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Sábado, Agosto 2, 2025
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Engenharia social, um problema de segurança cada vez mais grave.

Verificou-se um aumento impressionante de 1450% de ataques de engenharia social, segundo o segundo relatório Threat Trends publicado pela LevelBlue. Este crescimento contribuiu para a triplicação do número de incidentes de cibersegurança na primeira metade de 2025.

A principal causa por detrás deste aumento explosivo de ciberataques são as campanhas ClickFix, uma forma popular de engenharia social baseada em CAPTCHA falsos. Estes ataques tiram partido da confiança que os utilizadores têm em interfaces de segurança conhecidas e tornaram-se agora o método de ataque dominante. A HP Wolf Security já tinha alertado para a ascensão destas CAPTCHA falsas, que enganam os utilizadores ao explorarem a sua familiaridade com este tipo de mecanismo.

“Um dos aspectos mais marcantes da primeira metade de 2025 é o grau de sofisticação que os cibercriminosos atingiram na arte de enganar”, afirmou Fernando Martinez Sidera, investigador principal de ameaças na LevelBlue. Os atacantes começaram a abandonar os tradicionais ataques Business Email Compromise (BEC) — embora estes continuem a ser o método mais comum para aceder a uma organização — para apostarem em manipulação social mais direccionada.

O que são ataques de engenharia social e como funcionam?

Crescimento acentuado dos incidentes

De acordo com o relatório Threat Trends, a LevelBlue (nova designação da antiga AT&T Cybersecurity) indicou que, nos primeiros cinco meses de 2025, a percentagem de clientes que sofreu um incidente subiu de 6%, registado na segunda metade de 2024, para 17% em 2025. Ainda não há dados sobre a gravidade desses incidentes e, por isso, não é possível avaliar com precisão o real impacto deste aumento. No entanto, trata-se de uma subida significativa.

Infiltração mais rápida nas redes

Outro destaque do relatório prende-se com a velocidade com que os atacantes se movimentam nas redes depois de obterem acesso. O tempo médio de propagação lateral — o tempo que um atacante demora a mover-se de um sistema para outro após o acesso inicial — está agora abaixo dos 60 minutos. Em casos extremos, esse movimento acontece em apenas 15 minutos, o que demonstra a eficácia das técnicas modernas de ataque.

O que fazer para se proteger

A LevelBlue prevê que a engenharia social continue a ser o principal método de ataque até ao final de 2025 e durante 2026. Assim, as organizações devem reforçar as suas defesas. A empresa recomenda várias boas práticas:

  • Sensibilizar os colaboradores sobre o risco das CAPTCHA falsas.
  • Reforçar a atenção aos ataques que ocorrem através do navegador.
  • Limitar o uso do PowerShell e da linha de comandos.
  • Criar e aplicar protocolos de verificação, como MFA (autenticação multifactor) e plataformas de gestão de identidade (IAM).
  • Usar MFA para qualquer acesso via VPN.
  • Quando for indispensável usar RDP, implementar uma jump server como camada de proteção.
  • Remover a aplicação Quick Assist do Windows dos terminais.
  • Impedir o download de ferramentas RMM alternativas, pois são usadas com frequência por atacantes.
  • Manter os sistemas actualizados com as últimas correções de segurança.

Será isto suficiente?

Muitas destas medidas fazem parte do que se considera higiene básica de segurança. As organizações que ainda não as adoptaram devem urgentemente rever as suas práticas. Contudo, é legítimo questionar se tais medidas são suficientes para travar o crescimento dos ataques baseados em engenharia social.

O mais importante continua a ser a capacidade dos colaboradores em reconhecer tentativas de manipulação. Isso continua a ser um enorme desafio, sobretudo porque os atacantes inovam constantemente e o leque de técnicas é muito variado.

É essencial reforçar a atenção à engenharia social e a métodos como CAPTCHA falsas e campanhas ClickFix. O relatório da LevelBlue, ao apontar um crescimento de 1450%, revela dois factos: primeiro, que este tipo de ataque era raro anteriormente, e segundo, que recebeu pouca ou nenhuma atenção por parte das organizações. Isso torna esta técnica ainda mais atrativa para os atacantes. Foco e acção, por isso, são medidas indispensáveis.

[Angola] compras online triplicam no primeiro semestre do ano

Com o crescimento dos negócios online, que se têm tornado cada vez mais frequentes, registando grandes avanços em todo o mundo, o número de compras online também tem aumentado, ano após ano, no País. Com o lançamento em 2021 do Gateway de Pagamentos Online (GPO), a nova tendência de consumo cresce de forma ainda mais acentuada.

O número de compras online triplicou no primeiro semestre deste ano, ao registar um crescimento de 186% face ao mesmo período de 2024, quando se registou um total de 4,2 milhões de operações contra os 12,0 milhões deste ano, de acordo com cálculos do Expansão com base em dados da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS).

Estas operações, durante os primeiros seis meses do ano, transaccionaram cerca de 64,0 mil milhões Kz, mais 46,0 mil milhões do que no período homólogo, ou seja, um crescimento de 256%. Em termos práticos o valor quadruplicou.

O GPO da rede Multicaixa é uma plataforma disponibilizada pela EMIS que permite o pagamento de produtos e serviços, sem leitura de cartão nos sites ou lojas virtuais de vendas através dos canais digitais (MultiCaixa Express), ou seja, permite a compra e venda de produtos de forma totalmente online. O pagamento pode ser efectuado por todos os cartões emitidos por bancos angolanos.

O surgimento da pandemia da Covid-19 teve um efeito positivo na disseminação deste serviço, que também foi crescendo devido às dificuldades de acesso às Caixas Automáticas, permitindo evitar as longas filas e os enormes constrangimentos que se registam no acesso ao dinheiro físico. Desde a implementação do GPO pela EMIS, o número e o valor das compras online até Junho deste ano são os mais altos já registados. Para se ter uma ideia, o valor registado no I semestre deste ano já é 16% maior do que o valor registado em todo o ano de 2023, enquanto a diferença no número de operações é de 63% a mais.

Além disso, com a entrada em cena do “Código QR”, que permite a realização de pagamento de compras utilizando a aplicação móvel Multicaixa Express (MCX), sem necessidade de usar o cartão multicaixa físico, esta tendência de consumo ganhou ainda mais espaço entre os utilizadores dos serviços da EMIS.

Apesar da rápida evolução que se tem verificado nesta nova tendência de consumo, há ainda um longo caminho pela frente já que as compras online representam apenas 1% do total de compras realizadas na rede multicaixa desde 2020, enquanto o número de operações desta modalidade de comércio equivale a 4% das compras. Desde 2020 já foram realizadas 21,9 milhões de operações e foram transaccionados 132,9 mil milhões Kz em compras online em kwanzas.

Quénia lidera ranking mundial de utilização do ChatGPT

O relatório, divulgado esta semana, assinala uma mudança na forma como a IA está a ser integrada no quotidiano no Quénia e reflete o rápido crescimento do ecossistema tecnológico do país.

O documento mostra que 42,1% dos utilizadores quenianos com 16 anos ou mais utilizaram o ChatGPT no último mês, uma percentagem superior à de qualquer outro país.

O Quénia surge à frente de países tradicionalmente avançados em tecnologia, como os Emirados Árabes Unidos (42%), Israel (41,4%), Malásia (39,8%) e Brasil (39,7%). No fim da tabela estão a Rússia (10,8%), a China (7,3%) e o Japão (5,8%).

O relatório também coloca o Quénia em terceiro lugar a nível mundial no tráfego do site do ChatGPT. O país contribui com 4,81% das visitas globais e está apenas atrás dos Estados Unidos e da Índia.

ChatGPT agora acessa arquivos do Google Drive e Dropbox

Os analistas atribuem a adoção do ChatGPT no Quénia a dois factores principais:

  1. Uma população jovem e familiarizada com tecnologia. Com uma idade média de apenas 20 anos, o Quénia tem uma das populações mais jovens do mundo, muitas das quais exploram ativamente ferramentas de IA para educação, negócios e criação de conteúdos.

  2. Elevada penetração da internet móvel. Mais de 48% da população queniana utiliza regularmente a internet móvel, o que torna ferramentas de IA como o ChatGPT altamente acessíveis, mesmo em regiões semiurbanas e rurais.

O relatório surge apenas alguns dias depois de a OpenAI ter revelado dados impressionantes sobre o volume de interações processadas diariamente pelo ChatGPT. Segundo a empresa, a plataforma recebe mais de 2,5 mil milhões de pedidos a nível global todos os dias.

Embora a OpenAI não tenha especificado como esses pedidos se distribuem por caso de uso, o ChatGPT continua a ser popular para tarefas que vão desde escrita e programação a brainstorming, tutoria e pesquisas casuais.

Inovação e Tecnologia marcaram o encerramento da Feira Internacional de Angola com mais de 80 mil visitantes

A 40.ª edição da Feira Internacional de Angola (FILDA), realizada de 22 a 27 de Julho, encerrou com balanço positivo, registando a presença de mais de 80 mil visitantes e apresentando soluções inovadoras, com destaque para o sector da tecnologia.

Sob o lema “50 anos, consolidando a independência económica e a integração de Angola no Mundo”, a feira voltou a afirmar-se como a maior bolsa de negócios do país, reunindo empresas nacionais e internacionais que apresentaram produtos e serviços diversificados, com forte aposta em recursos digitais e tecnológicos.

No sector da publicidade da FILDA, o criador de conteúdos digitais Nuno Baio, conhecido pela sua forte presença no empreendedorismo, foi escolhido como rosto oficial da feira, reforçando a aposta na modernização da imagem do evento.

Esta edição da FILDA consolidou-se como um marco estratégico na promoção da economia angolana, evidenciando o papel crescente da inovação e da tecnologia na transformação dos negócios.

Sonangol vence “Leão de Ouro” na FILDA 2025 com stand 100% movido a energia solar

A Sonangol conquistou o Grande Prémio “Leão de Ouro”, o mais alto galardão da Feira Internacional de Angola (FILDA) 2025, na categoria de Sector Público Empresarial, destacando-se pelo seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade no sector energético.

Durante o evento, realizado na Zona Económica Especial (ZEE), em Luanda, e que recebeu mais de 80 mil visitantes, a Sonangol apresentou um stand totalmente alimentado por energia solar, reforçando a sua aposta em soluções energéticas mais limpas e eficientes.

Além do Leão de Ouro, a empresa recebeu menções honrosas em outras categorias, ao lado de empresas como Unitel, TIS e Huawei, que também foram reconhecidas pelo contributo para o sucesso da feira.

O evento de premiação encerrou no dia 26 de Julho, com a tradicional cerimónia de entrega de prémios, valorizando o empenho e a participação de todas as empresas que marcaram presença na FILDA 2025.

UNITEL vence Leão de Ouro na FILDA 2025 na categoria de Melhor Participação em Telecomunicações e Tecnologias de Informação

A UNITEL foi distinguida com o Leão de Ouro na FILDA 2025, ao vencer na categoria de Melhor Participação em Telecomunicações e Tecnologias de Informação  uma das mais competitivas e prestigiadas da feira.

A entrega do prémio aconteceu na noite de 26 de Julho, durante a Gala Leões de Ouro, realizada no Hotel Epic Sana, e representa um reconhecimento público da visão inovadora da operadora, que continua a redefinir o papel da tecnologia na vida dos angolanos.

Este ano, a UNITEL apostou num stand imersivo e emocional, onde a tecnologia foi apresentada como ferramenta de educação, inspiração e conexão humana. O espaço destacou-se pela forma como envolveu o público, criando experiências digitais marcantes e interações pensadas ao detalhe.

Numa nota divulgada pelas redes sociais, a empresa agradeceu a todos pelo reconhecimento:

“Este Leão é de todos os que sonham grande connosco, colaboradores, parceiros e clientes que acreditam diariamente que o futuro se constrói com audácia, criatividade, disciplina e compromisso.”

BPC apresenta serviço inovador “Localiza” que facilita acesso a ATMs com dinheiro através de uma mensagem

O Banco de Poupança e Crédito (BPC) marcou presença na 40.ª edição da Feira Internacional de Angola (FILDA) com o lançamento do serviço “Localiza”, uma solução inovadora que permite aos clientes identificar, por SMS, os caixas automáticos (ATMs) com disponibilidade de dinheiro. Segundo o administrador executivo do banco, Luís Duarte, esta é uma das grandes apostas do BPC na feira deste ano, reafirmando o compromisso da instituição com a modernização dos seus serviços.

O serviço funciona através do envio de uma mensagem para o número 46614, permitindo ao utilizador localizar o ATM mais próximo com dinheiro disponível.

Adicionalmente, o banco disponibiliza informações bancárias através do WhatsApp BPC, como saldos, extractos, transferências internas e externas, bem como informações sobre crédito, sem que os clientes tenham de se deslocar a uma agência.

[FILDA 2025] Profitus aposta na inteligência artificial e apresenta as plataformas Revisa e MeeTrack

Com uma década de existência, a empresa angolana Profitus participa pela primeira vez na Feira Internacional de Luanda (FILDA), trazendo consigo inovação tecnológica e uma estratégia empresarial orientada para o futuro.

Especializada em soluções integradas nas áreas das TIC e dos Média, a Profitus marca presença no evento destacando duas das suas mais recentes plataformas: Revisa e MeeTrack.

A Revisa é uma plataforma de preparação para certificações profissionais, baseada em inteligência artificial. Transforma o processo de estudo numa experiência gamificada, eficiente e adaptada ao ritmo de cada utilizador.

Já a MeeTrack oferece soluções de integração de câmaras, gestão documental e controlo de participantes em reuniões e conferências, proporcionando maior organização e segurança nos eventos corporativos.

Com estas soluções, a Profitus reforça a sua aposta na inovação inteligente, aplicando a inteligência artificial de forma prática e eficaz, com impacto directo em Angola e potencial de expansão a nível global.

 

Softline estreia-se na FILDA com soluções baseadas em Inteligência Artificial para instituições de ensino

A Softline, empresa de tecnologia especializada no desenvolvimento de sistemas, marca presença na Feira Internacional de Luanda (FILDA) com uma aposta forte em soluções de Inteligência Artificial (IA) voltadas para o sector da educação.

Com mais de uma década de experiência no mercado, a Softline apresenta, durante o evento, ferramentas inovadoras que incluem assistentes virtuais e “chatbots” personalizados, desenvolvidos para responder às questões dos estudantes e facilitar a interacção entre os mesmos. No Instituto Médio de Saúde de Luanda (IMS), a empresa implementou uma solução especificamente concebida para o contexto educacional, que realiza desde o registo de estudantes e elaboração de relatórios de turma até à inserção de notas, tudo com o apoio da IA.

Esta plataforma integra funcionalidades pedagógicas avançadas, permitindo uma gestão académica mais eficiente e promovendo a interacção entre os alunos, que podem ver as suas dúvidas respondidas de forma imediata por meio de sistemas inteligentes.

A Softline oferece ainda soluções móveis e o desenvolvimento de portais educacionais completamente baseados na nuvem, facilitando o acesso a todos os serviços ligados à instituição de ensino, desde o nível médio até ao universitário. Além disso, a empresa desenvolve Inteligência Artificial personalizada com base nos dados internos de cada organização.

Actualmente, a Softline colabora com mais de 150 entidades, sendo a maioria instituições da área da saúde, às quais também fornece soluções e serviços em nuvem.

Wisi oferece serviços de televisão sem fronteiras e transporte de dados em Angola

Em parceria com a X Store, a multinacional alemã Wisi, agora presente em Angola, participa pela primeira vez na FILDA, destacando os seus serviços de televisão sem fronteiras e transporte de dados por fibra óptica.

Com 99 anos de existência, a Wisi chega ao mercado angolano trazendo consigo soluções tecnológicas que prometem revolucionar o transporte de dados e o processamento de canais, através da campanha “Televisão sem Fronteiras”. Esta iniciativa visa proporcionar acesso a conteúdos televisivos em zonas remotas, desprovidas de cobertura por antenas convencionais.

Em colaboração com operadoras como a DStv e a ZAP, a Wisi efectua o processamento de canais via satélite. Com uma capacidade robusta, a empresa consegue processar mais de 200 canais em simultâneo, recorrendo aos seus equipamentos de alta tecnologia. A sua aposta na rede de distribuição passiva local em fibra óptica permite a transmissão de sinais a distâncias superiores a 200 quilómetros, sem perdas de qualidade.

Em parceria com empresas locais e apostando na mão-de-obra nacional, o nosso objectivo é facilitar o acesso do povo angolano a serviços de televisão e transporte de dados”, declarou João Neves, gestor-geral da Wisi em Angola e Portugal.