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Sexta-feira, Dezembro 19, 2025
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Visa testa nova solução de pagamentos digitais móveis na RDC

Segundo um comunicado, a solução Visa Pay é uma forma interoperável e segura para consumidores bancarizados e não bancarizados efectuarem pagamentos, receberem valores e movimentarem dinheiro entre bancos participantes e redes móveis.

O Visa Pay será lançado em parceria com oito instituições financeiras: Access Banque, Banque Gabonaise et Française Internationale, Equity Bank, FirstBank DRC, Sofibanque, Solidaire Banque, Trust Merchant Bank e United Bank for Africa.

A solução está disponível como aplicação móvel na Apple App Store e na Google Play Store, sendo também uma opção de integração para bancos, permite-lhes incorporar directamente as funcionalidades do Visa Pay nas suas próprias aplicações móveis.

A empresa recordou que menos de um quarto das empresas na RDC aceitam pagamentos digitais, 90% das transações no país ainda são feitas em numerário, apenas 5% da população possui conta bancária, e um número ainda menor dispõe de meios de pagamento digitais.

Com o aumento da utilização dos pagamentos digitais no país, a Visa considera que este sistema permitirá aprofundar o conhecimento do governo sobre os fatores que impulsionam a economia nacional, apoiando de forma mais eficaz empresas e consumidores.

Com foco na acessibilidade, acessibilidade económica e conveniência, a solução foi concebida para responder às necessidades financeiras de indivíduos e empresas no país.

Adicionalmente, enquanto solução mobile-first, disponibiliza funcionalidades de adesão, prevenção de risco e fraude, e transferências quase em tempo real de conta para conta em duas moedas – CDF e USD. Também possibilita operações de cash in / cash out nos balcões dos bancos e facilita pagamentos online através de cartões virtuais.

“Com o Visa Pay, pretendemos estimular o crescimento económico e ajudar a estabelecer a RDC como um líder regional em tecnologia financeira”, afirmou Sophie Kafuti, diretora-geral da Visa na RDC.

“Ao explorar o poder transformador dos pagamentos digitais em parceria com entidades locais, a Visa pretende desbloquear oportunidades e capacitar tanto indivíduos como empresas para atingirem todo o seu potencial”, acrescentou a empresa.

MINTTICS inaugura Centro Regional de Monitorização do INACOM em Benguela

O titular do MINTTICS falava na cerimónia de inauguração oficial do Centro Regional do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), no bairro do Cawango, arredores da cidade de Benguela, visando suprir as necessidades de fiscalização e monitorização do espectro rádio-eléctrico na região costeira centro de Angola.

Inserido no Sistema Integrado de Gestão do Espectro Radioeléctrico e Numeração (SIGERN), este Centro Regional, que estará interligado com o Centro Nacional de Monitorização das Comunicações, em Luanda, é uma infra-estrutura vocacionada à gestão, monitorização e controlo da conformidade dos serviços de comunicações em Benguela.

No fundamental, a infra-estrutura, que após algum tempo de operação experimental entrou hoje oficialmente em funcionamento, pretende garantir uma melhor oferta dos serviços aos consumidores, com qualidade e a preços mais acessíveis.

Ao discursar na ocasião, o ministro Mário Oliveira disse que a abertura deste empreendimento moderno marca o início de uma longa jornada de trabalho, para que haja uma regulação forte e, assim, permitir que o sector das telecomunicações e tecnologias de informação possa contribuir para o desenvolvimento do país.

O governante indicou ainda que a inauguração deste centro traduz o cumprimento de mais um postulado do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN), 2023-2027, com vista ao alcance dos objectivos definidos pelo Governo para o sector das telecomunicações e tecnologias de informação.

Especificamente, Mário Oliveira referiu como perspectiva transformar as telecomunicações e tecnologias de informação num sector vibrante, que contribua efectivamente para o desenvolvimento do país, com reflexos na vida quotidiana dos cidadãos.

O ministro destacou ainda o facto de o Centro Regional de Monitorização das Comunicações ser uma infra-estrutura moderna, que, por um lado, vai trazer muito conhecimento e, por outro, permitir organizar e disciplinar a utilização do espectro rádio-eléctrico.

Desta forma, o titular do pelouro do MINTTICS diz que vai poder garantir maior e melhor navegabilidade aérea e marítima e igualmente melhorar a prestação de serviços das empresas das telecomunicações.

“Os operadores de telecomunicações e rádio de comunicação poderão prestar um melhor serviço aos nossos cidadãos, porque vão poder ter aqui uma infra-estrutura que contribuirá para que o seu serviço tenha a qualidade desejada”, assinalou.

Por outro lado, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social agradeceu o apoio do Governo Provincial de Benguela, para que essa e outras infra-estruturas que o sector têm instalado na província “cheguem a bom porto”.

É nesse sentido que o ministro avançou estar em fase de instalação na província de Benguela de mais sensores de meteorologia, nomeadamente de apoio à navegação aérea e também sensores sísmicos, que vão aumentar a rede de detecção sísmica a nível do país.

“Estamos aqui para dar o nosso contributo para o desenvolvimento da província nos seus mais variados sectores: industrial e agrícola e todos aqueles que possam transformar Benguela”, finalizou o ministro Mário Oliveira.

Ruanda lança o primeiro táxi aéreo eléctrico em África

O Presidente Paul Kagame presidiu à demonstração do avião eléctrico de descolagem e aterragem vertical sem piloto EHang EH216-S, construído na China, durante a Cimeira Aviação África 2025, em Kigali.

De acordo com a publicação The New Times, o táxi aéreo de dois lugares, totalmente eléctrico e equipado com tecnologia de navegação autónoma de última geração, levantou voo sem piloto a bordo, num momento marcante tanto para o Ruanda como para o continente africano.

“Isto é mais do que uma simples demonstração. É um vislumbre da forma como o Ruanda encara as suas cidades e a sua economia: conectadas, eficientes e sustentáveis”, afirmou o Ministro das Infraestruturas do Ruanda, Jimmy Gasore.

O ministro sublinhou que, ao elevar os transportes para os céus, os táxis aéreos elétricos autónomos do Ruanda representam uma solução prática para o desafio crescente do congestionamento do tráfego urbano. “Com a capacidade de evitar estradas congestionadas e ligar pontos-chave em minutos, em vez de horas, esta tecnologia promete aliviar a pressão sobre os transportes terrestres, reduzir os tempos de deslocação e melhorar a mobilidade urbana. Isto está alinhado com a visão de Kigali de cidades mais inteligentes e ecológicas, onde a tecnologia impulsiona a eficiência e a sustentabilidade”, reforçou.

O projecto resulta de uma parceria entre o governo do Ruanda, a China Road and Bridge Corporation (CRBC) e a empresa de tecnologia de mobilidade aérea urbana EHang.

O director-geral da CRBC no Ruanda, Huang Qilin, saudou a colaboração como um testemunho do compromisso em trazer soluções de ponta para África. “Estamos disponíveis para trabalhar com o Ruanda no sentido de explorar o potencial da economia de baixa altitude”, afirmou.

Gasore acrescentou que o lançamento reforça a reputação do Ruanda como um centro tecnológico e de inovação em rápido crescimento. Destacou ainda que o país foi pioneiro no uso de drones para serviços de entrega de suprimentos médicos. “O governo também investiu em infraestruturas de carregamento e em estruturas políticas que apoiam a mobilidade elétrica, incluindo autocarros e motociclos elétricos, que já estão a transformar o transporte urbano”, concluiu.

Hollywood contra a IA: Warner Bros. Processa Midjourney por violação de direitos autorais

A Warner Bros. Discovery lançou uma acção judicial contra a Midjourney, uma ferramenta de inteligência artificial geradora de imagens, acusando-a de violar direitos autorais ao criar conteúdos com personagens icónicos como Batman, Super-Homem e Scooby-Doo sem permissão. O processo, iniciado a 4 de setembro de 2025 em Los Angeles, alega que a Midjourney, com mais de 20 milhões de utilizadores, foi treinada com material protegido da Warner Bros., DC Comics e Cartoon Network.

Créditos da imagem: gamersrd.com

Segundo a empresa, a Midjourney removeu salvaguardas que antes impediam a geração de conteúdo protegido, priorizando lucros em detrimento da ética e da legalidade. Em África, onde a adopção de IA está em ascensão, o uso indiscriminado de IA, como no caso da Midjourney, levanta sérias preocupações.

Modelos de IA treinados com dados protegidos por direitos autorais podem gerar imagens, vídeos ou músicas que imitam obras originais sem consentimento, prejudicando criadores locais, especialmente em sectores como cinema, música e design gráfico.

A Warner Bros. junta-se a gigantes como Disney e Universal, que também processaram a Midjourney, sinalizando um confronto global entre estúdios e empresas de IA. Este caso reforça a necessidade urgente de leis que equilibrem inovação e protecção de direitos autorais. Como evoluirá este embate na era da IA?

WhatsApp testa mensagens que se autodestroem

A empresa está a trabalhar numa nova funcionalidade que irá permitir-lhe escolher temporizadores muito mais curtos para as mensagens que desaparecem, incluindo opções de 1 e 12 horas. A novidade, que foi descoberta na mais recente versão beta da aplicação, promete revolucionar as conversas mais sensíveis.

Esta é mais uma aposta da plataforma em funcionalidades efémeras, dando-te as ferramentas para decidir exatamente quanto tempo queres que as tuas mensagens existam no mundo digital.

Novos temporizadores para conversas rápidas

Atualmente, se quiseres enviar uma mensagem que se autodestrói, as tuas opções são de 24 horas, 7 dias ou 90 dias. Com a futura atualização, o WhatsApp vai expandir este leque com duas novas opções muito mais curtas, pensadas para diferentes tipos de conversas:

  • 1 hora: Ideal para situações muito específicas em que queres que a tua mensagem desapareça quase imediatamente após ser enviada. É a opção perfeita para partilhar informação sensível que não precisa de ficar disponível por muito tempo.
  • 12 horas: Esta opção oferece um equilíbrio interessante entre a conveniência e a privacidade. Dá tempo suficiente para que a mensagem seja lida ao longo do dia, mas garante que o conteúdo não fica guardado na conversa indefinidamente. É ideal para cenários como o planeamento de eventos ou a coordenação de tarefas a curto prazo.

Whatsapp mensagens 1 hora

O aviso do WhatsApp: o risco da mensagem de 1 hora

A opção de 1 hora, embora muito útil para a privacidade, traz consigo um risco que o WhatsApp faz questão de sublinhar. O grande problema é que a contagem decrescente para a mensagem desaparecer começa assim que ela é entregue, e não quando é lida.

Isto significa que, se o seu contacto não verificar a conversa a tempo, existe uma possibilidade real de a mensagem desaparecer antes mesmo de ter sido lida, o que pode prejudicar a comunicação. Por esta razão, a aplicação irá lembrar-te ativamente desta desvantagem sempre que escolheres a opção de 1 hora, garantindo que estás ciente de que a deves usar com cautela e apenas em contextos onde esperas que o destinatário veja a mensagem rapidamente.

Uma aposta contínua na privacidade e no controlo

Esta novidade não surge por acaso e faz parte de uma estratégia mais ampla do WhatsApp para expandir as suas opções de conteúdo efémero. Recentemente, a plataforma já tinha introduzido uma funcionalidade semelhante para a secção “Sobre” do teu perfil, permitindo que a tua nota de estado expire automaticamente após um determinado período.

A adição destes novos temporizadores enriquece significativamente a experiência de utilização, permitindo-te escolher a duração mais apropriada com base no contexto da tua conversa. Enquanto a opção de 1 hora enfatiza a urgência e a confidencialidade, o temporizador de 12 horas oferece um lado mais prático e fiável.

De momento, esta funcionalidade ainda está em desenvolvimento e foi descoberta na versão beta 2.25.24.18 do WhatsApp para Android. Isto significa que ainda não está disponível, nem mesmo para os beta testers. No entanto, a sua descoberta no código da aplicação é um sinal claro de que a sua chegada está para breve.

Meta junta-se à Safaricom em projecto de cabo submarino

A Meta está a aumentar a sua presença em África através da sua filial irlandesa, a Edge Network Services Ltd, que adquiriu uma participação no ambicioso cabo submarino de fibra óptica da operadora de telecomunicações Safaricom.

A Edge Network Services, sediada na Irlanda e que actua como braço de infrae-strutura de conectividade da Meta, irá financiar parte do projecto do cabo Daraja da Safaricom, avaliado em 23 milhões de dólares. O cabo submarino, com 4 108 quilómetros de extensão, ligará Omã a Mombaça e deverá garantir maior largura de banda, redução de custos e maior fiabilidade da Internet até 2026.

De acordo com o relatório, a Safaricom, identificada como promotora principal do projecto, lidera a iniciativa do cabo Daraja. A avaliação do impacto ambiental, já entregue à Autoridade Nacional de Gestão do Ambiente (Nema) do Quénia, destaca a dimensão e a importância estratégica desta infraestrutura.

O CEO da Safaricom, Peter Ndegwa, elogiou a parceria e destacou que esta reflecte a visão da empresa de telecomunicações em moldar o futuro digital do Quénia.

“Este investimento garante o controlo a longo prazo da infraestrutura de alta velocidade para o país e sustenta o nosso crescimento em 4G, 5G e banda larga fixa”, afirmou.

Com a desaceleração das receitas provenientes da voz, a Safaricom passou a centrar-se nos serviços de dados e digitais, enquanto a Meta reforça a sua carteira global de infraestruturas submarinas, na qual se incluem os sistemas 2Africa e Pearls, com 50 000 km de extensão.

Estes sistemas, concebidos para ligar África de forma mais directa à Europa, ao Médio Oriente e à Ásia, consistem em redes submarinas de cabos de fibra óptica que estão a ser desenvolvidas por algumas das maiores empresas mundiais de tecnologia e telecomunicações, entre as quais a Meta.

O sistema Daraja contará com 24 pares de fibras, mais do dobro dos habituais oito a 16, oferecendo ao Quénia uma capacidade inédita numa altura em que enfrenta a concorrência crescente da Starlink e da Airtel.

União Europeia financia transformação digital em Moçambique

“O nosso objectivo é que no final das actividades destes projectos o cidadão moçambicano possa fazer os pagamentos para administração pública de forma digital”, disse Gabriele Annis, embaixador italiano em Moçambique, em representação da UE, durante a assinatura do acordo na Feira Internacional de Maputo (Facim), a maior exposição de bens e serviços do país.

Na ocasião, o ministro das Comunicações e Transformação Digital, Américo Muchanga, disse que a partir do financiamento de cerca de 1,5 mil milhões de meticais, Moçambique poderá implementar o processo de identificação digital, com a criação de plataformas que facilitem as transações financeiras nas instituições estatais.

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“O sistema de identificação digital é um sistema que permite autenticar a todas as pessoas que estão no território nacional e que queiram utilizar o serviço público. É importante termos uma plataforma de pagamento digital que o Estado possa cobrar, uma plataforma com todos os serviços do Estado”, explicou o governante.

O projecto de três anos prevê, entre outros, a construção de infraestruturas e a formação de capital humano no setor público e privado.

Movicel procura renascer com apoio de investidores egípcios

É já um facto que os egípcios da Elsewedy Electric entraram na estrutura da operadora Movicel, uma operação que começou no ano passado e contou com a intervenção directa do Presidente da República.

Agora, iniciou-se a fase derradeira de se reerguer a empresa de telecomunicações da situação financeira e técnica dramática que ditou o afastamento de mais de 1,406 milhões de clientes, em que causou uma avultada dívida com funcionários e prestadores de serviços, assim como o encerramento de agências.

Segundo avançou o jornal Valor Económico, a concretização da entrada da Elsewedy Electric na estrutura da empresa ocorreu ainda no fim do ano passado, numa negociação avaliada em 400 milhões de dólares a serem aplicados faseadamente e que colocam os egípcios na posição de maioritários, com mais de 60% de acções, fruto da diluição das acções do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) e da Angola Telecom.

Nos últimos tempos a Movicel perdeu mais de 60% dos clientes de acordo com o relatório do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM). A empresa deixou o segundo lugar do ranking das maiores operadoras, em termos de clientes que agora é ocupado pela Africell.

Kaspersky destaca mudanças no cenário de ciberameaças em África

A região registou mais do dobro do aumento de spyware, 64% mais ataques de roubo de palavras-passe e 12% mais infecções backdoor em comparação com o mesmo período do ano passado.

Na Nigéria, no primeiro semestre de 2025, as ferramentas de segurança Kaspersky bloquearam mais de 1,46 milhões de tentativas de ataque online aos utilizadores. Com estas ameaças (que incluem esquemas de phishing, exploits, botnets, ataques ao Protocolo de Ambiente de Trabalho Remoto e falsificação de redes, como redes Wi-Fi falsas), quase uma em cada cinco pessoas no país (19,9%) foi visada.

No mesmo período, foram bloqueados 4,97 milhões de incidentes no dispositivo, tendo 28,6% dos utilizadores nigerianos sido confrontados com malware entregue através de unidades USB, CDs, DVDs e instaladores ocultos infectados, incluindo ransomware, worms, backdoors, trojans, ladrões de palavras-passe e spyware.

A análise da Kaspersky mostra um aumento de 66% nos ladrões de palavras-passe na Nigéria no primeiro semestre de 2025 em comparação com o mesmo período em 2024, juntamente com um aumento de 53% no spyware bloqueado. As explorações que visam vulnerabilidades em aplicações como o Microsoft Office também continuam a ser predominantes.

Embora o número total de detecções de phishing tenha diminuído 52%, as ameaças de phishing tornaram-se mais direcionadas, concentrando-se em tópicos específicos; por exemplo, o phishing especificamente relacionado com tópicos financeiros (bancos, lojas electrónicas, sistemas de pagamento) estava a aumentar e cresceu 46% (a Kaspersky registou mais de 595 000 detecções de phishing relacionado com finanças no país).

Os ambientes industriais também estão sujeitos a ciberameaças: os ataques a 26,5% dos computadores ICS (Sistemas de Controlo Industrial) na Nigéria foram bloqueados pelas soluções Kaspersky no primeiro semestre de 2025. É provável que existam problemas significativos com ameaças de vírus e worms, que afectam especialmente as indústrias da construção, engenharia e integração de ICS, energia eléctrica e biometria. A África em geral tem uma das taxas mais elevadas de computadores ICS nos quais foram bloqueados objectos maliciosos entre as regiões a nível global.

“Todos os dias, cada vez mais pessoas em África e, especificamente, na Nigéria, estão a transferir os seus negócios, operações bancárias e até mesmo tarefas diárias para a Internet. Mas com esta oportunidade vem um desafio. Os cibercriminosos também estão a tornar-se mais activos, visam não só as grandes empresas e as redes governamentais, mas também as pessoas comuns, as pequenas empresas e as infra-estruturas industriais de que dependemos”, afirma Chris Norton, Diretor Geral da Kaspersky para a África Subsariana.

Angola moderniza processos fiscais com modelo de facturação electrónica

A medida decorre do Decreto Presidencial n.º 71/25, de 20 de março, que aprovou o Regime Jurídico das Facturas e determinou a obrigatoriedade da facturação electrónica em todas as transacções realizadas entre agentes económicos, bem como entre estes e os consumidores finais.

Nos termos do diploma, caberá à Administração Geral Tributária (AGT) assegurar as actualizações técnicas indispensáveis, tanto para os contribuintes como para os produtores de software de facturação.

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O decreto define igualmente que as séries de facturas a serem utilizadas pelos contribuintes passam a ser emitidas exclusivamente pela AGT, garantindo maior padronização e controlo no processo de emissão e gestão das facturas electrónicas.

Com esta iniciativa, o Executivo procura acelerar a modernização do sistema tributário, reforçar a transparência nas operações comerciais e reduzir significativamente os índices de evasão fiscal.