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Sábado, Junho 21, 2025
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Parlamento Angolano sofre ataque cibernético

O site oficial da Assembleia Nacional de Angola foi comprometido por um ciberataque nesta quarta-feira, em mais uma ação reivindicada pelo grupo hacker autodenominado CyberTeam. Em uma mensagem deixada na página principal da instituição, o colectivo afirmou que o ataque foi feito “apenas por diversão”.

No comunicado divulgado pelo grupo, os hackers alegam ter invadido anteriormente bancos de dados da Assembleia Nacional de Cabo Verde, além de entidades estratégicas em Angola, como o Ministério das Finanças, a Direção de Trânsito e Segurança Rodoviária da Polícia Nacional, o Instituto Nacional de Estatística, o Instituto de Telecomunicações e a INFOSI – Instituto Público de Prestação de Serviço com Caráter Científico e Desenvolvimento Tecnológico.

A ação, que levanta preocupações sobre a cibersegurança em órgãos governamentais lusófonos, foi tratada com tom de provocação. “Qual é o próximo alvo para a CyberTeam brincar um pouco, pode ser a Unitel?”, escreveram os invasores.

O grupo, que se identifica como parte do “Exército Cibernético da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (ECCPLP)”, partilhou links para suas comunidades no Discord e na rede social X, numa tentativa de angariar visibilidade e apoio.

As autoridades angolanas ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o incidente, e não há informações sobre vazamento de dados sensíveis até o momento.

O ataque reforça a urgência de reforçar medidas de proteção digital em instituições públicas e destaca a vulnerabilidade de infraestruturas críticas em países de língua portuguesa diante de ameaças cibernéticas em expansão.

RDC concede licença oficial à Starlink

A Starlink DRC S.A., a filial congolesa do operador americano de satélites Starlink, obteve oficialmente uma licença de rede e de serviços de telecomunicações na República Democrática do Congo, anunciou a Autoridade de Regulação dos Correios e Telecomunicações do Congo (ARPTC, sigla em francês) num comunicado de imprensa publicado no fim de semana.

Segundo a ARPTC, esta licença foi emitida em conformidade com a regulamentação em vigor, na sequência da regularização da situação administrativa da empresa. A Starlink está agora autorizada a operar como fornecedor de serviços Internet no território congolês e prevê lançar os seus serviços nos próximos dias.

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A Starlink, que opera actualmente a maior constelação de satélites do mundo – com mais de 6.750 naves espaciais em órbita – fornece ligações à Internet de banda larga de baixa latência a milhões de clientes em vários países, nomeadamente em zonas rurais e remotas.

A chegada oficial da empresa à RDC tem como pano de fundo o estreitamento dos laços diplomáticos entre Kinshasa e Washington, estando em curso uma série de projectos estratégicos.

Zâmbia implementa sistema nacional de identificação digital

A Zâmbia planeja adotar um sistema nacional de identidade digital inspirado no modelo implementado pela Etiópia, que tem se destacado no continente africano pela sua abordagem integrada e eficiente.

O país da África Austral elogiou o sistema auto-construído da Etiópia. A iniciativa visa modernizar os serviços públicos, facilitar o acesso da população a serviços financeiros e sociais, e reforçar a segurança digital. O projecto faz parte dos esforços do governo zambiano para acelerar a transformação digital e promover a inclusão social e económica por meio de uma identidade única e verificável.

Isto é de acordo com Percy Chinyama, Coordenador Nacional da Zâmbia Inteligente, que falou na Conferência de Inovação de África em Adis Abeba, Etiópia, na terça-feira.

Afirmou que o governo da Zâmbia estava a abandonar os sistemas proprietários em favor de soluções desenvolvidas localmente. A Etiópia estreou o seu sistema de identidade digital, o Fayda National Digital ID, em fevereiro.

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O Projecto de Identificação Digital da Etiópia tem como objectivo registar 90 milhões de etíopes, incluindo refugiados, para obterem identificações digitais até 2030.

No país da África Oriental, foi criada uma aplicação para smartphone para tornar os serviços de identificação digital mais acessíveis. Este esforço garante que os residentes tenham acesso contínuo à internet e aos serviços públicos, independentemente da sua localização.

Startups de Cabo Verde buscam expansão no Brasil

NotíciaDe olho em um dos maiores mercados da América Latina, startups cabo-verdianas estão aproveitar o Web Summit do Rio de Janeiro como ponto estratégico para escalar os seus negócios e ampliar a sua atuação internacional. “A questão da língua favorece-nos, mas também favorece os brasileiros, que precisam de estar em África”, disse à Lusa, a Claudia Monteiro da Afrikan Coders, startup cabo-verdiana que liga empresas à procura de talento tecnológico a programadores de África.

“Acredito que há um potencial de parceria muito grande, tanto de nós para cá como deles para a África”, disse, durante o evento que terminou hoje na cidade brasileira do Rio de Janeiro.

Também, Leida Correia e Silva, fundadora e CEO da KORU, uma fintech cabo-verdiana que nasceu da sua experiência enquanto estudante na China, não tem dúvidas sobre o caminho a seguir ser o Brasil: “Nós estamos no Brasil porque eles são líderes no mercado de pagamentos financeiros digitais”, referindo-se ao PIX, o sistema de transferências instantâneas lançado pelo Banco Central do Brasil, que se tornou uma inspiração para Cabo Verde.

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Além da tecnologia, Leida destacou a proximidade cultural e linguística como uma enorme vantagem para os cabo-verdianos.

“A língua ajuda muito. Nós consumimos muita cultura brasileira. Em Portugal também, em Cabo Verde, ainda mais. As novelas, o TikTok, o YouTube…até a minha filha fala ‘brasileiro'”, disse.

O seu objetivo foi adaptar essa realidade a Cabo Verde, país com uma grande diáspora e forte fluxo de remessas, mas que ainda carece de soluções tecnológicas próprias.

Por isso, criou a startup KORU, uma solução de inclusão financeira para Cabo Verde e África, com base em tecnologia blockchain, integrando identidade digital, carteira digital e uma stablecoin.

“Mesmo que não encontres investimento imediato, os contactos abrem-te caminhos”, disse referindo-se à Web Summit no Rio de Janeiro que durou quatro dias, apesar de Leida apenas ter conseguido vir metade do tempo devido ao apagão em Portugal.

Na segunda-feira, em entrevista à Lusa, o Secretário de Estado da Economia Digital de Cabo Verde, que liderou uma delegação com 10 pessoas e quatro ‘startups’ do país no Web Summit Rio 2025, para demonstrar ao gigante sul-americano as capacidades que Cabo Verde tem em tornar-se numa ponte do Brasil para a Europa e África.

“Partilhamos a mesma língua, partilhamos a mesma cultura (…) Cabo Verde foi quase a ‘startup’ do Brasil”, resumiu assim Pedro Fernandes Lopes.

Na segunda-feira, o responsável cabo-verdiano participou de uma reunião bilateral com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos e no domingo assinou um memorando com a Câmara de Comércio Portuguesa do Rio de Janeiro, que prevê missões empresariais a Cabo Verde e a criação de um circuito de colaboração empresarial luso-brasileiro-africano.

Angola: Lei contra Fake News prevê multas de até 3 mil milhões Kz

A Proposta de Lei sobre a Disseminação de Informações Falsas na Internet em Angola, que está em discussão pública, prevê multas que vão dos 900 a 35.000 salários mínimos nacionais para pessoas colectivas, que convertidos ao valor de 100 mil Kz passam a rondar os 90 milhões e os 3 mil milhões, naquilo que é a penalização mais alta para as empresas que fizerem a publicação de conteúdo patrocinados não rotulados.

Já as empresas que optarem pelo uso de redes de disseminação artificial, que disseminem desinformação poderão ser multadas em 800 salários mínimos nacionais e ao máximo de 33.000 salários mínimos nacionais, isto é, multas que vão dos 80 milhões a 3 mil milhões Kz, que deve ser paga em moeda nacional num prazo máximo de 30 dias.

Sob proposta do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, a Proposta de Lei indica que as empresas que forem actuadas pela utilização de contas inautênticas, disseminadores artificiais ou redes de disseminação artificial, correm o risco de serem multadas no montante de entre 700 salários mínimos nacionais e o máximo de 30.000 salários na ordem dos 70 milhões e 3 mil milhões Kz.

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No entanto, as pessoas singulares que eventualmente violarem os três pressupostos já mencionados poderão ser multados no montante que vão dos 500 a 3.000 salários mínimos nacionais, ou seja, em valores que que vão dos 50 milhões aos 300 milhões Kz, penalização se estende às demais violações que constam na presente Proposta de Lei para os singulares.

No que toca à responsabilidade criminal, a Proposta de Lei observa que constitui crime de disseminação de informações falsas o indivíduo que disseminar intencionalmente informação falsa pela internet e cause dano significativo à ordem pública, direitos fundamentais, integridade individual ou à segurança nacional.

Nesta senda, incorre numa pena de prisão de entre os 4 e 10 anos o indivíduo cuja infracção comprometa a segurança nacional ou a integridade de processos eleitorais, e quando a disseminação de informações falsas incitar o ódio, violência, discriminação, honra ou o bom nome, a pena vai de 3 a 8 anos de prisão. Caso a violação provocar perturbação da ordem pública ou prejudiquem processos administrativos o infractor incorrerá na pena que vai de 1 a 5 anos de prisão.

Se por um lado, muitos podem estão de acordo sobre a necessidade de haver um controlo maior sobre aquilo que é publicado nas redes sociais, por outro, a questão que se levanta é quem vai controlar esses “exageros”? O ministério? A presidência? Uma comissão independente?

E de forma vai ser utilizada a aplicação desta lei? Apenas para as publicações menos simpáticas para o governo, partido da maioria e os governantes? Ou vai haver uma preocupação de aplicá-la também aos canais oficiais que hoje também fazem guerrilha a pessoas e instituições que têm opiniões diferentes das suas? Não nos podemos esquecer que os mais organizados nas redes sociais, na difusão de mensagens que muitas vezes põem em causa a integridade de pessoas visadas, são milícias digitais ligadas ao poder estabelecido.

A preocupação da sociedade civil vem sobretudo da forma como será aplicada a lei, uma vez que existe um passado em processos anteriores que causam uma enorme preocupação aos que defendem a liberdade de expressão e o direito á diferença. E sobre este aspecto, a proposta de lei não diz quase nada.

O bastonário da Ordem dos Advogados de Angola, José Luís Domingos, considerou ser ainda muito cedo para se pronunciar sobre a Proposta de Lei, por se tratar de um projecto que se encontra na fase embrionária. Prometeu, no entanto, emitir uma opinião a seu tempo e nos canais apropriados, tal como aconteceu com o NIF, que obrigou o Governo a recuar e fazer alterações significativas no seu Regime Jurídico após pressão da OOA sobre a inconstitucional idade das medidas tomadas pelo Executivo.

Por seu lado, o secretário geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos, Pedro Miguel, prometeu pronunciar-se nas próximas semanas enquanto aguarda por um parecer técnico de uma entidade especializada sobre a Proposta de Lei.

Angola reforça estratégia para garantir soberania cibernética

O responsável intervinha na abertura do “Fórum Angola Digital 2025”, adiantando que tais políticas visam antecipar desafios, promover o desenvolvimento económico e garantir a revolução digital em Angola.

Lembrou que a Política de Comunicações e Aceleração Digital angolana, prevista no Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027, sustenta a transformação digital e o desenvolvimento tecnológico do país, sendo materializada através do Programa de Expansão e Modernização das Comunicações.

Nesta conformidade, apelou aos intervenientes da cadeia de valor do sector maior rigor no fornecimento de indicadores de desempenho económico e tecnológico, com vista ao crescimento do ramo.

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Convidou os “players” a participarem activamente nos exercícios de consulta pública em curso no país, no âmbito da interacção entre o Estado e o sector privado, nomeadamente as estratégias nacionais para a inclusão financeira, de cibersegurança e da Lei de Cibersegurança, em prol de um ambiente digital seguro para o desenvolvimento.

A 4ª edição do Fórum Digital Angola (ADF) decorre sob o lema “Made in Angola”, reunindo, entre outros, especialistas e empreendedores que abordam aspectos ligados ao presente e o futuro da inovação digital no território nacional.

O encontro, cujo termo foi esta terça-feira, reserva debates à volta de temas como:

  • “O papel da tecnologia local no desenvolvimento de Angola”,

  • “Fintechs e digitalização financeira”,

  • “Saúde digital”,

  • “O impacto da tecnologia na agricultura, logística e transporte”,

  • “Telecomunicações e infra-estrutura digital – o futuro da conectividade em Angola”.

O fórum deverá culminar com uma sessão de apresentação de soluções a investidores e empresas, por parte de algumas startups angolanas. O júri, composto por especialistas, determinará qual a proposta tecnológica mais inovadora, relevante e com maior potencial de impacto positivo.

Criado em 2022, o Fórum Digital Angola visa:

  • Estimular a criação, disseminação e aplicação de conhecimento em transformação digital,

  • Integrar negócios e tecnologia, academia e prática,

  • Promover a experiência digital e a geração de valor.

YouTube domina tráfego global de internet em 2024

Um relatório recente da empresa de análise de redes Sandvine aponta o YouTube como a principal fonte de tráfego de internet a nível mundial em 2024. A plataforma de vídeo da Google foi responsável por 16% de todo o tráfego online.

Um marco significativo que a coloca à frente de gigantes do streaming como a Netflix. Este domínio surge numa altura em que o YouTube celebra 20 anos de existência, uma jornada que começou com vídeos amadores e desafios de direitos de autor, evoluindo para um ecossistema onde inúmeros criadores de conteúdo alcançaram a fama.

A análise da Sandvine destaca que o YouTube superou inclusivamente a Netflix no que diz respeito ao tráfego de download em ligações de internet fixa. Enquanto o YouTube representou 16% deste tipo de tráfego, a Netflix ficou-se pelos 12%. Embora ambas as plataformas liderem com folga, é interessante notar que serviços como o TikTok e o Facebook, apesar de estarem atrás neste segmento, ainda assim geram mais tráfego em redes fixas do que o Disney+ e o Amazon Prime Video.

No cômputo geral do tráfego de download em redes fixas a nível global em 2024, as aplicações de vídeo foram claramente dominantes, responderam por 39% do total. Seguiram-se as redes sociais, com 18%, e a categoria de televisão (outros serviços de streaming e transmissão), com 11%.

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No segmento móvel, o cenário apresenta algumas nuances. O relatório indica que o Facebook foi a aplicação com maior volume de tráfego móvel em 2024, representou 18% do total. Logo a seguir surgem o TikTok, com 15%, e o Instagram, com 7%. Contudo, o YouTube também demonstra uma força considerável neste ambiente, sendo-lhe atribuída uma fatia expressiva de 21% do tráfego móvel total no mesmo período.

A capacidade do YouTube de oferecer vídeos de todas as durações – curtos, médios e longos – confere-lhe uma versatilidade que facilita a competição directa tanto com redes sociais focadas em vídeos curtos como com plataformas de streaming tradicionais, permite os utilizadores consumirem conteúdo em qualquer altura e lugar.

Em suma, os dados da Sandvine para 2024 não deixam dúvidas: o YouTube não é apenas um gigante do vídeo online, mas sim uma força dominante no panorama global da internet, supera concorrentes directos e molda a forma como consumimos conteúdo digital.

Comissão Europeia sem provas de ciberataque no apagão

A vice-presidente executiva da Comissão Europeia disse que não há provas de ciberataque no corte maciço de energia na Península Ibérica, apenas frisou que trata-se de uma “das maiores falhas no sistema” na União Europeia (UE).Apagão: Comissão Europeia não tem provas de ciberataque | Agência Brasil“Esta foi uma das maiores falhas no sistema eléctrico ocorridas nos últimos anos” na UE, declarou a responsável no executivo comunitário pela pasta de Transição Limpa, Justa e Competitiva, Teresa Ribera, à imprensa em Bruxelas.

“Não estamos a descartar nada de momento, mas não há provas de qualquer tipo de problema de cibersegurança. Estamos atentos a tudo e a principal prioridade é, obviamente, restaurar o sistema elétrico e avaliar e compreender o que aconteceu”, acrescentou.

Teresa Ribera disse estar a “acompanhar o que está a acontecer” e em “estreito contacto com as autoridades espanholas e portuguesas, bem como com os diferentes serviços da Comissão”, numa situação que, segundo disse, só afeta a Península Ibérica e, talvez por arrasto, talvez uma pequena parte do sul de França.

“Por enquanto, o que posso dizer é que temos de ser prudentes e pacientes para que o sistema possa ser restabelecido o mais rapidamente possível”, apelou.

União Europeia aplica multas milionárias à Apple e Meta

A União Europeia (UE) multou a Apple e a Meta Platforms em milhões de dólares e ordenou que as empresas cumpram as regras de tecnologia do bloco, uma medida que corre o risco de aumentar as tensões com o governo Trump, enquanto autoridades da UE buscam negociações comerciais.

A Comissão Europeia, órgão executivo da UE, aplicou na quarta-feira à Apple uma multa de 500 milhões de euros, equivalente a cerca de USD 570 milhões. A Meta foi multada em 200 milhões de euros.

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A comissão ordenou que a Apple removesse o que considerou restrições técnicas e comerciais à capacidade dos desenvolvedores de aplicativos de informar os usuários sobre maneiras mais baratas e alternativas de comprar produtos digitais fora da App Store da empresa.

Ambas as empresas têm 60 dias para cumprir a sentença, sob pena de serem sujeitas a sanções agravadas. A Apple afirmou que vai recorrer da decisão, que, segundo ela, é mais um exemplo de como a comissão visa injustamente a empresa com medidas que “são prejudiciais à privacidade e à segurança de nossos usuários, prejudiciais aos produtos e nos forçam a oferecer nossa tecnologia gratuitamente”.

Instagram tem uma nova ferramenta de edição de vídeo

Quando o popular aplicativo chinês CapCut desapareceu do mercado dos EUA este ano e com ele, o TikTok por um curto período — deixou um vazio bastante desagradável no mundo criativo. Um vazio que o próprio Instagram decidiu preencher. Há dias a Meta apresentou oficialmente o Edits, o seu próprio aplicativo de edição de vídeo, que pretende ser uma nova ferramenta para todos que criam conteúdo para redes sociais.

Instagram lança Edits: seu editor de vídeo móvel para competir com TikTokO Edits oferecerá um conjunto completo de ferramentas para filmar, editar e adicionar efeitos, incluindo aqueles alimentados por inteligência artificial. Além disso, os criadores terão um gerenciamento de projecto claro, um lugar para armazenar ideias e um feed inspirador com uma visão geral do desempenho de Reels individuais.

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O aplicativo foi criado para ser usado não apenas no Instagram, mas também no TikTok e outras plataformas. O Instagram sabe muito bem que os criadores de conteúdo geralmente trabalham em diferentes redes sociais – e o Edits quer ser uma nova ferramenta essencial para eles.

A Meta promete que esta é apenas a primeira iteração da Edits e que vai colaborar com os criadores para melhorar e adicionar funcionalidades. A ferramenta já pode ser descarregada da Google Play e da App Store.