23.4 C
Angola
Domingo, Julho 6, 2025
Início Site Página 36

Desfrute dos filtros do Instagram enquanto é possível: Meta anuncia eliminação

A semana passada começou com um novo ano e, ainda que 2025 certamente reserve coisas boas, a verdade é que não começa da melhor forma – sobretudo para quem aprecia os filtros de realidade aumentada do Instagram, Facebook ou Messenger.

Isto porque, conforme foi anunciado pela Meta em agosto de 2024. a plataforma Spark que é usada para criar estes filtros de realidade aumentada nos serviços da Meta será encerrada este mês. O último dia de existência da Meta Spark está marcado para o dia 14 de janeiro.

MAIS: Instagram terá funcionalidades de IA generativa em 2025

Na altura a Meta comprometeu-se em continuar a apostar em experiências de realidade aumentada que vão além das “experiências 2D do telemóvel”.

A empresa notou, no entanto, que para tal será necessário “transferir recursos” de áreas como a Spark para novas empreitadas. No entanto, escusado será dizer que os utilizadores das redes sociais da Meta que usam estes filtros não se mostraram satisfeitos na altura.

Rui Faria integra Conselho Internacional de Resiliência de Cabos Submarinos

Rui Faria, membro do conselho de administração executivo e director comercial da Angola Cables, foi nomeado para o recém-constituído Conselho Internacional de Resiliência de Cabos Submarinos, com 42 membros.

A União Internacional das Telecomunicações (UIT), a Agência das Nações Unidas para as Tecnologias Digitais e o Comité Internacional para a Proteção dos Cabos (ICPC), um grupo do sector que promove a proteção dos cabos submarinos, anunciaram recentemente a formação do Órgão Consultivo Internacional.

Os cabos submarinos e o equipamento conexo constituem a base da economia digital global, permitem mais de 99% do intercâmbio internacional de dados e possibilitando que as comunicações, as finanças, os serviços em nuvem e as principais infra-estruturas funcionem sem esforço além-fronteiras.

Apesar da sua importância crucial, os cabos submarinos são vulneráveis a uma série de ameaças, incluindo catástrofes naturais e danos inadvertidos. Com a dependência mundial de uma Internet estável e de alta velocidade a aumentar de dia para dia, a resiliência e a proteção destes cabos contra ameaças naturais e humanas tornaram-se críticas.

Rui Faria afirmou que o Órgão Consultivo desempenha um papel importante na garantia da integridade futura destes cabos submarinos intercontinentais críticos.

“Como empresa, temos prestado apoio técnico a um extenso projecto de investigação científica realizado pelo Departamento de Geografia e Ciências da Terra da Universidade de Durham, no Reino Unido, sobre a causa e o impacto das falhas naturais de cabos que ocorreram no rio Congo próximo à África Ocidental”.

“Com a entrada em funcionamento de mais cabos no futuro, será necessário envidar mais esforços para identificar e atenuar os danos acidentais ou outros riscos existenciais que podem afectar negativamente as redes de cabos submarinos, o que torna a tarefa deste órgão consultivo multilateral muito mais importante,” avançou Rui Faria.

Pagamento em dinheiro nos autocarros públicos substituído a partir de 15 de Janeiro de 2025

A partir de 15 de Janeiro de 2025, o pagamento da tarifa, a bordo dos autocarros públicos, em dinheiro físico será gradualmente retirado, começando pelas rotas de actuação do Giramais nas províncias de Luanda, Benguela, Huambo, Malanje, Cabinda e Huíla.

Dessa forma, os bilhetes electrónicos GiraMais vão substituir o pagamento de bilhetes convencionais nos autocarros, informou em comunicado a Empresa Nacional de Bilhética Integrada (ENBI), onde o valor mínimo diário de carregamento passará a ser 600 kwanzas, contrariamente aos 1.500 que vinha sendo praticado.

Na provínciade Luanda, a medida abrangerá as rotas Avenida Deolinda Rodrigues (Km 30 – 1ºde Maio), a Avenida Fidel de Castro (início Via Expressa – Vila de Cacuaco) e aEstrada de Cacuaco (Vila de Cacuaco – São Paulo e Vila de Cacuaco – Baleizão).
Em Benguela, a obrigatoriedade cobre a rota Baía Farta-Benguela-Catumbela-Lobito. E na Huíla, abrange a rota Estátua da Liberdade-Centralidade da Quilengues e Eiwa–Mercado do Mutundo.
Para o Huambo está seleccionada a rota Huambo-Caála, enquanto que em Malanje, os viajantes não deverão usar dinheiro físico nas rotas Mercado da Catepa – Mercado da Chauande e Mercado da Catepa – Mercado de Cangandala;
Já em Cabinda são as rotas Chilongo – Pioneiro Zeca e Chilongo – Subantando.
A empresa esclarece, igualmente, que os cidadãos portadores de passes Giramais podem fazer o carregamento dos cartões em postos de atendimento fixos e móveis, distribuídos nas seis províncias de actuação, ou usar os canais digitais disponíveis como o Unitel Money.

ONU aprova tratado do cibercrime

Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou na última semana o Tratado do Cibercrime, que permite abrir as portas para mudanças significativas na forma como os diferentes governos policiam a Internet. Esta convenção contra o cibercrime foi aprovada em consenso depois de cinco anos de negociação.

Este tratado fornece uma framework para a forma como as forças de aplicação da lei em diferentes países coordenam as investigações de cibercrime. A convenção está a ser apresentada como uma forma de reduzir o número de refúgios seguros para os cibercriminosos, bem como de ajudar as nações em desenvolvimento a proteger melhor os seus cidadãos contra o cibercrime.

MAIS: Angola vai integrar a Convenção Internacional Contra Cibercrimes proposta pela ONU

No entanto, ativistas de direitos humanos, especialistas de cibersegurança e algumas das grandes tecnológicas manifestaram-se com a convenção apresentada, alertando que pode ser utilizada indevidamente por ditaduras e pode permitir uma série de violações de privacidade. Durante o ano passado, existiram tentativas para acrescentar a linguagem sobre direitos humanos e privacidade ao tratado, mas as negociações acabaram por falhar.

Uma cerimónia de assinatura oficial terá lugar durante o ano de 2025 e entrará em vigor 90 dias após ser ratificada.

X/Twitter. Saiba como desativar chamadas de voz e vídeo

Em 2024 o X lançou na sua app para dispositivos móveis a capacidade de realizar chamadas de voz e de vídeo, uma funcionalidade que foi ativada por predefinição na rede social e que, como nota o site PC Mag, pode revelar informações sensíveis como é o caso do endereço IP.

Se pretende corrigir esta situação e impedir que realizem chamadas de voz e de vídeo para si, há uma alteração que deve fazer na sua app do X.

MAIS: X (ex-Twitter) aumentou preço de subscrição. Agora custa 20 mil kwanzas por mês

Para tal, deverá abrir a app, pressionar o ícone do seu perfil no canto superior esquerdo e ir até Configurações & suporte e, depois, a Configurações e privacidade. Será então levado para uma nova página e deverá escolher a opção Privacidade e segurança e, de seguida, a área das Mensagens diretas.

Uma vez nesta área, poderá decidir desativar a opção Habilitar chamadas de áudio e vídeo. Notar que, caso deseje manter ativo, poderá selecionar as pessoas que podem contactá-lo por esta vida.

Rumores apontam para novo nome na próxima geração do iPhone SE

Continuam a circular rumores sobre a próxima geração do iPhone SE que tem lançamento previsto nos próximos tempos e, graças a informações partilhadas na rede social X, é colocada a possibilidade do telemóvel ter direito a um novo nome.

A página de Majin Bu afirma que, de acordo com relatos das suas fontes, o novo iPhone SE não terá este nome mas sim iPhone 16E – uma decisão que deverá ajudar a ‘aproximar’ esta linha de telemóveis mais compactos e acessíveis do alinhamento principal da ‘Empresa da Maçã’.

MAIS: WhatsApp lança funcionalidade de digitalização de documentos para iPhone

A mesma página avança com outros detalhes sobre este novo dispositivo móvel da Apple, indicando que terá um design semelhante ao do iPhone 14, um ecrã OLED e também um botão Ação. Quanto às cores, o ‘iPhone 16E’ estará disponível em negro e branco.

Mais de 40 Angolanos participam em curso sobre sustentabilidade na força de trabalho espacial

Mais de 40 profissionais e estudantes angolanos de todo o país estão a participar do curso internacional “Construindo capacidade sustentável na força de trabalho espacial angolana: oportunidades e desafios”, soube a redacção da MenosFios através de uma nota do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN).

O ciclo formativo é ministrado pelo autor e sócio da Teaching Science & Technology (TSTI), Jerry Jon Sellers, o curso, com duração de dois meses, é derivado do bestseller Understanding Space: An Introduction to Astronautics (Compreendendo o Espaço: Uma Introdução à Astronáutica), e tem como objectivo transferir conhecimento sobre o sector Espacial.

Pelo que revela a nota, as projecções indicam que, até 2035, a economia espacial se pode expandir para USD 1,8 trilião, impulsionada por avanços na tecnologia de satélites, serviços de lançamento e aplicações espaciais.

Há a previsão de lançamento de mais 105 satélites até 2026. Entretanto, a indústria espacial debate-se com a escassez de força de trabalho qualificada, num momento em que há a estimativa de geração de 80 mil vagas de emprego até 2025.
Tendo isso em consideração, 40 participantes das 18 províncias foram seleccionados, a partir do engajamento nas actividades deste ano da Semana Mundial do Espaço em Angola, para fazerem esta formação internacional.
De informar que entre os temas a serem estudados constam “O Estado do espaço em África”, “Desafios da força de trabalho na indústria aeroespacial”, “Importância do treinamento para a força de trabalho aeroespacial”, “Programa de qualificação do operador ANGOSAT (AOQP)”.

A TSTI oferece mais de 80 cursos de Engenharia de sistemas espaciais por ano, que abrangem desde treinamento básico fundamental, ferramentas e técnicas, até aplicações avançadas no sector Espacial. Ao longo dos anos, a TSTI tem formado especialistas da NASA, ESA e do GGPEN, por exemplo.

Departamento do Tesouro dos EUA revela ter sido alvo de ataque informático

O Departamento do Tesouro dos EUA confirmou esta semana que foi alvo de um ataque informático no início do mês de Dezembro. A confirmação foi deixada numa carta enviada para a Câmara dos Representantes, confirmando que o ataque terá sido realizado de forma bastante exaustiva no começo do mês.

Além de ter confirmado o ataque, a entidade também deixa a suspeita de que o mesmo foi orquestrado por um grupo com ligações à China, e que pode ter sido financiado pelo governo de Pequim.

O ataque terá afetado vários postos de trabalho da entidade, colocando em causa o correto funcionamento dos sistemas internos, e em particular, do software de um dos parceiros, a BeyondTrust. Este ataque aparenta ter sido realizado para causar perturbações nas atividades da instituição, não tendo levado a qualquer roubo de dados ou danos consideráveis.

Embora a entidade acuse um grupo sediado na China, e que terá ligações com o governo chinês, não foram deixados detalhes sobre o nome do mesmo ou da origem do ataque.

Extensões do chrome podem ter exposto utilizadores a ataque malicioso

Os utilizadores que possuem algumas extensões do Chrome podem ter sido expostos a uma extensão maliciosa. Nas últimas horas, a startup de prevenção contra a perda de dados Cyberhaven informou que os hackers publicaram uma atualização maliciosa na sua extensão do Chrome e que esta era capaz de roubar palavras-passe e tokens de autenticação dos clientes.

A empresa enviou um e-mail aos clientes alertando-os para esta vulnerabilidade de segurança, e os hackers comprometeram uma conta da empresa para publicar a atualização maliciosa. Neste e-mail, os clientes esclareceram que a extensão comprometida para o Chrome possibilita que informações confidenciais, incluindo sessões autenticadas e cookies, vazem para o atacante.

MAIS: Google Chrome agora lê qualquer página da web

A empresa detetou a vulnerabilidade na tarde de 25 de dezembro e a extensão maliciosa foi substituída por uma atualização legítima. A Chrome Web Store mostra que a extensão tem cerca de 400 mil utilizadores empresariais, pelo que é um número muito significativo e que as vítimas podem ser elevadas.

Segundo esclarecem, os clientes afetados devem revogar logins e passwords baseados em texto, como os tokens API. A Cyberhaven iniciou uma revisão das práticas de segurança para implementar medidas para o futuro. Mesmo que seja uma extensão orientada para clientes empresariais, estes podem não estar totalmente seguros.

Startup angolana ‘SharpNav’ vai desenvolver sistema com 250 satélites em órbita baixa

A startup espacial “SharpNav” do angolano Eldrige de Melo vai desenvolver um sistema avançado para posicionamento de alta precisão, integrado por uma constelação de 250 satélites em órbita baixa, antenas receptoras de sinais de navegação e uma plataforma para aplicações espaciais.

A inovação tecnológica é devido ao financiamento que a startup recebeu da Agência Espacial Europeia e do Ministério da Economia e Trabalho da Finlândia (Business Finland), onde  ao longo de 2025 a startup vai passar por um período de incubação na ESA Business Incubation Center.

A SharpNav é uma promissora startup espacial que em 2024 ganhou o prémio de inovação em Espanha.

A tecnologia da SharpNav, está focada em desenvolver um sistema avançado de navegação, que inclui um receptor GNSS de última geração, uma plataforma de Software como Serviço (SaaS)e uma constelação de satélites em órbita baixa (LEO) para o fornecimento de serviços de posicionamento, navegação e tempo (LEO-PNT). Essa solução vai servir para apoiar os sectores críticos como defesa, transportes autónomos, aviação, agricultura de precisão e operações marítimas.

Com o apoio do ESA BIC Finland, a SharpNav terá acesso a recursos técnicos de ponta, financiamento e suporte estratégico, acelerando assim o desenvolvimento e a implementação de suas soluções.

Durante o ano de 2020, Eldrige de Melo destacou-se pelo contributo que deu em inúmeras representações de Angola no sector espacial, ao mudar vidas usando os seus conhecimentos. Foi o primeiro angolano a participar no Programa de Pós-Graduação em comercialização do sector espacial, fruto de uma parceria entre a Universidade Espacial Internacional e a Florida Tech.