As autoridades chinesas determinaram a remoção de dois aplicativos de namoro muito usados pela comunidade LGBTQIA+, o Blued e o Finka, das lojas App Store e Google Play Store.
A medida foi ordenada pela Administração do Ciberespaço da China, órgão responsável por regular a internet no país.
Na China, o casamento entre pessoas do mesmo sexo continua proibido, e segundo activistas, o controlo sobre a comunidade LGBTQIA+ tem-se intensificado nos últimos anos, com várias acções de censura a eventos e conteúdos ligados ao tema, sobretudo sob o governo de Xi Jinping.
Durante o fim-de-semana, utilizadores chineses perceberam que as versões completas das duas aplicações já não estavam disponíveis nas lojas digitais. Ambas pertencem à empresa BlueCity Group, com sede em Hong Kong.
Apesar da remoção, uma versão reduzida do Blued ainda podia ser encontrada na App Store chinesa nesta terça-feira (11). Alguns utilizadores relataram que os aplicativos continuam a funcionar para quem já os tinha instalado antes.
Em comunicado, a Apple confirmou a retirada e esclareceu que agiu conforme determinação do governo:
“Após uma ordem da Administração do Ciberespaço da China, removemos essas aplicações apenas da loja chinesa”, referiu um porta-voz da empresa.
Durante a Web Summit 2025 em Lisboa, a equipa do MenosFios interagiu com Niuka Casimiro, um dos fundadores da CEU. A startup angolana de fintech quer melhorar a inclusão financeira em Angola
O que a startup oferece:
Pagamentos digitais e empréstimos rápidos para estudantes, combatendo a exclusão bancária em Angola.
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No segundo dia do Web Summit 2025, a BloodGPT e a Smartcare Health Solutions anunciaram uma parceria inovadora que introduz, pela primeira vez em África, a interpretação de resultados laboratoriais alimentada por inteligência artificial (IA).
O projecto piloto visa beneficiar 5000 pacientes por mês na Nigéria, através de 15 organizações de saúde na rede da Smartcare, oferecendo acesso gratuito à plataforma BloodGPT. Tal como outros países em África, a Nigéria enfrenta desafios críticos no sector da saúde: com uma população projetada para ultrapassar os 400 milhões até 2050 e apenas um hospital ou clínica por cada 5900 cidadãos, o acesso a diagnósticos rápidos e precisos é limitado. Esta colaboração surge para colmatar essas lacunas, integrando IA nos fluxos de trabalho laboratoriais.
A BloodGPT, uma plataforma sediada nos EUA, interpreta análises de sangue em segundos com 99,99% de precisão, detectando valores fora do normal, visualizando tendências e identificando biomarcadores que exigem investigação adicional. Isso liberta tempo aos médicos – reduzindo de 4-7 horas semanais para 30 minutos na revisão de resultados – permitindo foco no tratamento de pacientes.
O projecto piloto, financiado pela Smartcare e com créditos gratuitos da BloodGPT, envolve agências estatais de cuidados primários, cadeias de farmácias e grupos hospitalares privados. Em caso de sucesso, planeia-se expansão para mais cinco países africanos e a integração na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Ao dar acesso a 5000 pacientes por mês à BloodGPT, queremos tornar esse potencial real, porque a inovação só importa quando faz diferença no terreno”, afirmou Jonathan Kron, CEO da BloodGPT.
Oluseyi Adebayo-Olubi, CEO da Smartcare Health Solutions, acrescentou:
“Quando soubemos da BloodGPT, percebemos imediatamente que queríamos trazer as suas capacidades para África. Ao introduzir IA no trabalho rotineiro dos profissionais de saúde, podemos reduzir o tempo de revisão de resultados laboratoriais e ajudar os clínicos a focarem-se no que melhor sabem fazer – tratar pacientes”.
Agora resta esperar o resultado dos testes piloto para que num futuro breve essa tecnologia possa ser utilizada também em Angola.
O Web Summit 2025 arrancou esta segunda-feira, 10 de Novembro, na MEO Arena, em Lisboa. O ambiente era electrizante: filas longas à entra e o palco central apinhado desde o início, confirmando o estatuto do evento como o maior hub tecnológico global.
Créditos da foto: Sam Barnes/Web Summit via Sportsfile
Às 18h, Paddy Cosgrave (Fundador do Websummit), Carlos Moedas (Presidente da Câmara Municipal de Lisboa) e Gonçalo Matias (Ministro Adjunto e da Reforma do Estado) deram as boas-vindas oficiais, traçando um panorama optimista: foco em IA ética e sustentabilidade.
Paddy Cosgrave começou por focar na “startup” de maior sucesso a passar pelo Web Summit, a Revolut que teve grande visibilidade há 10 anos e hoje é das maiores empresas a nível de finanças. Paddy falou ainda sobre o que os participantes desta edição terão a chance de ver: Robots humanoides chineses. Outro ponto de destaque foi o sistema de pagamentos inovadores criado pelo banco do Brasil, o Pix que tem sido uma ferramenta de inclusão financeira para milhões de pessoas.
Em seguida, Carlos Moedas falou sobre os planos da cidade de Lisboa para os próximos anos: Aposta na cultura. A intersecção entre a arte e tecnologia, o foco é transformar Lisboa na capital da cultura e da Justiça Social.
Gonçalo Matias focou no impacto da tecnologia para a governação e reforçou o plano de transformar Portugal num HUB de inovação. Acelerar a economia com a revolução digital. Agenda Nacional de Inteligência Artificial.
As olímpiadas da tecnologia
Neste ano, cada país presente no evento teve um porta bandeira, fazendo jus ao apelido do evento “As olímpiadas da tecnologia“. Angola foi representada por Nuno Bandeira, da Startup Biocarbono, que teve ainda a chance de explicar em palco a missão da sua startup.
Logo a seguir, reuniram-se figuras de destaque como Anton Osika (Lovable), Maria Sharapova, Khaby Lame, Sarah Meron, Mark Nelson e Jennifer Cunningham. Sharapova partilhou lições de resiliência e inovação no desporto e nos negócios, enquanto Lame, o influencer viral, cativou com humor sobre criatividade acessível.
Créditos da foto: Sam Barnes/Web Summit via Sportsfile
Um dos painéis aguardados foi o “Novo negócio da criatividade”, que mergulhou no mundo do conteúdo gerado por IA e monetização. Mark Nelson, Khaby Lame e Jennifer Cunningham debateram como os criadores de conteúdos podem ser vistos como negócios profissionais.
Créditos da foto: Sam Barnes/Web Summit via Sportsfile
Seguiu-se “Construindo para os 99%: Por Dentro da Lovable” , onde Anton Osika e Connie Loizos interagiram sobre como startup de IA cresce a ritmo alucinante, oferecendo ferramentas low-code para empreendedores sem recursos. A Lovable, em menos de um ano, conseguiu uma receita superior a 100 milhões de USD.
Créditos da foto: Sam Barnes/Web Summit via Sportsfile
Hoje, com keynotes de Alex Schultz (Meta) e Cristiano Amon (Qualcomm), o foco vira para conectividade 5G e inclusão digital – tópicos bastante interessantes.
Se estiver na WebSummit, poderá passar pelas stands das seguintes startups angolanas:
CEU(Fintech): Plataforma de serviços financeiros digitais, especializada em pagamentos e empréstimos para PMEs, promovendo a inclusão bancária em Angola (estará presente no dia 11/11, stand A3-61).
Kujo TechLab (Edtech): Ferramentas de aprendizagem online interativa, com conteúdos adaptados ao currículo angolano para educação remota. (estará presente no dia 11/11, stand A7-54).
O Web Summit partilhou os detalhes para a edição de 2025, destacando os principais convidados e as empresas representadas na cimeira tecnológica que regressa a Lisboa de 10 a 13 de novembro.
No site do evento, o Web Summit já confirmou diversos nomes de oradores e empresas presentes em Lisboa, destacando-se a Meta, Qualcomm, QED Investors, Runway, Replit, Mercedes-AMG PETRONAS F1 Team, The New York Times, Apple e MSA Capital.
Começando por partilhar alguns dados estatísticos, a edição de 2025 vai receber mais de 70 mil visitantes, incluindo mais de mil investidores e um recorde de startups, com a participação de cerca de 3.000. A organização garante um foco renovado em promover ligações significantes entre os visitantes e incentiva os encontros de comunidades. Entre a lista de convidados ilustres que vão discursar encontram-se líderes de tecnologia, desporto e imprensa.
Participação Angolana
A lista oficial da organização, consultada pela equipa MenosFios até ao dia 10 de Novembro, incluia 9 startups angolanas confirmadas para o Web Summit 2025. As startups angolanas representam vários sectores de interesse, como fintech, agritech, edtech, cleantech e IA.
Veja a lista completa:
CEU (Fintech): Plataforma de serviços financeiros digitais, especializada em pagamentos e empréstimos para PMEs, promovendo a inclusão bancária em Angola (estará presente no dia 11/11, stand A3-61).
Kujo TechLab (Edtech): Ferramentas de aprendizagem online interativa, com conteúdos adaptados ao currículo angolano para educação remota. (estará presente no dia 11/11, stand A7-54).
Kilunga (Agritech): Solução de IoT para monitorização de culturas, ajudando agricultores a otimizar recursos e aumentar a produtividade em zonas rurais(estará presente no dia 13/11, stand A4-57).
Sementes (Fintech): App de microcrédito e investimento colectivo, focada em empoderar empreendedores informais com acesso rápido a capital (estará presente no dia 13/11, stand A3-54).
BayQi (Fintech): Plataforma de e-commerce e pagamentos móveis, facilitando transações seguras e conectando vendedores locais a mercados globais (estará presente no dia 13/11, stand A3-55).
Tecnagro (Agritech): Sistema de drones e análise de dados para gestão de solos e previsão de colheitas, impulsionando a agricultura de precisão (estará presente no dia 13/11, stand A4-56).
Biocarbono (Cleantech): Inovadora em captura de carbono e energias renováveis, desenvolvendo soluções ambientais para mitigar impactos climáticos(estará presente no dia 13/11, stand A4-17).
NzingaChat (AI): Chatbot inteligente baseado em IA, adaptado a línguas locais para suporte ao cliente e automação em serviços públicos (estará presente no dia 13/11, stand A2-40).
Yetuedu (Edtech): Plataforma de tutoria virtual e gamificação, visando reduzir a taxa de abandono escolar através de educação personalizada (estará presente no dia 13/11, stand A7-63).
Um caso de sucesso que passou pelo Websummit em 2024 é a Startup angolana ANDA que revelou ter conseguido investimento de 3,4 milhões de USD.
O Web Summit pretende ser o palco para o encontro de centenas de comunidades. Espera-se assim criar momentos mais pequenos e íntimos entre os participantes. Estes encontros vão proporcionar discussões desafiantes de como a tecnologia está a moldar o mundo.
A lista de oradores internacionais de destaque confirmados:
Anton Osika (Co-founder & CEO, Lovable)
Maria Sharapova (Tennis Legend)
Alex Schultz (CMO, Meta)
Cristóbal Valenzuela (Founder & CEO, Runway)
Khaby Lame (Influencer & Content Creator)
Michele Catasta (President, Replit)
Toto Wolff (Team Principal & CEO, Mercedes-AMG PETRONAS F1 Team)
Nigel Morris (Managing Partner & Co-Founder, QED Investors)
A Meta, empresa responsável pelo Instagram, Facebook e Threads, vai começar a usar as interacções dos utilizadores com a sua inteligência artificial para direcionar anúncios e sugerir publicações personalizadas.
As alterações fazem parte da nova política de privacidade, que entrará em vigor a 16 de Dezembro de 2025. Segundo a empresa, as conversas com a IA poderão ser analisadas para compreender melhor os interesses de cada pessoa, ajudando a mostrar conteúdos e anúncios mais “relevantes”.
Além disso, a Meta confirmou que também utilizará informações públicas do Threads para treinar os seus modelos de IA. No entanto, os utilizadores terão a opção de impedir o uso dos seus dados para este fim.
A medida reforça a aposta da gigante tecnológica em integrar a inteligência artificial nas suas principais plataformas, mas reacende o debate sobre privacidade e uso de dados pessoais online.
Um dos jogos mais esperados da história voltou a ser adiado. A Rockstar Games confirmou que GTA 6 só chega em novembro de 2026, aumentando ainda mais a ansiedade dos fãs que esperam há mais de uma década pelo sucessor de GTA 5, lançado em 2013.
Mas o novo Grand Theft Auto não é o único caso de demoras longas na indústria. Outros títulos lendários também enfrentaram anos de desenvolvimento até chegarem às mãos dos jogadores.
1. GTA 6
Em produção desde 2018, GTA 6 é o projecto mais ambicioso da Rockstar. O desenvolvimento activo começou em 2020, depois da conclusão de Red Dead Redemption 2. Mesmo assim, o jogo foi novamente adiado, agora para 19 de Novembro de 2026.
Com sete anos de produção e duas mudanças de data, o novo GTA promete gráficos ultra-realistas, reflexos detalhados e o regresso do mundo aberto mais famoso dos videojogos.
2. Red Dead Redemption 2
O épico do Velho Oeste também levou tempo. Foram oito anos de trabalho, entre 2010 e 2018, para criar a jornada de Arthur Morgan e da gangue Van der Linde.
O resultado foi um dos jogos mais elogiados da história, pela imersão, gráficos e narrativa profunda. Mesmo sendo o “segundo” no nome, Red Dead Redemption 2 é uma prequela do título original de 2010.
3. Cyberpunk 2077
Anunciado em 2012, o jogo futurista da CD Projekt Red demorou oito anos a ser lançado e ainda chegou cheio de problemas. Após vários adiamentos, Cyberpunk 2077 estreou em Dezembro de 2020 com muitos bugs e falhas, obrigando a produtora a lançar diversas actualizações.
Hoje, o RPG em mundo aberto ambientado na distópica Night City é considerado uma das experiências mais completas do género mas custou caro para chegar lá.
4. Resident Evil 4
O clássico da Capcom passou por vários reinícios de produção entre 1999 e 2005. Foram descartadas ao menos quatro versões antes de a equipa liderada por Shinji Mikami chegar ao formato final, que revolucionou o género survival horror.
Lançado primeiro no GameCube, o jogo acompanhou Leon S. Kennedy numa missão de resgate em Espanha, misturando acção intensa com o terror característico da série.
5. StarCraft II
A Blizzard iniciou o desenvolvimento de StarCraft II em 2003, mas o jogo só ficou pronto em 2010. Mesmo após sete anos de espera, a versão base veio incompleta, sem as campanhas de todas as raças.
Apesar disso, o título consolidou-se como um dos maiores jogos de estratégia em tempo real, com combates épicos entre Terranos, Zergs e Protoss.
O Web Summit, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo, regressa a Lisboa de 10 a 13 de novembro de 2025, no MEO Arena.
Após o sucesso de 2024, as expectactivas da organização são ainda mais ambiciosas. Epera-se mais de 70.000 participantes de 160 países, incluindo 3.000 empresas expositoras, 1.000 oradores e 2.000 jornalistas.
O foco estará em áreas como inteligência artificial (IA), machine learning, fintech, healthtech e greentech, com discussões sobre desinformação, regulação, aplicações climáticas e riscos de segurança global.
Para startups, programas como PITCH, Mentor Hours e exposições dedicadas prometem conexões com investidores – uma oportunidade crucial para empreendedores angolanos, dado o crescimento do nosso sector fintech e mobile.
O evento incluirá 20 tracks de conteúdo, masterclasses e networking exclusivo, culminando no Night Summit, com encontros informais em bares e cafés de Lisboa para fomentar parcerias.
Com a expansão global do Web Summit – incluindo edições no Rio, Qatar e Hong Kong – há expectativa por mais inclusão africana, ecoando anúncios passados de eventos no continente.
Para Angola, o Web Summit 2025 representa uma janela para inovação acessível, inspirando jovens empreendedores a explorar tecnologias sustentáveis e digitais. O
A equipa do MenosFios estará na arena para cobrir o evento, trazendo os aspectos mais relevantes.
Durante dois dias de intensas partilhas, 6 e 7 de Novembro de 2025, no Hotel Palmeiras, em Luanda , a 6.ª edição do AOPF & AONOG consolidou-se como o principal ponto de encontro da comunidade técnica e das telecomunicações em Angola. O evento reuniu especialistas, académicos e profissionais do sector num ambiente marcado pela troca de experiências, inovação e cooperação.
O segundo dia ficou marcado por sessões técnicas de alto nível, que abordaram temas cruciais para a resiliência e segurança das infra-estruturas digitais. No período da tarde, destacaram-se duas apresentações: “Data Centers Resilientes”, conduzida por Euclides Agapito, que explorou estratégias para garantir continuidade e eficiência operacional em ambientes críticos; e “Prevenindo o Vazamento de Rotas no BGP”, apresentada por Sérgio Nunes, que trouxe uma análise prática sobre boas práticas e prevenção de falhas na gestão de rotas da Internet.
Mais do que uma conferência, o AOPF & AONOG reafirmou-se como uma plataforma estratégica de partilha de conhecimento e fortalecimento de conexões entre operadores de rede, engenheiros, investigadores e instituições ligadas às telecomunicações.
A AOPF (Angola Peering Forum), organização sem fins lucrativos, mantém o compromisso de promover as melhores práticas do sector, estimular a inovação e impulsionar a colaboração técnica dentro do ecossistema digital angolano, contribuindo para um futuro mais conectado, estável e inovador.
Assim encerrou-se mais uma edição memorável do AOPF & AONOG, um marco que reafirma Angola como um dos polos emergentes de inovação e conectividade em África.
A proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2026 prevê uma distribuição de 6,75 biliões de kwanzas (cerca de 7,3 mil milhões de dólares) por 50 programas, enquadrados nas 16 políticas estratégicas do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2023-2027). Embora o ordenamento do território absorva a maior fatia, com 1,73 biliões de kwanzas, o documento evidencia também o reforço da transformação digital e da inovação nos sectores da educação, saúde e administração pública.
Infraestruturas e território: bases para cidades inteligentes
Segundo o Executivo, a política de ordenamento do território será executada através de quatro programas, com foco na modernização das infraestruturas e melhoria da mobilidade urbana, elementos fundamentais para o desenvolvimento de cidades inteligentes e conectadas.
O programa de construção, reabilitação e manutenção de infraestruturas rodoviárias recebe 1,31 biliões de kwanzas, enquanto 289,83 mil milhões kz serão aplicados na reabilitação de edifícios públicos e equipamentos sociais, garantindo uma infraestrutura mais resiliente e digitalmente integrada.
Educação e inovação digital: o futuro em construção
A política de educação, juventude, emprego e inovação contará com 756 mil milhões de kwanzas, distribuídos por seis programas voltados à expansão do acesso ao ensino, melhoria da qualidade educativa e promoção da inovação tecnológica e da empregabilidade.
O destaque vai para o programa de expansão e modernização do sistema de ensino, com 524,7 mil milhões kz, que prevê o uso de tecnologias digitais nas salas de aula, a formação de professores em competências tecnológicas e a expansão da cobertura escolar.
O ensino superior e a investigação científica também ganham reforço, com 199,1 mil milhões kz, para impulsionar a produção de conhecimento científico e tecnológico no país.
Saúde digital e modernização de serviços
A área da saúde absorverá 598,8 mil milhões de kwanzas, aplicados no programa de expansão e melhoria do sistema nacional de saúde. O objectivo é modernizar hospitais, equipar unidades com tecnologia médica avançada e reforçar a digitalização dos serviços, facilitando o acesso a dados e o acompanhamento de pacientes.
Modernização do Estado: eficiência e governo electrónico
A política de modernização do Estado contará com sete programas, incluindo o de Capacitação e Modernização da Administração Pública (136,7 mil milhões kz) e o de Reforma e Modernização da Administração da Justiça (89,6 mil milhões kz). Ambos integram projectos ligados à transformação digital, simplificação de processos administrativos e melhoria do acesso digital aos serviços públicos, pilares centrais do governo electrónico.