O Ministro das Comunicações e Transformação Digital de Moçambique, Américo Muchanga, anunciou que, nos próximos cinco anos, o governo vai investir na criação de centros de dados e num quadro regulatório adequado para permitir a adopção segura e eficiente de serviços de computação em nuvem.
A iniciativa tem como principal objectivo garantir que instituições financeiras e demais empresas passem a hospedar os seus serviços dentro do país, reduzindo a dependência de servidores estrangeiros e reforçando a soberania digital.
Segundo o ministro moçambicano, esta medida vai permitir maior segurança, rapidez e confiabilidade nas operações digitais, especialmente no sector financeiro.
“Estamos a trabalhar para que Moçambique tenha capacidade própria de armazenamento e gestão de dados críticos, especialmente no sector financeiro”, afirmou Américo Muchanga.
A criação dos data centers faz parte de uma estratégia mais ampla do Ministério das Comunicações e Transformação Digital (MCTD), que pretende acelerar a transformação digital do país, promover a cooperação entre plataformas e garantir que os dados dos moçambicanos permaneçam em território nacional.
Angola e Moçambique aprofundam parceria tecnológica nas finanças públicas
Além de modernizar o sistema financeiro, esta medida representa uma oportunidade para fortalecer o ecossistema tecnológico moçambicano. Startups, fintechs e jovens empreendedores poderão beneficiar-se de uma infra-estrutura mais estável, segura e acessível.
Para os profissionais e criadores que vivem da tecnologia, programadores, desenvolvedores, empreendedores digitais e criadores de startups, esta decisão poderá ampliar o início de uma nova era.
Com servidores e serviços hospedados localmente, a internet tende a tornar-se mais rápida e confiável, criando as condições ideais para o crescimento da inovação.






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Por sua vez, o Chefe da Delegação e Director-Geral Adjunto para a Área de Sistemas de Informação do SETIC-FP, Leonel Fernando Cambango, manifestou o interesse da instituição em alargar a sua presença às províncias de Angola, recordou que “a vida faz-se nos municípios”. Enfatizou a necessidade de desenvolver sistemas mais amplos, inclusivos e integrados, capazes de cobrir todo o território nacional e de elevar a qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão.
O Presidente da República, João Lourenço, determinou a realização de um concurso limitado por prévia qualificação, destinado à contratação de serviços especializados de tecnologias de informação, medida enquadrada no programa de transformação digital da AGT.


Os valores arrecadados são provenientes das empresas privadas que gerem e registam estes endereços digitais, facilitando a sua identificação online e fortalecendo a segurança no comércio electrónico, precisou o director-geral do INFOSI, André Pedro.