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Angola
Terça-feira, Dezembro 30, 2025
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Medidas para lidar com ataques de phishing

Nos últimos tempos, Angola enfrenta uma escalada em ataques cibernéticos. Os ataques de phishing em e-mails destacaram-se como uma das principais ameaças aos utilizadores durante a primeira metade do ano.

Estes ataques frequentemente exibem erros ortográficos, gramática desajustada, linguagem impositiva e ausência de contexto. No entanto, há casos que demonstram um planeamento meticuloso por parte dos criminosos, que estudam as comunicações anteriores das vítimas, conferindo ao ataque um grau elevado de credibilidade. Mesmo indivíduos especializados na área de TI não estão imunes a estes ataques, que muitas vezes surgem sob a forma de mensagens aparentemente inofensivas.

10 Passos recomendados após clicar num Link Malicioso

Basta um deslize e uns segundos para ser vítima de um ataque de phishing – e nem mesmo os profissionais de TI, estão isentos deste risco! Uma mensagem de email aparentemente inócua pode conter um link no qual deve clicar antes que, jura o seu autor, “seja tarde demais”. Considerando a popularidade dos ataques de phishing em emails hoje, é importante para os utilizadores conhecerem as suas opções após se aperceberem que clicaram no sítio errado.

  1. Não forneça mais informações

Digamos que recebeu um email de uma loja online que levanta suspeitas, mas clicou no link do corpo do email sem pensar muito ou apenas por curiosidade. O link envia-o para um website que parece legítimo, mas as dúvidas persistem na sua mente. A abordagem mais simples é não partilhar qualquer informação adicional. Não introduza o seu login nem forneça os detalhes da sua conta bancária. Se os cibercriminosos só queriam os seus dados e não comprometeram o seu dispositivo com malware, é provável que tenha acabado de escapar a um ataque pior.

  1. Desligue o seu dispositivo da Internet

Alguns ataques de phishing podem levá-lo a dar aos agentes maliciosos, acesso ao seu computador, smartphone ou outro dispositivo. Estes podem instalar malware, recolher informações sobre si e o seu dispositivo ou obter controlo remoto do dispositivo comprometido. Para reduzir os danos, é imperativo agir rapidamente. Comece por desligar o dispositivo comprometido da Internet. Se utilizar um PC com uma ligação por cabo, basta desligar o cabo de Internet do seu computador. Se estiver ligado através de Wi-Fi, desligue-o nas definições do dispositivo ou ligue o modo de avião no seu smartphone.

  1. Faça backup dos seus dados

Desligar-se da Internet impedirá que mais dados sejam enviados para o servidor malicioso, mas os seus dados continuam a estar em perigo. Deve fazer um backup dos seus ficheiros, principalmente dos documentos sensíveis ou dos ficheiros com elevado valor pessoal, como fotografias e vídeos. No entanto, fazer backup dos seus dados após terem sido comprometidos pode ser arriscado, uma vez que podem já ter sido comprometidos por malware. É provável que faça backup do malware juntamente com as fotografias da sua última festa de aniversário. Em vez disso, deve fazer backup dos seus ficheiros regularmente e de forma preventiva. Se o malware atingir o seu dispositivo, pode recuperar os seus dados a partir de um disco rígido externo, uma pen USB ou serviço de armazenamento na cloud.

  1. Efetue uma verificação de malware e outras ameaças

Execute uma verificação completa do seu dispositivo utilizando software anti-malware de um especialista em cibersegurança, enquanto o dispositivo ainda está desligado da Internet. Se o processo de verificação não encontrar qualquer risco potencial, mas ainda tiver dúvidas, contacte o seu fornecedor de cibersegurança. E se ainda não estiver a utilizar qualquer software anti-malware multi camada com funcionalidades anti-phishing, arranje um!

  1. Considere uma reposição de fábrica

A reposição de fábrica significa repor o smartphone no seu estado original, removendo todas as apps e ficheiros instalados. No entanto, alguns tipos de malware podem persistir no seu dispositivo mesmo após uma reposição total, mas é provável que a limpeza do seu dispositivo móvel ou computador remova com êxito qualquer ameaça. Lembre-se de que uma reposição de fábrica é irreversível e irá limpar todos os dados armazenados localmente. Nunca é demais sublinhar a importância de efetuar backups regulares!

  1. Reponha as suas passwords

Os emails de phishing podem induzi-lo a divulgar os seus dados sensíveis, tais como números de identificação, detalhes bancários e de cartões de crédito ou credenciais de acesso. Mesmo que não forneça os seus dados, é possível que, se tiver malware instalado no seu dispositivo, este possa localizá-los. Se pensa que este é o caso, principalmente se os emails de phishing pedirem-lhe para fornecer um login específico, deve alterar imediatamente as suas credenciais de login, especialmente se reciclar a mesma password em várias contas. Estas situações realçam a importância de utilizar nomes de utilizador passwords únicos para diferentes serviços online.

  1. Contacte bancos, autoridades e fornecedores de serviços

Se introduziu dados bancários/cartões de crédito ou dados de acesso a um website com acesso aos seus cartões, informe imediatamente o seu banco. O seu cartão pode ser bloqueado ou congelado para evitar futuras fraudes, e pode evitar ou minimizar qualquer perda financeira. Não se esqueça de verificar se o seu banco (ou outro serviço de pagamento comprometido) tem uma política de reembolso para as vítimas de burlas. Para evitar que outras pessoas caiam no mesmo esquema, é importante também contactar as autoridades locais.

  1. Detete as diferenças

Os criminosos que conseguem entrar com sucesso num dos seus dispositivos ou contas podem tentar estabelecer a sua presença durante o máximo de tempo possível. Podem alterar os seus logins, endereços de email, números de telefone ou qualquer coisa que os ajude a solidificar a sua posição na sua conta. Reveja a sua atividade nas contas das redes sociais, as informações bancárias e o seu histórico de encomendas de compras online. Se, por exemplo, detetar algum pagamento que pareça estranho, desconhecido ou não autorizado, comunique-o, altere as suas credenciais e peça um reembolso.

  1. Procure dispositivos não reconhecidos

Se os agentes maliciosos roubaram os detalhes da sua conta, é provável que tenham tentado iniciar sessão a partir do seu próprio dispositivo. A maioria das plataformas de redes sociais mantém um registo das suas sessões de login atuais nas definições de privacidade. Verifique-o e force o fim de sessão em qualquer dispositivo desconhecido.

    1. Notifique os seus amigos, contactos, fornecedores de serviços e empregador

    Por vezes, os cibercriminosos utilizam a sua lista de contactos numa conta comprometida para espalhar ligações de phishing ou spam. Tenha em atenção este facto e tome medidas para evitar que outros sejam vítimas do mesmo esquema. Se um ciberataque estiver relacionado com as suas contas de trabalho ou com dispositivos emitidos pela sua entidade patronal, siga as regras da sua empresa para lidar com ciberincidentes e comunique imediatamente o caso à sua chefia e ao departamento de TI. Os principais serviços de email, como o Outlook ou o Gmail, também oferecem ferramentas para denunciar emails de phishing diretamente da sua caixa de entrada.

Conclusão

O ciberespaço é repleto de ameaças, mas com precaução e informação adequada, os utilizadores podem navegar de forma mais segura e protegida. A consciencialização e a formação contínua são vitais para enfrentar estas ameaças crescentes.

Chegou o Android 14. Conheça os smartphones que vão ganhar a atualização

Conforme estava previsto, a Google aproveitou o anúncio da série Pixel 8 para lançar oficialmente a nova grande atualização do seu sistema operativo para telemóveis – o Android 14.

Esta versão do sistema operativo estará pré-instalada nos novos Pixel 8 e está também disponível para download para todos os telemóveis da Google a partir do Pixel 4a. Além disso, prevê-se que o Android 14 venha a ser lançado até ao final do ano nos telemóveis mais recentes da Samsung, da iQOO, da Nothing, da OnePlus, da Oppo, da Realme, da Sharp, da Sony, da Tecno, da Vivo e da Xiaomi.

MAIS: Android vai “barrar” anúncios que ocupam todo o ecrã do telemóvel

A personalização é um dos grandes pontos fortes desta geração do Android, oferecendo uma grande variedade de ‘templates’ para o ecrã de bloqueio com novos relógios, atalhos e também a troca de fundos de ecrã.

Baseado em rumores e promessas por parte das fabricantes, mostramos abaixo a lista dos aparelhos que devem ser contemplados com o Android 14. Assim, você tem uma noção se o seu aparelho pode receber o sistema operacional ou se será necessário adquirir um novo.

Vale reforçar que não se trata de uma lista oficial e ela pode mudar conforme as empresas confirmem quais modelos serão atualizados.

Confira:

Samsung (One UI 6)

Como de costume, os celulares da Samsung recebem novas atualizações do Android em peso. Com base nos quatro anos de suporte da marca, veja baixo os possíveis contemplados:

  • Galaxy A04e
  • Galaxy A04s
  • Galaxy A13
  • Galaxy A14 5G
  • Galaxy A23
  • Galaxy A23 5G
  • Galaxy A24
  • Galaxy A33
  • Galaxy A34
  • Galaxy A53
  • Galaxy A54
  • Galaxy A73
  • Galaxy F04
  • Galaxy F13
  • Galaxy F23
  • Galaxy F23
  • Galaxy M13
  • Galaxy M14
  • Galaxy M23
  • Galaxy M33
  • Galaxy M53
  • Galaxy M54
  • Galaxy S21
  • Galaxy S21 FE
  • Galaxy S21 Plus
  • Galaxy S21 Ultra
  • Galaxy S22
  • Galaxy S22 Ultra
  • Galaxy S22+
  • Galaxy S23
  • Galaxy S23 Ultra
  • Galaxy S23+
  • Galaxy Xcover 6 Pro
  • Galaxy Z Fold 3
  • Galaxy Z Fold 4
  • Galaxy Z Fold 5

Realme (Realme UI 5.0)

Provavelmente, os celulares mais recentes da linha numerada da Realme serão atualizados para o Android 14. Confira a lista, que tem como base uma garantia de dois a três anos recebendo updates no sistema:

  • Realme 9 Pro 5G
  • Realme 9 Pro+ 5G
  • Realme 9i 5G
  • Realme 10 4G
  • Realme 10 Pro 5G
  • Realme 10 Pro+ 5G
  • Realme 11
  • Realme 11 Pro
  • Realme 11 Pro+
  • Realme C53
  • Realme C55
  • Realme GT 2
  • Realme GT 2 Pro
  • Realme GT Neo 3
  • Realme GT Neo 3 150W
  • Realme GT Neo 3T
  • Realme GT Neo 5
  • Realme GT3
  • Realme Narzo 50 Pro 5G
  • Realme Narzo N55

 

Vivo (FuntouchOS 14)

Três linhas da Vivo podem receber o Android 14, considerando três anos de atualizações garantidas do Android. Confira a lista:

  • Vivo T1 / T1 Pro / T1x
  • Vivo V23
  • Vivo V23 Pro
  • Vivo V23e 5G
  • Vivo V25
  • Vivo V25 Pro
  • Vivo X100
  • Vivo X70 Pro
  • Vivo X70 Pro+
  • Vivo X80
  • Vivo X80 Pro
  • Vivo X90
  • Vivo X90 Pro
  • Vivo Y35
  • Vivo Y53s
  • Vivo Y75
  • Vivo Y75 5G

Perseguição no Instagram: descubra como identificar, prevenir e agir”

1. Sinais de Perseguição: A perseguição online pode manifestar-se de várias formas. Aqui estão alguns sinais a que deves estar atento:

  • 1.1 Comentários e mensagens inapropriadas: receber comentários ou mensagens desconfortáveis e inapropriadas de contas desconhecidas pode ser um indicativo de perseguição. É essencial manteres-te vigilante e reportares qualquer comportamento suspeito.
  • 1.2 Perfis falsos: perseguidores frequentemente criam perfis falsos para seguir e interagir com as vítimas. Se notares perfis com pouca atividade, fotos genéricas ou informações inconsistentes, é possível que sejam falsos.
  • 1.3 Seguidores desconhecidos: um aumento súbito de seguidores desconhecidos ou de pedidos de amizade pode ser um sinal de que alguém está a tentar monitorizar a tua atividade.

2. Ferramentas de segurança do Instagram: O Instagram oferece várias ferramentas de segurança para proteger os utilizadores:

  • 2.1 Configurações de privacidade: ajusta as configurações de privacidade da tua conta. Define quem pode ver o teu conteúdo, enviar-te mensagens e comentar nas tuas publicações.
  • 2.2 Bloqueio de utilizadores: se identificares um perseguidor, bloqueia-o imediatamente. Esta ação impede futuras interações e o acesso ao teu perfil.
  • 2.3 Verificação em duas etapas: ativa a verificação em duas etapas para uma camada adicional de segurança. Esta funcionalidade requer uma confirmação adicional sempre que iniciares sessão numa novo dispositivo.

3. Aplicações de terceiros: existem várias aplicações que prometem ajudar a identificar perseguidores, mas é crucial usá-las com precaução:

  • 3.1 Apps de segurança: algumas aplicações monitorizam a atividade na tua conta e alertam-te para comportamentos suspeitos. No entanto, é fundamental verificar a legitimidade e as permissões destas apps.
  • 3.2 Riscos e precauções: antes de instalar qualquer aplicação, avalia os riscos. Lê as políticas de privacidade, verifica as permissões requeridas e consulta avaliações de outros utilizadores.

4. Como agir: Se identificares sinais de perseguição, é vital agir prontamente:

  • 4.1 Reportar à plataforma: reporta qualquer comportamento suspeito ao Instagram. A plataforma tem mecanismos para lidar com perseguidores e proteger a comunidade.
  • 4.2 Contactar as autoridades: em situações graves, contacta as autoridades locais. A perseguição online é um crime, e a tua segurança deve ser sempre a prioridade.

A segurança online é um elemento vital na navegação diária nas redes sociais. Estar informado e tomar as medidas necessárias são passos fundamentais para desfrutar do Instagram de forma segura e tranquila. Lembra-te, a tua privacidade é um bem precioso – protege-a com diligência.

Angola presente no campeonato mundial de robótica “First Global” 2023

Angola estará presente na edição de 2023 do campeonato mundial de robótica para estudantes (menores de 18 anos), chamado FIRST GLOBAL, a decorrer de 06 a 11 de outubro em Singapura, com um grupo de estudantes dirigidos pela Arotec (startup angolana do sector de robótica e tecnologia).

Segundo o comunicado de imprensa enviado a redação da MenosFios, a equipa nacional é composta por estudantes que foram qualificados após vencerem o campeonato nacional de robótica chamado CANAR nomeadamente 5 estudantes, 2 mentores e 1 treinador representando os avanços tecnológicos na área de robótica na Singapore.

  • Luis da Silva, IPDDF, estudante da 13 classe, maquinas e motores
  • Clevanio Clemente, IPDDF, estudante da 13 classe, maquinas e motores
  • Joaquim junior, ITEL, finalista médio, cursos de eletrónica e telecomunicações
  • Edmiltques Marques, IPDDF, estudante 13 classe, curso maquinas e motores
  • Marcos Manual, IPIL, estudante 13 classe, eletrónica industrial e automação

Mentores

  • Irene Carindi, coordenadora da academia Arotec
  • Marco Zeca, Coordenador Campeonato nacional de robótica Angola.

MAIS: Angola em destaque no Campeonato Mundial de Robótica FIRST Global

Coach

  • Cristovao Cacombe, Arotec

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A competição internacional intitulada FIRST GLOBAL CHALLENGE tem a participação de 192 países a competirem num evento com mais de 1000 estudantes de mundo inteiro, Este ano a competição visa a construção de ribis para ensino e para cumprinrem as tarefas do tema Hydrogens Horizons (horizontes de hidrogênio) que visa incentivar a inovação e soluções e para energia limpas e renováveis.

O FIRST GLOBAL é um desafio em estilo de competição olímpica que acontece todos os anos em países diferentes em que 190 equipas constroem e programam um robô, que realiza diferentes tarefas de acordo com o tema baseado nos grandes desafios de engenharias.

Acelera Angola e Impact Tank da Namibia assinam acordos para impulsionar a inovação e a literacia digital

Acelera Angola, incubadora e aceleradora líder no país que fornece as ferramentas necessárias para ajudar a alavancar ideias de negócio ou empresas estabelecidas, assinou recentemente uma parceria estratégica com a Impact Tank da Namibia, de modo a impulsionar a inovação, o empreendedorismo, a inclusão, a literacia digital e a recolha de dados no panorama empresarial africano.

Segundo o Nambusinessexpress, esta colaboração marca um marco significativo na missão da também incubadora angolana, que tem estado na vanguarda do apoio aos empresários angolanos, fornecendo ferramentas e recursos essenciais tanto para ideias emergentes como para empresas estabelecidas.

Esse acordo entre as duas instituições vem também para aumentar e estimular o ecossistema empresarial em Angola e na Namíbia, introduzindo novos modelos que trazem inovação e criam um ambiente propício ao crescimento sustentável.

“A Impact Tank e a Acelera sempre olharam para as startups como catalisadoras do crescimento econômico. Como Impact Tank, acreditamos que se pudermos fortalecer a capacidade de construir produtos melhores através da experiência da Acelera, então ajudaríamos facilmente a Namíbia com o seu crescimento econômico”, disse Elzine Mushabi, CEO da Impact Tank.

MAIS: Acelera Angola e IFC lançam programa para acelerar o crescimento das startups

Durante uma breve estadia na Namíbia, a comissão executiva da Acelera Angola envolveu-se em due diligence do ecossistema de empreendedorismo do país, bem como fez um mapeamento geral de potenciais parceiros.

A visita revelou-se frutuosa, com a Acelera Angola a identificar oportunidades interessantes e a estabelecer ligações para futuras colaborações na Namíbia.

“A nossa parceria com a Impact Tank é duas peças de um quebra-cabeça que se une, onde termina o nosso trabalho, começa o trabalho deles e vice-versa. Estamos procurando unir essas duas habilidades para criar algo que seja mais impactante e mais engenhoso para os empreendedores na Namíbia“, disse Eduardo Sette Camara, Managing Partner da Acelera Angola.

ideiaLab lança “Academia Boost” para potenciar talento moçambicano

A ideiaLab lançou recentemente a C, uma plataforma executiva de negócios online que pretende desenvolver competências de gestão e liderança. O objetivo é potenciar o talento e o crescimento de pessoas, equipas e negócios.

Para a emancipação do projeto digital, a ideiaLab associou-se a duas prestigiadas organizações: a União Europeia (UE) enquanto cofinanciadora do projeto, e a Nova SBE Executive Education (Faculdade da Universidade Nova de Lisboa) como parceira de excelência no ensino.

Numa fase inicial vão estar disponíveis 6 cursos, designadamente Gestão de Negócios, Inovação Estratégica, Liderança Transformadora, Novo Marketing, Equipas de Alta Performance e Gestão Ágil.

A “Academia Boost” destina-se a PMEs, empreendedores, líderes e gestores, que passarão a fazer parte de uma comunidade de Top Executive Education em Moçambique, com foco na gestão e liderança. Os cursos que vão ser lançados ao longo de 2023 com conteúdos ajustados ao mercado moçambicano, dão ainda acesso à certificação internacional pela Nova SBE.

Valorizamos o crescimento de pessoas, talentos e negócios. Por isso, a nossa aposta na excelência, na qualidade internacional, na autonomia de aprendizagem e em conteúdos relevantes e atualizados“, disse Tatiana Pereira, Executive Catalyst e cofundadora da ideiaLab.

Esta responsável adianta ainda que “a Nova SBE Executive Education traz o conhecimento e os conteúdos e a ideiaLab faz a aplicabilidade à realidade local, disponibilizando cursos com standards internacionais, mas adaptados às necessidades de Moçambique“.

Interpol e Afripol desmantelam redes cibernéticas em África

A Organização Internacional de Polícia Criminal e Penal (INTERPOL) e o Mecanismo da União Africana para a Cooperação Policial (AFRIPOL) desmantelaram, recentemente, 24 redes cibernéticas criminosas nos países africanos que pretendiam se apoderar de mais de 40 milhões de dólares.

A informação foi avançada esta terça-feira pelo presidente da Interpol, Ahmed Naser Al-Raisi, na abertura da 26ª Conferência Regional Africana da organização, que decorre na capital angolana, Luanda. Ahmed Naser Al-Raisi informou, ainda, que em maio deste ano a Interpol e a Afripol, no âmbito das suas operações, bloquearam mais de 200 contas bancárias ligadas às várias redes de organizações criminosas da África Ocidental.

O alto dirigente da Interpol deixou uma clara mensagem às redes criminosas africanas, “de que não importa onde esses criminosos estejam vamos persegui-los e fazer com que enfrentem às barras da justiça”. Fez saber que, nos últimos tempos, a África enfrenta um aumento de crimes cibernéticos, que criam grandes desafios para os governos, empresas e cidadãos. “Os ataques são cada vez mais complexos com os criminosos a utilizarem métodos inovadores para terem acesso a dados e informações confidenciais”, vincou.

Reconheceu que os crimes cibernéticos crescem de forma muito rápida em relação às outras formas de criminalidade, lembrando que entre 2021 a 2022 a cifra atingiu 30 por cento. Informou que o relatório de avaliação de crimes cibernéticos africanos identificou ameaças cibernéticas que afetam a região, incluindo ataques de crimes online, que potenciam o roubo de informações sensíveis que ameaçavam a vida das pessoas.

O responsável da Interpol apontou a necessidade de se construir, cada vez mais, uma capacidade de combate aos crimes internacionais a nível global.

A Interpol é a maior Organização Policial universal que presta assistência policial, investigava e coordena entre as várias polícias do mundo, a prevenção e o combate à criminalidade transnacional. Com o evento, a Organização Internacional de Polícia Criminal e Penal pretende, entre outros temas, abordar os desafios atuais da criminalidade transnacional, a aplicação de leis sobre o terrorismo, cibercrime, crime financeiro e corrupção, tráfico de seres humanos e pirataria marítima.

A Conferência Regional Africana da Interpol conta com a participação de 350 delegados de países africanos, dos Estados Unidos da América, Canadá, Reino da Grã-Bretanha, Austrália, Qatar, Sérvia, Guatemala e do Brasil.

Prepare-se! Netflix vai voltar a aumentar os preços

A Netflix está alegadamente a preparar-se para aumentar (novamente) os preços do seu serviço de streaming, com o The Wall Street Journal a indicar que a empresa está a aguardar pelo final da greve dos atores de Hollywood.

Diz a publicação que a Netflix deverá aumentar os preços dos seus planos sem anúncios, uma decisão que deverá abranger vários mercados e que começará pelos EUA e pelo Canadá.

MAIS: É oficial: Netflix finalmente vai transmitir jogos

Todavia, não se sabe ainda qual será o novo valor dos planos de subscrição da Netflix.

FBI alerta para novas burlas informáticas com “phantom hackers”

O FBI alerta para um novo fenómeno com fraudes online que está a afetar os Estados Unidos. Concebidos para atacar pessoas mais idosas, mas também com menos competências de literacia digital, os esquemas “phantom hacker” resultam em perdas avultadas para as vítimas.

A agência do governo norte-americano explica que as burlas são uma evolução das fraudes de apoio técnico. Os cibercriminosos fazem-se passar por serviços de apoio técnico ou por funcionários de instituições financeiras e do Governo para ganhar a confiança das vítimas e encontrar aquelas sendo mais “lucrativas” de burlar.

As vítimas começam por ser contactadas por um suposto serviço de apoio técnico, por telefone ou por email, que lhes indica que precisam de instalar um programa específico no computador, que dá aos hackers, acesso remoto aos equipamentos.

MAIS: FBI revela quais são os principais esquemas de fraude na Internet

Os burlões alegam depois que o computador está em risco de ser hackeado e pedem às vítimas que lhes deem acesso à conta bancária para “verificar” se existem mudanças fora do comum.

Se a conta for apelativa, os cibercriminosos avançam para a próxima fase, onde se fazem passar por um funcionário de um banco. As vítimas são depois instruídas a passarem todo o dinheiro para uma outra conta por motivos de segurança. Para tornar o esquema mais “legítimo”, os hackers fazem-se também passar por funcionários do governo, reforçando os pedidos feitos nas fases anteriores.

De acordo com o FBI, muitas vítimas, convencidas pelos burlões de que estão a proteger as suas poupanças, acabam por perder todo o dinheiro. Só entre janeiro e junho deste ano, o Internet Crime Complaint Center do FBI recebeu 19.000 queixas relacionadas com fraudes deste tipo, com prejuízos na ordem dos 542 milhões de dólares. Quase 50% das vítimas destas fraudes tinham mais de 60 anos.

Para não cair nestes esquemas, o FBI recomenda que não clique em pop-ups, links enviados por mensagens e anexos de emails que pareçam suspeitos. Os números de telefone incluídos nestes pop-ups, mensagens ou links não devem ser contactados.

Não deve descarregar software a pedido de pessoas que não conhece e muito menos dar-lhes acesso remoto ao seu computador. A agência lembra também que o Governo dos EUA não pede para lhe ser enviado dinheiro através de transferência bancária para contas estrangeiras, criptomoedas ou cartões pré-pagos.

Angola entre os países com mais discursos pró-governo manipulados ‘online’

No relatório denominado “Freedom on the Net 2023: The Repression Power of Artificial Intelligence” [Liberdade na Internet 2023: O poder de repressão da inteligência artificial, na tradução para português], a organização indicou que a empresa Mind Force, sediada em Israel, operava uma rede de contas em Angola e que publicava conteúdo em apoio ao partido no poder, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), e contra o principal partido da oposição do país, União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).

Um funcionário da Mind Force revelou publicamente que o Governo Angolano era um cliente”, diz a Freedom House.

Esse é apenas um dos exemplos do relatório sobre o aproveitamento da Inteligência Artificial (IA) para intensificar campanhas de desinformação na Internet.

Segundo a investigação, entre junho de 2022 e maio de 2023, período em que a organização fez o levantamento, pelo menos 47 Governos – como Rússia, Brasil, China, Índia, Angola, México, Venezuela ou Nigéria – recorreram a comentadores para manipular as discussões ‘online’ a seu favor, o dobro do número registado há uma década.

Entretanto, as ferramentas baseadas em IA que podem gerar texto, áudio e imagens tornaram-se rapidamente mais sofisticadas, acessíveis e fáceis de utilizar, estimulando uma escalada preocupante destas táticas de desinformação.

No período em análise, a nova tecnologia foi utilizada em pelo menos 16 países para semear dúvidas, difamar os opositores ou influenciar o debate público, entre eles a China, França, Brasil, Reino Unido, Estados Unidos ou Canadá, segundo a organização sem fins lucrativos Freedom House, com sede em Washington.

Contudo, o relatório conclui que, embora as inovações na IA tenham contribuído para o 13.º ano consecutivo de declínio global da liberdade na Internet, as formas mais antigas de repressão digital continuaram a proliferar.

O Irão sofreu a pior queda na pontuação do ano, quando as autoridades encerraram os serviços de Internet e bloquearam as redes sociais para reprimir protestos antigovernamentais.

Países como China, Cuba, Indonésia, Irão, Jordânia, Myanmar (antiga Birmânia) ou Uzbequistão estão entre os territórios cujos Governos mais aplicam formas tradicionais de censura ‘online’.

O Brasil foi o único país lusófono analisado neste segmento, com o relatório a apontar que bloqueou ‘websites’ e forçou a remoção de conteúdos ‘online’.

Já em relação à liberdade global na Internet, que diminuiu pelo 13.º ano consecutivo, o relatório classificou o Brasil e Angola, os únicos países lusófonos analisados, como “parcialmente livres”.

Nessa categoria estão ainda países como Ucrânia, Hungria, México, Índia ou Marrocos.

No total de 70 países abrangidos pelo relatório, a Freedom House identificou 17 Estados como “livres” – entre eles França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Estados Unidos ou Canadá -, 32 como “parcialmente livres” e 21 como “não livres” – como Rússia, China, Irão, Myanmar, Venezuela ou Cuba.

A Freedom House indicou que à medida que as condições deterioraram-se em 29 países, melhoraram em outros 20, apesar de os ataques à liberdade de expressão se terem tornado mais comuns em todo o mundo.

O “Freedom on the Net” é um estudo anual sobre os direitos humanos na esfera digital. O projeto avalia a liberdade na Internet em 70 países, representando 88% dos utilizadores em todo o mundo. Este relatório, o 13.º da sua série, cobriu a evolução entre junho de 2022 e maio de 2023.

Mais de 85 analistas e consultores contribuíram para a edição deste ano, utilizando uma metodologia padrão para determinar a pontuação de liberdade na Internet de cada país numa escala de 100 pontos, com 21 indicadores separados relativos a obstáculos ao acesso, limites de conteúdo e violações dos direitos dos utilizadores.