Trump vai falar com Xi sobre o TikTok, que considera de “valor enorme”

Por

-

19/09/2025

O que vamos fazer é falar com o Presidente Xi na sexta-feira, para ver se podemos concluir algo sobre o TikTok, porque tem um enorme valor, e eu detesto dar coisas com valor”, declarou Trump numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.

Trump disse na residência de campo de Starmer, Chequers, nos arredores de Londres, que gosta do TikTok e que o ajudou a ganhar as eleições presidenciais: “Penso que ganhámos por muitas razões, mas essa foi uma das razões por que ganhámos as eleições por uma margem tão grande”.

Para já, Trump adiou na terça-feira por três meses a lei de proibição do TikTok em território norte-americano, na sequência do acordo alcançado com a China em negociações realizadas em Madrid na segunda-feira.

A tecnologia por trás de um jogo da Liga das Nações da UEFA

Trump assinou uma ordem executiva que prolonga até 16 de dezembro o prazo legal para a empresa chinesa ByteDance vender a sua propriedade do TikTok nos Estados Unidos, sob pena de a plataforma digital ser proibida no país.

O chefe de Estado norte-americano considera que, nos Estados Unidos, há investidores que “farão um ótimo trabalho”, como hoje afirmou na conferência de imprensa.

Esta é a quarta vez que Trump adia o veto ao TikTok, depois de o ter feito em janeiro, abril e junho deste ano.

O quarto adiamento surge depois do acordo alcançado em Madrid entre o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng.

Segundo Washington o acordo permitirá que a filial norte-americana do TikTok, com cerca de 150 milhões de utilizadores activos – dos 1,5 mil milhões que a popular plataforma de vídeos curtos tem em todo o mundo -, passe a ser propriedade dos Estados Unidos, mas a delegação chinesa não entrou em pormenores.

O líder norte-americano reiterou que o TikTok “tem um valor tremendo” e que esse valor “está nas mãos dos Estados Unidos, porque somos nós que temos de aprovar”.

Washington aponta para os laços da ByteDance à China e para a legislação que obriga empresas chinesas a entregarem dados ao Governo, bem como para a importância do algoritmo da plataforma.

A tecnologia por trás de um jogo da Liga das Nações da UEFA

Por

Daniel Geto

-

18/09/2025

A Atos, parceira oficial de TI da UEFA desde 2022, garante que todos os aspetos tecnológicos dos jogos funcionem perfeitamente. Isso inclui bilhetes digitais, acreditações, estatísticas em tempo real, aplicações para adeptos e redes para fotógrafos.

A UEFA exige padrões superiores aos das infraestruturas existentes nos estádios. Mesmo locais modernos, como a Allianz Arena, precisam de reforço, envolvendo meses de preparação. A Atos instala redes redundantes e quilómetros de cabos para operações críticas como segurança, media, hospitalidade e emissoras. Em estádios mais antigos, o esforço é ainda maior devido à necessidade de modernização.

A Atos implementou uma forte padronização na instalação de infraestruturas em estádios. Foram desenvolvidas caixas de equipamentos standard que podem ser colocadas em qualquer estádio, permitindo ligar tudo e funcionar de imediato. As configurações dessas caixas são sempre idênticas e preparadas para vários cenários.

Quando é necessário instalar quilómetros de cabos e infraestrutura em apenas três dias, não há tempo para alterações no local, por isso tudo deve funcionar de imediato. Além da infraestrutura, a Atos também gere digitalmente o controlo de acesso e a segurança dos estádios.

A UEFA substituiu os bilhetes em papel por uma aplicação desenvolvida pela Atos. O bilhete só fica disponível no dia do jogo e perto do estádio, requer GPS e apresenta um QR dinâmico para evitar fraudes. O smartphone tornou-se obrigatório para assistir a jogos da UEFA.

A Atos criou para a UEFA um portal de acreditação para funcionários, media, equipas, parceiros e VIPs. A UEFA avalia os pedidos e, após aprovação, emite os crachás de acesso.

Os crachás de acesso são levantados em centros de acreditação próximos do estádio, onde são verificadas identidades e impressos passes com chip de segurança. Os VIPs recebem a acreditação diretamente nos hotéis designados pela UEFA.

A Atos processou 130.000 pedidos de acreditação no Euro 2024. O sistema permite controlar acessos e revogar permissões em tempo real. Com experiência acumulada nos Jogos Olímpicos, a Atos ajuda a UEFA a inovar e a adaptar-se às mudanças tecnológicas e na forma de consumir desporto.

A forma como as pessoas assistem a desporto está a mudar. Um estudo da Atos revela que 77% das pessoas com mais de 56 anos ainda vê os jogos na televisão. Entre os 40 e 56 anos, essa percentagem desce para 57%. Entre os millennials e a Geração Z, é apenas 35%. Ou seja, o público mais jovem está a afastar-se da televisão tradicional, embora 65% consuma desporto através do smartphone.

A Atos assegura cibersegurança de topo para as infraestruturas digitais dos estádios. No Euro 2024, reduziu três mil milhões de eventos de segurança para 800 alertas e evitou incidentes. A proteção inclui identificar vulnerabilidades em dispositivos periféricos e garantir serviços críticos sem falhas.

Apesar de o futebol parecer inalterado, cada jogo envolve tecnologia e infraestrutura complexas. O desempenho técnico nos bastidores, com IA, apps rápidas e sistemas fiáveis, pode ser mais impressionante do que muitos jogos.

Microsoft e Cloudflare desmantelam rede de phishing RaccoonO365

Cibersegurança

Por

Daniel Geto

-

18/09/2025

No início de setembro de 2025, a Unidade de Crimes Digitais (DCU) da Microsoft, em colaboração com as equipas Cloudforce One e Trust and Safety da Cloudflare, conseguiu neutralizar a operação ao arrestar 338 websites e contas associadas à rede RaccoonO365.

Um esquema sofisticado de Phishing-as-a-Service

O grupo por detrás do serviço, também monitorizado pela Microsoft como Storm-2246, estava ativo pelo menos desde julho de 2024. A sua especialidade era a criação e aluguer de kits de phishing que incluíam páginas de CAPTCHA e técnicas anti-bot. Estas ferramentas avançadas faziam com que as páginas fraudulentas parecessem legítimas, dificultando a sua deteção e análise por sistemas de segurança.

Os criminosos que subscreviam o serviço utilizavam estes kits para enganar as vítimas e roubar as suas credenciais, cookies e outros dados de contas OneDrive, SharePoint e de email, que eram depois usados em tentativas de fraude financeira, ataques de extorsão ou como ponto de partida para comprometer outros sistemas.

Milhares de vítimas e um alvo perigoso: o setor da saúde

Desde o seu início, a RaccoonO365 foi responsável pelo roubo de, pelo menos, 5.000 credenciais de utilizadores em 94 países. Uma das suas campanhas mais notórias ocorreu em abril de 2025, visando mais de 2.300 organizações nos Estados Unidos com um tema de impostos.

De forma particularmente alarmante, os kits de phishing também foram utilizados em ataques contra mais de 20 organizações do setor da saúde nos EUA.

“Isto coloca a segurança pública em risco, pois os emails de phishing da RaccoonO365 são frequentemente um precursor de malware e ransomware, que têm consequências graves para os hospitais”, afirmou Steven Masada, Conselheiro Geral Adjunto da DCU da Microsoft. “Nestes ataques, os serviços aos pacientes são adiados, cuidados críticos são adiados ou cancelados, resultados laboratoriais são comprometidos e dados sensíveis são violados, causando grandes perdas financeiras e impactando diretamente os pacientes”.

Um negócio lucrativo via Telegram e criptomoedas

A RaccoonO365 operava o seu negócio através de um canal privado no Telegram que, em agosto de 2025, contava com mais de 840 membros. Os preços dos kits de phishing variavam entre os 355 dólares (cerca de 330 euros) por um plano de 30 dias e os 999 dólares (cerca de 930 euros) por uma subscrição de 90 dias. Os pagamentos eram realizados em criptomoedas como USDT ou Bitcoin.

A Microsoft estima que o grupo tenha recebido pelo menos 100.000 dólares (aproximadamente 93.000 euros) em pagamentos, o que sugere entre 100 a 200 subscrições ativas, embora o número real seja provavelmente muito superior.

A investigação que levou a um programador na Nigéria

Durante a investigação, a DCU da Microsoft identificou Joshua Ogundipe, residente na Nigéria, como o líder da operação RaccoonO365. Acredita-se que Ogundipe, com formação em programação, tenha sido o autor da maior parte do código. Uma falha de segurança operacional, na qual os criminosos revelaram inadvertidamente uma carteira de criptomoedas secreta, foi crucial para a sua identificação.

A Cloudflare também aponta para uma possível colaboração com cibercriminosos de língua russa, dado o uso do idioma no nome do bot do Telegram da rede. Foi enviada uma denúncia criminal contra Ogundipe às autoridades internacionais.

Innovision by Ucall: evento em Luanda vai debater Inteligência Artificial e Inovação no relacionamento com o cliente

Por

Kelson Figueiredo

-

18/09/2025

A agenda inclui temas como inteligência artificial, inovação e experiência omnicanal, destacando tendências que estão a influenciar a forma como as organizações interagem com os seus públicos. O programa prevê apresentações multimédia, estudos de caso e partilha de experiências práticas sobre a adoção de novas tecnologias no sector.

Angola lança plataforma de concessão e gestão de direitos fundiários

O encontro terá lugar na Tenda do HCTA, entre as 08h30 e as 17h30, e deverá reunir cerca de 300 participantes, incluindo líderes corporativos, decisores, parceiros e especialistas em tecnologia. A participação será feita por convite, de modo a garantir uma audiência alinhada com os temas em discussão.

Ao trazer diferentes perspetivas sobre inovação e experiência do cliente, o “Innovision by Ucall” procura contribuir para o debate em torno da transformação digital em Angola.

Angola lança plataforma de concessão e gestão de direitos fundiários

Angola

Por

Daniel Geto

-

18/09/2025

O Executivo angolano lançou, nesta terça-feira, em Luanda, a plataforma Janela Única de Concessão de Direitos Fundiários (JUCDF), que reúne num único ponto os principais organismos e entidades do Estado com intervenção directa neste procedimento.

Enquadrada no projecto de Simplificação de Actos e Procedimentos da Administração Pública (Simplifica), a JUCDF foi concebida com o objectivo de simplificar, modernizar e tornar mais transparente o processo de concessão e gestão de terrenos.

Falando na abertura do acto, o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, referiu que este processo vai funcionar se na administração pública tiver pessoas em condições de executar o mesmo.

Segundo o governante, isto leva o Executivo a continuar o processo de formação de quadros nos mais diferentes sentidos para que estejam à altura da implementação destas soluções.

Por seu turno, a administradora municipal de Talatona, município que alberga a experiência piloto desta plataforma, Sandra Batalha, disse que os técnicos do seu pelouro têm estado ultimamente a ser continuamente capacitados no sentido de reforçarem as suas competências.

Google intensifica os seus investimentos em tecnologia em África

África

Por

Daniel Geto

-

18/09/2025

As outras iniciativas incluem um novo centro de conectividade de cabos submarinos na África do Sul, um dos quatro existentes no continente, e assinaturas gratuitas de um ano do Google AI Pro para estudantes universitários no Egito, Gana, Quénia, Marrocos, Nigéria, África do Sul, Ruanda e Zimbábue, com o fornecimento aos estudantes ferramentas avançadas de IA, como Deep Research e Gemini 2.5 Pro, para ajudá-los nos seus estudos.

Estes novos anúncios juntam-se ao investimento de 1 mil milhão de dólares em África, anunciado pela empresa em 2022.

Alex Okosi, director-geral da Google para África, afirmou: «A economia digital africana tem um potencial extraordinário e será impulsionada pelo talento e pela engenhosidade da próxima geração.»

Os anúncios de hoje, que abrangem a educação em IA, ferramentas avançadas para estudantes e conectividade expandida, são um investimento unificado na trajectória ascendente do continente.

«Estamos empenhados em fornecer a infraestrutura básica, as ferramentas de ponta e o apoio financeiro necessários para que os jovens africanos possam inovar, liderar e construir um mundo digital próspero.»

Cabinda recebe duas novas salas de informática para reforçar ensino tecnológico

Angola

Por

Daniel Geto

-

15/09/2025

O corte da fita coube ao director-geral do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade da Informação (INFOSI), André Pedro, em representação do ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.

O projecto vai beneficiar mais de 200 alunos de diferentes cursos nesta parcela do território nacional, cujas obras de requalificação das salas de informática estiveram a cargo da empresa Internet Technologies Angola (ITA) do Grupo Paratus.

Na ocasião, o director-geral do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade da Informação (INFOSI), André Pedro, garantiu que uma outra sala de informática será aberta dentro de 15 dias na província mais a norte de Angola.

Apelou ao uso racional dos equipamentos colocados à disposição dos alunos para que sirvam outros estudantes no futuro.

Por sua vez, o director adjunto do Instituto Nacional de Formação de Quadros do Ministério de Educação, Pedro Nunes, destacou a importância desses equipamentos na formação dos alunos em tecnologias de informação.

O projecto vai beneficiar mais de 200 alunos de diferentes cursos nesta parcela do território nacional, cujas obras de requalificação das salas de informática estiveram a cargo da empresa Internet Technologies Angola (ITA) do Grupo Paratus.

Na ocasião, o director-geral do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade da Informação (INFOSI), André Pedro, garantiu que uma outra sala de informática será aberta dentro de 15 dias na província mais a norte de Angola.

Apelou ao uso racional dos equipamentos colocados à disposição dos alunos para que sirvam outros estudantes no futuro.

Por sua vez, o director adjunto do Instituto Nacional de Formação de Quadros do Ministério de Educação, Pedro Nunes, destacou a importância desses equipamentos na formação dos alunos em tecnologias de informação.

Na sua mensagem, os alunos comprometeram-se em conservar os meios informáticos disponibilizados e afirmaram que os mesmos vão ajudar na pesquisa académica.

Musk anuncia ligação directa do Starlink aos telemóveis

Por

Daniel Geto

-

12/09/2025

Durante a cimeira ALL-IN, Musk revelou que as suas empresas SpaceX e Starlink estão a desenvolver novos telemóveis equipados com chipsets capazes de se ligar directamente aos satélites. Segundo ele, estes telemóveis “provavelmente começarão a ser enviados dentro de dois anos”, o que permitirá conectividade global de alta largura de banda sem necessidade de operadoras nacionais.

“Isto vai permitir à SpaceX fornecer conectividade de alta largura de banda directamente dos satélites para os telemóveis. O chipset precisa de ser modificado para acomodar estas frequências, o que deverá levar cerca de dois anos. No final, poderá ver vídeos em qualquer lugar no seu telemóvel”, afirmou Musk.

A introdução prevista do telemóvel de Musk surge um ano após a Starlink ter lançado o serviço de ligação direta ao telemóvel. Esse lançamento impulsionou o setor das telecomunicações a novos patamares e colocou as operadoras móveis sob pressão para repensarem os seus planos ou arriscarem-se a ficar irrelevantes.

A mais recente perspetiva de os telemóveis contornarem as redes móveis tradicionais coloca as operadoras sob pressão adicional, sobretudo em África, onde o sector das telecomunicações continua a ser a espinha dorsal da conectividade e dos serviços financeiros. Até ao momento, 25 países africanos já licenciaram a Starlink para operar, incluindo a Nigéria, o Gana, o Quénia e a República Democrática do Congo.

A iniciativa de Musk deverá acelerar a concorrência, obrigar as operadoras a inovar para se manterem relevantes neste mercado cada vez mais compectitivo.

A Nigéria, a maior economia africana, já deu passos nesse sentido. Em junho, a Agência Nacional de Investigação e Desenvolvimento Espacial (NASRDA) assinou um acordo com a empresa chinesa Galaxy Space para implementar comunicação por satélite direta para dispositivos em todo o país. O director-geral da NASRDA, Dr. Matthew Adepoju, classificou a parceria como “uma nova era no panorama das comunicações na Nigéria”, destacou que vai permitir ligar as regiões rurais e comunidades pouco servidas.

Os satélites de órbita terrestre baixa (LEO), como a Starlink, oferecem a África uma alternativa viável onde a instalação de infraestrutura terrestre é dispendiosa ou tecnicamente difícil. No entanto, especialistas do sector alertam que colmatar a divisão digital do continente vai exigir uma combinação de soluções via satélite, fibra e redes terrestres.

Musk reconheceu que operadoras regionais como a AT\&T e, no caso africano, a MTN, Airtel e Vodacom, não vão desaparecer de imediato. “Elas continuam a ter espectro, mas sim, será possível ter a Starlink como ter a AT\&T ou a Verizon”, afirmou.

Para África, a Starlink já não é uma ideia abstrata. O serviço encontra-se licenciado em quase metade dos países do continente e, no primeiro semestre de 2025, já está activo em pelo menos 20 países africanos. O fornecedor de serviços traçou ainda planos para alcançar mais de 45 países até ao final de 2026.

Assista a mais detalhes do anúncio de Musk no vídeo partilhado no X pelo comentador tecnológico DogeDesigner, que gerou um intenso debate global sobre o futuro da conectividade móvel.

Apple apresenta três novos Apple Watch com destaque para o Ultra 3

Apple

Por

Daniel Geto

-

10/09/2025

Anunciado no evento da empresa desta terça-feira, dia 9, o Ultra 3 apresenta o maior ecrã já utilizado num relógio da Apple, suporte para comunicação por satélite e uma bateria que pode durar até 42 horas.

O novo ecrã utiliza tecnologia wide-angle OLEDs e LTPO3, capaz de aumentar o brilho em diferentes ângulos sem comprometer a autonomia. As margens mais finas permitiram ampliar a área de visualização sem alterar o tamanho da caixa. O resultado é um mostrador maior, que apresenta até os segundos em tempo real nos modos sempre ativos. Entre as novidades, destaca-se o mostrador Waypoint, que mostra pontos de interesse dinâmicos ao redor do utilizador.

O foco desportivo também foi reforçado. A aplicação de treinos passou a oferecer personalização mais rápida e integração com o Workout Buddy, um assistente de voz baseado na Apple Intelligence que motiva o utilizador durante a actividade.

Um dos anúncios mais relevantes foi a introdução da conectividade via satélite. O Ultra 3 permite enviar mensagens, partilhar a localização no Find My e acionar o Emergency SOS em regiões sem cobertura de rede móvel. Para tornar o recurso possível, a Apple redesenhou o sistema de rádio e a antena do relógio, duplicou a capacidade de transmissão para alcançar satélites a uma distância de até 800 milhas.

A novidade acrescenta-se ao suporte integrado a 5G, o que alarga a cobertura em zonas urbanas e rurais. Pela primeira vez, praticantes de desportos ao ar livre como trilha, esqui e corrida em regiões isoladas podem utilizar o relógio como dispositivo de segurança sem depender de telemóvel ou Wi-Fi.

Com preço inicial de 799 dólares, o Ultra 3 apresenta-se como o relógio mais avançado da Apple.

Apple Watch Series 11: disponível por 399 dólares, mantém o foco na saúde e nas atividades físicas, agora com autonomia de até 24 horas.

Apple Watch SE 3: a opção de entrada custa 249 dólares, oferece desempenho superior face à geração anterior e integra funcionalidades essenciais de monitorização.

Grupo Paratus lança primeira rede móvel privada na Namíbia

África

Por

Daniel Geto

-

10/09/2025

Ao desafiar as empresas estatais dominantes naquele país e ao coincidir com o 20.º aniversário de operações da Paratus Namíbia, o lançamento representa uma celebração de duas décadas de investimento no país e o início de um novo e ousado capítulo na conectividade móvel e na transformação digital.

A operação da Paratus na Namíbia é a base de poder do grupo. A sua experiência no país não só apoia a inovação e a expansão do grupo pan-africano Paratus Group, como também tem sido pioneira no estabelecimento da extensa rede de fibra e infra-estrutura de satélite da empresa, incluindo a instalação do cabo submarino Equiano, o desenvolvimento de centros de dados Tier 3 por design, serviços de rede completos e novos serviços móveis e de satélite LEO.

A Paratus investiu um valor sem precedentes de 1,417 mil milhões de dólares namibianos em infra-estruturas de rede desde 2018. Além disso, no último ano, foram investidos mais 600 milhões de dólares namibianos na nova rede móvel da Namíbia, um terço dos quais foi destinado à construção de uma poderosa pilha de tecnologia digital que integra todos os serviços da Paratus numa única plataforma centrada no cliente.

Desenvolvida com a Cerillion como parceira de tecnologia digital e a Nokia como parceira de rede móvel, a nova rede móvel da Paratus elimina as plataformas antigas para proporcionar uma experiência de cliente totalmente digital e sem interrupções.

Com o lançamento, o Grupo Paratus reforça a sua posição como investidor de longo prazo no futuro digital de África, com o fornecimento de uma rede de serviços completos que capacita empresas e comunidades em todo o continente com conectividade fiável e acessível.

A conectividade é a espinha dorsal do crescimento económico. O lançamento da primeira rede móvel privada da Namíbia é um passo deliberado na nossa missão de transformar o panorama digital africano. Ao oferecer serviços transparentes e acessíveis, estamos a eliminar barreiras e a capacitar mais pessoas para participarem na economia digital. Isto também é parte integrante da paixão, do propósito e da filosofia humana da Paratus que abraçamos na nossa cultura e nos nossos planos de expansão, afirmou o CEO do Grupo Paratus, Schalk Erasmus.

À medida que nos expandimos pelo continente, cada investimento que fazemos é concebido para resolver desafios reais e abrir novas oportunidades. O novo serviço móvel na Namíbia é mais um exemplo disso: um serviço privado e acessível que oferece aos clientes liberdade, controlo e confiança na sua conectividade.

Em África, o Grupo Paratus opera em 15 países, entre os quais Angola, e gere a rede de maior qualidade do continente. Esta é a única rede totalmente contígua em África, que cobre toda a região de forma integrada, com a conectividade mais robusta, segura e sem falhas de cobertura.

A rota Paratus East-West Connect atravessa o continente de costa a costa. A Paratus Express Route, suportada pelo cabo Equiano, assegura conectividade internacional rápida e fiável, sendo a rota com menor latência entre Joanesburgo, a Europa e os Estados Unidos. A presença única do grupo garante ligações transfronteiriças eficientes e facilita parcerias regionais.