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Sexta-feira, Julho 4, 2025
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Concurso para fomentar o empreendedorismo nacional já com mais de 15 mil inscrições

O “Sona Jovem 5.0”, concurso da multinacional angolana SONANGOL que visa impulsionar o empreendedorismo nacional,  já registou desde o dia 6 de Dezembro do ano passado, cerca de 15 mil inscrições em todo o país, informou, quarta-feira, em Luanda, o coordenador do projecto, Rodrigo Pereira.

Segundo o que foi revelado, os termos da entrega para as candidaturas do projecto que vão até ao dia 28 de Fevereiro, como o objectivo de promover o empreendedorismo jovem, capacitar e acelerar 100 startups inovadoras e seleccionar as 50 melhores para serem lançadas no mercado nacional de forma estruturada e sustentável.

De acordo com o coordenador, o projecto abrange sectores estratégicos, cruciais para o desenvolvimento económico de Angola, nomeadamente as tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), Energias Renováveis, Mineração, Petróleo e Gás, Economia Circular, Mercado Financeiro, Saúde, Educação e Formação Profissional, Infra-estruturas e Mobilidade, Agricultura e Agroindústria, e Indústrias Extractiva.
Embora o programa tenha um leque diversificado de sectores, referiu, há um foco estratégico na inovação tecnológica, energias renováveis e economia real, acompanhando as tendências globais de desenvolvimento sustentável.
O programa, acrescentou, tem uma abrangência nacional e proporciona formação especializada e mentorias estratégicas, acesso a investidores e networking de alto nível, acompanhamento contínuo para garantir a escalabilidade das startups, apoio à protecção da propriedade intelectual para todos os projectos, bem como ao patenteamento das ideias que cumpram os requisitos necessários.
As 50 startups finalistas serão lançadas no mercado angolano e amplamente divulgadas, garantindo reconhecimento, crescimento sustentável e impacto económico real“, concluiu.

DeepSeek nega planos de financiamento externo para expandir capacidade computacional

A empresa chinesa de inteligência artificial (IA) DeepSeek negou que esteja a considerar a possibilidade de aceitar financiamento externo para fazer face à crescente procura por recursos computacionais, após o seu rápido crescimento.

A empresa tecnológica reagiu assim à informação vinculada por órgãos especializados, como a publicação norte-americana The Information, que indicaram que a plataforma estava a considerar dar esse passo. Os órgãos mencionaram fundos de investimento chineses e o Fundo Nacional de Segurança Social como possíveis investidores.

São “apenas rumores”, afirmou a empresa, em comunicado.

O jornal estatal The Paper também noticiou hoje que a empresa está a enfrentar dificuldades para sustentar a expansão do serviço, o que levou os seus diretores e a sua empresa-mãe, a QuantCube, a avaliarem uma mudança de estratégia que orientaria o seu foco da investigação tecnológica para um modelo comercialmente viável.

Nos últimos dias, especulou-se sobre um possível investimento de 10 mil milhões de dólares por parte do grupo Alibaba, o que lhe daria uma participação de 10% na empresa e avaliaria a DeepSeek em 100 mil milhões de dólares.

MAIS: Conheça os países em que a DeepSeek foi proibida e porquê

O vice-presidente da Alibaba, Yan Qiao, negou oficialmente a informação, sobre a qual a DeepSeek não comentou.

A DeepSeek causou grande agitação no setor global de IA após o seu lançamento, há algumas semanas, do modelo V3, que terá levado apenas dois meses para ser desenvolvido, com uma fração do orçamento das rivais norte-americanas.

Lançado em 2023 pelo fundo de cobertura chinês High-Flyer Quant, a DeepSeek está comprometida com o código aberto e oferece serviços mais baratos do que o modelo o1 da OpenAI.

O rápido crescimento atraiu parcerias com gigantes tecnológicos chineses, como Alibaba, Tencent, Huawei e Baidu.

[AngoTIC 2025] Vitrine da inovação tecnológica e transformação digital de Angola, Diz Ministro

A edição de 2025 do ANGOTIC será mais uma forma de os angolanos aproveitarem para mostrar ao mundo tudo o que o país produz no ramo da inovação tecnológica e transformação digital, segundo o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.

O governante que falava em uma cerimónia de lançamento do ANGOTIC’ 2025, evento agendado para os dias 12, 13 e 14 de Junho, em Luanda, sob o lema “50 anos a comunicar, a modernizar e desenvolver Angola”, frisou que o evento vai-se tornando num dos mais importantes, inseridos nos programas voltados à transformação digital, não só de Angola, mas também, do continente africano.

Mário Oliveira considera que, por se tratar de uma edição inserida nas comemorações dos 50 anos da Independência Nacional, o Executivo entendeu tornar o evento mais abrangente, daí a necessidade de ser apresentado nas diferentes províncias do país.

MAIS: [AngoTIC 2025] Conheça os principais temas do evento

O ANGOTIC, sublinhou, constitui uma plataforma para a discussão de temas de relevância e contribuir para caminhos comuns, assim como explorar as oportunidades que se abrem, com vista à transformação digital das organizações e empresas, tendo como objectivo a modernização tecnológica da economia e da sociedade.
Os temas debatidos no ANGOTIC, disse o ministro, contribuem para que o país tenha redes de telecomunicações mais seguras, maior confiança nos consumidores, na regulação e no crescimento da economia, por ser uma oportunidade para a transformação digital que o país almeja.
Para o alcance dos objectivos, existem vários projectos que o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) leva a cabo com o incremento da Rede Nacional de Banda Larga, o Programa Espacial Nacional assegurado pelo Angosat-2 e o Conecta Angola.

Informáticos criam softwares para monopolizar agendamentos de vistos para Portugal

Informáticos criaram software para bloquear vagas para agendamentos para vistos. A situação é do conhecimento das autoridades portuguesas que garantem medidas para travar situação. Agentes de viagem marcam manifestação para sexta, 14.As dificuldades no agendamento e obtenção de vistos para Portugal, aliás um problema antigo, fizeram que um grupo de informáticos criasse um software para capturar as vagas mal sejam disponibilizadas no site da VSF Angola, órgão gestor do processo de emissão de vistos do Consulado-Geral de Portugal em Luanda. A situação, alvo de várias contestações de utentes que desejam conseguir o visto para as ‘terras de Camões’, é do conhecimento das autoridades portuguesas.

Ao Polígrafo África, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal (MNE) explica que o Consulado em Luanda disponibiliza 300 agendamentos por dia, mas que invasores informáticos têm, através de “softwares maliciosos como bots”, bloqueado quase de forma automática um “grande número de vagas” disponíveis.

Razão pela qual, acrescenta, está em curso o processo de lançamento, em Luanda, de uma plataforma de verificação da identidade dos requerentes de visto, através do recurso ao reconhecimento facial, uma tecnologia desenvolvida pela VFS Global para Portugal, a qual “garante um processo de agendamento mais seguro”.

Sobre a venda de vagas por parte dos ‘mixeiros’ com preços que vão até um milhão de kwanzas, o MNE admite a existência de intermediários nos processos que envolvem agendamentos e vistos, mas sublinha não ser da responsabilidade do consulado português a existência dessas entidades terceiras.

Nos últimos anos, Portugal tem sido o grande destino dos angolanos, principalmente jovens, que fogem do País à procura de melhores condições sociais. Em 2023, o número de vistos concedidos por Portugal a cidadãos angolanos disparou 43%, passando de 42 mil para 57 mil. Angolanos já são a segunda maior comunidade de estrangeiros em Portugal, com mais de 55 mil residentes.

Devido à dificuldade na obtenção de vagas, um grupo de agentes de viagens pretende realizar uma manifestação na sexta-feira, 14, em frente às instalações da VSF Angola, com o intuito reivindicar a instabilidade do site. Os agentes acusam funcionários ligados à empresa de estarem envolvidos no esquema de vendas de vagas para agendamento.

Uso ético da internet é essencial para a segurança digital, defende especialista

O uso da internet deve-se observar os padrões éticos de uma sociedade e de modo a tornar esta ferramenta segura para todos, na opinião do professor e doutorando em Ciências da Informação pela Universidade de Coimbra, Mário Salumbongo.

Falando em entrevista à ANGOP, o especialista frisa que apesar das facilidades que a internet apresenta, a mesma também pode tornar-se num emaranhado de problemas.

O tema a Internet Segura é delicado em todo o mundo, a internet tornou-se tão boa, quanto má, e muitas pessoas utilizam-na sem ter em conta os padrões da ética e da moral, por isso renova-se os apelos para a necessidade de observar-se mais atenção e vigilância no seu uso“, disse.

O também vice-decano do Instituto Superior Politécnico da Huíla (ISPH) reitera que Angola, tal como outros países, tem os seus desafios que acabam por ser transversais, como acompanhar a evolução das ameaças que emergem todos os dias e que são cada vez maiores, pois aparecem disfarçadas de várias formas.

Outro ponto a ter em atenção, segundo o professor, é a profissionalização dos quadros na área, pois os existentes são poucos para a dimensão do país e pela actividade feita na internet.

Mário Salumbongo reconhece que o país regista ainda falhas na gestão da cibersegurança, pois não existe, por parte das empresas e das instituições, a preocupação sobre o assunto, por isso investem pouco, dado que olham para esse pressuposto como um gasto ao invés de investimento.

O nosso principal desafio é manter Angola segura, então nós temos que fazer e criar condições para que isso aconteça. É díficil porque todos os dias surgem ataques e truques novos, mas todos os dias também temos a responsabilidade de trabalhar para alcançar esta meta“, sinalizou.

Para tal, disse o professor, é importante que o país invista cada vez mais na segurança da internet, isso passa por estancar a onda de burlas que acontecem todos os dias, defendendo o envolvimento da escola, da família, do Estado e das plataforma sdigitais.

Investigadores criam algoritmo de IA que aprende sem supervisão humana

Investigadores desenvolveram um novo algoritmo de inteligência artificial (IA) que aprende e analisa dados de forma independente sem supervisão humana.

Na natureza, os animais aprendem observando, explorando e interagindo com o seu ambiente, sem instruções explícitas. A próxima onda de IA – ‘aprendizagem não supervisionada’ – visa a imitar essa abordagem“, disse o professor da Universidade de Tecnologia de Sydney (UTS), Chin-Teng Lin, que esteve envolvido na investigação.

Denominado Torque Clustering, o algoritmo consegue analisar de forma eficiente e autónoma grandes quantidades de dados em áreas como a biologia, a química, a astronomia, a psicologia, as finanças e a medicina, podendo detetar padrões de doenças, descobrir fraudes ou compreender comportamentos.

A aprendizagem supervisionada tem uma série de limitações. A rotulagem de dados é dispendiosa, demorada e, muitas vezes, impraticável para tarefas complexas ou de grande escala. A aprendizagem não supervisionada, em contraste, funciona sem dados rotulados, permitindo a descoberta de estruturas e padrões inerentes a conjuntos de dados“, explicou o investigador em IA.

Quase todas as tecnologias de IA atuais dependem da “aprendizagem supervisionada”, um método que exige que um ser humano classifique grandes quantidades de dados utilizando categorias ou valores predefinidos, para que possa fazer previsões e ver relações.

O algoritmo Torque Clustering supera os métodos tradicionais de aprendizagem não supervisionada e oferece uma possível mudança de paradigma, sendo completamente autónomo, livre de parâmetros e pode processar grandes conjuntos de dados com uma eficiência computacional excecional.

A tecnologia foi rigorosamente testada em 1.000 conjuntos de dados diversos e alcançou uma pontuação média de informação mútua ajustada (AMI, na sigla em inglês), uma medida de desempenho de agrupamento, de 97,7%. Em comparação, outros métodos de última geração apenas conseguem pontuações na ordem das 80%.

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O especialista em aprendizagem não supervisionada Jie Yang esclareceu que “o que diferencia o Torque Clustering é a sua base no conceito físico de torque, permitindo-lhe identificar ‘clusters’ de forma autónoma e adaptar-se perfeitamente a diversos tipos de dados, com diferentes formas, densidades e graus de ruído”.

Foi inspirado pelo equilíbrio de binário nas interações gravitacionais quando as galáxias se fundem. Baseia-se em duas propriedades naturais do universo: a massa e a distância. Esta ligação com a física acrescenta uma camada fundamental de importância científica ao método“, sustentou o cientista.

Para Jie Yang, a aprendizagem automática não supervisionada, inspirada pelo princípio do torque, pode ter um impacto semelhante “a descobertas fundamentais que permitem a aprendizagem automática supervisionada com redes neuronais artificiais”, como a investigação galardoada com Prémio Nobel da Física de 2024.

O Torque Clustering pode apoiar o desenvolvimento da inteligência artificial geral, particularmente em robótica e sistemas autónomos, ajudando a otimizar o movimento, o controlo e a tomada de decisões.

A tecnologia está preparada para redefinir o cenário da aprendizagem não supervisionada, abrindo caminho para uma IA verdadeiramente autónoma. O código-fonte aberto (Open Source) foi disponibilizado aos investigadores.

Centros de Ciência vai chegar a outras províncias para expandir conhecimento

As restantes províncias do país poderão nos próximos tempos ganhar um Centro de Ciência, com o objectivo de democratizar o acesso à Ciência e despertar o interesse pela Astronomia em comunidades com menos oportunidades.

A informação foi revelada director-geral do Centro de Ciência de Luanda (CCL), Diogo Morais, em declarações ao Jornal de Angola, sublinhou que a expansão das actividades do centro pretende levar o conhecimento científico às regiões onde o acesso à Ciência ainda é limitado.

Queremos descentralizar o conhecimento e permitir que mais angolanos tenham contactos com experiências científicas práticas, despertando a curiosidade e incentivar o aprendizado”, frisou.

MAIS: Presidente da República destaca valências tecnológicas Centro de Ciência de Luanda

De informar que o CCL para além das observações com telescópios, conta com oficinas educativas sobre conceitos básicos de Astronomia, permitindo que crianças, jovens e adultos interajam com a Ciência de forma lúdica e acessível.

Na última edição realizada de sessão de observação astronómica, reuniu cerca de 400 visitantes, em Luanda, onde o evento proporcionou uma experiência única de exploração do céu nocturno, contando com sete telescópios, incluindo três Celestron NexStar Evolution 9.25 e quatro telescópios refractores.

WhatsApp testa funcionalidade que permite aos membros de grupos escolherem como se identificam

O site WABetaInfo avistou uma nova funcionalidade na mais recente versão beta do WhatsApp e que indica que os participantes em grupos poderão escolher como se identificar perante os outros membros.

De acordo com a imagem partilhada pela publicação, cada um dos membros poderá escolher um título para se identificar no grupo. Notar que este título é específico de cada grupo, com os utilizadores a poderem ser criativos de acordo com os diferentes grupos de amigos.

Notar ainda que este título se tornará visível para todos os membros existentes e futuros do grupo, permanecendo visível até que seja alterado ou removido.

TV Cabo lança plataforma para uma gestão autónoma e simplificada

Com o compromisso de oferecer mais praticidade e autonomia aos seus clientes, a TVCABO, líder em soluções de telecomunicações, acaba de lançar o myTVCABO, um portal inovador que revoluciona a gestão de serviços.

Segundo o comunicado que a redacção da MenosFios teve acesso, esta nova plataforma visa proporcionar uma experiência mais intuitiva, acessível e eficiente, reforçando o compromisso da empresa com a excelência no atendimento.

Disponível em my.tvcabo.ao, o myTVCABO pode ser acedido a qualquer momento e em qualquer lugar, permitindo que os clientes gerenciem os seus serviços de forma mais rápida e autónoma. Entre as principais funcionalidades, destacam-se:

  • Consulta detalhada de contratos e histórico de pagamentos;
  • Atualização de informações pessoais e gestão de acessos;
  • Associação de múltiplos contratos e abertura de pedidos de suporte.

Pelo que ressalta a empresa, a criação do myTVCABO reflete o compromisso contínuo da TVCABO em oferecer soluções inovadoras que fazem a diferença no dia a dia dos seus clientes.

“Este novo portal representa um avanço significativo na nossa relação com os clientes, permitindo-lhes gerir os seus contratos de forma rápida e intuitiva. Estamos confiantes de que esta ferramenta proporcionará mais autonomia e facilitará a experiência mensal dos nossos utilizadores.”, destaca Francisco Ferreira, Diretor-Geral da TVCABO.

Por isso, a TVCABO convida todos os seus clientes a registarem-se no myTVCABO e a explorarem todas as funcionalidades desenvolvidas para tornar a gestão dos serviços mais simples, cómoda e eficiente.

DeepSeek é mais “vulnerável do que outros modelos” de IA, revela especialista

O lançamento do modelo R1 da DeepSeek ‘abanou’ o mundo da Inteligência Artificial (IA) mas, de acordo com um dos responsáveis de segurança da Palo Alto Networks, Sam Rubin, esta plataforma chinesa pode representar mais riscos do que as desenvolvidas por concorrentes.

De acordo com o The Wall Street Journal, Rubin considera que a DeepSeek é “mais vulnerável do que outros modelos” a ‘jailbreak’, ou seja, ser manipulada de forma a produzir conteúdo ilícito e até perigoso.

MAIS: Conheça os países em que a DeepSeek foi proibida e porquê

Serve recordar que a utilização do DeepSeek R1 tem sido banida de vários territórios, como é o caso dos EUA, dos Países Baixos, de Itália e também de Taiwan.