A Huawei Angola anunciou a abertura de inscrições para cursos gratuitos de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), numa parceria com o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS).
Huawei Angola realiza cursos intensivos gratuitos sobre tecnologias
Trump isenta telemóveis, computadores e chips das novas tarifas
Os telemóveis e computadores estão entre os muitos dispositivos e componentes tecnológicos que serão isentos das tarifas “recíprocas” impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, de acordo com uma nova directriz da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.
Esta decisão surge no contexto de negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, que visa aliviar tensões e evitar aumentos de preços para os consumidores americanos.
A directriz, emitida na noite de sexta-feira (12), veio após Trump ter imposto tarifas de 145% sobre produtos vindos da China — uma medida que ameaçava impactar fortemente gigantes da tecnologia como a Apple, que fabrica iPhones e a maioria dos seus outros produtos na China.
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Os analistas do setor tecnológico consideram esta decisão uma boa notícia e um “alívio massivo” para o mercado tecnológico e para as ações das empresas do setor.
Apesar destas isenções, de notar que outras categorias de produtos, como vestuário e calçado, continuarão sujeitas a tarifas elevadas. Esta abordagem seletiva reflete as complexidades políticas e económicas nas decisões de política comercial em curso.
Angola usa com sucesso tecnologias espaciais e atmosféricas
A Tech-Agro, tecnologia aplicada à agricultura, a Tech-Gest, usada pela AGT para imposto predial e controlo de residências, e Tech-Minas, aplicada à área diamantífera, são algumas das ferramentas tecnológicas usadas por Angola em matéria de ciências espaciais, revelou, segundo avançou Lumonansoni Eduardo André, o coordenador do programa nacional de educação espacial do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN).
Lumonansoni que falava a propósito do Dia Internacional dos Voos Espaciais Tripulados, instituído pela Assembleia-Geral da ONU e que se celebra todos os dias 12 de Abril de cada ano, afirmou que o GGPEN está focado em gerar conhecimento, formar e treinar pessoal especializado, bem como desenvolver tecnologias e assessorar órgãos governamentais e empresas privadas em matéria de ciências espaciais.
Segundo Lumonansoni Eduardo André, a economia espacial mundial pode atingir 1,8 trilhão de dólares até 2035, impulsionada por avanços em satélites, lançamentos e aplicações espaciais. Já a economia espacial africana deve crescer para 22,64 bilhões de dólares até 2026.
Com isso em vista, o Governo angolano criou o GGPEN, órgão responsável por gerir o Programa Espacial Nacional, com o objectivo de atrair receitas e contribuir para a diversificação da economia, reduzir a dependência do petróleo.
A estratégia espacial de Angola busca orientar investimentos no sector espacial para aproveitar os seus benefícios e posicionar o país no cenário internacional.
O Governo angolano, por meio do Plano Nacional de Formação de Quadros no sector espacial, tem investido na capacitação de especialistas, dentro e fora do país, para impulsionar o desenvolvimento científico e tecnológico, beneficiar Angola e outros países da região.
Angola está entre os três países africanos, junto com Ruanda e Nigéria, que integram o projecto Artemis da NASA, o que demonstra o reconhecimento internacional da qualidade dos quadros formados e do trabalho do GGPEN.
Segundo Lumonansoni Eduardo André, a exploração espacial busca estudar o universo com fins científicos e práticos, que visa o bem-estar económico, social e a segurança das populações. Essa exploração envolve profissionais e tecnologias como satélites, sondas e estações espaciais, permitir gerar dados que se transformam em conhecimento, produtos e serviços úteis para o desenvolvimento das nações.
O GGPEN tem desenvolvido tecnologias espaciais aplicadas à agricultura, meio ambiente (como no combate a derrames de petróleo), sector diamantífero e gestão de activos, inclusive para monitorar ameaças como asteróides.
O Dia Internacional dos Voos Tripulados marca o início da corrida espacial e reforça o valor da exploração do espaço para o avanço da humanidade e o aproveitamento de suas tecnologias.
Ransomware: Por que pagar não é a solução?
Com uma sofisticação crescente, estas ameaças tornam-se cada vez mais difíceis de conter, representando um enorme desafio para empresas que procuram manter a sua segurança intacta.
Os cibercriminosos adotam métodos cada vez mais inovadores. Entre os mais recentes incluímos técnicas de encriptação lenta, substituição de bytes e encriptação sombreada. Além disso, os ataques focam-se cada vez mais em exfiltração de dados, com ameaças de exposição pública de informação sensível caso o resgate não seja pago. Indústrias como saúde, cadeias de abastecimento e governos locais e estaduais têm sido fortemente visadas, demonstrando que nenhuma área de atividade está a salvo.
O perigo de pagar pela recuperação
Ainda que muitas organizações acreditem que pagar o resgate é a forma mais rápida de retomar as operações, a realidade é bem diferente. Estudos revelam que o custo total de recuperação de um ataque de ransomware pode ser até dez vezes superior ao valor pedido pelo resgate. Para agravar a situação, os atacantes têm como alvo os sistemas de backup das empresas, fundamentais para recuperação de dados. Estatísticas indicam que 94% dos ataques procuram comprometer backups, com uma taxa de sucesso de 57%.
Os impactos financeiros vão para além do pagamento do resgate. As empresas enfrentam tempos de inatividade, despesas de recuperação, eventuais multas regulatórias e, em casos extremos, encerramento de atividades. Acresce ainda a perda de confiança por parte dos clientes, que pode ser difícil de recuperar, especialmente quando informação sensível é violada, resultando em sanções legais sob regulamentações.
Mesmo pagando o resgate, não há garantias de que os dados sejam restaurados. Por vezes, o conteúdo é corrompido ou eliminado de forma permanente. Além disso, empresas que escolhem pagar ficam mais vulneráveis a ataques futuros e enfrentam frequentemente aumentos nas taxas de seguro cibernético.
Prioridade na recuperação: solução para quebrar o ciclo
Financiar hackers ao pagar resgates apenas perpétua o ciclo de crimes cibernéticos. A solução passa por adotar uma abordagem centrada na recuperação. Isso inclui a implementação de backups imutáveis e sistemas de deteção avançada de ransomware que garantam que os dados restaurados não voltem a infetar o sistema. A validação contínua da integridade dos backups e estratégias de recuperação comprovadas são essenciais para minimizar o impacto dos ataques sem recorrer ao pagamento.
Ao investir em medidas seguras e confiáveis de recuperação, as empresas conseguem contrariar os incentivos económicos que alimentam os cibercriminosos, enquanto fortalecem a sua postura de segurança a longo prazo. Cada ataque evitado representa menos recursos para os hackers aprimorarem as suas táticas e atingirem mais vítimas.
Preparação e resiliência: um caminho para o futuro cibernético
Embora muitas empresas invistam fortemente em soluções de prevenção, a vulnerabilidade ao ransomware permanece. Para fazer face ao futuro, é crucial apostar numa estratégia abrangente de integridade de dados. Um plano robusto de recuperação pós-ataque requer análises forenses para identificar falhas de segurança, deteção precisa de comportamentos de ransomware e objetivos claros de recuperação, como prazos definidos e priorização de sistemas críticos.
Além disso, medidas preventivas, como autenticação multi-factor e segmentação de rede, devem ser adotadas, complementadas por auditorias regulares de segurança. Simulações e formação de equipas para resposta a incidentes ajudam as organizações a reagir de forma coordenada e eficaz.
Os especialistas concordam: a questão não é se, mas quando o ransomware vai atacar. Investir em estratégias de recuperação testadas e atualizadas regularmente permite que as empresas retomem operações com o mínimo de interrupção. Um compromisso com a integridade dos dados e a recuperação como prioridade pode mudar o rumo das empresas, fortalecendo as suas defesas no cenário de ameaças cibernéticas do futuro.
iPhone: sabe onde é fabricado?
Apesar de muitos iPhones apresentarem a gravação “Assembled in China”, este ícone da Apple é composto por componentes e processos oriundos de mais de 40 países. Por isso, o sonho americano de um iPhone “Fabricado nos EUA” é bem mais complexo do que parece.
Se abríssemos um iPhone, encontraríamos um verdadeiro mapa-mundo: desde o vidro norte-americano que protege o ecrã, aos processadores taiwaneses, passando por minerais extraídos na América do Sul e em África.
É uma obra-prima da globalização e da logística, ligando minas de lítio chilenas a fábricas japonesas especializadas em tecnologia fotográfica.

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iPhone é desenhado na Califórnia, mas fabricado em todo o mundo
Tudo começa no Apple Park, onde são definidos os detalhes de cada iPhone. Depois disso, entra em ação uma vasta cadeia de produção.
A China lidera com mais de 300 empresas envolvidas na cadeia de fornecimento. Segue-se o Japão (100), os EUA (50) e até países improváveis como o Brasil ou a Líbia participam, mesmo que de forma modesta.
Estes fornecedores são fruto de décadas de seleção e aperfeiçoamento. Cada país traz a sua especialidade: o Japão domina os sensores fotográficos, a Coreia do Sul lidera nos ecrãs OLED, Taiwan controla os chips mais avançados…
Estes são apenas alguns exemplos entre mais de 40 países. O ecrã, que vemos ao acordar, vem da Coreia do Sul, com a Samsung e LG como líderes. A BOE, da China, começou recentemente a fornecer ecrãs para o iPhone 16e.
O processador A18, verdadeiro “cérebro” do iPhone, é produzido pela TSMC em Taiwan, que controla 54% do mercado global de chips avançados. Para isso, até usa máquinas de origem holandesa (ASML).
As câmaras são em grande parte japonesas, da Sony. O lítio das baterias vem do Chile; o cobre também, usado em cerca de 6 gramas por iPhone.
As terras raras, essenciais em ímanes e motores de vibração, são maioritariamente da China, que detém 85% da produção global.
Onde acontece a montagem do iPhone?
Todos estes componentes seriam inúteis sem o local de montagem final. É aqui que surge o selo “Assembled in China”. Por isso, os dispositivos da Apple montados na China enfrentam um imposto de 104% nos EUA.
A Apple tenta reduzir esta dependência, mas, segundo Tim Cook, o conhecimento técnico chinês é difícil de encontrar noutras partes do mundo. Além de milhares de trabalhadores, é necessária uma vasta experiência.
A Foxconn, empresa taiwanesa com várias fábricas na China, lidera esta fase. Hoje, 80% dos iPhones ainda são montados na China, mas a Índia já representa 20%. O Brasil também tem instalações para o mercado sul-americano.
Esta diversificação não é só pelos impostos recentes. A pandemia evidenciou os riscos de depender exclusivamente da China. Problemas de produção no iPhone 14 Pro mostraram os limites deste modelo.
A exceção americana: o Mac Pro
A Apple fabrica o Mac Pro nos EUA, em Austin, Texas, desde 2019. Porque não faz o mesmo com o iPhone? A resposta é simples, tem que ver com a escala.
São vendidos 200 milhões de iPhones por ano, contra poucas centenas de milhares de Mac Pros. E o preço mais elevado (a partir de 6.000 dólares) permite compensar os custos laborais mais altos.
Produzir iPhones fora da China não se resume a mudar de local: é necessário recriar todo um ecossistema industrial.
Para o mercado americano, os iPhones poderão passar a vir da Índia, enquanto os restantes mercados continuarão a ser abastecidos pela China — estratégia que poderá ajudar a contornar os pesados impostos.
Em suma, o iPhone continuará a ser um produto do mundo — apenas com uma nova “cereja no topo”: o país de montagem.
África planeia criar um fundo de IA de USD 60 mil milhões
O objectivo é construir uma economia africana de IA segura, inclusiva e competitiva através de investimentos fundamentais e catalisadores, de acordo com uma declaração feita na recente Cimeira Global de IA em África em Kigali, Ruanda.
A declaração procura alavancar o potencial da IA para impulsionar a inovação e a competitividade para fazer avançar as economias, indústrias e sociedades de África.
Em segundo lugar, posicionar África como um líder mundial na adoção ética, fiável e inclusiva da IA. A declaração também procura promover a conceção, o desenvolvimento, a implantação, a utilização e a governação sustentáveis e responsáveis das tecnologias de IA em África.
O memorando foi facilitado pela Qhala, Smart Africa, Centro para a Quarta Revolução Industrial do Ruanda, e apoiado pela Fundação Gates. Qhala é um facilitador de IA dedicado a impulsionar a inovação e a transformação digital em toda a África.
Em um comunicado, Qhala disse que a declaração descreve o compromisso partilhado entre as nações africanas para alinhar as estratégias nacionais com os objectivos continentais, salvaguardar a soberania dos dados, construir infraestrutura digital e promover um ecossistema de inovação de IA sustentável.
A organização prosseguiu ao dizer que o cenário de IA de África está a mudar em um ritmo rápido e está projectado para contribuir com USD 2,9 trilhões para a economia africana até 2030.
“Esta declaração é oportuna, uma vez que o ecossistema de IA de África está a evoluir rapidamente, mas permanece fragmentado e subfinanciado. Isso garantirá que a África ocupe seu lugar em um papel de liderança no desenvolvimento global de IA”, disse Shikoh Gitau, Director Executivo da Qhala.
“A IA não é apenas tecnologia para nós, é uma flecha africana que, quando lançada com os quadros éticos certos e políticas inclusivas, pode abrir caminho para a prosperidade digital africana e resiliência para o benefício de todos os cidadãos,” acrescentou Lacina Koné, CEO da Smart Africa.
Trump quer que iPhones passem a ser produzidos nos EUA
A Apple está actualmente a avaliar potenciais soluções para contornar as tarifas de Trump e evitar aumentar o preço dos iPhones, seja com a expansão da sua fábrica no Brasil ou com um aumento de produção na Índia (onde o valor das tarifas é menor do que na China).
Pois bem, o presidente dos EUA. Donald Trump, parece querer que os iPhones passem a ser produzidos no país.
MAIS: Taxas de importação de Donald Trump podem elevar custos do iPhone em 40%
Questionada pelo New York Times sobre o tipo de empregos que Trump pretende criar com estas tarifas, a porta-voz da Casa Branca Karoline Leavitt respondeu que o objetivo passa por “aumentar os empregos na indústria” dos EUA e notou que o objetivo é apontar a “tecnologias avançadas”. Posteriormente, Leavitt foi questionada novamente se a produção de iPhones era um “tipo de tecnologia” que podia transferir-se para os EUA.
“[O presidente] Trump acredita que temos a mão-de-obra, a força laboral e os recursos para o fazermos. Como sabem, a Apple investiu 500 mil milhões de dólares aqui nos EUA. Portanto, se a Apple achasse que os EUA não o conseguissem fazer, provavelmente não teriam investido tanto”, afirmou a porta-voz da Casa Branca.
As maiores ameaças cibernéticas enfrentadas por instituições financeiras
O sector dos serviços financeiros continua a ser um alvo privilegiado para os cibercriminosos. À medida que a transformação digital acelera, o mesmo acontece com os riscos associados à cibersegurança. Bancos, instituições financeiras e seguradoras devem ficar à frente das ameaças emergentes para proteger dados confidenciais, manter a confiança do cliente e cumprir regulamentos rigorosos.
Aqui estão cinco das mais recentes ameaças cibernéticas enfrentadas pelo sector financeiro em 2025.
- Ciberataques com IA
A Inteligência Artificial (IA) está a revolucionar a cibersegurança, mas também está a ser utilizada como arma pelos cibercriminosos. Os atacantes estão a utilizar a IA para automatizar ataques de phishing, desenvolver malware mais sofisticado e melhorar as tácticas de engenharia social. As ciberameaças impulsionadas pela IA são mais difíceis de detectar e exigem que as organizações financeiras implementem medidas avançadas de segurança impulsionadas pela IA para contrariar estes riscos. - Ransomware 3.0
O ransomware continua a evoluir e a última iteração – Ransomware 3.0 – centra-se em técnicas de extorsão dupla e tripla. Os atacantes não só encriptam os dados, como também ameaçam publicar informações sensíveis ou lançar ataques DDoS contra instituições que se recusem a pagar. As instituições financeiras devem implementar soluções sólidas de cópia de segurança e recuperação, reforçando simultaneamente a segurança dos terminais e a formação dos funcionários. - Fraude Deepfake
O aumento da tecnologia deepfake está a representar uma ameaça significativa para as organizações financeiras. Os cibercriminosos utilizam áudio e vídeo gerados por IA para se fazerem passar por executivos, manipularem transacções financeiras e enganarem os clientes. Esta sofisticada técnica de fraude está a desafiar as medidas de autenticação tradicionais, tornando a segurança biométrica e a análise comportamental essenciais para as empresas financeiras. - Ataques à cadeia de fornecimento
Como os bancos e as seguradoras dependem fortemente de fornecedores terceiros, os cibercriminosos estão cada vez mais a visar as cadeias de fornecimento para se infiltrarem nas redes financeiras. Os atacantes exploram vulnerabilidades em fornecedores de serviços externos para obter acesso não autorizado a sistemas financeiros, levando a violações de dados e interrupções operacionais. A implementação de estruturas rigorosas de gestão do risco dos fornecedores e a monitorização contínua são fundamentais para mitigar esta ameaça. - Ameaças da computação quântica
Embora a computação quântica prometa avanços revolucionários, também apresenta desafios de segurança significativos. Os cibercriminosos poderão eventualmente aproveitar a tecnologia quântica para quebrar as normas de encriptação actuais, expondo potencialmente grandes quantidades de dados financeiros. As organizações financeiras devem preparar-se para explorar a criptografia pós-quântica e actualizar as suas estruturas de segurança em conformidade.
Guiné-Bissau concede licença para operador de internet por satélite Starlink
De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Entidade Reguladora das Telecomunicações (ARN), Bamba Koté, a Starlink “já tem luz verde” para iniciar as suas operações na Guiné-Bissau como já faz em três países da África Ocidental, nomeadamente, Cabo Verde, Gana e Nigéria.
O presidente do Conselho de Administração da ARN falava ontem à margem da abertura da 22.ª Assembleia-Geral dos Reguladores das Telecomunicações da África Ocidental, que decorre em Bissau, até quinta-feira.
Fonte da ARN disse à Lusa que a operadora gerida pela SpaceX, empresa de Elon Musk, bilionário sul-africano e conselheiro do Presidente norte-americano, Donald Trump, recebeu, em dezembro passado, uma licença provisória e apenas aguarda pela conclusão de procedimentos burocráticos para “operar em pleno” na Guiné-Bissau.
“Já podem começar a operar, conforme disse o presidente da ARN”, disse a mesma fonte.
Atualmente, a internet chega ao mercado guineense através das operadoras Orange, uma empresa senegalesa, subsidiária da companhia francesa com o mesmo nome, e Telecel, que recentemente adquiriu a sul-africana MTN, cujo sinal de internet vem da Guiné-Conacri.
As duas operadoras fornecem internet ao mercado guineense através de cabos de fibra ótica a partir de Dacar e Conacri, respetivamente, e também através de feixes hertzianos, serviços que apresentam regularmente quebras do sinal.
Várias zonas da Guiné-Bissau ainda não têm sinal de internet, facto que o Presidente do país, Umaro Sissoco Embaló, já criticou em várias ocasiões e pediu medidas corretivas.
A fonte da ARN explicou à Lusa que a internet da Starlink, a partir de satélites, “poderá ajudar a suprir essas falhas”
Desempenho de cabos USB: até que ponto o comprimento faz diferença?
Os cabos são uma realidade incontornável da vida moderna, e talvez nenhum seja tão universal como o cabo USB. Este é responsável por tarefas tão diversas como transferir informações entre equipamentos ou fornecer energia aos dispositivos.
Plataformas online como a Amazon, e também lojas físicas, disponibilizam uma vasta seleção de acessórios USB úteis e cabos de substituição, tornando o acesso a estes componentes extremamente simples, em qualquer formato necessário.
Isto significa que é possível adquirir um cabo USB com praticamente qualquer comprimento desejado – dentro de limites razoáveis, claro.
Limites de comprimento recomendados
É comum encontrar à venda cabos USB de 1, 2, 3 ou mais metros. Embora a crescente extensão destes cabos possa sugerir que podem ter qualquer comprimento, tal não corresponde inteiramente à verdade técnica.
Os cabos da norma USB 1.0, mais antiga, deveriam ter um comprimento máximo de aproximadamente 3 metros. No caso dos cabos 2.0, a recomendação geral é que não excedam os 5 metros, o que provavelmente será mais do que suficiente para as necessidades comuns da maioria dos utilizadores.
Por outro lado, para os dispositivos USB 3.0, 3.1 e 3.2, que tipicamente oferecem velocidades de transferência significativamente superiores às suas contrapartes 2.0, o limite máximo recomendado ronda os 2/3 metros. Esta é apenas uma das muitas diferenças entre os cabos 2.0 e 3.0.
A importância do comprimento no desempenho
Apesar de se poder pensar que o comprimento de um cabo USB é um detalhe secundário, na verdade, é uma consideração importante. A partir de um determinado ponto, é muito provável que o desempenho do cabo diminua, independentemente da sua finalidade (transferência de dados ou fornecimento de energia).
A integridade do sinal e a capacidade de fornecer energia podem ser comprometidas em cabos excessivamente longos, resultando em velocidades mais lentas ou falhas de ligação.