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Terça-feira, Dezembro 30, 2025
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Alunos recebem conhecimentos sobre o impacto das novas tecnologias

Os estudantes do Instituto Superior Politécnico Ndunduma (ISPN), na província do Bié, receberam recentemente conhecimentos do contributo das novas tecnologias na construção de um futuro mais sustentável para o país, presidido pelo diretor do Instituto de Telecomunicações (ITEL), Cláudio Gonçalves.

Para o preletor, é crucial o papel da engenharia eletrónica na construção do futuro sendo que “a intersecção entre a engenharia e a sustentabilidade é importante”, destacando o impacto das novas tecnologias na mitigação dos desafios ambientais e sociais enfrentados pelo país.

Cláudio Gonçalves revelou ainda que é essencial adotar mais práticas, capazes de romover o equilíbrio entre o progresso tecnológico e a preservação ambiental.

É preciso trabalhar mais para termos um futuro mais sustentável, assente na proteção do ambiente”, declarou.

MAIS: ITEL e Tis Tech Angola firmam acordos de parceria para impulsionar a inovação tecnológica

Já o diretor do ISPN considerou a palestra um passo importante na promoção do pensamento crítico e inovador entre os estudantes, além de destacar a importância de se realizarem mais encontros que conectem a teoria à prática.

António Eduardo disse que iniciativas do género fortalecem a colaboração entre as instituições académicas e os sectores da indústria e o compromisso conjunto em preparar a próxima geração de engenheiros e profissionais de tecnologia para enfrentar os desafios do futuro.

Google vai permitir que os usuários usem o seu Assistente sem integração com a IA Bard

O Bard, a IA da Google, está a caminho do Android e em especial do Assistente deste sistema operativo. A Google revelou esta novidade quando apresentou ao mundo o novo Pixel 8 e muitos mais dispositivos, preparando o seu futuro. Agora, sabe-se que nem todos vão ter de usar esta IA, havendo um modo clássico para quem quiser algo menos inteligente.

Tal como acontece com o ChatGTP no Copilot da Microsoft, também a Google quer trazer o Bard, a sua IA, para os seus serviços e os seus equipamentos. Esta é uma integração natural que dará aos utilizadores muitas mais funcionalidades e a uma ferramenta única para muitas situações.

Uma das muitas formas possíveis para alavancar a sua utilização é a integração do Bard com o Assistente da Google. Este colocará esta IA em muitos cenários interessantes, desde os smartphones com Android até a todos os outros dispositivos, como colunas ou dispositivos pessoais.

Claro que este passo é aceite e esperado por muitos, mas há utilizadores que o dispensam. Não querem ter de interagir diretamente com o Bard ou qualquer IA, mantendo o Assistente da Google mais básico e com acesso a apenas os comandos básicos do Android e a informação presente na Internet.

A Google sabe disso e por essa razão estará a preparar o seu Assistente para poder ser controlado pelo utilizador do smartphone. Este terá nas suas definições a possibilidade de escolher se quer o “Assistant with Bard” e o “Classic Assistant”, com diferentes capacidades.

Naturalmente que este modo mais clássico não dará aos utilizadores todas as capacidades que o Bard poderá dar aos utilizadores. Mais que controlar o dispositivo, conseguirá obter e relacionar a informação disponível para ser ainda mais completo no que toca às respostas dos utilizadores.

Esta novidade é importante, ao mostrar que a Google quer dar aos utilizadores o controlo total sobre como o Bard é usado tanto no Android como em outros dispositivos. Quem não quiser ter a IA ao seu serviço poderá simplesmente desativá-la e assim ter acesso a um modo clássico e mais limitado.

Founder lança startup para compra de ingressos via pagamento digital

O mercado de meio de pagamentos ao redor do mundo está em fase de consolidação, onde tem surgido cada vez mais startups que atuam no segmento, sendo que no ecossistema de empreendedorismo angolano não é diferente.

A mais recente aposta é a Check-In.ao, uma plataforma integrada por um meio de pagamento que facilita os processos e evita a fraude, segundo o seu CEO, Mário Rafael.

Falando em entrevista à E&M, o founder explica que a Check-In.ao é a uma plataforma que visa ajudar os promotores de eventos a gerir as suas atividades, desde o início em que se disponibiliza os ingressos, digitais ou físicos, para a compra até ao dia da realização.

De acordo com o CEO, Mário Rafael, a plataforma conta com um back-office, onde as empresas criam os seus próprios eventos, disponibilizam os bilhetes com as respetivas quantidades e os preços, e é integrada por meio de um pagamento digital para facilitar os processos e evitar a fraude.

Nós trabalhamos tudo integrado com o Multicaixa Express, uma aplicação da EMIS”, reforçou.

Quanto a fiabilidade da app, meio de pagamento usado atualmente, Mário Rafael disse que é provável que se faça confusão quanto ao uso do aplicativo Multicaixa Express.

As pessoas se referem ao ato de ir ao multicaixa, fazer transferência bancária que é comprovada por meio da apresentação de um bordereaux. É esse documento que tem sido alvo de falsificação”.

O CEO esclareceu que a Checki-In.ao faz pagamentos instantâneos e a questão da falsificação não se aplica porque o pagamento é imediato, a comunicação entre a EMIS e a plataforma não é feita com recurso a intermediários.

No momento em que se efetua o pagamento, o dinheiro cai na conta do responsável pelo evento, é um pagamento automático e direto, não há bordereaux”.

Referiu ainda que após o pagamento, é mandada uma notificação para o telemóvel associado à app do cliente para autorizar e processar a operação. No final, recebe-se o ingresso com um código QR, por email, para, no dia e na porta do evento, validar o bilhete por meio do aplicativo Check-In Fast app que também pertence à startup.

A plataforma conta ainda com um back-office que permite ao organizador do evento saber quantos bilhetes vendeu, quanto teve de receitas, que pessoas participaram no evento, quem fez o Check-In e quando chegou.

WhatsApp deixa de funcionar nestes smartphones. Veja se o teu está na lista?

Tal como outras aplicações, o WhatsApp é atualizado frequentemente de forma a manter os utilizadores em segurança e a privacidade das suas informações/dados pessoais. No entanto, este processo significa que algumas versões dos sistemas operativos acabam por ficar pelo caminho.

É o caso do que vai acontecer a partir de 1 de dezembro, dia em que deixarão de ser suportados pelo WhatsApp os dispositivos com versões anteriores ao Android 4.1 e iOS 11.

Assim sendo, pode encontrar uma lista dos dispositivos que serão ‘abandonados’ pelo WhatsApp a partir do final de novembro:

MAIS: Guia prático: como bloquear chamadas desconhecidas no WhatsApp

Apple

iPhone 6S

iPhone SE

iPhone 6S Plus

Archos

Archos 53 Platinum

Faea

Faea F1THL W8

Huawei

Huawei Ascend Mate

Huawei Ascend G740

Huawei Ascend D2

Lenovo

Lenovo A820

LG

LG Optimus L3 II Dual

LG Optimus L5 II

LG Optimus F5

LG Optimus L3 II

LG Optimus L7II

LG Optimus L5 Dual

LG Optimus L7 Dual

LG Optimus F3

LG Optimus F3Q

LG Optimus L2 II

LG Optimus L4 II

LG Optimus F6

LG Enact

LG Lucid 2

LG Optimus F7

Samsung

Samsung Galaxy Core

Samsung Galaxy Trend Lite

Samsung Galaxy Ace 2

Samsung Galaxy S3 mini

Samsung Galaxy Trend II

Samsung Galaxy X cover 2.

Sony

Sony Xperia M

Wiko

Wiko Cink Five

Winko Darknight

 

ZTE

ZTE V956 – UMI X2

ZTE Grand S Flex

ZTE Grand Memo

Angola com meios tecnológicos para prever o nível das descargas atmosféricas

Angola dispõe atualmente de meios tecnológicos para controlar os níveis de intensidade e a regularidade das descargas atmosféricas, revelou o diretor adjunto para a área Técnica do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET).

O responsável informou que o INAMET possui uma rede de medição das descargas atmosféricas, composta por três “robot-sonda” de medição das variáveis meteorológicas, desde à superfície até 32 km de altitude.

 “A avaliação feita por estas máquinas é complementada com o resultado dos dados obtidos pela rede de estações meteorológicas de superfície”.

Segundo Isidro Tuleni, estes instrumentos estão a fazer a medição diária dos fenómenos atmosféricos do país.

A regularidade deste trabalho tem também como meta criar um banco de dados, para aferir se as tempestades estão cada vez mais violentas e qual a frequência em cada região do território nacional, assim como as possíveis causas de tais mudanças ou aumento na intensidade”, disse.

MAIS: Académicos do INAMET participam de publicação científica mundial

O diretor adjunto para a área Técnica do INAMET informou que os relâmpagos ou descargas atmosféricas ocorrem quando há presença de quantidade alta de humidade em altos níveis, ou seja, temperaturas abaixo de zero graus célsius.

Quando há humidade em altos níveis é sinal que a chuva vai ser acompanhada de gotículas super-resfriadas e cristais de gelo, que ao colidirem estimulam a eletrificação da nuvem e consequente as descargas atmosféricas”, afirmou.

Por fim, Isidro Tuleni disse que os dados obtidos pelo INAMET nos últimos meses indicam que este ano vai haver uma ocorrência de chuva acima do normal climatológica em quase toda a região Norte do país, especialmente nas províncias de Luanda e partes do Cuanza-Sul e Benguela.

Para essa época chuvosa, avançou, sobretudo nos meses de janeiro, fevereiro e março do próximo ano, as projeções indicam chuvas intensas na região Norte, assim como um nível perto da média climatológica em toda a região Sul.

Essas chuvas podem ou não ser acompanhadas de fortes descargas atmosféricas”, declarou.

[Rumor] Reveladas imagens dos novos modelos do Samsung Galaxy S24

Os últimos rumores indicam que só teremos de aguardar até ao começo de 2024 para ficar a conhecer a próxima geração de telemóveis da Samsung.

Apesar disso, continuam a circular imagens dos três modelos da série Galaxy S24 e, mais recentemente, foram partilhadas imagens do topo de gama Galaxy S24 Ultra na rede social X (ex-Twitter).

As imagens comprovam que o Galaxy S24 Ultra terá um design muito semelhante ao antecessor, mantendo o mesmo módulo de câmara e também o design mais retangular.

MAIS: Reveladas capacidades de armazenamento da série Samsung Galaxy Z

Confira as imagens na galeria abaixo.

Governo vai reforçar o combate ao cibercrime

O Governo Angolano vai reforçar o combate ao cibercrime, de modo a responder a “um vazio ao programa nacional que carece de uma abordagem multidisciplinar e regulada sobre cibercriminalidade, que tem tomado proporções cada vez mais preocupantes, segundo o Procurador-Geral da República, Hélder Pita Gróz.

Falando na primeira conferência nacional de Cibercriminalidade, com o tema “A estratégia do governo ao combate do cibercrime”, considerou o evento oportuno e debateu o quadro normativo angolano nesta matéria, bem como a adesão de Angola a tratados internacionais a este respeito, com particular relevo para a Convenção de Budapeste.

MAIS: Como preparar a sua organização para o futuro do cibercrime

Durante dois dias, o evento contou com especialistas em cibercrimes, nacionais e internacionais, que discutiram sobre a temática e políticas adotadas pelo estado angolano sobre “A Estratégia do Governo ao Combate do Cibercrime”, numa cerimónia organizada pela Penttinali nas instalações do Ministério da Justiça e Direitos Humanos.

Temas como “Os desafios da proteção constitucional dos direitos fundamentais e a cibercriminalidade”, “As políticas públicas contra o cibercrime em Angola”, “A cooperação internacional em matéria de prova digital”, “A cooperação internacional em matéria de Cibercriminalidade no âmbito da Convenção de Budapeste” e “Trust & Safety and LE Outreach regarding cybercrime” nortearam o primeiro dia do certame sobre crimes na internet.

X/Twitter perde até US$ 75 milhões em anúncios após post de Musk

A ‘debandada’ de anunciantes da rede social X (ex-Twitter) nos últimos tempos poderá fazer com que a empresa liderada por Elon Musk perca até 75 milhões de dólares (68,47 milhões de euros) só este ano.

A informação está a ser avançada pelo The New York Times, que diz ter tido acesso a documentos internos do X. De acordo com a publicação, mais de cem marcas e outros tipos de anunciantes suspenderam as campanhas de publicidade na plataforma.

MAIS: X (ex-Twitter) tem novas subscrições. A mais barata custa Kz 2.000

Recordar que esta tendência se tem acentuado com o aumento de discurso de ódio no X, com as empresas a não verem com bons olhos que publicidade às suas marcas surjam ao lado de ‘tweets’ racistas, homofóbicos e antissemitas.

Este aumento do discurso de ódio no X é o resultado da decisão de Musk em despedir a equipa de moderação, sendo uma das primeiras iniciativas do empresário quando tomou controlo da rede social.

Perigo virtual: cresce as burlas de emprego e troca de divisas na internet

Promessas de emprego, troca de divisas e os pagamentos móveis pelo aplicativo Multicaixa Express figuram entre os tipos de burlas mais consumados através da internet. A maior parte destes crimes são realizados sob perfis falsos de entidades públicas, sendo que o Facebook é a rede social mais usada, apurou o Expansão junto da direção de Crimes Cibernéticos do Serviço de Investigação Criminal (SIC).

A estas burlas consumadas pela internet junta-se a aliciação através de anúncios de vendas de carros, de prémios de empresas públicas e privadas bem-sucedidas, venda de “balões” de fardo a preços muito baixos, casas, terrenos e promessas de amor, em que burladores assediam senhoras com algum poder financeiro, que acabam por ser vítimas de extorsão.

Em relação às burlas consumadas através de propostas de emprego, “estás só lideram o ranking por causa do alto índice de desemprego no País”, refere o diretor de Telecomunicações e Tecnologias de Informação do SIC, Francisco Pedro, que reconhece que esta situação veio abrir um novo campo de oportunidade para os burlões.

Ou seja, o SIC regista diariamente dezenas de queixas de burlas consumadas pela internet. Por ano, a instituição recebe mais de 2 mil casos/ano, sendo que os três últimos meses do ano (outubro, novembro e dezembro) é quando se regista maior número de casos.

Clonagem de perfis

“Essas burlas são aplicadas através do fixing – um link fraudulento que os burladores criam para clonar perfis de entidades públicas, empresas ou pessoas conhecidas e onde introduzem dados aliciantes que fazem com que as pessoas, por distração, coloquem os seus dados pessoais e depois veem as suas contas bancárias invadidas”, explica Francisco Pedro.

De acordo com o responsável da área de Telecomunicações e Tecnologias de Informação do SIC, mais de 1.000 milhões Kz perdem- -se todos os anos em casos de burlas, através da internet, especificamente nas redes sociais.

Neurity Vunda é uma das vítimas. Em abril deste ano, interessou-se por uma viatura Toyota Lander Cruiser, que estava à venda no Facebook por 30 milhões Kz. Ao Expansão, a mulher contou que assim que manteve o primeiro contacto com o burlador, via internet, a mostrar interesse, o homem foi pressionando com o argumento de que já tinha alguém interessado e que devia pagar o quanto antes. E caso demorasse mais meio-dia perderia a oportunidade de adquirir o veículo.

“Na ânsia de conseguir a viatura, transferi metade do valor (15 milhões Kz), para depois nos encontrarmos pessoalmente e fechar o negócio. Meia hora depois, o telefone do vendedor já estava desligado, até hoje”, contou.

Na internet, os carros variam entre 500 mil Kz e os 35 mil Kz. Os preços são, de facto, muito baixos, o que leva qualquer pessoa a desconfiar, apesar de haver vendas verdadeiras no meio das fraudes.

Vítimas do amor

Mas há também outras formas de burla, que se consumam através de promessas de amor. Márcia, funcionária pública de 35 anos, conheceu, em 2021, um jovem na internet e mantiveram um relacionamento que durou quatro meses.

Os países com a Internet mais cara no mundo

1 Gbps internet speed prices worldwideA conectividade é o combustível da sociedade moderna, e a sua disponibilidade, fiabilidade e acessibilidade são tudo no que diz respeito ao funcionamento de praticamente tudo e mais alguma coisa. Quanto mais nos movemos para uma economia digital e a tecnologia começa a infiltrar-se em todos os aspetos da vida moderna, mais a conectividade é importante.

Este mês, a equipa de analistas do Picodi, um sítio Web de classificação global, analisou mais de perto os preços da Internet em todo o mundo. Examinaram as listas de preços de 364 ISP em 85 países do mundo e criaram uma classificação dos países com o acesso à Internet mais e menos acessível.

Apenas os maiores fornecedores de Internet que oferecem acesso ilimitado à Internet em casa através de fibra óptica ou da tecnologia mais avançada disponível no país foram utilizados para determinar os preços no relatório. Foram omissas as ofertas com diferentes pacotes de serviços, como Internet + TV ou Internet + acesso a serviços de assinatura paga. Os operadores que oferecem os seus serviços em poucas regiões ou cidades também não foram incluídos no inquérito.

Eis os principais destaques do relatório:

Os 5 principais países com a Internet mais cara são: Noruega, Islândia, Austrália, Suíça e Irlanda.

  • O plano de Internet de 100 Mbps custa, em média, 46,60 dólares, enquanto o acesso mais barato à largura de banda de 1 Gbps custa 58,90 dólares.
  • A Noruega tem a Internet mais cara do mundo que custa 79,40 dólares por 100 Mbps.
  • A Rússia tem a Internet mais barata do mundo, a 5,60 dólares por 100 Mbps.
  • De acordo com o relatório da Picodi, os planos de Internet de 1 Gbps tornaram-se mais baratos e reduziram-se em média 15% desde 2019.

De acordo com os últimos dados da Speedtest.net, a velocidade média da Internet a nível mundial é de 85 Mbps. No entanto, para realizar atividades básicas em dispositivos modernos, como ver filmes em qualidade 4K UHD em plataformas de streaming populares, é suficiente uma largura de banda entre 15 Mbps e 50 Mbps.

Os países africanos classificados como os mais caros são a África do Sul, com um preço médio de 46,6 dólares, e a Nigéria, com 46,4 dólares por 100 Mbps.

Globalmente, os países com a Internet mais barata são a Rússia, a Ucrânia, a Roménia, o Vietname, a Moldávia, a Índia, a Bielorrússia, o Cazaquistão, a Bulgária e a Letónia, com um preço médio inicial entre 5 e 10 dólares por 100 Mbps.

Internet prices around the world