Recursos fitogenéticos angolanos precisam de soluções tecnológicas

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Uma boa utilização sustentável de recursos fitogenéticos para a alimentação e na agricultura, em Angola, passa por envolver diferentes soluções técnicas e tecnológicas, de modos a contribuir para uma segurança alimentar resistente, que o país precisa.

Para o representante da Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Teixeira Bige, falando à margem do encerramento do workshop sobre a importância dos recursos fitogenéticos na segurança alimentar, fortalecimento da resiliência e preservação da biodiversidade, frisou que se trata de uma necessidade de intensificação da produção, criação de plantas, avaliação e o número de coleções principais, melhoramento genético e de base, bem como a diversificação ampla da produção de culturas, o desenvolvimento e comercialização de espécies subutilizadas.

O também agrónomo afirmou que a FAO tem estado, ao longo dos últimos anos, a engendrar políticas e estratégias apropriadas a nível nacional, regional e internacional, de instituições responsáveis pela utilização dos recursos fitogenéticos, além da capacitação de técnicos.

Por conseguinte, segundo a fonte, a FAO desenvolve um outro projecto integrado de resiliência ao clima nos sistemas de produção agrícola e agropecuária na gestão da fertilidade do solo em áreas produtivas e vulneráveis, usando a abordagem Escola de Campo e agricultor.

A ideia do respetivo projeto, tem como foco, fortalecer a resiliência climática dos sistemas de produção agropastoril em áreas vulneráveis, que passa pelo estabelecimento de bancos comunitários de sementes nos municípios tidos como de potências agrícolas, como Caluquembe, Caconda, Chicomba e Quilengues.

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