Pesquisa revela que as redes sociais são mais viciantes que álcool e cigarro

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Redes sociais

Uma pesquisa realizada pela instituição de saúde pública do Reino Unido, Royal Society for Public Health, em parceria com o Movimento de Saúde Jovem, revelou que as redes sociais são mais viciantes que álcool e cigarro.

O instituto avança que as redes sociais funcionam como uma droga, quanto mais tempo você passa diante do telemóvel ou do computador, mais tempo você quer ficar. Além do tempo perdido, as horas conectado também afetam nossa saúde mental.

O Instagram foi avaliado como a rede social mais prejudicial à mente dos jovens.  Os resultados mostram que 90% das pessoas entre 14 e 24 anos usam redes sociais mais do que qualquer outro grupo etário, o que os torna ainda mais vulneráveis a seus efeitos colaterais.

Os pesquisadores advertem: os usuários que passam mais que duas horas diárias conectados em mídias sociais são mais propensos a desenvolverem distúrbios de saúde mental, como estresse psicossocial.

No questionário, realizado nos primeiros meses de 2017, em Inglaterra, era pedido aos jovens que medissem o impacto de várias redes sociais na sua saúde e bem-estar, nomeadamente, em problemas como a ansiedade, a depressão, do sono, do bullying, entre outros.

A pesquisa determinou que entre as cinco principais redes sociais – Facebook, Twitter, Instagram, Snapchat e Youtube – o Instagram é aquela que mais pode prejudicar a percepção da imagem corporal, aumentar o medo de estar ser excluído ou a perder situações divertidas e a que mais tem impacto nas horas de sono.

A pesquisa revelou que, a rede social menos nocivo é o YouTube, seguido do Twitter, Facebook e Snapchat ficaram em terceira e quarta posição, respectivamente. O Instagram consegue destacar-se positivamente, apenas, na áreas da autoexpressão, autoconhecimento e construção de comunidades.

Redes sociais

É interessante perceber que as redes sociais que se destinam a partilha de imagens, muitas vezes pessoais, são as que estão a ter um impacto cada vez mais negativo na vida dos jovens Shirley Cramer, o presidente da sociedade responsável pelo estudo.

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