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Sábado, Julho 5, 2025
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Jony Ive e OpenAI desenvolvem dispositivo de IA sem ecrã

Jony Ive, o renomado designer por trás do iPhone, uniu forças com a OpenAI para desenvolver um novo dispositivo de inteligência artificial que promete transformar a forma como interagimos com a tecnologia. Este gadget, ainda em fase de desenvolvimento, será portátil, sem ecrã e capaz de compreender o contexto do utilizador, oferecendo uma experiência mais natural e menos intrusiva.

Segundo informações recentes, o dispositivo será ligeiramente maior que o AI Pin da Humane, com um design elegante semelhante ao iPod Shuffle. Equipado com câmaras e microfones, poderá conectar-se a smartphones e computadores para processamento e exibição de informações. A produção em massa está prevista para 2027, com planos de fabricação fora da China, visando mitigar riscos geopolíticos.

Este avanço representa uma oportunidade de acesso a tecnologias de ponta que não dependem de ecrãs, o que pode ser particularmente vantajoso em áreas com acesso limitado a dispositivos tradicionais. Além disso, ao reduzir a dependência de interfaces visuais, este dispositivo poderá promover uma maior inclusão digital, permitindo que mais pessoas beneficiem das vantagens da inteligência artificial no seu dia a dia.

Fonte: Theverge

UNITEL LABS: Apresentada oficialmente a iniciativa para promover a Inovação Digital em Angola

Nos últimos anos, a Unitel tem lançado vários projectos que visam impulsionar e impactar o ecossistema tecnológico em Angola, dentre eles o: Unitel Go Challenge, Unitel Code Robótica, Incubadora Unitel Go e muitos outros que não foram citados aqui. Nota-se que claramente que a empresa continua a investir a a preparar o futuro da empresa e hoje apresentou o seu mais novo projecto denominado “UNITEL LABS“.

O projeto Unitel LABS refere-se à iniciativa da operadora angolana Unitel para fomentar o ecossistema de inovação e empreendedorismo digital no país.

A UNITEL criou o centro tecnológico “UNITEL LABS”, com o objectivo de promover a investigação e desenvolvimento das últimas tendências tecnológicas e científicas, reiterando o seu compromisso não só com o sector das Telecomunicações, mas também com os jovens e com o país de um maneira geral.

Durante a apresentação, que contou com a presença do titular da pasta do sector, Mário Oliveira (Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social), Angelo João (Secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação), Aguinaldo Jaime (PCA da UNITEL), Reitores de Universidades, bem como outros titulares de cargos importantes de empresas nacionais e internacionais, foi frisado que o UNITEL LABS é uma iniciativa transversal que faz ponte entre vários sectores como inovação, tecnologia, educação e responsabilidade social, criando um diferencial competitivo com impacto na sociedade apoiando na preparação de profissionais, capacitados para fortalecer o ecossistema tecnológico angolano.

Foi ainda avançado que, durante o período de testes do UNITEL LABS, cinco projectos de estudantes universitários foram acompanhados dentro do UNITEL LABS. Os projectos seleccionados estão ligados ao sector da educação e saúde, e foram seguidos desde a sua fase embrionária até a implementação.

A Unitel descreve da seguinte forma a iniciativa:

“UNITEL Labs, o maior Centro Tecnológico da nossa história! Um espaço visionário, criado para impulsionar a pesquisa, a inovação e o desenvolvimento tecnológico, e que promete colocar a UNITEL na linha da frente das tendências mais avançadas do sector.”

 

Desigualdade digital atinge mais as mulheres africanas

Os novos dados do relatório GSMA Mobile Gender Gap Report 2025, lançado ontem, revelam a persistência de uma disparidade de género a nível mundial na utilização da Internet móvel nos países de baixo e médio rendimento (LMIC).

Observa ainda que a literacia, as competências digitais, a segurança e a acessibilidade dos dados continuam a ser obstáculos críticos. O relatório salienta que 885 milhões de mulheres nestas regiões ainda não utilizam a Internet móvel, sendo que quase 60% delas vivem na África Subsariana e no Sul da Ásia.

Embora a Internet móvel seja a principal forma de acesso das mulheres dos países de baixa e média renda à Internet, oferecendo linhas de vida essenciais para a saúde, a educação e os serviços financeiros, o ritmo de adoção feminina estagnou, deixando 235 milhões de mulheres a menos do que homens conectados.

África segue exposta à crescente ameaça de ciberataques

Claire Sibthorpe, diretora de inclusão digital da GSMA, destacou que a diferença de género diminuiu significativamente entre 2017 e 2020, mas o progresso estagnou nos últimos anos. Embora 2023 tenha trazido uma ligeira melhoria, restaurando a diferença para 15%, 2024 viu uma mudança mínima, com a diferença se estabelecendo em 14%.

A disparidade é mais grave na África Subsariana, onde as mulheres têm 29% menos probabilidades do que os homens de utilizar a Internet móvel.

“É desanimador que os progressos na redução da diferença de género na Internet móvel tenham estagnado. O fosso digital é impulsionado por factores socioeconómicos e culturais profundamente enraizados que afectam desproporcionadamente as mulheres”, disse Sibthorpe.

A GSMA prevê que a eliminação da diferença de género até 2030 poderá acrescentar 1,3 biliões de dólares ao PIB dos países de baixa e média renda e gerar 230 mil milhões de dólares em receitas para a indústria móvel.

O relatório, financiado pelo FCDO do Reino Unido, pela Sida e pela Fundação Gates, sublinha a necessidade urgente de investimento direcionado e de ação política para colmatar o fosso digital e garantir que nenhuma mulher fique offline.

“O fosso entre os géneros na Internet móvel não vai desaparecer por si só. É impulsionada por factores sociais, económicos e culturais profundamente enraizados que têm um impacto desproporcionado nas mulheres”, afirmou Sibthorpe.

Tecnologia em conflito: China responde aos EUA com chips de IA da Huawei

A tensão entre os Estados Unidos e a China no que diz respeito à tecnologia volta a aquecer, e desta vez o epicentro são os semicondutores. Mal passaram algumas semanas desde que os dois gigantes deram passos para acalmar a crescente guerra comercial, e já surgem novas faíscas.

Esta quarta-feira, o Ministério do Comércio da China, em Pequim, emitiu um comunicado contundente, com ameaças de ações legais qualquer entidade que imponha as restrições de exportação dos EUA sobre os chips de inteligência artificial (IA) da Huawei. A notícia foi avançada pela Bloomberg.

Pequim eleva o tom contra restrições aos chips de IA da Huawei

A declaração chinesa surge como resposta direta a um conjunto de “linhas orientadoras” publicadas pela administração Trump no passado dia 13 de maio. Essas diretrizes, que acompanharam a revogação de uma regra sobre Difusão de Inteligência Artificial da era Biden, serviram para relembrar às empresas que a utilização dos chips de IA Ascend da Huawei, “em qualquer parte do mundo”, constituía uma violação das normas de exportação norte-americanas.

No início desta semana, a China já tinha vindo a público afirmar que a referida orientação da administração Trump minava as recentes conversações comerciais entre os dois países.

A directriz americana que incendiou os ânimos

As “linhas orientadoras” emitidas por Washington a 13 de maio foram o rastilho para esta nova escalada. Ao reforçar que o uso dos processadores Ascend AI da Huawei seria considerado uma infração às regras de exportação, independentemente da localização geográfica, a administração americana colocou mais pressão sobre o ecossistema tecnológico global e, em particular, sobre as ambições da Huawei no campo da inteligência artificial.

Washington faz ligeiro recuo na formulação das restrições

Entretanto, parece ter havido um ligeiro ajuste na posição americana. Segundo informações também veiculadas pela Bloomberg, o Departamento de Comércio dos EUA terá alterado a formulação da sua diretriz original de 13 de maio, removendo a expressão “em qualquer parte do mundo”. Esta alteração, embora subtil, pode indicar uma tentativa de mitigar algumas das repercussões mais amplas da formulação inicial.

Frágeis tréguas comerciais novamente sob pressão

Este novo diferendo em torno dos semicondutores da Huawei demonstra a fragilidade do recente entendimento entre Washington e Pequim. Após um período em que se vislumbrou uma desescalada na guerra comercial, o setor tecnológico, e mais especificamente o estratégico mercado dos chips de IA, volta a ser um campo de batalha, com implicações significativas para a indústria a nível mundial. Resta saber quais serão os próximos capítulos desta saga e o impacto real das ameaças e ajustes de ambas as partes.

Apps de estudo com IA estão a colocar crianças em risco?

Uma investigação da Forbes revelou um problema alarmante: tutores de inteligência artificial, desenhados para ajudar estudantes com tarefas escolares, estão a fornecer conteúdos perigosos. Durante testes, bots de plataformas como SchoolGPT (da startup KnowUnity) e CourseHero forneceram instruções detalhadas sobre como fabricar drogas como fentanil e flunitrazepam. Além disso, deram conselhos de dieta perigosamente restritivos e dicas ligadas à manipulação emocional.

A KnowUnity, que se apresenta como o “TikTok dos estudos” e serve milhões de jovens em mais de 17 países, reagiu às denúncias prometendo correções. Já a CourseHero, uma plataforma veterana, alegou que os seus serviços são voltados ao ensino superior, apesar de serem amplamente usados por estudantes mais jovens.

O problema levanta uma questão urgente: como garantir que os sistemas de IA, cada vez mais integrados na educação, respeitem os limites éticos e protejam os utilizadores mais vulneráveis? Em Angola, onde o acesso à educação digital está em expansão, esta é uma chamada de atenção para todos os que promovem ou utilizam tecnologias educativas: é preciso mais supervisão e literacia digital.

Fonte: Forbes

Apple lança CarPlay Ultra com integração total

A Apple lançou o CarPlay Ultra, a nova geração do sistema de infotainment para carros, e promete revolucionar a experiência de condução. A estreia aconteceu com os modelos mais recentes da Aston Martin, mas outras marcas como Hyundai e Kia também já estão na fila para receber a novidade.

O CarPlay Ultra permite que o iPhone controle praticamente todo o painel do carro: navegação, rádio, climatização e até dados técnicos como pressão dos pneus ou nível de combustível. Os widgets foram redesenhados para encaixar perfeitamente nos ecrãs do veículo, e o sistema é compatível com iPhones a partir do modelo 12, com iOS 18.5 ou superior.

Os condutores que gostam de tecnologia de ponta, irão adorar usar esta funcionalidade no dia a dia, com acesso mais rápido à informação e maior segurança ao volante. A integração com a Siri facilita comandos sem tirar as mãos do volante.

A Apple quer transformar o carro num prolongamento do iPhone. E, com o CarPlay Ultra, parece estar no caminho certo.

Fonte: Techcrunch

Sabes o que muda com o novo GPT-4.1 no ChatGPT?

A OpenAI anunciou a integração do modelo GPT-4.1 ao ChatGPT, trazendo melhorias significativas para usuários pagos e gratuitos. O GPT-4.1 oferece respostas mais rápidas, maior precisão e desempenho aprimorado em tarefas de programação.

Para os assinantes dos planos Plus, Pro e Team, o GPT-4.1 completo está disponível, proporcionando uma experiência de uso mais robusta. Já os usuários gratuitos têm acesso ao GPT-4.1 Mini, que substitui o GPT-4o Mini como modelo padrão, oferecendo eficiência e acessibilidade.

Esta atualização é especialmente relevante para profissionais e empreendedores em Angola, que podem aproveitar as capacidades avançadas do ChatGPT para otimizar tarefas diárias, desenvolver soluções inovadoras e melhorar a produtividade, tudo isso sem custos adicionais.

A OpenAI continua a democratizar o acesso à inteligência artificial, permitindo que mais pessoas beneficiem das suas ferramentas avançadas. Com o GPT-4.1, o ChatGPT torna-se uma plataforma ainda mais poderosa e acessível para todos.

Fonte: Tecmundo

Governo propõe regulação do Comércio Electrónico

Angola vai contar, nos próximos meses, com um regulamento específico referente às actividades do Comércio Electrónico, informou, em Luanda, o chefe do Departamento da Direcção Nacional do Comércio.

Carlos Amado, que falava ao Jornal de Angola, sublinhou que o documento aguarda pela aprovação dos operadores do sector e pelo Executivo.

Estamos unicamente, afirmou, a limar algumas arestas quanto à sua componente técnica e depois vamos submetê-lo à apreciação dos parceiros do Executivo relativamente a esta actividade comercial baseada no comércio, venda e transacções via internet.

Angola duplicou utilizadores de internet em 4 anos

O responsável afirmou que o documento vai tratar sobre alguns pontos principais como o controlo da fiscalização, pagamentos, e questões importantes para a segurança da actividade do Comércio Electrónico.

Segundo Carlos Amado, é uma exigência do Plano Nacional para a Melhoria do Ambiente de Negócios a regulamentação da actividade do Comércio Electrónico no país, porque o comércio electrónico é uma actividade lucrativa e ao mesmo tempo espalhada a nível de todo o mundo e, actualmente, em Angola.

Para o director, o e-commerce (Comércio Electrónico) já atingiu um nível elevado de movimento, visto que já há empresas que se dedicam exclusivamente a esta actividade.

5 dicas para se proteger de ataques faciais

Os ataques faciais com recurso à Inteligência Artificial (IA), ilustram a evolução dos perigos da era digital. Um “ataque facial” típico começa com a recolha, por parte dos burlões, de imagens e extractos de voz disponíveis publicamente nas redes sociais.Estes actores criam clones de vídeo e áudio convincentes que podem falsificar contactos de confiança ou comunicar com o pessoal de apoio.

Estes ataques exploram a abundância de dados pessoais em linha – selfies, fotografias de identificação e vídeos casuais são combinados para criar rostos gerados por IA capazes de contornar os sistemas de reconhecimento facial.

África segue exposta à crescente ameaça de ciberataques

Como se proteger de ataques faciais:

  • Limitar a exposição pública: ajuste as definições de privacidade nas plataformas sociais para reduzir o acesso a fotografias pessoais.
  • Proteja os dispositivos: utilize palavras-passe fortes, active a autenticação de dois factores e evite guardar as credenciais de início de sessão em dispositivos móveis.
  • Actue rapidamente: congele a sua conta se for detectada actividade suspeita. Comunique imediatamente a perda ou o roubo de dispositivos.
  • Verifique as comunicações: verifique sempre as ligações ou mensagens
  • Mantenha-se alerta: se algo parecer estranho, faça uma pausa e verifique. A vigilância continua a ser a defesa pessoal mais forte.

Numa época em que a tecnologia de reconhecimento facial é cada vez mais comum, proteger-se contra ataques faciais já não é opcional.

Ao tomar estas medidas, não só protege a sua identidade digital, como também ajuda a promover um ambiente em linha mais seguro para todos.

Adeus, burlas? Android irá anunciar chamadas suspeitas

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O Google anunciou novas funcionalidades de segurança no Android 16 para combater fraudes realizadas durante chamadas telefónicas. Agora, o sistema bloqueia automaticamente a instalação de aplicações e alterações de permissões sensíveis, como acessibilidade, quando o utilizador está em chamada com números desconhecidos. Estas medidas visam impedir que burlões induzam as vítimas a comprometerem a segurança dos seus dispositivos.

Além disso, está a ser testada no Reino Unido uma funcionalidade que alerta os utilizadores ao tentarem abrir aplicações bancárias enquanto partilham o ecrã durante uma chamada. O sistema exibe um aviso de possível fraude, oferecendo a opção de encerrar a chamada ou aguardar 30 segundos antes de continuar.

Estas proteções funcionam inteiramente no dispositivo, garantindo que a privacidade dos utilizadores é mantida. Para os utilizadores em Angola, onde as fraudes telefónicas têm aumentado, estas funcionalidades oferecem uma camada adicional de segurança, especialmente para quem realiza operações bancárias através do smartphone.

Fonte: TheVerge