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Terça-feira, Agosto 26, 2025
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Consultório MenosFios: Qual é a velocidade máxima de carregamento rápido?

Até agora temos visto as fabricantes anunciarem sistemas de carregamento até 120 W, capazes de alimentar rapidamente os smartphones. Mas sabia que esta capacidade é apenas metade daquela que um carregador consegue fazer? Segundo dados da USB Implementers Forum, o USB evoluiu de uma interface de transferência de dados, com alguma circulação de energia, para a principal fonte de carregamento de energia com uma interface de dados.

Segundo as especificações do USB 3.1, revelado em 2021, suporta até 240 W de energia através do cabo USB-C. Antes desta atualização, o sistema suportava o máximo de 100 W. No entanto, as fabricantes teriam de atualizar os seus cabos para suportar os 240 W, que vão passar a ser úteis para alimentar equipamentos como portáteis de gaming, workstations ou mesmo monitores.

Um dos rumores que esteve no lançamento do novo iphone 14 é que o seu sistema de carregamento poderia receber uma atualização e ser mais rápido. E mais rápido significava um aumento para 30 W, sendo considerado o máximo que a ligação Thunderbolt (USB-C da Apple) permite. Mas olhando para as especificações dos novos smartphones da Apple, estes carregam 50% da bateria em 30 minutos, “com o adaptador de 20 W ou superior”, refere a empresa.

No entanto, como a Apple deixou de fornecer o carregador na caixa, não se sabe ao certo a capacidade máxima de carregamento dos equipamentos. Outra referência diz respeito ao carregamento sem fios, neste caso o sistema Qi é de apenas 7,5 W, quando comparado com os sistemas de 50 W de Android, ou até 15 W através do sistema proprietário MagSafe.

Os rumores apontam para que a Apple abrace verdadeiramente o carregador universal USB-C no próximo ano com o iPhone 15, A Apple tem sido pressionada para aderir ao sistema de carregamento universal, cujo padrão escolhido foi o USB-C, que na União Europeia entra em vigor em 2024 e que os reguladores dos Estados Unidos querem adotar.

Na questão das preocupações dos utilizadores sobre os carregamentos rápidos, a tecnologia tem evoluído muito rapidamente nos últimos anos. Antes era considerado perigoso para o smartphone “abusar” dos carregamentos rápidos, salientando-se o medo de sobreaquecimento das baterias e respetiva redução da esperança de vida das mesmas. As fabricantes de smartphones circundavam esse receio através de software, cortando a energia que entrava no smartphone através de planos horários de carregamento. Por exemplo, o utilizador poderia configurar o tempo de repouso, quando colocava o equipamento de noite a carregar, evitando assim o excesso de energia no sistema quando este chegava aos 100%, mantendo-se ligado à corrente.

Mas atualmente os smartphones têm mecanismos de segurança tanto em hardware como software que protegem a integridade da bateria no interior dos equipamentos. A capacidade de dissipação do calor e a entrada de energia que é absorvida no carregamento evitam danos gerais. A Samsung, por exemplo, tem um sistema adaptativo que apenas utiliza carregamento rápido até uma certa percentagem de bateria, diminuindo depois o fluxo na alimentação.

Em termos de conclusão, para usufruir de carregamento rápido, deve ter em consideração tanto o cabo como o respetivo adaptador. De salientar que nem todas as fabricantes estão a incluir os carregadores mais rápidos com os smartphones. Ou seja, muitos destes carregadores são considerados acessórios vendidos à parte. E mesmo que o smartphone inclua o carregador, não significa que este é a versão mais potente disponível no seu catálogo.

Assim, deve ainda ter em atenção ao equipamento quando pretende escolher um novo carregador. Deve verificar as especificações no manual ou na etiqueta de homologação do smartphone, e procurar a sua potência máxima em watts (W). Os smartphones têm entre 18 a 80 W de capacidade e claro, os mais recentes podem chegar aos 120 W, como referido. Deve assim comprar um carregador que seja compatível tanto com os requisitos de energia como o tipo de carregamento do smartphone. Por exemplo, a Oppo tem o seu sistema proprietário como o Warp Charge, mas a maioria utiliza o USB Power Delivery que é o protocolo standard.

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Esse foi o Consultório MenosFios de hoje, onde pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do email criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

[Moçambique] Internet usada como veículo para abuso sexual de menores

Treze por cento das crianças que utilizam internet foram vítimas de abuso e exploração sexual, entre 2017 e 2020 em Moçambique.

Trata-se de menores aliciadas ao enviar fotografias ou vídeos das suas partes íntimas, em trocas de presentes, sobretudo dinheiro, em muitos casos dentro das suas casas, por desconhecidos ou até mesmo por pessoas próximas.

Algumas crianças chegam a ser chantageadas psicologicamente pelos violadores para partilhar o conteúdo, que posteriormente era utilizado para a promoção da prostituição infantil. Os dados constam do I Relatório do Estudo Sobre Exploração e Abuso Sexual de Crianças On-line, em Moçambique, que envolveu 999 menores, lançado recentemente pelo Governo em parceria com a Rede da Criança.

A diretora-executiva da Rede da Criança, Amélia Fernanda, revelou que a idade da maioria das vítimas varia entre 16 e 17 anos.

O estudo revela que apesar da progressão e importância das tecnologias de informação e comunicação, no dia-a-dia, elas colocam em risco, determinadas classes, sobretudo os menores”, alertou.

MAIS: [Moçambique] Exposição da criança à internet aumenta casos de abuso sexual

Referiu que entre vários aspectos, o relatório recomenda a adoção de leis que mitiguem o impacto do abuso on-line, daí haver necessidade de um trabalho coordenado entre a entidade provedora do serviço de tecnologia, governo, sociedade civil e acima de tudo dos próprios pais e/ou encarregados de educação que vivem com as crianças e não percebem a violação.

Por sua vez, a diretora nacional da Criança, no Ministério do Género, Criança e Ação Social, Angélica Magaia, referiu que os resultados do estudo alertam para a necessidade de tomada de medidas céleres para controlar o uso da internet, assim como informar os menores sobre os perigos associados.

A pesquisa revelou que algumas crianças foram aliciadas a expor as suas partes íntimas por pessoas conhecidas. É importante que os pais controlem o tempo que os filhos gastam na internet, o conteúdo das conversas e os sites visitados”, aconselhou.

Magaia disse que o Governo tem trabalhado na massificação da informação sobre a proteção e promoção dos direitos da criança, os diálogos comunitários, conversas com os menores nas escolas sobre o abuso via on-line, formação dos técnicos que assistem às vítimas, a fim de combaterem a violência de forma geral.

Segundo os números, em Moçambique estima-se que 56 por cento das crianças dos 12 aos 17 anos utilizam a internet e estão inscritas em alguma rede social, mas algumas não sabem do perigo que correm no uso das plataformas sociais, daí que acabam caindo na conversa dos violadores sexuais.

Postos fronteiriços do país vão contar com aparelhos eletrónicos para reforçar da fiscalização

Os principais postos fronteiriços do país vão contar com aparelhos eletrónicos para a captação e codificação de imagens (scanners), de modo a reforçar da fiscalização e do controlo das mercadorias que entram e saem do território nacional.

A informação foi revelada pelo diretor Regional Norte da Administração Geral Tributária(AGT), a partir do posto fronteiriço do Nóqui, província do Zaire, salientado que estes dispositivos serão instalados nos postos fronteiriços terrestres e aeroportos ao redor do território Angolano.

Neste momento, segundo o responsável, as equipas técnicas se desdobram em visitas aos diferentes postos fronteiriços terrestres de Angola, para trabalhos de levantamento de dados e informações pertinentes para a efetivação deste projeto.

MAIS: Segurança das fronteiras nacionais vai ser reforçada com equipamentos tecnológicos

Para Adriano Mendes de Carvalho, governador do Zaire, considera a instalação dos dispositivos tecnológicos como uma medida fundamental para o reforço da fiscalização e do controlo das mercadorias que entram e saem do território nacional.

Sempre foi uma luta muito grande para o controlo e fiscalização mais eficiente do comércio fronteiriço, das mercadorias que entram e saem do território nacional”, disse o governante.

Adriano Mendes de Carvalho finalizou que a instalação dos aparelhos scanners é uma mais-valia para Angola e, também, para os países vizinhos, ao permitir saber que tipo de mercadoria que se movimenta dum lado para o outro.

Cerca de 38,5% das empresas assumem alocação de 15% em cibersegurança

O estudo realizado pela Ernst & Young (EY) revela que pelo menos 38,5% das empresas assumem uma alocação de 6% a 15% em cibersegurança no orçamento geral de Tecnologias da Informação (TI).

De acordo com o estudo sobre Cibersegurança em Angola, junto de empresas angolanas dos sectores financeiro, petróleo e gás, energia, tecnologia e telecomunicações, do orçamento de cibersegurança, 44% é alocado a risco, conformidade, resiliência, proteção de dados e privacidade.

O estudo aponta que a adoção da cloud como ferramenta essencial da transformação digital dos negócios cria riscos em matéria de cibersegurança, estando a merecer a atenção das empresas angolanas.

O investimento em cibersegurança está a ser acelerado em função da necessidade de proteger riscos, assegurar conformidade regulamentar e dar segurança a outras iniciativas de transformação digital.

As empresas ouvidas pela EY mostraram sensibilidade para a importância e a transversalidade das preocupações com a cibersegurança, sendo o CEO a linha de reporte direta do responsável de cibersegurança em mais de 40% das empresas inquiridas, o que demonstra a importância estratégica atribuída ao tema.

De acordo com o partner da EY e responsável da área de Cibersegurança para Portugal, Angola e Moçambique, Sérgio Sá, o ritmo de adoção de novas tecnologias digitais é o principal desafio para os responsáveis de cibersegurança em Angola.

“É preocupante que um dos maiores desafios reportados seja o de conseguir definir e justificar o orçamento da área, o que ilustra um risco grave para as organizações”, referiu.

Das empresas consultadas, 41% afirma que a maior preocupação é que os ciberataques ameacem os dados de clientes, seguidos dos dados financeiros.

“A menor importância relativa dada a riscos relacionados com sistemas industriais ou de suporte à operação pode indiciar uma exposição demasiado elevada em áreas que podem ter um elevado impacto financeiro”, ressalvou Sérgio Sá.

As respostas ao survey refletem uma ameaça significativa de exposição a riscos de cibersegurança através de parceiros externos, com uma percentagem muito significativa de casos em que não se procede a uma avaliação ou verificação dos requisitos de segurança, já que 33% das empresas revelam assumir gerir riscos externos com base em contratos que não verificam.

À semelhança de outras áreas tecnológicas, o acesso a recursos humanos qualificados para a área de cibersegurança é um dos maiores desafios para as empresas angolanas. Ao mesmo nível, os responsáveis de cibersegurança destacam a complexidade dos processos de parametrização e otimização de ferramentas.

As empresas devem estar conscientes da necessidade de elaborar políticas de segurança de informação e de cibersegurança, contemplar os riscos cibernéticos na gestão de riscos da organização, criar um comité de cibersegurança e implementar ferramentas de deteção de ameaças e vulnerabilidades.

PARATUS lança serviço que permite armazenar dados na nuvem de forma automática

O grupo PARATUS lançou o Backup as a Service (BaaS) que permite aos clientes guardarem dados na nuvem de forma automática, durante a 38ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA) que decorre de 18 – 22 de julho, na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo.

O BaaS é um serviço abrangente para a proteção de dados empresariais, onde os backups são realizados e gerenciados por um provedor, no caso a PARATUS.

Este serviço recentemente lançado inclui a instalação de um agente ou software nos sistemas do cliente para facilitar o processo de backup. Além dos dados, estarem armazenados nos repositórios dos clientes, também podem ser copiados para as infraestruturas do provedor.

O duplo filtro de segurança do BaaS garante que os clientes não estejam sujeitos à perda de dados e permite a fácil recuperação dos mesmos inclusive, quando excluída, a informação é facilmente recuperada, porque está armazenada em vários locais independentes uns dos outros.

Segundo o engenheiro de Cloud da PARATUS, Carlos Kimfumu, sendo que os dados nos dias de hoje representam um dos bens mais preciosos ou talvez o mais precioso, existe a necessidade de mantê-los seguros.

“O BaaS vem oferecer aos clientes segurança, redução de custos e complexidade, pois evita a necessidade de investir em infraestrutura própria, como servidores, storages e recursos de TI especializados”, acrescentou.

Uma das vantagens do Baas é também o agendamento automatizado. A solução permite configurar e agendar backups automáticos de acordo com as necessidades do cliente; igualmente os dados de backup são armazenados em locais protegidos onde são aplicadas técnicas de duplicação e compressão para otimizar o armazenamento e reduzir custos.

O BaaS, para a proteção de dados, apresenta benefícios similares ao SaaS – programas com licença outorgada por um fornecedor externo – que não precisam ser instalados nos equipamentos do cliente, mas sim entregues através da nuvem.

O BaaS vem para alavancar o SaaS, pois os utilizadores são os responsáveis por fazer o backup dos dados que se encontram armazenados nestas aplicações.

Aplicativo ChatGPT chega a loja oficial da Google

Desde maio que os utilizadores de smartphones, iPhone podem aceder à aplicação do ChatGPT para iOS, pelo que agora chegou a vez dos utilizadores de Android.

A OpenAI avisou que esta chega nos próximos dias e que no Google Play já é possível fazer o pré-registo.

A aplicação será, tal como no iOS, gratuita, e irá sincronizar o histórico do utilizador entre dispositivos.

Segundo a OpenAI, nesta app é possível contar com respostas instantâneas, conselhos à medida, inspiração criativa, contribuição profissional e oportunidades de aprendizagem.

A app, contudo, deverá ser ligeiramente diferente da versão para iOS.

[FILDA 2023] Estado angolano com papel crucial no aumento da transformação digital no país

O Governo Angolano tem um papel crucial no aumento da transformação digital no país, onde deve ajudar a criar consciência, pelo aumento do nível de literacia digital, que deve ser incutida desde a infância.

Essa ideia veio do CEO da ETIC, Filipe Baptista, falando no painel “FILDA Talks” na 38ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), a maior montra de negócios do país, que trouxe como tema as medidas que podem ser adotadas pelo sector público e privado para impulsionar a economia e a transformação digital.

Para o gestor, as empresas privadas têm um importante papel a desempenhar, pois, são os principais fomentadores desta transformação.

Quando cheguei em Angola há cerca de 15 anos, a conectividade era precária. Mas, hoje, temos redes móveis rápidas, fibras por muitos sítios e isso fez com que Angola ficasse mais conectada. Quem fez isso (?), maioritariamente, foram as empresas privadas,” disse.

Filipe Baptista frisa que hoje em dia existem muitas entidades que acreditam estarem modernizadas pelo facto de transformar um formulário em papel no formulário de word, onde grandes instituições ainda vivem como na década de 90. A única diferença, conta, é que ao invés de fazer papel por escrito fazem no ficheiro PDF. E, isto não é transformação digital na sua perspetiva.

Por isso, na opinião do CEO, quanto mais o Estado fomentar ações de digitalização e incentivar a busca por assuntos tecnológicos e, quanto mais consciência tivermos das coisas que podem ser melhoradas, mais soluções teremos e “não vamos nos iludir. É um grande desafio”.

MAIS: [FILDA 2023] Sistema de modelo de bilhética eletrotónica testado no evento

Já Augusto Firmino, CEO da Sócia, que esteve presente também no debate, frisa que é responsabilidade das empresas privadas impulsionar a transformação digital.

O engenheiro informático defende que não se pode somente esperar que o Estado crie medidas de incentivo para o negócio digital e acelerar a transformação digital, mas que todos na responsabilidade social devem garantir que sejam desenhados programas para combater a iliteracia digital, nas comunidades onde estejam inseridos.

Temos que conseguir fazer essa mudança rápida de uma sociedade que coloca tudo para o Estado fazer, a uma sociedade que comece a fazer de modo que o Estado apoie”, reiterou.

Augusto Firmino fez ainda uma análise sobre o processo de acessibilidade tecnológica, tendo explicado que o processo da transformação digital passa por entender várias camadas da acessibilidade tecnológica, pois o país não funciona a uma velocidade que permite que se tenha o mesmo nível de acessibilidade em todo o país.

Qual é o nível de acessibilidade tecnológica que temos no país? O nível de acessibilidade de Luanda não é o mesmo da Huíla e não é o mesmo de outra província, por exemplo. Então, se calhar, o nosso processo de transformação digital será um cocktail de várias tecnologias aplicadas para garantir que os negócios cheguem em vários pontos. Ou seja, se aqui em Luanda o negócio chega pela Internet, poderá chegar a outra província através de chamadas telefónicas”, disse.

Ataque informático a 12 ministérios do Governo da Noruega

Erik Hope, diretor da agência governamental norueguesa, revelou que o ataque explorou uma falha em software de terceiros, sem avançar detalhes sobre qual o software em questão ou o impacto do mesmo.

No entanto, o diretor afirma que a falha encontra-se a ser explorada ativamente para ataques, de origem ainda desconhecida. A investigação ainda se encontra a decorrer, sendo cedo para referir detalhes sobre o impacto dos ataques nas infraestruturas.

No entanto, apesar da confirmação do ataque, o Governo da Noruega e os seus serviços aparentam encontrar-se operacionais. Isto inclui os vários sectores que foram afetados pelo ataque, visto usarem plataformas dedicadas para as suas operações do dia a dia.

“Foi detetada uma vulnerabilidade anteriormente desconhecida no ‘software’ de um dos nossos fornecedores”, afirmou Erik Hope, diretor da agência governamental norueguesa responsável pela segurança informática.

“Esta vulnerabilidade está a ser explorada por um ator desconhecido (…). É muito cedo para dizer quem é o responsável (pelo ataque) e para determinar a escala da ação”, disse o responsável em conferência de imprensa, citado pelas agências internacionais.

O funcionamento do Governo da Noruega não foi afetado, nomeadamente o gabinete do primeiro-ministro e os Ministérios da Defesa, dos Negócios Estrangeiros e da Justiça, uma vez que estas estruturas dispõem de plataformas digitais próprias.

De acordo com Erik Hope, a vulnerabilidade foi corrigida, mas os funcionários dos 12 ministérios afetados ainda não conseguem ter acesso ao correio eletrónico de trabalho nos respetivos telemóveis ou tablets.

De relembrar que esta não é a primeira vez que a Noruega é alvo de ataques informáticos. Em 2020 e 2021, um grupo conhecido como “Fancy Bear” terá realizado ataques contra várias instituições do país. Este grupo possui ligações com os serviços de informação da Rússia.

Tesla está a construir um supercomputador

A Tesla adiantou na apresentação dos resultados financeiros relativos ao segundo trimestre que deu início à produção do Dojo, um supercomputador cujo objetivo é treinar a frota da de carros autónomos da empresa.

A Tesla notou durante a apresentação que a empresa tem quatro pilares principais de tecnologia, nomeadamente o grande conjunto de dados disponíveis, o treino do sistema neural, o hardware dos veículos e também o software presente nestes carros.

MAIS: Hacker afirma que consegue controlar mais de 25 carros elétricos da Tesla

Estamos a desenvolver internamente cada um destes pilares, adiantou a Tesla. Este mês, estamos a dar um passo para treino de um sistema neural mais rápido e barato com o início da produção do computador de treino Dojo.

Botsuana quer conexão por fibra óptica com Angola

Segundo uma nota oficial chegada à ANGOP este sábado, em Gaborone, o Governo tswanês exprimiu-se, igualmente, interessado pela contratação dos serviços do ANGOSAT-2.

A nota refere que essa vontade foi manifestada pelo ministro tswanês dos Transportes e Telecomunicações, Thulagano Segokgo, num encontro que manteve com o seu homólogo angolano, Mário Augusto da Silveira Oliveira.

O encontro entre os dois governantes enquadrou-se no âmbito da visita de Estado do Presidente da República, João Gonçalves.

Na ocasião, Mário de Oliveira abordou, com o seu homólogo do Botswana, a possibilidade do estabelecimento de acordos no domínio das telecomunicações e tecnologias de informação.

Mário de Oliveira respondeu que Angola está disponível para esta parceria com o Botswana, revelando que uma delegação de técnicos angolanos vai deslocar-se a Gaborone para trabalhar no assunto. O ministro Mário de Oliveira manteve também um encontro de trabalho com o reitor da Universidade do Botsuana.