Mulheres angolanas pedem mais oportunidades para inclusão digital

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As mulheres angolanas devem ser inseridas nos programas de inclusão na gestão de liderança, com o objetivo de uma maior integração na transformação tecnológica, segundo as participantes da Semana da Mulher na Tecnologia.

Num evento que decorreu no Lubango, província da Huíla, as presentes frisaram que essa franja da sociedade precisa de mais atenção, para o cumprimento desse desafio, que precisa de um olhar feminino.

Para Wínia Agostinho, diretora da Mediateca do Lubango, a necessidade das empresas darem mais importância ao equilíbrio de género nas suas equipas, principalmente de ensino, afim de que ele traga uma visão diferente para a resolução de problemas e criação de soluções no universo tecnológico.

Nos seus discursos, apelaram as forças vivas da sociedade, a criação de um ambiente onde as mulheres possam realizar o seu verdadeiro potencial, bem como permitir que as adolescentes se tornem verdadeiras cientistas e agentes de inovação, isto é, moldando um futuro justo e sustentável para todos.

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Afirmaram que as barreiras estruturais e sociais impedem que mulheres e meninas entrem e avancem na ciência e na tecnologia, desigualdade que priva o mundo de talentos e de inovação que estão por se explorar.

Para inverter o quadro, sustentam as participantes, é pertinente contar com apoio das mulheres para garantir que a ciência e a tecnologia funcionem para todos, com políticas que achem as salas de aulas com meninas que estudam a tecnologia, física, engenharia, matemática e outras ciências.

Lembraram que há uma conexão direta entre os baixos níveis de mulheres que laboram na Inteligência Artificial e os algoritmos de preconceito de género, que tratam o homem como padrão e as mulheres como exceção.

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