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Sexta-feira, Setembro 12, 2025
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Ataques cibernéticos é destaque em fórum de cibersegurança

Decorre hoje o 1.º Fórum sobre Cibersegurança, que vai juntar vários especialistas para discutirem estratégias, visando aprofundar a segurança das redes e dos sistemas de informação com objetivo de aumentar as garantias de uma utilização livre, segura e eficiente do ciberespaço, por parte de todos os cidadãos e das entidades públicas e privadas.

Organizado pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), o evento vai contar com presença e intervenções do ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, bem como dos titulares das pastas das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, das Finanças, Vera Daves de Sousa, Energia e Águas, João Baptista Borges, e do governador do Banco Nacional de Angola, José de Lima Massano.

Em comunicado oficial a organização esclarece que nos últimos tempos o ciberespaço está em desenvolvimento exponencial, e por consequência, aumentam também o número e sofisticação das ameaças e das vulnerabilidades.

Em proporcionalidade aumentam os riscos para os processos e infraestruturas, bem como para os modelos económicos, sociais e culturais que assentam na sua utilização”, acrescenta a nota.

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Por isso, o 1.º Fórum sobre Cibersegurança vai centrar-se numa mesa redonda com o tema: A visão das entidades públicas sobre o impacto dos ataques cibernéticos na sua atividade, onde serão ainda debatidas a importância da legislação angolana no combate ao CiberCrime, o impacto da prevenção do CiberCrime e o centro de operações de segurança ao serviço da CiberSegurança do governo, empresas pública e privadas.

Durante o fórum vai ainda ser abordado a questão da instalação da Academia de CiberSegurança, a par das já existentes no Instituto de Telecomunicações (ITEL), com vista a certificação de jovens angolanos, recém-licenciados neste sector.

Para mais informações sobre o evento, clica em aqui.

[Moçambique] Autoridades desmantelam fábrica clandestina de iPhones

Uma equipa multissectorial desmantelou uma fabriqueta ilegal de montagem de telemóveis da marca iPhone, na Cidade de Maputo. Na ocasião, foram apreendidos 1165 telemóveis pirateados.

A fabriqueta tinha a capacidade de efetuar procedimentos técnicos complexos, como a montagem, atribuição da série de e-mail, condição principal para o manuseio do aparelho. No local, foi apreendido material diverso, usado pelos falsificadores.

As alfândegas de Moçambique dizem que conseguiram rastrear os indivíduos através de uma denúncia.

Recebemos uma queixa que motivou a desconfiança, daí que acionámos as nossas linhas operativas para apurar a veracidade e, passadas três semanas de investigação, descobrimos esta fabriqueta, onde foram apreendidas 1165 caixas de telemóveis da marca iPhone”, explicou Gino Jone, director da Área Operativa das Alfândegas de Moçambique, na Cidade de Maputo, tendo acrescentado que “eles têm uma loja no Alto Maé, na rua irmãos Rubi”.

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O diretor revela que há suspeitadas de que alguns telemóveis sejam fruto de roubo.

Estes telemóveis foram introduzidos sem licença do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique e muitos menos declaração aduaneira. Portanto, trata-se também de contrabando, porque não há um documento que justifique a importação e a colocação destes telemóveis no mercado”, explicou Jone.

Gino Jone detalha que, ainda no processo de investigação, o Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique tentou fazer o rastreio dos dispositivos, mas sem sucesso.

Os colegas do INCM fizeram alguns testes nos dispositivos para detetar a frequência destes telemóveis, mas não foi possível. Por isso, achamos provável que seja através das caixas de instalação de telemóveis que estes conseguiam bloquear para que os colegas não pudessem efetuar o rastreio”.

Os proprietários da fabriqueta são de origem chinesa e, quando confrontados, desmentem as acusações.

A mercadoria, de acordo com as Alfândegas de Moçambique, será submetida à Procuradoria-Geral da República para os passos subsequentes, enquanto os dois supostos falsificadores respondem à justiça moçambicana.

 

Twitter vai deletar contas inativas

Desde que assumiu o controlo do Twitter que Elon Musk o está a mudar, muito moldado à sua imagem e às suas ideias. Se os primeiros dias não foram nada calmos, em especial para os funcionários da rede social, a mudança parece que vai continuar.

Controlada de forma firme, a rede social está a tentar monetizar-se de qualquer forma e a procurar ganhar novos utilizadores dispostos a pagar por alguns extras. A verdade é que é um processo desastroso, acompanhado de avanços e recuos, em funcionalidades que todos davam como garantidas.

O processo de mudança que Elon Musk iniciou parece que vai agora continuar, com mais um processo de limpeza, que se vai focar nas contas inativas. Um dos seus mais recentes tweets dá conta disso mesmo, mas sem revelar muito mais informação, algo típico do dono do Twitter.

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Na publicação, Elon Musk refere apenas que vão “apagar contas que não tiveram nenhuma atividade por vários anos”. Explica ainda, na mesma publicação, que fruto desta limpeza, os utilizadores podem ver em breve uma queda na contagem de seguidores.

O que Elon Musk não refere é qual o prazo para que as contas sejam eliminadas. Fala em inatividade por vários anos, mas não explica ou define qual o valor mínimo. Outra informação em falta, e importante, é quando este processo vai ser iniciado, não se sabendo quanto tempo os utilizadores dessas contas têm.

Na verdade, não é algo que surpreenda a maioria. Elon Musk já tinha alertado que esta limpeza iria acontecer, sem ter, no entanto, definido uma data. Este processo deve iniciar-se agora, de forma definitiva, para libertar a rede social de muito lastro que foi acumulando ao longo dos anos.

Centro Tecnologico do Uíge promove 2ª edição da Feira de Inovação Tecnológica

O Centro Tecnológico do Uíge (CFTU) realizou no último sábado(06) a 2ª edição da Feira de Inovação Tecnológica, evento que teve como objectivo descobrir talentos no ramo das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na região.

Esta 2ª edição da Feira de Inovação Tecnológica reuniu mais de vinte e cinco expositores, entre inventores e criativos, em colaboração com a Associação de Jovens Voluntários Empreendedores de Engenharia Informática (AJVEEI) e o Instituto de Tecnologia de Informação de Luanda (ITEL).

Segundo o que foi revelado por Virgílio Cordeiro João, diretor do Centro Tecnológico do Uíge, essa exposição vem com o intuito de incentivar a juventude na descoberta de várias opções de investimentos no ramo das TICs. Já a vice-governadora para o Sector Político, Social e Económico no Uíge, Sónia Arlete, considerou a realização da feira uma aposta da província do Uíge na nova era das TICs.

MAIS: Feira de Inovação Tecnológica (FIT) do Uíge distingue jovens inventores nacionais 

Por isso, apela aos cidadãos da região a apostarem na formação dos cursos ministrados no Centro Tecnológicos do Uíge e, futuramente, contribuírem para o desenvolvimento da província.

Localizado na cidade do Uíge, a instituição batizado de Centro de Formação Tecnológico do Uíge, contempla cinco salas de treinamento totalmente equipadas e 13 incubadoras para instalar 12 empresas que pretendem prestar serviços no referido espaço.

De informar ainda que o Centro de Formação Tecnológico do Uíge alberga duas plataformas de formação, sendo uma para academia CISCO, onde vai referenciar as certificações de âmbito internacional e que vai ministrar os cursos de redes, entre outros.

LinkedIn vai despedir mais de 700 pessoas

O LinkedIn anunciou que vai despedir 716 pessoas, uma decisão que o CEO Ryan Roslansky justificou com a necessidade de responder às atuais condições económicas.

“Com o mercado e procura de clientes a flutuar cada vez mais e de forma a servir mercados emergentes e em crescimento de forma mais eficaz, vamos expandir o uso de parceiros externos. Vamos também remover camadas, reduzir cargos de gestão e abranger as responsabilidades para tomarmos decisões mais rapidamente”, pode ler-se no comunicado partilhado pelo The Guardian.

MAIS: LinkedIn lança sistema de verificação de identidade

Além destes despedimentos, o LinkedIn também vai avançar com o encerramento da InCareer, uma aplicação disponível apenas na China e usada para encontras vagas de emprego

TAAG lança um novo website com quatro idiomas

A TAAG, Linhas Aéreas de Angola lançou um novo website, com objetivo de agregar mais valor ao serviço prestado ao público em geral, segundo um comunicado da companhia. Com tecnologia avançada que garante eficiência e segurança, incluindo protocolos HTTPS para uma maior proteção da integridade e confidencialidade dos dados.O novo website da TAAG usa a tecnologia responsiva que funciona em todos os dispositivos: desktops, laptops, tablets e smartphones. A plataforma está disponível nos idiomas português, inglês, francês e espanhol, respetivamente.

Os utilizadores podem navegar pelas páginas da companhia de forma mais fácil e rápida, desde a pesquisa até à compra.

O website tem uma navegação mais intuitiva e de fácil acesso para funcionalidades-chave, nomeadamente, a gestão de reservas, aquisição de bilhetes, check-in online, pesquisa de preços, rotas multiponto, entre outras informações úteis, de acordo com o documento.

Consultório MenosFios: Conheça como o TikTok espiona os usuários de iOS e como se proteger

Nas redes sociais, muitos links externos são oferecidos aos usuários o tempo todo, e no caso da publicidade, por exemplo, o TikTok permite o acesso rápido ao site do anunciante. Por isso, Felix Krause, fundador do Fastlane, ferramenta de código aberto que ajuda no desenvolvimento de aplicativos em Android e iOS, voltou o seu olhar para a rede social chinesa.

Na maioria dos casos, a página é aberta diretamente a partir do link que está no aplicativo. Para o usuário, isso é uma experiência mais tranquila e prática, mas abre portas para alguns riscos. Outras redes como o Facebook e o Instagram já fazem uso deste processo. O TikTok, entretanto, excede um pouco o limite.

A plataforma chinesa aproveita essa oportunidade para guardar algumas informações com o objetivo de exibir anúncios cada vez mais direcionados ao público consumidor certo. O TikTok coloca linhas de código JavaScript nos sites visitados no sistema iOS para ter acesso ao que o usuário está fazendo na Internet e mostrar a ele os produtos que chamam a sua atenção.

Além disso, o aplicativo também pode saber tudo o que você digita nos seus smartphones da Apple.

No seu estudo publicado pela Forbes, Felix Krause explicou o processo: o código integrado pelo TikTok acompanha todos os movimentos de um usuário na web, sendo capaz de ter acesso a senhas e identificadores. Isso é possível através da análise de cada tecla clicada no teclado do iPhone. “Do ponto de vista técnico, isso equivale a instalar um keylogger em sites de terceiros”, afirmou Felix.

Só porque um aplicativo injeta JavaScript num site externo não significa que ele esteja fazendo algo mal-intencionado”. De acordo com ele. “Não é uma coincidência ou um erro, é uma escolha da empresa”, acrescentou.

Em defesa do TikTok, Maureen Shanahan, porta-voz da empresa, num comunicado à imprensa, justifica: “Igual a outras plataformas, nós utilizamos este navegador web incorporado para melhorar a experiência do usuário, mas o código Javascript só é usado para resolução de problemas e monitoramento de desempenho. Isto é o que nos permite verificar a velocidade de carregamento de uma página ou se ela está bloqueando”.

Para proteger os seus dados, Felix oferece algumas dicas. Ele indica que os usuários não abram o link quando estiverem no aplicativo. O usuário pode enviá-lo para algum amigo por mensagem. Depois, é só copiar e colar o link num navegador externo.

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Esse foi o Consultório MenosFios de hoje, onde pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do email criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

Governo satisfeito com o Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Soluções Tecnológicas Espaciais

O Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, mostrou-se satisfeito com o Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Soluções Tecnológicas Espaciais, após avaliar os sistemas de satélites de apoio à economia nacional numa visita ao Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN).

Segundo o ministro, o laboratório tem jovens muito capazes, dedicados e que permite ao ministério apresentar aplicações que têm como grande objetivo o apoio à economia nacional nos mais variados sectores, desde a indústria, agricultura, ambiente e também as obras públicas.

Foi revelado que o ministério, no âmbito do programa espacial nacional, através do GGPEN, criou este laboratório de onde foram desenvolvidos e certificados um conjunto de aplicações.

Temos desenvolvido aplicações de apoio à indústria petrolífera, a agricultura, as infraestruturas de onde se destaca, por exemplo, aplicações que permitam o controlo de construção de estradas, controlo de florestação e desflorestação, bem como o controlo agrícola”, disse Mário Oliveira.

MAIS: Aplicações espaciais nacionais vão poder disponibilizar dados importantes para o país

Na opinião do dirigente, estes serviços trazem benefícios como otimização no uso de recursos, valor agregado na prestação de serviço, pagamento em moeda nacional, redução de custos operacionais e aumento da produtividade.

Já o chefe de departamento de desenvolvimento de aplicações espaciais do GGPEN, Luciano Lupedia, que esteve também presente na visita, frisou que o laboratório conta com mais de quatro aplicações, com destaque para o TECH-GEST, sendo uma aplicação que faz recurso a inteligência artificial em imagem de satélite e de drone que permite o monitoramento de ativos, de obras de construção, de estradas, bem como o monitoramento de infraestruturas no geral.

Este aplicativo, de acordo com Luciano Lupedia, foi classificado com selo de excelência no topo dos 100 melhores projetos do Mundo em aplicação em inteligência artificial focados nos objetivos do desenvolvimento sustentável.

[Vídeo] Confira as principais notícias tecnológicas que marcaram a última semana #63

Hoje é segunda-feira… Dia de as “As Melhores da Semana”, aquele vídeo curto que reúne as 5 notícias que tiveram mais engajamento na nossa plataforma, na última semana.

Para essa semana, como é habitual, tivemos várias matérias que receberam um grande “feedback” da vossa parte, sejam aqui na plataforma bem como na página oficial do Menos Fios nas redes sociais.

O artigo que dá conta que o Governo vai apoiar as startups nos principais eventos internacionais de empreendedorismo foi um dos tópicos que vocês deram um grande retorno na semana que está a terminar, pelo que está no nosso Top 5, assim como a notícia dando conta que a plataforma de streaming Spotify vai aumentar preços das subscrições também a figurar nas matérias preferidas dessa mesma semana.

Mas como sempre, não vamos dizer o Top por completo, visto que o vídeo na íntegra já está disponível  no nosso canal oficial do YouTube. Então, para ver o vídeo é só clicar aqui.

As pessoas vão ser sempre mais inteligentes do que a IA, diz Microsoft

Os simuladores de conversa (chatbots) com inteligência artificial (IA) não vão poder ser mais inteligentes dos que as pessoas, porque precisam do “entendimento humano”, no sentido de que são as pessoas que lhes dizem o que fazer.

Esta é a opinião de um perito da Microsoft, Yusuf Mehdi, expressa em entrevista a uma jornalista da Efe, Sarah Yáñez-Richards.

Este vice-presidente da empresa e diretor de marketing do consumidor da Microsoft respondeu assim aos alarmes acesos por diversos peritos do setor, sobre o avanço rápido da IA e o perigo de poder ficar fora de controlo.

O essencial da IA é prever texto. É prever o que vem depois. Mas precisa do entendimento humano. Os humanos são os que se ligam com a IA e dizem-lhe o que fazer“, avançou.

Mehdi atribui o receio com a IA em parte por ser uma novidade, que se popularizou com o lançamento do ChatGPT, da OpenIA, há seis meses, bem como aos anúncios de ‘chatbots’ de IA nos motores de busca da Edge e Google, respetivamente Bing e Bard, há três meses.

Temos de passar por este ciclo de compreensão da tecnologia (…) e, à medida que aprendemos mais, creio que esses medos vão passar“, sublinhou.

MAIS: Deputados europeus querem cimeira para elaboração da futura lei sobre inteligência

Não obstante, outros peritos, como Geoffrey Hinton, considerado o ‘padrinho’ da IA, que trabalhou para a Google, manifestou recentemente as suas preocupações quanto aos perigos que estas nuas tecnologias colocam, em entrevista ao The New York Times.

Essa ideia de que essas coisas [IA] na realidade poderiam vir a ficar mais inteligentes do que as pessoas, era algo que algumas pessoas acreditavam. Mas, na sua maioria, pensavam que levaria muito tempo. Eu pensava isso, que faltariam entre 30 a 50 anos, ou talvez mais. Obviamente, já não o penso“, acrescentou Hinton na entrevista.

Para dissipar este receio com o futuro de esta tecnologia, Mehdi comentou à EFE que na sua empresa é chave “a responsabilidade na construção da IA”.

Como disse: “Temos um esquema de trabalho de IA responsável, temos princípios que aplicamos a toda a tecnologia antes de a lançar. Princípios como: o nosso foco é transparente? Estamos a proteger as crianças? Somos inclusivos? Incluímos todas as pessoas do mundo nesta tecnologia?“, destacou.