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Quarta-feira, Setembro 17, 2025
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Meta junta-se à Safaricom em projecto de cabo submarino

A Meta está a aumentar a sua presença em África através da sua filial irlandesa, a Edge Network Services Ltd, que adquiriu uma participação no ambicioso cabo submarino de fibra óptica da operadora de telecomunicações Safaricom.

A Edge Network Services, sediada na Irlanda e que actua como braço de infrae-strutura de conectividade da Meta, irá financiar parte do projecto do cabo Daraja da Safaricom, avaliado em 23 milhões de dólares. O cabo submarino, com 4 108 quilómetros de extensão, ligará Omã a Mombaça e deverá garantir maior largura de banda, redução de custos e maior fiabilidade da Internet até 2026.

De acordo com o relatório, a Safaricom, identificada como promotora principal do projecto, lidera a iniciativa do cabo Daraja. A avaliação do impacto ambiental, já entregue à Autoridade Nacional de Gestão do Ambiente (Nema) do Quénia, destaca a dimensão e a importância estratégica desta infraestrutura.

O CEO da Safaricom, Peter Ndegwa, elogiou a parceria e destacou que esta reflecte a visão da empresa de telecomunicações em moldar o futuro digital do Quénia.

“Este investimento garante o controlo a longo prazo da infraestrutura de alta velocidade para o país e sustenta o nosso crescimento em 4G, 5G e banda larga fixa”, afirmou.

Com a desaceleração das receitas provenientes da voz, a Safaricom passou a centrar-se nos serviços de dados e digitais, enquanto a Meta reforça a sua carteira global de infraestruturas submarinas, na qual se incluem os sistemas 2Africa e Pearls, com 50 000 km de extensão.

Estes sistemas, concebidos para ligar África de forma mais directa à Europa, ao Médio Oriente e à Ásia, consistem em redes submarinas de cabos de fibra óptica que estão a ser desenvolvidas por algumas das maiores empresas mundiais de tecnologia e telecomunicações, entre as quais a Meta.

O sistema Daraja contará com 24 pares de fibras, mais do dobro dos habituais oito a 16, oferecendo ao Quénia uma capacidade inédita numa altura em que enfrenta a concorrência crescente da Starlink e da Airtel.

União Europeia financia transformação digital em Moçambique

“O nosso objectivo é que no final das actividades destes projectos o cidadão moçambicano possa fazer os pagamentos para administração pública de forma digital”, disse Gabriele Annis, embaixador italiano em Moçambique, em representação da UE, durante a assinatura do acordo na Feira Internacional de Maputo (Facim), a maior exposição de bens e serviços do país.

Na ocasião, o ministro das Comunicações e Transformação Digital, Américo Muchanga, disse que a partir do financiamento de cerca de 1,5 mil milhões de meticais, Moçambique poderá implementar o processo de identificação digital, com a criação de plataformas que facilitem as transações financeiras nas instituições estatais.

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“O sistema de identificação digital é um sistema que permite autenticar a todas as pessoas que estão no território nacional e que queiram utilizar o serviço público. É importante termos uma plataforma de pagamento digital que o Estado possa cobrar, uma plataforma com todos os serviços do Estado”, explicou o governante.

O projecto de três anos prevê, entre outros, a construção de infraestruturas e a formação de capital humano no setor público e privado.

Movicel procura renascer com apoio de investidores egípcios

É já um facto que os egípcios da Elsewedy Electric entraram na estrutura da operadora Movicel, uma operação que começou no ano passado e contou com a intervenção directa do Presidente da República.

Agora, iniciou-se a fase derradeira de se reerguer a empresa de telecomunicações da situação financeira e técnica dramática que ditou o afastamento de mais de 1,406 milhões de clientes, em que causou uma avultada dívida com funcionários e prestadores de serviços, assim como o encerramento de agências.

Segundo avançou o jornal Valor Económico, a concretização da entrada da Elsewedy Electric na estrutura da empresa ocorreu ainda no fim do ano passado, numa negociação avaliada em 400 milhões de dólares a serem aplicados faseadamente e que colocam os egípcios na posição de maioritários, com mais de 60% de acções, fruto da diluição das acções do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) e da Angola Telecom.

Nos últimos tempos a Movicel perdeu mais de 60% dos clientes de acordo com o relatório do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM). A empresa deixou o segundo lugar do ranking das maiores operadoras, em termos de clientes que agora é ocupado pela Africell.

Kaspersky destaca mudanças no cenário de ciberameaças em África

A região registou mais do dobro do aumento de spyware, 64% mais ataques de roubo de palavras-passe e 12% mais infecções backdoor em comparação com o mesmo período do ano passado.

Na Nigéria, no primeiro semestre de 2025, as ferramentas de segurança Kaspersky bloquearam mais de 1,46 milhões de tentativas de ataque online aos utilizadores. Com estas ameaças (que incluem esquemas de phishing, exploits, botnets, ataques ao Protocolo de Ambiente de Trabalho Remoto e falsificação de redes, como redes Wi-Fi falsas), quase uma em cada cinco pessoas no país (19,9%) foi visada.

No mesmo período, foram bloqueados 4,97 milhões de incidentes no dispositivo, tendo 28,6% dos utilizadores nigerianos sido confrontados com malware entregue através de unidades USB, CDs, DVDs e instaladores ocultos infectados, incluindo ransomware, worms, backdoors, trojans, ladrões de palavras-passe e spyware.

A análise da Kaspersky mostra um aumento de 66% nos ladrões de palavras-passe na Nigéria no primeiro semestre de 2025 em comparação com o mesmo período em 2024, juntamente com um aumento de 53% no spyware bloqueado. As explorações que visam vulnerabilidades em aplicações como o Microsoft Office também continuam a ser predominantes.

Embora o número total de detecções de phishing tenha diminuído 52%, as ameaças de phishing tornaram-se mais direcionadas, concentrando-se em tópicos específicos; por exemplo, o phishing especificamente relacionado com tópicos financeiros (bancos, lojas electrónicas, sistemas de pagamento) estava a aumentar e cresceu 46% (a Kaspersky registou mais de 595 000 detecções de phishing relacionado com finanças no país).

Os ambientes industriais também estão sujeitos a ciberameaças: os ataques a 26,5% dos computadores ICS (Sistemas de Controlo Industrial) na Nigéria foram bloqueados pelas soluções Kaspersky no primeiro semestre de 2025. É provável que existam problemas significativos com ameaças de vírus e worms, que afectam especialmente as indústrias da construção, engenharia e integração de ICS, energia eléctrica e biometria. A África em geral tem uma das taxas mais elevadas de computadores ICS nos quais foram bloqueados objectos maliciosos entre as regiões a nível global.

“Todos os dias, cada vez mais pessoas em África e, especificamente, na Nigéria, estão a transferir os seus negócios, operações bancárias e até mesmo tarefas diárias para a Internet. Mas com esta oportunidade vem um desafio. Os cibercriminosos também estão a tornar-se mais activos, visam não só as grandes empresas e as redes governamentais, mas também as pessoas comuns, as pequenas empresas e as infra-estruturas industriais de que dependemos”, afirma Chris Norton, Diretor Geral da Kaspersky para a África Subsariana.

Angola moderniza processos fiscais com modelo de facturação electrónica

A medida decorre do Decreto Presidencial n.º 71/25, de 20 de março, que aprovou o Regime Jurídico das Facturas e determinou a obrigatoriedade da facturação electrónica em todas as transacções realizadas entre agentes económicos, bem como entre estes e os consumidores finais.

Nos termos do diploma, caberá à Administração Geral Tributária (AGT) assegurar as actualizações técnicas indispensáveis, tanto para os contribuintes como para os produtores de software de facturação.

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O decreto define igualmente que as séries de facturas a serem utilizadas pelos contribuintes passam a ser emitidas exclusivamente pela AGT, garantindo maior padronização e controlo no processo de emissão e gestão das facturas electrónicas.

Com esta iniciativa, o Executivo procura acelerar a modernização do sistema tributário, reforçar a transparência nas operações comerciais e reduzir significativamente os índices de evasão fiscal.

INADE desmente uso de inteligência artificial na correcção de exames nacionais

Em declarações à Rádio Nacional de Angola, o presidente do júri do INADE, Luís Valério, esclareceu que as reprovações registadas não estão relacionadas com o software de gestão de dados dos exames, desenvolvido internamente pela instituição.

O sistema, segundo explicou, apenas digitaliza as provas e aplica os critérios de correcção definidos por professores.

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Acrescentou que várias escolas conduziram de forma incorrecta os conselhos de notas, o que resultou em múltiplas reprovações e mais de 700 reclamações em todo o país.

As províncias com maior número de queixas foram, Huíla, Icolo e Bengo, Luanda, Cunene, Benguela, Huambo.

O INADE reforçou que a utilização do software é de apoio administrativo e pedagógico, sem recurso a Inteligência Artificial, e que trabalha para corrigir falhas processuais nas escolas.

Apple apresenta iPhone 17 a 9 de Setembro

Já circulavam rumores de que a Apple se estava a preparar para revelar o iPhone 17 no dia 9 de setembro. Em linha com a informação que circulava, a empresa da maçã acaba de confirmar que vai apresentar ao mundo a sua próxima geração de smartphones neste dia.

De acordo com a informação disponibilizada pela tecnológica na sua página de eventos, a apresentação, que vai seguir o mote “Awe dropping”, está marcada para o dia 9 de setembro, pelas 18h00 (hora de lisboa), podendo ser acompanhada no seu website e com transmissão disponível na aplicação Apple TV.

De acordo com os mais recentes rumores, espera-se que a Apple revele quatro modelos do iPhone 17, incluindo uma versão Air, que se afirma como uma das novidades mais aguardadas. Concebido para substituir a versão Plus no alinhamento,  o iPhone 17 Air representará a primeira aposta da empresa na nova tendência de smartphones mais finos.

Ao que tudo indica, o iPhone 17 Air terá uma espessura de 5,5 milímetros, pesando 145 gramas. No entanto, a Apple terá de fazer alguns sacrifícios na bateria, que poderá contar com uma capacidade de apenas 2.800 mAh.

O smartphone poderá contar com um ecrã de 6,6 polegadas, com molduras finas e uma “Ilha Dinâmica”. Na traseira do smartphone haverá apenas uma câmara de 48 MP e, no interior, será possível encontrar um processador A19, assim como o chip C1, o primeiro modem “caseiro” da Apple, que faz a sua estreia no iPhone 16e.

São também esperadas grandes mudanças no módulo de câmaras do iPhone 17 Pro e Pro Max. Recentemente, o youtuber Jon Prosser, do canal Front Page Tech, mostrou algumas das novidades que poderão chegar aos modelos mais apetrechados da linha.

Já no que toca a preços, rumores anteriores apontavam para um aumentos em vários modelos nos Estados Unidos. A informação refere um aumento de 50 dólares nos preços dos modelos Pro, Pro Max, mas também do iPhone 17 Air.

WhatsApp lança função de agendamento de reuniões

Este é ideal para coordenar, por exemplo, um encontro com toda a família, para que todos tenham tempo de planear e confirmar a sua presença. Ou a nível profissional, marcar uma reunião com colegas, planeando com antecedência para que as agendas se coordenem.

A nova funcionalidade permite criar uma chamada definida com antecedência e depois convidar pessoas ou grupos a aderir atempadamente. Pode ver e gerir todas as chamadas agendadas, os participantes e respectivas ligações. Na hora marcada, todos os participantes que confirmarem a presença vão receber uma notificação, quando a chamada estiver prestes a começar. Mesmo sendo agendada, as mensagens e chamadas continuam a ser protegidas por encriptação ponto-a-ponto, segundo a Meta.

Como funciona o novo agendamento de chamadas

A nova funcionalidade é bastante simples e intuitiva de usar. Se já tens a opção disponível, o processo para agendar uma videochamada demora apenas alguns segundos. Basta seguires estes passos:

  1. Abre o WhatsApp e vai até ao separador “Chamadas”.
  2. Toca no botão “+” que encontras no canto inferior direito do ecrã.
  3. Seleciona a nova opção “Agendar chamada”.
  4. Define o dia e a hora em que queres que a videochamada aconteça.
  5. Por fim, envia o convite para os contactos que queres que participem.

Depois de criares o agendamento, podes também adicioná-lo ao teu calendário para que não te esqueças. Quando chegar a data e a hora marcadas, todos os contactos que convidaste irão receber um alerta no WhatsApp a avisar que está na altura de se juntarem à chamada.

Esta nova opção é uma resposta a uma necessidade que muitos utilizadores sentiam. O WhatsApp há muito que deixou de ser apenas uma aplicação para conversas informais e passou a ser uma ferramenta de trabalho para muitas pessoas. A possibilidade de agendar uma reunião diretamente na aplicação, sem ter de recorrer a outras plataformas, é uma mais-valia que irá certamente simplificar o dia a dia de muitos profissionais.

A funcionalidade garante que o compromisso fica marcado e que todos são notificados, e evita os esquecimentos e as confusões de horários.

Banco Africano de Desenvolvimento investe na promoção da tecnologia de drones

De acordo com o BAD, os representantes de ambas as organizações assinaram uma carta de intenções no final da semana passada, à margem da nona Conferência Internacional de Tóquio sobre Desenvolvimento Africano, em Yokohama, no Japão.

O acordo foi assinado por Solomon Quaynor, vice-presidente do BAD para o sector privado, infra-estruturas e industrialização, e Kohtaro Sabe, presidente e diretor executivo da Aerosense.

Em junho, o Programa de Manutenção de Estradas Sustentáveis do BAD para África lançou um pedido de propostas, tendo a empresa sido escolhida.

O acordo formaliza uma relação de cooperação mútua, assistência, partilha de informações e de conhecimentos entre as duas instituições, bem como a exploração de oportunidades de cofinanciamento e de negócio e a coordenação adequada de acções entre elas e as respectivas equipas, com enfoque na promoção de soluções de infra-estruturas sustentáveis em África, segundo o banco.

Além disso, o BAD apoiará a colaboração com o sector público, liderará iniciativas de sensibilização, apoiará o reforço das capacidades dos parceiros locais e investigará o potencial apoio financeiro de dívida (e/ou capital próprio) para projectos de implantação de drones.

A Aerosense realizará estudos de procura de soluções de drones em mercados africanos específicos, bem como estudos de viabilidade técnica para a aplicação de drones, tendo em conta factores geográficos locais, e investigará potenciais opções de implantação com base nos resultados positivos dos estudos de viabilidade.

O programa é uma resposta ousada aos crescentes desafios de infra-estruturas de África. Ao estabelecer uma parceria com a Aerosense, não só promoveremos uma gestão rodoviária eficiente, como também consideraremos a promoção de outras soluções únicas, tais como a gestão de catástrofes, o controlo de rios/inundações, a deteção agrícola e a entrega de equipamento médico“, afirmou Quaynor.

Para Sabe, o projecto consiste em tirar partido de soluções tecnológicas multinacionais para enfrentar os desafios africanos.

“É uma grande honra servir as pessoas em África com a nossa tecnologia japonesa para melhorar a sua qualidade de vida. Estamos ansiosos por colaborar com o BAD para construirmos juntos um futuro melhor de uma forma concreta”.

Instagram impõe limite de seguidores para transmissões ao vivo

A Meta, empresa responsável pelo Instagram, confirmou a actualização da política, em vigor desde 1 de Agosto. A medida aplica-se a todas as contas públicas e tem como objectivo, segundo a companhia, garantir “uma experiência mais segura e significativa” nas transmissões em directo.

A alteração traduz-se numa limitação importante do acesso à funcionalidade de transmissões ao vivo, anteriormente disponível para qualquer perfil, independentemente do número de seguidores. A partir de agora, apenas as contas públicas com pelo menos 1.000 seguidores podem iniciar uma transmissão em directo.

Na prática, a restrição pode funcionar como uma triagem destinada a limitar transmissões de baixa qualidade, sem interacção ou objectivo claro. Outro factor que poderá estar na origem da medida, segundo o portal, é o custo de operação.

Desta forma, a Meta poderá procurar reduzir despesas com transmissões em directo dirigidas a públicos muito reduzidos, utilizadas sobretudo para interacções ocasionais entre amigos ou para testar formatos.

Na rede social, muitos criadores iniciantes encaram as transmissões em directo como uma forma de aprofundar a ligação com os seguidores e de experimentar conteúdos ao vivo antes de avançarem para publicações mais estruturadas. A alteração poderá reduzir o número de transmissões irrelevantes ou problemáticas, dando maior destaque a criadores com audiência já consolidada.

A medida do Instagram acompanha a política já aplicada pelo TikTok, que também exige um mínimo de 1.000 seguidores para permitir transmissões em directo. O YouTube, por sua vez, mostra-se mais flexível, ao disponibilizar o recurso para canais com pelo menos 50 subscritores.

Não é a primeira vez que o Instagram adopta ou testa funcionalidades semelhantes às do TikTok. Recentemente, a rede social iniciou testes de uma ferramenta oficial de republicação no feed, que possibilita a partilha directa de vídeos na aba de recomendações. No entanto, a funcionalidade ainda não foi incorporada à aplicação.