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Sábado, Dezembro 27, 2025
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Criminalidade digital destaque em “Semana Académica” no ISPLH

Com o objetivo de abordar o aprofundamento das investigações sobre a criminalidade digital, realizou-se recentemente uma “Semana Académica” promovida pelos estudantes do Instituto Superior Politécnico Lusíada do Huambo.

Segundo a coordenadora do curso de Informática da instituição universitária, Lanadiana Monsanto, falando à ANGOP, referiu que a Semana Académica vai até ao dia 22 e prevê juntar estudantes e professores, numa iniciativa que visa a consolidação das temáticas pedagógicas da instituição de ensino superior privado.

Disse que a abordagem da criminalidade digital surge para preparar os estudantes sobre os novos desafios relacionados aos crimes cibernéticos, numa altura em que se verifica o emprego das novas tecnologias de informação e comunicação no país.

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Explicou que, para além dos assuntos tratados na sala de aula, os estudantes terão a oportunidade de partilhar os projetos acadêmicos elaborados e aprofundar os valores pedagógicos, de forma a contribuírem no desenvolvimento social e económico, por via das pesquisas contextualizadas na província do Huambo.

A responsável deu a conhecer que durante o evento os participantes vão, igualmente, abordar sobre a Nova Lei Geral do Trabalho, que entra em vigor a 26 do corrente mês, bem como aspetos ligados à saúde mental, para que os estudantes estejam, cada vez mais, abalizados nestes programas.

[Rumor] Apple ainda não desistiu de lançar um iPhone dobrável

A Apple continua a ser uma das grandes ausências no segmento dos telemóveis dobráveis, mas, de acordo com os mais recentes rumores, parece que a empresa se encontra a trabalhar em alguns dispositivos desta categoria.

Um deles é o tão esperado iPhone de ecrã dobrável, um dispositivo que estava (aparentemente) apontado para o final de 2026, mas que, de acordo com a publicação sul-coreana Alpha Business, terá sido ‘empurrado’ para o começo de 2027.

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Tal como vimos recentemente, esta decisão deverá levar em conta não só a necessária preparação para produzir o dispositivo em quantidades suficientes, mas também para coincidir com os 20 anos de existência do iPhone.

Antes deste iPhone dobrável deverá chegar ao mercado o iPad de ecrã dobrável. Alegadamente, a Apple encontra-se a trabalhar em dois modelos deste iPad, com o menor dos dois a estar planeado para 2026 ou 2027 e o maior para 2028.

Parlamentares aprovam entrada de Angola na S​mart Africa A​lliance

Os deputados angolanos aprovaram recentemente o relatório conjunto para a adesão de Angola ao Manifesto S​mart Africa A​lliance, que tem como objectivo transformar o continente africano num mercado digital único.

O documento estabelece vantagens na implementação de programas de desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação na mobilização de recursos financeiros junto de parceiros e do sector privado​, aonde vai à votação na próxima reunião Plenária da AN​, agendada para os dias 21 e 22 deste mês.

A S​mart Africa A​lliance é uma ​organização ​internacional ​não governamental, constituída por países africanos que aderiram ao seu manifesto de 29 de outubrode 2013, pela União Africana, Comissão Económica para África (ECA), Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Banco Mundial (BM), União Internacional de Telecomunicações (UIT) e pelo sector privado.

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É uma plataforma que facilita o intercâmbio e o conhecimento entre os seus membros, visando a transformação do ​continente ​africano num mercado digital único e acelera o desenvolvimento s​ócio-económico sustentável, através d​a utilização das tecnologias de informação e comunicação.

O instrumento jurídico referente a adesão da República de Angola ao Manifesto da S​mart Africa ​lliance, sendo assinado no dia 29 de junho de 2022, pelo antigo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, garante aos seus membros ​têm melhor acesso aos serviços de banda larga.

África não dispõe de meios para lidar com ameaças da IA, revela investigador

O investigador norte-americano Nathaniel Allen afirmou à Lusa que a Inteligência artificial (IA) “está a desenvolver-se tão rapidamente que os governos africanos não dispõem – nem ninguém dispõe — de quadros legislativos para lidar com algumas das suas ameaças potenciais“.

“Quando temos algoritmos orientados por IA que conseguem ultrapassar sistemas de verificação, e criar falsificações profundas — “deep fakes” – convincentes de líderes mundiais, é difícil saber como responder e, normalmente, as respostas demoram tempo”, acrescentou Nate Allen, investigador e professor de Estudos de Segurança no Africa Center for Strategic Studies (ACSS), em Washington.

“Muitos governos africanos vão enfrentar grandes desafios em matéria de segurança e de aplicação de quaisquer quadros reguladores, que proporcionem uma base ética comum pela qual os governos, as empresas e os cidadãos possam ser responsabilizados”, disse.

O que acontece com a IA, ilustrou ainda, está neste momento a ocorrer com a tentativa de tipificação da cibercriminalidade a nível mundial.

“Não se pode aplicar uma lei se não se sabe ao que se aplica, e este é o grande problema do cibercrime, em que o mundo não consegue chegar a acordo sobre o que o constitui e há grandes disputas entre regimes autoritários e democráticos sobre um tratado global que o impeça, globalmente entendido o cibercrime enquanto tal”, explicou o investigador do ACSS.

Por outro lado, sublinhou, o simples facto de existir uma lei “pode fazer uma enorme diferença”, porém, “tão ou mais importante do que ter diretrizes, é que os países considerem o impacto da IA nas leis que já estão em vigor”.

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Por exemplo, perguntou o especialista, “o que é que as ‘deep fakes’ impulsionadas pela IA significam para as leis sobre fraude e falsificação de identidade e para as leis sobre difamação? E como é que essas leis podem ter de ser atualizadas no sentido de tomarem em conta o potencial de utilização da IA para fins de fraude”.

“Isso é tão importante, se não mais importante, do que ter em vigor algum tipo de normativo abrangente sobre a IA”, concluiu.

Na elaboração de políticas de utilização da IA em África, disse Allen, “o foco está um pouco mais na forma como é incorporada essa tecnologia para vários fins relacionados com o desenvolvimento e não se tem centrado suficientemente nos seus danos potenciais”.

Normalmente, são os ministérios da comunicação e outros do género que se ocupam do problema, mas, em contrapartida, “não há quase nenhum esforço de reflexão sobre as implicações militares e de segurança para os países africanos, no que diz respeito à IA, apesar de a IA já ter sido incorporada há algum tempo em algumas tecnologias militares”, disse.

“Sempre que um drone utiliza — e os drones estão a proliferar — a IA nos sistemas de reconhecimento de imagem, desde a leitura de matrículas a dados biométricos” há questões éticas, mas não apenas, que se colocam, disse Allen, chamando a atenção para o facto de os drones com incorporação de IA estarem a “ser cada vez mais utilizados na definição de alvos” militares.

“Segundo consta, a primeira arma autónoma, com incorporação de IA, foi utilizada em solo africano em 2020, durante o conflito na Líbia. Além de adotarem a tecnologia, não tenho conhecimento de nenhum Governo africano que esteja realmente a pensar em como utilizar e empregar eticamente este tipo de avanços, o que é um grande problema”, afirmou.

Nate Allen considerou que a principal forma como a IA está a ter um “impacto estratégico” em África é no modo como “molda o conteúdo com que as pessoas interagem online”.

“Esta é uma preocupação importante, porque, apesar de haver alguns países em África onde apenas 20% da população tem acesso à Internet, as conversas na Internet influenciam o que se passa ‘offline’ ainda que as pessoas não tenham consciência disso”, disse.

A questão que se coloca, sublinha Nate Allen, é: “E se esse conteúdo está a ser influenciado por um ator estrangeiro que está a espalhar desinformação? Ou por um algoritmo concebido por uma empresa de redes sociais que visa otimizar o envolvimento em vez de estar atenta ao facto ser veículo de um discurso político baseado em factos”.

“As consequências são problemáticas, desestabilizadoras e, em particular, os países onde não há muita capacidade e experiência no Estado para lidar com isto, vão ter problemas”, defendeu o investigador do ACSS.

A tecnologia progride à frente dos reguladores e “estará sempre à frente da capacidade da maioria deles de compreender, quanto mais de fazer alguma coisa”, disse Allen.

Mas, para dar resposta a este tipo de questões, acrescentou o investigador, “não é sequer necessário criar uma regulamentação sólida, basta ter consciência de que existe um problema em primeiro lugar”, em África, como em qualquer parte do mundo.

Serviços financeiros digitais em destaque na 12.ª edição da Semana Global do Dinheiro

Arrancou neste início da semana a 12.ª edição da Semana Global do Dinheiro, sob o lema “Proteja o seu dinheiro, garanta o seu futuro”, e onde a atenção estará também virada para os serviços financeiros digitais e para moeda eletrónica, com a divulgação e dinamização do sistema eletrónico “KWiK“.

O evento que vai até sexta-feira vai ainda abordar os instrumentos de pagamentos modernos, inclusivos e de fácil utilização, adaptado à realidade da população não bancarizada, e que começa a consolidar os seus passos no sistema financeiro angolano.

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A Semana Global do Dinheiro é uma iniciativa coordenada pela Organização de Cooperação para o Desenvolvimento Económico (OCDE), que se realiza todos os anos, desde 2012, em mais de 176 países, com a finalidade de consciencializar as pessoas, sobretudo os jovens, sobre as principais temáticas relacionadas com a literacia financeira.

Em Angola, durante seis dias, nas províncias de Luanda, Cabinda, Malanje, Huambo, Huíla, Namibe, Cunene, Cuanza-Sul, Moxico, Uíge e Cuando Cubango vão ser realizadas palestras de educação financeira, campanhas de sensibilização para abertura de contas bancárias e de moeda eletrónica, com a participação dos supervisores do sistema financeiro, bancos, prestadores de serviços de pagamentos móveis, parceiros do sector público e privado.

Cuidado! Trojan é capaz de desviar pagamentos feitos com telemóvel

O Pix é uma das plataformas de pagamentos mais populares no Brasil e, tendo em conta que foi criado pelo Banco Central do Brasil, é tido como um serviço confiável para realizar este tipo de operações. No entanto, conta a Folha de S. Paulo que há agora uma ameaça capaz de burlar os utilizadores de telemóveis Android.

Chama-se PixPirate e começou por ser identificado no final de 2022 pela empresa de cibersegurança Cleafy. Trata-se de um ‘trojan’ bancário que é capaz de se esconder em telemóveis Android de forma a desviar pagamentos. Depois do utilizador apontar a câmara para um código QR – tal como se faz em Angola com o MultiCaixa Express – esse valor é desviado para outro destino à escolha dos piratas informáticos.

Mas como acontece a disseminação deste ‘trojan’? Ao que parece, o PixPirate pode infetar o telemóvel Android por via de mensagens de WhatsApp ou de vulgares SMS com um código URL. Notar, no entanto, que para correr o risco de ser infetado deverá clicar nesse código URL – aconselhando-se, portanto a que evite fazê-lo caso o tenha recebido de um remetente desconhecido.

Ao infetar um telemóvel, o PixPirate é capaz de instalar e desinstalar outras apps, realizar o registo de teclas premiadas (de forma a recolher palavras-passe e outros códigos de autenticação), aceder a contas, ler mensagens alheias e também desbloquear o sistema de proteção da Google.

Serve recordar que, mesmo que a grande maioria dos casos só tenham sido detetados no Brasil, este tipo de software ‘viaja’ rapidamente e, tendo em conta que está em constante mutação e adaptação, pode muito bem vir a tornar-se compatível com outros sistemas de pagamentos.

Aberta as inscrições para a 4ª edição do UNITEL Code Robótica

A UNITEL lança neste segunda-feira, dia 18 de março, a abertura das inscrições para a 4ª edição do UNITEL Code Robótica. O UNITEL Code Robótica, é uma formação que visa transmitir conhecimentos básicos sobre programação, ciência, tecnologia, engenheira, artes e matemática. A iniciativa visa essencialmente despertar o interesse pela robótica, através de metodologias inovadoras às crianças e adolescentes dos 8 aos 16 anos.

Os candidatos deverão ter noções básicas de matemática (soma, subtração, multiplicação e divisão), informática e internet na ótica do utilizador. As inscrições poderão ser feitas clicando aqui, no período de 18 de março a 28 de abril, sendo que o início das aulas está agendado para as seguintes datas:

Huíla – março
Bié – abril
Huambo – abril
Móxico – maio
Luanda- maio
O UNITEL Code Robótica, foi lançado em março de 2022 tendo já formado mais de 1.200 crianças e adolescentes nas Províncias de Cabinda, Huila, Malanje, Benguela, Namibe, Huambo, Kwanza Norte, Kwanza Sul, Bengo, Zaire, Uíge e Luanda A formação UNITEL Code Robótica, é uma iniciativa que visa promover o empoderamento digital das comunidades, e é desenvolvida no âmbito da estratégia de Responsabilidade Corporativa da UNITEL, com o apoio da Arotec.

WhatsApp vai reforçar funcionalidades de segurança

O WhatsApp parece ter intenções de dar aos seus utilizadores mais formas de desbloquear a app de mensagens, permitindo usar outros métodos além da autenticação biométrica.

De forma a que apenas os legítimos donos do telemóvel tenham acesso ao WhatsApp, a app de mensagens pode ser trancada e apenas desbloqueada por via de reconhecimento facial ou sensor de impressões digitais. Todavia, caso haja algum mau funcionamento destas duas formas de autenticação biométrica, o WhatsApp permitirá usar, por exemplo, o código de acesso do dispositivo.

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O objetivo é flexibilizar os métodos de segurança usados pelos utilizadores do WhatsApp e, ainda que de momento não esteja ainda disponível para os utilizadores da app de mensagens, afirma o site WABetaInfo que a funcionalidade já se encontra na versão beta da app para Android.

Docentes universitários capacitados em matérias de ensino à distância

Vários docentes universitários e técnicos foram recentemente capacitados em matéria de ensino à distância, um método eficiente e flexível, alinhado à demanda do mundo atual, revelou a secretária de Estado para a Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI).

Falando na cerimónia de abertura do ciclo formativo, a secretária de Estado referiu que o objetivo é continuar a capacitar docentes e técnicos nas áreas das Tecnologias de Informação e Comunicação (TCIs), com ferramentas tecnológicas e metodológicas necessárias que atendam às necessidades de utilização de meios digitais nos processos de ensino e aprendizagem.

A inclusão dos técnicos das áreas das TCIs, salientou, garante a sustentabilidade na implementação dos cursos em B-Learning, uma metodologia de ensino com transmissão de conteúdos à distância e presencial.

Eles são os responsáveis pela manutenção do ambiente virtual de aprendizagem (plataformas de ensino online), através das quais os estudantes terão acesso aos conteúdos“, disse.

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A formação foi ministrada pela Digital Factory, onde capacitou 52 docentes e técnicos de dez instituições de Ensino Superior, localizadas nas províncias de Benguela, Cuanza-Sul, Huíla, Luanda, Malanje e Namibe. O curso contou também com aulas presenciais e à distância. A coordenadora do programa UNI-AO, Miriam Bacchin, disse que o objetivo é contribuir para a diversificação da economia angolana através do apoio à formação de quadros qualificados em sectores prioritários para o desenvolvimento do país.

Na ocasião, a representante da União Europeia, Isabel Emerson, afirmou que a instituição, enquanto parceira mundial para a Educação, está comprometida em apoiar Angola, dando primazia à promoção das tecnologias digitais no processo de ensino e aprendizagem.

Google vai ajudar Apple a ter IA nos iPhones

Uma notícia avançada pela Bloomberg indica que a Apple e a Google estão atualmente em negociações de forma a permitir que os modelos de Inteligência Artificial (IA) Gemini da tecnológica de Mountain View possam ser utilizados no software dos iPhones.

A informação disponível aponta para “negociações ativas” da Apple com a Google e também com a OpenAI, com a Apple a desejar incluir funcionalidades de IA generativa a partir da ‘cloud’ já este ano. Há também rumores de que a Apple lançará este ano o iOS 18 que oferecerá outras funcionalidades de IA diretamente nos dispositivos.

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É possível que a Apple tenha mais novidades para anunciar em junho, altura em que costuma ter lugar o evento da empresa dedicado a developers – o WWDC. Contudo, não há até aqui uma data anunciada para o evento.