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Sexta-feira, Julho 4, 2025
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Presença de mulheres no sector das tecnologias tem crescido, ressalta Governo

Celebra-se hoje, 11 de Fevereiro, o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência, data que foi criada para promover o acesso das mulheres e raparigas à Ciência e Tecnologia, e para combater a desigualdade de género.

A ideia para a criação do Dia surgiu em 2015, no “World Women’s Health and Development Forum”. A Assembleia Geral das Nações Unidas instituiu a data em 22 de Dezembro do mesmo ano, por meio da Resolução 70/212.
A UNESCO e a ONU-Mulheres são as organizações responsáveis pela implementação da data, em colaboração com outras instituições e parceiros da sociedade civil.
O Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência tem como objectivos promover o acesso das mulheres e raparigas à ciência, formação e educação, sensibilizar a sociedade para a importância de combater a desigualdade de género, bem como celebrar o papel das mulheres na produção de conhecimento científico e incentivar as mulheres e raparigas a apostarem na ciência e no conhecimento.

Angola tem assistido um crescimento no número de mulheres interessadas nas áreas de Ciências e Tecnologias, segundo os últimos dados do Governo.

Actualmente o executivo tem criado vários projetos para incentivar e capacitar as jovens, destacando a atribuição de bolsas de estudo de graduação e pós-graduação nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, das quais 50 por cento são destinadas a mulheres e meninas.

Conferência na Academia BAI Discute IA e Negócios

Com a ascensão da Inteligência Artificial (IA) como um dos pilares da transformação digital, a Academia BAI promove, no dia 12 de Fevereiro às 9h00, a conferência “Como a Inteligência Artificial Vai Mudar o Negócio em Angola”. O evento pretende lançar luz sobre o papel da IA no mundo empresarial angolano e demonstrar como as empresas podem tirar proveito das novas tecnologias para impulsionar a produtividade e a inovação.

A conferência contará com a presença de Miguel Ângelo Soares, ex-Chief Marketing Officer da Unitel Angola e actual CEO da Wikibrains e da Escolha do Consumidor Angola e Moçambique. Com passagens por gigantes como Vodafone e IBM, Miguel Soares é um especialista em Product Marketing e vai abordar as mudanças significativas que a IA está a provocar no ambiente empresarial.

EVENTO GRATUITO

Durante o evento, os participantes terão a oportunidade de conhecer ferramentas práticas  de IA  e entender como estas podem ser implementadas para melhorar a eficiência operacional e fomentar a competitividade.

Mais do que uma simples apresentação, a conferência pretende promover um debate sobre o impacto da IA na economia nacional e como as empresas podem preparar-se para esta nova realidade. Será um espaço de partilha de conhecimento entre especialistas, gestores e empresários que reconhecem a urgência de adaptar-se às inovações tecnológicas.

Apple manterá compatibilidade do iOS 19 com vários dispositivos. Saiba quais são

A Apple costuma lançar todos os anos uma nova versão do sistema operativo iOS, o que significa que alguns modelos do iPhone acabam por ficar de parte e sem receber as novidades desta atualização.

No entanto, parece que em 2025 não é isto que se vai passar e todos os modelos compatíveis com o iOS 18 de 2024 serão compatíveis com a próxima geração do sistema operativo – o iOS 19.

Quem o diz é o site francês iPhoneSoft, que adianta que a Apple não planeia deixar de lado nenhum dos modelos atualmente suportados. O anúncio oficial do iOS 19 está previsto para o Worldwide Developer Conference (WWDC) 2025 em junho e o lançamento só deverá acontecer no outono, com o lançamento do iPhone de nova geração.

MAIS: iPhone dobrável da Apple pode chegar apenas em 2026, revela Bloomberg

A confirmarem-se estas notícias, os iPhones que serão compatíveis com o iOS 19 estão na lista que pode ver abaixo:

  • Série iPhone 16
  • Série iPhone 15
  • Série iPhone 14
  • Série iPhone 13
  • Série iPhone 12
  • Série iPhone 11
  • iPhone Xs e iPhone Xs Max
  • iPhone Xr
  • iPhone SE (2.ª geração e posterior)

Angola participa na cimeira mundial de inteligência artificial

O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, participa na “Cimeira para a Acção sobre Inteligência Artificial”, um evento de alto nível promovido pelo Governo francês, que decorre, desde segunda-feira, no emblemático Grand Palais, em Paris.

A Cimeira, na qual Adão de Almeida participa em representação do Presidente João Lourenço, reúne importantes figuras do cenário político, tecnológico e empresarial mundial, com destaque para o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o Vice-Presidente dos Estados Unidos, JD Vance, e vários CEO das maiores empresas tecnológicas globais.

O dia de ontem foi dedicado à interacção e abordagem técnica.Para hoje, está agendado o evento de alto nível, com as sessões de abertura e encerramento a serem dirigidas pelo Presidente francês, Emmanuel Macron.

A Cimeira acontece num contexto de exploração de oportunidades para a adopção de políticas públicas e regulamentação do uso da Inteligência Artificial em Angola, um tema cada vez mais relevante na actualidade.

À margem do encontro, o Presidente Emmanuel Macron ofereceu um jantar, no Palácio do Eliseu, aos Chefes de Estado, dirigentes de organizações internacionais e representantes governamentais de diversos países.

A delegação angolana integra a embaixadora de Angola em França, Guilhermina Prata, o director do Instituto de Modernização Administrativa (IMA), Meick Afonso, e quadros da Casa Civil do Presidente da República.

Data Center do Governo já sofreu mais de 20 mil tentativas de ataques cibernéticos

Data Center (centro de processamento de dados) do Governo, implementado em Junho de 2024, já sofreu mais de vinte mil tentativas de ataques cibernéticos, revelou o director-geral do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI), André Pedro.

O dirigente que falava durante o workshop Ciberlive subordinado ao tema “Golpes Digitais: como reconhecer e evitar armadilhas online”, disse que que a instituição tem trabalhado para reduzir as chances de tentativas de invasão ao Data Center e fortalecer a segurança digital do país.

As tentativas de derrubar a infra-estrutura governamental são constantes, disse, pois os criminosos cibernéticos querem continuar a explorar vulnerabilidades e atingir a população. Por isso, precisa-se investir na protecção máxima dessas estruturas críticas.

MAIS: Angola Cables vai construir mais dois Data Centers

Questionado sobre o aumento das tentativas de ataques, André Pedro disse que o uso de domínios nacionais proporciona maior segurança para a disponibilização de serviços tecnológicos.

Estamos a promover fóruns de segurança na internet em todo o país para conscientizar a população sobre os riscos dos golpes digitais e como se proteger. Esse é um esforço contínuo do INFOSI”, acrescentou.
Por conta dos vários ataques registados no Centro de processamento de dados do Governo, explicou, deve-se aconselhar aos gestores maior atenção e uma maior flexibilidade na garantia da formação dos quadros das diversas instituições.
 “Vale lembrar que quando se fala de quadros, normalmente alguns entendem que os engenheiros são os únicos que devem participar nas formações ligadas à tecnologia ou à questão da defesa de segurança, deve haver o envolvimento dos variados quadros”, ressaltou.

Cimeira mundial de inteligência artificial arranca em Paris

A Cimeira de Ação sobre Inteligência Artificial (IA) arranca hoje e decorre até terça-feira em Paris, reunindo líderes governamentais, organizações internacionais, académicos, artistas e membros da sociedade civil com intuito de debater sobre a temática.Cerca de uma centena de países deverão participar nesta cimeira mundial, estando Portugal representado pela ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes.

Os Estados Unidos serão representados pelo vice-presidente J.D. Vance na cimeira onde estarão também presentes o vice-primeiro-ministro chinês, Zhang Guoqing, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e ainda o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Olaf Scholz, entre outros nomes que estão a ser confirmados.

A cimeira, que é co-organizada com a Índia, será uma oportunidade de compromisso conjunto para desenvolver a ciência, soluções e padrões que garantam que a tecnologia serve o fundamental interesse público, de acordo com um comunicado da presidência francesa.

No domingo, França e mais oito países, associações e empresas anunciaram o lançamento durante o evento de uma iniciativa de inteligência artificial (IA) “de interesse público”, patrocinada por 11 líderes tecnológicos.

Denominada “Current AI”, a parceria conta com o apoio de responsáveis como Arthur Mensch, da start-up francesa Mistral AI, e Fidji Simo, diretor da plataforma americana de entrega de compras Instacart, e tem um investimento inicial de 400 milhões de dólares.

A iniciativa espera angariar um total de 2,5 mil milhões de dólares nos próximos cinco anos para desenvolver o acesso a bases de dados privadas e públicas em áreas como a saúde e a educação, e investir em ferramentas e infraestruturas de código aberto para tornar a IA mais “transparente e segura”, referem em comunicado os promotores.

O projeto pretende também desenvolver “sistemas para avaliar o impacto social e ambiental” da IA, acrescentam.

“A Current AI contribuirá para o desenvolvimento dos nossos próprios sistemas de inteligência artificial em França e na Europa para diversificar o mercado e promover a inovação em todo o mundo”, disse o Presidente francês Emmanuel Macron, citado no comunicado.

Os países fundadores da parceria incluem o Chile, a Finlândia, a Nigéria, Marrocos, o Quénia, a Alemanha, a Eslovénia e a Suíça.

Do lado empresarial, a “Google”, a editora de software “Salesforce” e o grupo “AI Collaborative” do fundador do “eBay”, Pierre Omidyar, estão a participar na iniciativa.

O anúncio antecedeu a abertura da cimeira sobre IA que reunirá em Paris, na segunda e terça-feira, líderes políticos e empresariais para debater os grandes desafios colocados por esta tecnologia, que está a revolucionar a sociedade.

Ingombotas ganhará sistema de parquímetros para estacionamento público

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A província de Luanda, propriamente o municipio de Ingombotas, vai ganhar um sistema de controlo electrónico de estacionamento de viaturas (parquímetros) na via pública, anunciou a administradora do território, Milca Caquesse.

A dirigente que falava à margem do I Conselho Municipal de Auscultação da Comunidade, frisou que o processo está bastante avançado e a taxa de estacionamento vai custar 100 kwanzas por hora.

Recolhemos as contribuições e depois desta fase, vamos seguir para os procedimentos finais, culminando com a publicação no Diário da República”, explicou.

A administradora municipal da Ingombota esclareceu que, nesse momento, decorrem estudos para a abertura do Concurso Público, com vista à gestão dos parquímetros a uma empresa especializada.

Milca Caquesse garantiu que através de um levantamento prévio, feito pelas autoridades, o projecto prevê, igualmente, a integração de jovens “ lotadores “ de táxi, responsáveis pela ocupação de espaços de estacionamentos no município como forma de garantir emprego.

São eles quem conhecem as zonas de estacionamento, ruas e paragens. Por isso, queremos incluí-los nesse projecto ”, afirmou.
Sobre a segurança pública, no município da Ingombota, a administradora garantiu a intensificação das operações para o combate às práticas que perturbam a ordem e tranquilidade públicas nas comunidades.
Novas acções estão previstas para os próximos dias, com o objectivo de reforçar a segurança e o bem-estar dos moradores, reflectindo o compromisso das autoridades em promover um ambiente harmonioso para a população”.

Pirata informático detido por invadir sistemas militares dos EUA e Espanha

As autoridades em Espanha confirmaram ter detido um suspeito de ter realizado vários ataques informáticos a grandes entidades e organizações mundiais. O suspeito encontra-se indiciado por mais de 40 ataques a entidades como a NATO, entidades militares dos EUA, várias universidades e ao Ministro da Defesa.

Segundo fontes em Espanha, o suspeito terá sido presente ao tribunal, que decidiu libertar o mesmo depois de lhe confiscar o passaporte, para prevenir que o mesmo fuja do país. As investigações ao suspeito começaram em 2024, depois de vários casos de roubos e ataques registados a sistemas informáticos em entidades em Espanha.

Os dados eram depois colocados em vários portais da dark web para venda, por utilizadores com diferentes nomes – possivelmente para evitar a ligação entre si. O suspeito usava até três pseudónimos online, que eram usados em diferentes ataques e formatos, para evitar que ocorresse uma interligação entre os mesmos.

Durante o ano de 2024, o suspeito terá realizado mais de 40 ciberataques a grandes entidades, tanto em Espanha como em vários outros países, de onde tentava obter dados que eram depois colocados para venda em portais da Dark web. O objetivo seria exatamente obter ganhos monetários com estas vendas.

Embora o suspeito tenha usado várias técnicas para tentar ocultar a sua identidade, eventualmente as autoridades viriam a conseguir identificar o mesmo com a ajudar de várias organizações de apoio internacionais.

De acordo com a lei em Espanha, o suspeito encontra-se agora perante uma pena de prisão que pode atingir os 20 anos, além de várias coimas aplicadas pelos atos realizados. De momento o suspeito encontra-se em liberdade condicionada.

Conheça os países em que a DeepSeek foi proibida e porquê

A DeepSeek deu-se a conhecer ao público há relativamente pouco tempo e a reação do mercado à sua chegada foi impressionante. Por vários motivos, a empresa de Inteligência Artificial (IA) já foi proibida em alguns países, esperando-se que outros adotem a mesma medida. Quais e porquê?

Numa reportagem, a Al Jazeera compilou os países em que a DeepSeek já foi proibida, bem como as medidas que estão a ser consideradas.

Que países já proibiram a DeepSeek?

#Itália

No dia 30 de janeiro, a autoridade italiana para a proteção de dados anunciou que tinha ordenado “a limitação do tratamento dos dados dos utilizadores italianos” pela DeepSeek devido à falta de informações sobre como a empresa poderia utilizar os dados pessoais fornecidos pelos utilizadores.

#Taiwan

Na segunda-feira, Taiwan impediu os departamentos governamentais de utilizarem os programas da DeepSeek, alegando riscos de segurança.

#Austrália

Na terça-feira, o Governo australiano anunciou que bloqueou o acesso aos serviços da DeepSeek em todos os dispositivos do governo, alegando que a proibição se destinava a “proteger a segurança nacional e os interesses nacionais da Austrália“, segundo os meios de comunicação australianos.

Esta proibição foi ordenada a todas as agências governamentais, numa declaração, assinada pelo secretário do Departamento de Assuntos Internos, e obrigava todas as entidades governamentais:

[…] impedir a utilização ou a instalação de produtos, aplicações e serviços Web da DeepSeek e, sempre que possível, remover todas as instances existentes de produtos, aplicações e serviços Web da DeepSeek de todos os sistemas e dispositivos do Governo australiano.

#Coreia do Sul

Na quarta-feira, um porta-voz do Ministério do Comércio, Indústria e Energia da Coreia do Sul anunciou que tinha proibido temporariamente a DeepSeek nos dispositivos dos funcionários, citando preocupações de segurança.

As autoridades disseram que o Governo sul-coreano tinha aconselhado os ministérios e agências a terem cuidado com a utilização de programas de IA em geral, incluindo o ChatGPT e DeepSeek.

Isto aconteceu depois de a Comissão de Proteção de Informações Pessoais de Seul ter anunciado, no dia 31 de janeiro, que iria enviar um pedido por escrito à DeepSeek para obter detalhes sobre como as informações pessoais dos utilizadores são geridas.

A Korea Hydro & Nuclear Power, gerida pelo Governo sul-coreano, disse que bloqueou a utilização de serviços de IA nos dispositivos dos seus trabalhadores, incluindo o da DeepSeek, no mês passado.

#Estados Unidos da América

Na quinta-feira, o The Wall Street Journal informou que os legisladores dos Estados Unidos estavam a planear apresentar um projeto de lei para bloquear a DeepSeek de dispositivos governamentais.

Antes disso, no dia 31 de janeiro, a NASA bloqueou a DeepSeek nos seus sistemas e nos dispositivos dos seus funcionários.

Uma semana antes, a Marinha dos Estados Unidos já havia avisado os seus membros, por e-mail, contra a utilização da DeepSeek devido a “potenciais preocupações éticas e de segurança associadas à origem e utilização do modelo“, segundo a CNBC.

Será a recolha de dados pela DeepSeek preocupante?

De acordo com a política de privacidade do ChatGPT, a OpenAI recolhe, também, informações pessoais, como o nome e as informações de contacto fornecidas durante o registo, informações sobre o dispositivo, como o endereço IP, e informações fornecidas ao chatbot “apenas durante o tempo necessário“.

Estas informações podem ser partilhadas com as empresas parceiras da OpenAI.

Proibições devem-se, geralmente, a questões de segurança nacional

Sem surpresas, a maioria dos países que bloqueiam os serviços da DeepSeek diz estar preocupada com os riscos de segurança que a empresa chinesa representa.

Conforme argumentam, as autoridades nacionais não dispõem de informações suficientes sobre como os dados pessoais dos utilizadores serão armazenados ou utilizados pela empresa.

De facto, segundo Eddy Borges-Rey, professor associado residente na Northwestern University, no Qatar, à Al Jazeera, “praticamente todas as grandes empresas tecnológicas – da Meta à Google e à OpenAI – exploram os dados dos utilizadores até certo ponto“.

Utilizam os dados para publicidade direcionada, aperfeiçoamento de algoritmos e treino de IA. Muitas foram multadas ou investigadas por violações de privacidade, mas continuam a operar, porque as suas atividades estão de certa forma regulamentadas em jurisdições como a União Europeia e os Estados Unidos.

Esclareceu Eddy Borges-Rey, explicando que as aplicações ocidentais não são vistas como uma ameaça pelos governos ocidentais, pois “as empresas ocidentais são frequentemente vistas como problemáticas, mas passíveis de serem resolvidas através de regulamentação“.

Em 2023, o ChatGPT suscitou preocupações por ter violado o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) da União Europeia, tendo sido temporariamente bloqueado, em Itália.

Por sua vez, plataformas chinesas como a DeepSeek são “tratadas de forma diferente pelo ocidente, porque são vistas como estando a operar sob a jurisdição do Governo chinês, que tem leis [como a Lei de Inteligência Nacional] que teoricamente permitem o acesso do Estado aos dados“.

[Por este motivo,] os governos ocidentais receiam que os dados dos utilizadores recolhidos pelas plataformas chinesas possam ser utilizados para espionagem, operações de influência ou vigilância.

Se isto está a acontecer na prática é discutível, mas a mera possibilidade é suficiente para justificar proibições numa perspetiva de segurança nacional.

Telefonia fixa em Angola em queda: TV Cabo mantém liderança

O mercado de telefonia fixa em Angola tem registado uma queda constante no número de clientes nos últimos anos, conforme mostram os dados mais recentes do Instituto Nacional das Comunicações. Em 2019, o total de subscritores era de 124.726, enquanto em 2023 esse número caiu para 86.592, evidenciando uma retração significativa do setor.

A TV Cabo continua a liderar o mercado, mantendo uma base expressiva de clientes ao longo dos anos. Em 2019, possuía 49.677 assinantes, e, mesmo com a redução do mercado, conseguiu manter uma presença forte em 2023, com 37.490 clientes.

A MS Telecom também tem demonstrado resiliência, embora tenha visto a sua base diminuir de 35.464 em 2019 para 33.854 em 2023.

MAIS: Conheça a quota do mercado de telefonia fixa de Angola em 2024

Já a Angola Telecom, que no passado foi uma das principais operadoras de telefonia fixa no país, sofreu uma queda considerável, passando de 33.574 clientes em 2019 para 15.363 em 2023, indicando dificuldades na retenção de clientes.

O número de clientes de outras operadoras também se manteve em níveis reduzidos, variando entre 1.578 e 2.039 ao longo dos anos analisados.

Essa queda reflete a crescente migração dos consumidores para soluções móveis e digitais, que oferecem maior flexibilidade e custos reduzidos. O futuro da telefonia fixa em Angola dependerá da capacidade das operadoras em inovar e oferecer serviços que atendam às necessidades do mercado atual.