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Quinta-feira, Dezembro 18, 2025
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iPhone: as configurações que tornam o dispositivo mais seguro

O iPhone oferece uma vasta gama de funcionalidades, mas algumas destacam-se pela utilidade e tornam-se rapidamente indispensáveis. Para utilizadores mais experientes, estas configurações elevam significativamente a segurança e melhoram de forma notável a experiência de utilização do dispositivo.

Abaixo mencionamos algumas dicas que elevam a segurança e a usabilidade do iPhone

  • Proteção de dispositivos roubados

A Apple introduziu a funcionalidade “Proteção de dispositivos roubados” para salvaguardar os seus dados caso alguém roube o seu iPhone e conheça o seu código de acesso. Esta camada de segurança impede alterações rápidas ao exigir Face ID ou Touch ID para ações sensíveis e, em casos críticos, adiciona um período de espera antes de confirmar as mudanças.

Para ativar, abra as “Definições” > “Face ID e código” e introduza o seu código. Deslize para baixo até encontrar a “Proteção de dispositivos roubados” e ative a opção. Para uma proteção reforçada em qualquer lugar (e não apenas longe de locais familiares como casa ou trabalho), na aba “Exigir intervalo de segurança”, escolha “Sempre”.

Com esta funcionalidade ativa, o iPhone deixará de aceitar o código para tarefas protegidas, exigindo autenticação biométrica. Para alterações mais importantes, como terminar a sessão da sua conta Apple ou alterar a palavra-passe, será necessário autenticar-se uma vez, aguardar cerca de uma hora e voltar a autenticar-se.

  • Bloqueio de alterações de código e conta

Se um terceiro tiver acesso ao seu código, pode fazer muito mais do que simplesmente desbloquear o seu iPhone. Pode entrar nas Definições e alterar o código do dispositivo ou os dados da sua conta Apple e bloquear o seu acesso. É por isso que é fundamental adicionar uma barreira extra a estas definições.

Abra as “Definições” e navegue até “Tempo de ecrã” > “Conteúdo e privacidade”. Ative esta opção e deslize até “Permitir alterações a:”. Selecione “Código e face ID” e defina como “Não permitir”. Repita o processo para as “Contas”. A partir deste momento, qualquer tentativa de editar estas secções exigirá o código do Tempo de ecrã.

Após aplicar estas alterações, o menu da sua conta Apple nas Definições aparecerá a cinzento e inacessível. A secção “Face ID e Código” também desaparecerá do menu principal, o que indica que a proteção está a funcionar correctamente.

  • Modo de bloqueio para segurança máxima

Enquanto a maioria das definições do iPhone o protege de riscos quotidianos, o “Modo de bloqueio” foi concebido para um nível de segurança superior. Destina-se a utilizadores que possam ser alvo de spyware ou ataques informáticos sofisticados, oferece uma camada de defesa robusta quando mais precisa.

Nas “Definições” do seu iPhone, selecione “Privacidade e segurança” > “Modo de bloqueio”. Clique em “Ativar modo de bloqueio”. Agora, reinicie o dispositivo.

Quando activo, este modo restringe funcionalidades como a pré-visualização de links em mensagens, chamadas FaceTime de desconhecidos e ligações por cabo quando o smartphone está bloqueado. Embora não seja prático para o uso diário, é uma ferramenta valiosa para activar durante viagens ou ao lidar com informação sensível.

  • Aviso de conteúdo sensível no iPhone

Já imaginou receber uma imagem no seu iPhone que preferia não ter visto? Com o “Aviso de conteúdo sensível” ativo, o seu dispositivo desfoca automaticamente fotografias e vídeos potencialmente explícitos até que decida visualizá-los. Esta é uma funcionalidade essencial, uma vez que imagens inesperadas podem surgir em mensagens ou via AirDrop.

Para a configurar, aceda a “Definições” > “Privacidade e segurança” > “Aviso de conteúdo sensível”. Ative a opção e escolha as aplicações onde pretende que funcione. É particularmente útil para mensagens e AirDrop, mas também se aplica a mensagens de vídeo do FaceTime e a imagens de contactos.

  • Acesso guiado para limitar o uso a uma só app do iPhone

Entregar o seu iPhone a outra pessoa pode ser arriscado, especialmente se for uma criança que pode, inadvertidamente, alterar configurações ou aceder a conteúdos privados. O “Acesso guiado” resolve este problema, bloqueando o smartphone numa única aplicação.

Para o configurar, vá a “Definições” > “Acessibilidade” e clique em “Acesso guiado”. Ative a opção e, em seguida, aceda a “Definições de código” para definir um código específico para esta funcionalidade. Pode também permitir que o Face ID ou o Touch ID terminem uma sessão.

Para iniciar o “Acesso guiado”, abra a aplicação desejada e clique três vezes no botão lateral (em modelos com Face ID) ou no botão principal (em modelos mais antigos).

  • Distância do ecrã para proteger a sua visão

A funcionalidade “Distância do ecrã” utiliza a câmara TrueDepth para detetar se está a segurar o iPhone demasiado perto do rosto durante um período prolongado, emitindo um alerta para que o afaste. Com o tempo, esta prática pode reduzir a fadiga ocular digital e promover hábitos de visualização mais saudáveis.

Para a ativar, abra as “Definições”, clique em “Tempo de ecrã”, escolha “Distância do ecrã” e ative a opção. Se mantiver o ecrã a menos de 30 cm dos seus olhos durante algum tempo, o iPhone exibirá um alerta. Basta afastá-lo e clicar em “Continuar”.

Presidente da Zâmbia defende transformação digital para impulsionar África

Durante a 3.ª Cimeira Anual sobre Governo Digital em África, Hakainde Hichilema salientou que a transformação digital é essencial para o desenvolvimento sustentável e para enfrentar os desafios que impedem uma avaliação precisa das economias africanas.

Ao discursar durante a 3ª Cimeira Anual do Governo Digital Africano, o Presidente enfatizou que a transformação digital é essencial para o desenvolvimento sustentável e para enfrentar os desafios que impedem a avaliação precisa das economias africanas. Ele destacou que uma base digital sólida aumentaria a transparência, a eficiência e a inovação tanto no governo quanto no setor privado, contribuindo para uma África mais conectada e competitiva.

O presidente também sublinhou a importância de estabelecer um documento de identificação único para facilitar a circulação dos africanos através das fronteiras. Tal sistema, observou ele, promoveria a integração regional, o comércio e a colaboração, ao mesmo tempo que fortaleceria os laços económicos entre as nações.

Ruanda inaugura centro de cibersegurança com apoio da Cisco

O ministro da Ciência e Tecnologia, Felix Mutati, discutiu o papel da inovação digital na redução das lacunas de comunicação entre os países e comunidades africanos. Ele afirmou que a tecnologia continua a ser fundamental para melhorar o acesso à informação e garantir a participação inclusiva nos esforços de desenvolvimento regional.

O coordenador nacional do SMART Zambia Institute, Percy Chinyama, destacou a necessidade de expandir a infraestrutura digital do continente. Ele enfatizou que ampliar a capacidade digital é fundamental para abrir novas oportunidades económicas, melhorar a prestação de serviços e garantir a participação ativa de África na economia digital global.

A Cimeira Digital Government Africa, que decorre de 7 a 9 de outubro de 2025, reúne funcionários governamentais, especialistas em tecnologia e parceiros de desenvolvimento de todo o continente. O evento tem como objectivo definir estratégias para construir um ecossistema digital forte, promover a inovação e fortalecer as estruturas políticas para acelerar a transformação digital de África.

As observações do presidente Hichilema definiram o tom da cimeira e salientaram que uma abordagem unificada à transformação digital será fundamental para desbloquear todo o potencial económico de África.

Países europeus incentivam crianças a reduzir o uso das redes sociais

Enquanto cresce o debate sobre os limites das redes sociais e a possível proibição do uso de telemóveis nas escolas, pais e educadores são chamados a ajudar as crianças a desenvolver uma relação mais equilibrada com o mundo digital.

Cada vez mais pais mostram-se preocupados com os efeitos negativos das redes sociais e do tempo excessivo em frente aos ecrãs. No entanto, muitos admitem ter dificuldade em definir regras que realmente promovam o bem-estar dos seus filhos.

Vários governos europeus, bem como especialistas em saúde, têm defendido a introdução de rótulos de advertência nas plataformas digitais, a imposição de idades mínimas para o uso das redes sociais e até a proibição total dos telemóveis nas escolas. A preocupação central é o impacto que o uso prolongado das tecnologias pode ter na saúde mental e emocional dos jovens.

De acordo com investigadores, a utilização “problemática” das redes sociais está a aumentar entre adolescentes em toda a Europa. Um relatório recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou o domínio do mundo digital sobre os jovens como um dos principais fatores que alimentam a solidão a nível global.

O uso excessivo de ecrãs tem sido associado a uma redução da actividade física, problemas de sono, ansiedade, depressão, stress e isolamento social.

A pediatra Janna-Lina Kerth, do Hospital Universitário de Düsseldorf, na Alemanha, alerta que as crianças podem ficar presas num “ciclo vicioso”, em que quanto mais tempo passam ligadas aos ecrãs, mais sentem necessidade de continuar online — um comportamento que tende a agravar os seus efeitos negativos.

Especialistas defendem que é urgente promover hábitos digitais saudáveis desde cedo, com mais diálogo em casa, tempo para actividades físicas e regras claras sobre o uso da internet.

Elon Musk pede aos seus seguidores no X que cancelem a Netflix

Elon Musk, o homem mais rico do mundo e proprietário da rede social X, provocou uma tempestade global depois de exortar os seus 226 milhões de seguidores a cancelarem as suas assinaturas da Netflix.

As críticas do Elon surgiram após o reaparecimento de publicações de Hamish Steele, criador da série Dead End: Paranormal Park, da Netflix, que apresenta um adolescente transgénero.

Cancele a Netflix Cancele a Netflix pela saúde dos seus filhos

Ele também condenou a Netflix por contratar Steele, que fez comentários ofensivos sobre o activista conservador Charlie Kirk, acusa a plataforma de empregar alguém que comemorou a morte de Kirk.

O fundador, CEO e engenheiro-chefe da SpaceX, empresa que detém e opera a Starlink em pelo menos 22 países africanos, também partilhou as reclamações dos utilizadores de que a Netflix estava a promover o que ele chamou de «agenda woke», o que intensificou os apelos ao boicote.

A Netflix, o popular serviço de streaming por assinatura, não emitiu uma resposta oficial, mesmo com a controvérsia a desencadear um debate aceso no X sobre o conteúdo infantil e a representação nas mídias.

A tempestade surge num momento crucial para a Netflix, quando a gigante do streaming tem cerca de 4,5 milhões de assinantes em toda a África Subsaariana, com a África do Sul e a Nigéria como mercados líderes.

Desde julho de 2025, os assinantes do Canal+ podem aceder à Netflix diretamente através da sua plataforma de televisão por assinatura em 24 mercados francófonos, incluindo a Costa do Marfim, o Senegal e os Camarões.

Enquanto a tempestade do boicote se intensifica, ainda não está claro se os apelos de Musk afectaram a base de assinantes da Netflix, embora alguns utilizadores do X tenham afirmado ter cancelado e até partilhado capturas de ecrã das suas páginas de cancelamento.

Pay4All e Escuteiros de Angola unem tecnologia e educação para acelerar a inclusão financeira juvenil

A Pay4All e a Associação de Escuteiros de Angola (AEA) estabeleceram uma parceria estratégica que alia tecnologia e educação com o objectivo de promover a literacia e a inclusão financeira entre os jovens. O acordo, formalizado através de um Memorando de Entendimento, pretende levar soluções digitais acessíveis para dentro das actividades escutistas, impactando milhares de membros em todo o País.

No centro desta iniciativa está o É-Kwanza, plataforma de pagamentos móveis desenvolvida pela Pay4All, que será utilizada como ferramenta prática de aprendizagem financeira. Através de um simples código *402#, os utilizadores podem criar uma conta em qualquer tipo de telemóvel, seja smartphone ou dispositivo tradicional e passar a efectuar pagamentos, transferências ou levantamentos sem necessidade de conta bancária formal. Este modelo inclusivo, baseado em tecnologia móvel, permite que a educação financeira seja vivida na prática, mesmo em contextos onde o acesso à internet ou a serviços bancários é limitado.

Para o CEO da Pay4All, Nuno Veiga, esta colaboração representa um passo importante na democratização do acesso aos serviços financeiros digitais. “Acreditamos que a inclusão financeira começa com educação e acesso. Esta parceria com a Associação de Escuteiros de Angola permite-nos levar soluções digitais directamente às comunidades, capacitando os jovens para interagir com o sistema financeiro de forma autónoma e responsável”, afirmou.

Com esta acção, a Pay4All reforça o seu posicionamento enquanto fintech com impacto social, demonstrando que a inovação tecnológica pode ser aplicada não apenas ao consumo, mas também à formação cívica e económica das novas gerações. 

Acelera Angola entre os nomeados aos AfriLabs Awards 2025

A Acelera Angola acaba de ser nomeada para os AfriLabs Awards 2025, uma das maiores distinções do ecossistema de inovação e empreendedorismo em África. A nomeação representa um importante reconhecimento internacional do trabalho realizado pela instituição, ao mesmo tempo que reforça o posicionamento de Angola como um país com forte potencial no domínio da inovação tecnológica e do empreendedorismo.

Ao longo dos últimos anos, a Acelera Angola tem-se destacado como a maior incubadora do país, prestando apoio a startups e pequenas e médias empresas em sectores estratégicos como saúde, agronegócio, fintech e soluções digitais. Através de programas de incubação e aceleração, mentorias especializadas e parcerias com entidades nacionais e internacionais, a instituição tem contribuído activamente para o desenvolvimento de um ecossistema empreendedor mais inclusivo e competitivo.

A nomeação para os AfriLabs Awards 2025 é vista como um marco importante para o sector da inovação em Angola, abrindo portas para novas colaborações e posicionando o país entre os principais actores da transformação tecnológica no continente.

 

Ruanda inaugura centro de cibersegurança com apoio da Cisco

Ruanda inaugurou o Centro de Excelência em Cibersegurança (CyberHub), que irá apoiar a educação e a formação em cibersegurança.

A instalação foi concebida como um centro nacional que irá cultivar os melhores talentos, estimular a colaboração e permitir que Ruanda alcance o seu objetivo de ser líder regional na capacitação em cibersegurança.

A Autoridade Nacional de Segurança Cibernética (NCSA) afirmou ainda que o CyberHub aspira reunir líderes do setor, importantes parceiros internacionais e fornecedores de tecnologia para estabelecer um centro dinâmico.

Acrescentou ainda que estas colaborações ajudarão a desenvolver ainda mais este projeto, que terá uma influência benéfica substancial no ambiente tecnológico e de talentos em matéria de cibersegurança e proteção de dados no Ruanda e além-fronteiras.

O CyberHub, localizado na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade do Ruanda, conta com uma Academia de Cibersegurança, um Centro de Inovação e laboratórios de tecnologia.

A cerimónia inaugural, que contou com a presença de membros do governo, da Cisco e foi aberta com um corte de fita realizado por Paula Ingabire, Ministra das TIC e Inovação.

Silvia Heer, chefe de cooperação da Embaixada da Alemanha, enfatizou a relevância fundamental da segurança, afirmou que ela é tão importante para o desenvolvimento nacional quanto estradas, cuidados de saúde e outras infra-estruturas essenciais.

Ela elogiou o CyberHub como um esforço crítico que aumenta a capacidade do Ruanda de se proteger na era digital, ao mesmo tempo em que estabelece o país como líder regional em segurança cibernética.

Heer enfatizou ainda que o lançamento é um reflexo da forte parceria e colaboração entre a Alemanha e Ruanda no avanço da resiliência digital.

Dima Kandalaft, Diretora Sênior da Cisco, destacou o compromisso da empresa em apoiar a agenda de transformação digital do Ruanda. Ela observou que o CyberHub representa uma oportunidade importante para expandir o conjunto de profissionais qualificados em segurança cibernética, ajudar a suprir as lacunas de qualificação existentes e a cultivar uma comunidade preparada para o futuro. Por meio dessa parceria, a Cisco visa capacitar Ruanda e toda a região com a expertise necessária para prosperar em um mundo cada vez mais digital.

Ela afirmou que o CyberHub oferece uma oportunidade essencial para aumentar o número de especialistas qualificados em cibersegurança, abordando assim as lacunas de competências existentes e fomentar uma comunidade preparada para o futuro.

A Cisco espera que esta colaboração proporcione ao Ruanda e à região em geral as capacidades necessárias para ter sucesso num panorama digital em rápida evolução.

OpenAI atinge valor de mercado de 500 mil milhões de dólares e ultrapassa SpaceX como maior startup do mundo

A OpenAI, empresa responsável pelo desenvolvimento do ChatGPT, passou a valer 500 mil milhões de dólares depois de funcionários actuais e antigos venderem 6,6 mil milhões de dólares em acções. A informação foi avançada pelas agências Reuters e Bloomberg.

Até recentemente, a tecnológica liderada por Sam Altman estava avaliada em 300 mil milhões de dólares. Com a nova valorização, a OpenAI ultrapassa a SpaceX, de Elon Musk, tornando-se a startup mais valiosa do mundo, de acordo com a Bloomberg.

Mesmo sem apresentar lucros, a empresa tem reforçado a sua presença através de parcerias estratégicas na área de infra-estruturas tecnológicas, envolvendo empresas como a Oracle e a SK Hynix.

As acções foram adquiridas por um consórcio de investidores que inclui a Thrive Capital, SoftBank, Dragoneer Investment Group, MGX e T. Rowe Price, segundo a Reuters. A mesma fonte refere que a OpenAI tinha autorização para vender até 10 mil milhões de dólares em acções no mercado secundário.

Este negócio surge depois de um investimento anterior da SoftBank, que já havia injectado 40 mil milhões de dólares na empresa numa ronda de financiamento primário.

A movimentação acontece num contexto de forte competição entre gigantes da tecnologia pela liderança no sector da inteligência artificial. Um exemplo disso é a Meta, que tem investido bilhões na Scale AI e recrutou o seu fundador e CEO, Alexandr Wang, de 28 anos, para chefiar uma nova unidade dedicada à superinteligência.

Huawei pretende construir um centro de pesquisa em Angola

Em declarações à imprensa, o director-geral da Huawei para os países lusófonos, António Hou, deu a conhecer que a audiência serviu para a Huawei apresentar os projectos que desenvolve em Angola, no domínio da formação de talentos em tecnologias de informação e inteligência artificial, até 2027.

Anunciou que a Huawei pretende construir, até 2027, um centro de pesquisa e desenvolvimento, além de desenvolver parcerias com as melhores universidades do país.

De acordo com António Hou, o objectivo é reforçar a inclusão digital e acelerar o desenvolvimento de sectores estratégicos como educação, saúde e conectividade, promovendo o acesso equitativo às novas tecnologias.

Sublinhou que a sua empresa vai continuar a contribuir para que Angola atinja o acesso universal à internet e aos benefícios da transformação digital.

Disse que o futuro centro, cuja localização ainda está em fase de análise, faz parte da estratégia da Huawei em expandir a sua presença em África, confirmando que, embora os valores do investimento ainda estejam por definir, a decisão de implementação do mesmo já foi tomada.

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Salientou que a sua empresa vai desenvolver parcerias com universidades angolanas para a formação de sete mil talentos, em áreas como inteligência artificial, conectividade e tecnologias emergentes, até 2027.

Revelou que, no âmbito do programa de formação, cinco estudantes angolanos foram seleccionados para se deslocarem à China, onde participarão num programa avançado de capacitação em tecnologias de informação e comunicação.

Fundada em 1987 por Ren Zhengfei, engenheiro do Exército Popular da China, a Huawei é uma das maiores empresas privadas chinesas, com sede em Shenzhen, na província de Guangdong.

Presente em mais de 170 países, emprega cerca de 190 mil pessoas em todo o mundo, sendo líder mundial em infra-estruturas de telecomunicações, especialmente no desenvolvimento da tecnologia 5G, produção de smartphones, tablets, laptops e dispositivos inteligentes, assim como oferece soluções em computação em nuvem, inteligência artificial e big data.

PAP reforça combate à pirataria em Angola com novas acções de sensibilização


A pirataria, entendida como a aquisição, utilização, partilha ou venda não autorizada de conteúdos protegidos por direitos de autor, continua a representar uma ameaça séria para a economia nacional.

Com o objectivo de despertar consciências e capacitar profissionais da comunicação social, realizou-se em Luanda, nesta terça-feira, 30 de Setembro, a formação intitulada “Impacto da Pirataria na Economia”.

A sessão foi conduzida por Fernandes Wanda, coordenador interino do Centro de Investigação Social e Económica da Universidade Agostinho Neto, que alertou para os prejuízos profundos que a pirataria continua a causar à economia angolana. Segundo o académico, esta prática ilícita afecta receitas fiscais, desincentiva a inovação e fragiliza o mercado formal.

Na abertura do evento, Estefania Sousa, directora de Assuntos Corporativos da MultiChoice, chamou atenção para o facto de ainda existir desconhecimento, inclusive entre profissionais das áreas jurídicas e comunicacionais, sobre a legislação em vigor. “Muitos continuam a achar que a pirataria não é crime, e é por isso que o trabalho de sensibilização tem sido contínuo”, referiu.

A responsável garantiu ainda que estão previstas mais acções de divulgação e esclarecimento por parte das entidades estatais e reguladoras. Para si, “é fundamental promover campanhas que deixem claro que estas práticas são criminosas e têm consequências legais”.

A formação foi organizada pelos Parceiros Anti-Pirataria (PAP), uma coligação multissectorial que desenvolve campanhas educativas e de sensibilização sobre os impactos da pirataria no país.