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Domingo, Julho 6, 2025
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Digitalização da Administração Pública vai aumentar risco de ataques cibernéticos, alerta PGR

A digitalização dos serviços da Administração Pública prevista no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2023-2027) poderá fazer com que haja um maior número de ataques cibernéticos, revelou Manuel Frangão, vice-procurador geral da República.

O dirigente que falava durante a conferência nacional sobre cibercrime, frisou que esse hoje é de 20 por cento superior aos números de ciberataques no ano passado e onde os números actuais dos crimes cibernéticos, registados pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), andam à volta de 1.430, dos quais 654 são crimes de burla informática, 525 de atribuição de falsa identidade, 206 de acessos ilegítimos.

Segundo ainda o gestor, que analisou “o crescimento do cibercrime e do seu impacto em Angola”, na conferência organizada pela Penttinali, a falta de cultura de denúncia, muitas vezes, tem estado a provocar perdas financeiras às entidades envolvidas.

Recentemente tivemos um caso de ransomware, a empresa teve que pagar 75 mil USD aos criminosos e mesmo assim não recuperou os dados“, referiu, sem avançar o nome das entidades para não expor a vítima.

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A 2ª Conferência Nacional sobre Cibercrime reuniu especialistas numa análise profunda sobre “A Ascensão do Cibercrime em Angola”.

Durante dois dias, a 2ª Conferência Nacional sobre Cibercrime foi um espaço de debate e análise sobre temas críticos relacionados com o cibercrime em Angola, delito que tem vindo a aumentar nos últimos anos em todo o mundo. A conferência foi também uma oportunidade para apresentar o Novo Gabinete de Cibercrime e Prova Electrónica da (PGR), que marca um passo importante de Angola no combate ao crime no mundo digital.

Angola avança no combate ao crime digital com Novo Gabinete de Cibercrime da PGR

Angola conta agora com um Gabinete de Cibercrime e Prova Electrónica da PGR, que para muitos especialistas foi considerado um marco no reforço do combate ao crime digital no país.

O referido Gabinete foi apresentado durante a 2.ª Conferência Nacional sobre Cibercrime em Angola, onde segundo o procurador-geral adjunto da República e director do Gabinete de Cibercriminalidade e Prova Electrónica, Gilberto Mizalaque, embora o gabinete ainda não esteja formalmente institucionalizado no quadro da lei orgânica da PGR que se encontra em processo de alteração, a sua criação foi possível com base na competência do Conselho Superior para estabelecer serviços que não impliquem custos financeiros adicionais.

O procurador explicou que o Gabinete de Cibercriminalidade e Prova Electrónica tem uma função primordial de coordenação e apoio técnico, actua a nível nacional, prestando suporte aos procuradores no tratamento de casos relacionados com a criminalidade informática.
 Além disso, sublinhou, o gabinete é responsável por formar procuradores e oferecer assistência técnica na condução de processos, para além de assumir o acompanhamento directo de processos de maior complexidade.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola está a reforçar a sua actuação no combate aos crimes informáticos através de uma estratégia de parceria com o sector privado. O objectivo, acrescentou, é aproveitar os avanços tecnológicos desenvolvidos por entidades privadas, especialmente no âmbito de softwares e hardwares que são fundamentais para a investigação e obtenção de provas electrónicas.
De acordo com Gilberto Mizalaque, a investigação de crimes informáticos requer recursos técnicos e tecnológicos que, muitas vezes, não estão disponíveis nos órgãos do Estado. Por isso, prosseguiu, será necessário o recurso frequente a serviços técnicos de entidades privadas, tanto para o acesso à prova electrónica, conforme previsto na lei, quanto para o apoio à investigação criminal.

Estudo revela que iOS é mais propenso a ataques por hackers do que Android

Uma análise massiva a centenas de milhões de dispositivos revelou que o iOS é mais propenso a ser alvo de atacantes maliciosos do que o Android. Embora os produtos da Apple tenham uma aura pública de serem mais seguros, isso não impediu os hackers de se virarem para o iOS.

relatório revela que 19% dos dispositivos iOS empresariais foram vítimas de pelo menos um ataque de phishing durante o período analisado, em comparação com 10,9% dos dispositivos Android empresariais. Embora a maioria dos ataques de phishing continuem a ser simples tentativas por e-mail, as ameaças de phishing crescem à medida que cada vez mais atacantes optam por formas mais inteligentes de roubar os dados dos utilizadores.

Ao mesmo tempo, espera-se que os ataques de phishing também cresçam em complexidade a partir de agora. O acesso até à IA mais básica permitirá aos agentes maliciosos aumentar a taxa dos seus ataques cem vezes. Os utilizadores menos experientes também têm muito mais probabilidade de cair em ataques de phishing se houver uma IA para responder imediatamente.

Curiosamente, esta não é a única forma de os produtos da Apple serem menos seguros do que se acredita. Embora um número maior de tentativas de phishing não seja um indicador da segurança do sistema operativo, o facto de a Apple poder trair a sua privacidade é. A Apple lidera a tabela das empresas que entregam dados dos utilizadores às autoridades.

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No entanto, os dispositivos Apple também beneficiam definitivamente por estarem num ecossistema tão fechado.  É muito fácil proteger-se de tais ataques, mas os utilizadores que não percebem de tecnologia podem ver os seus dados roubados.

As tentativas modernas de hacking tornam-se cada vez mais interessantes. Por exemplo, os Vision Pro tinham uma falha de segurança única que os tornavam vulneráveis. Ainda assim, importa lembrar que, mesmo com o aumento da taxa de ataques de phishing, o iPhone 16 é um dos melhores smartphones atualmente no mercado.

Angola registra mais de 1.400 crimes cibernéticos em 2024

Angola registrou um total de 1.430 crimes cibernéticos no ano de 2024, destacando-se 654 casos de burlas informáticas, revelou o Serviço de Investigação Criminal (SIC).

Estes dados foram divulgados pelo representante do SIC, Manuel Fragão, durante a 2.ª edição da Conferência Nacional sobre Cibercrime. O evento, que encerra na quarta-feira, conta com a participação de profissionais de diversas áreas, como Direito, Justiça e instituições financeiras.

De informar que muito recentemente o SIC informou que Angola está preparada para fazer face ao crime cibernético que tem aumentado nos últimos tempos, frisando que embora as actividades ilícitas envolvendo a internet no país estejam a crescer, o país tem adquirido os meios técnicos e operacionais para desmantelar essas inúmeras redes de burlas através do cibercrime.

Muito recentemente houve notícias de que algumas conhecidas figuras políticas tinham sido alvo de uma burla no uso da internet fornecendo os seu dados bancários a criminosos que conseguiram ludibriar essas pessoas a entregarem o acesso às sas contas.

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Na última semana, o SIC anunciou o desmantelamento de uma rede de jogos on-line, supostamente sob o controlo de cidadãos chineses e com apostadores do Brasil que teriam cometido crimes de burla, lavagem de dinheiro e outros crimes considerados informáticos ou cibernéticos.

Realizado pela Procuradoria-Geral da República e a Pentinalli Investigações, a  2ª Conferência Nacional sobre Cibercrime reuniu vários especialistas numa análise profunda sobre “A Ascensão do Cibercrime em Angola”.

Durante dois dias, a 2ª Conferência Nacional sobre Cibercrime foi um espaço de debate e análise sobre temas críticos relacionados com o cibercrime em Angola, delito que tem vindo a aumentar nos últimos anos em todo o mundo. A conferência foi também uma oportunidade para apresentar o Novo Gabinete de Cibercrime e Prova Electrónica da (PGR), que marcará um passo importante de Angola no combate ao crime no mundo digital.

No evento destinado a colaboradores da PGR e do Serviço de Investigação Criminal (SIC), os principais especialistas das instituições judiciárias e financeiras do país, assim como profissionais do Direito, da Justiça e de Investigação Forense,exploraram as tendências mais recentes, trocarem experiências, identificaram soluções inovadoras no combate ao cibercrime e conheceram os dados estatísticos sobre este delito em Angola e os seus impactos financeiros.

PGR preocupada com aumento dos casos de cibercrime no país

A Procuradoria Geral da República está preocupada com o aumento significativo dos casos de cibercriminalidade no país, envolvendo cidadãos nacionais e estrangeiros.

Segundo o Procurador-Geral da República, Hélder Pitta-Groz, que falava na 2ª Conferência Nacional sobre Cibercrime, destacou que, nos últimos trimestres de 2024, registou-se um crescimento considerável desse tipo de crime. Segundo o magistrado, vários grupos ligados à exploração de jogos ilegais e mineração de criptomoedas foram desmantelados, embora os contornos da cibercriminalidade em território nacional continuem a ser alarmantes.

Neste contexto, Hélder Pitta-Groz ressaltou a criação, em 2023, do Gabinete de Cibercriminalidade e Prova Electrónica da Procuradoria-Geral da República (PGR) como uma resposta direta ao problema.

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O Procurador-Geral enfatizou ainda a importância da ratificação, por parte de Angola, de documentos internacionais, como a Convenção de Budapeste sobre Cibercrime.

A 2ª Conferência Nacional sobre Cibercrime reuniu especialistas numa análise profunda sobre “A Ascensão do Cibercrime em Angola”.

Durante dois dias, a 2ª Conferência Nacional sobre Cibercrime foi um espaço de debate e análise sobre temas críticos relacionados com o cibercrime em Angola, delito que tem vindo a aumentar nos últimos anos em todo o mundo. A conferência foi também uma oportunidade para apresentar o Novo Gabinete de Cibercrime e Prova Electrónica da (PGR), que marca um passo importante de Angola no combate ao crime no mundo digital.

IPV6 é a base para inovações em IA e governança avançada, defende INFOSI

O IPV6 não é somente o próximo passo no endereçamento da Internet, mas também a base para a expansão futura da infra-estrutura digital, possibilitando inovações que vão da Inteligência Artificial e serviços de Governança avançada, defendeu o director geral do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI), André Pedro.

O gestor, que falava durante uma palestra sob o tema “Impacto dos dominios.ao e do ipv6 na soberania digital” que teve como objectivo dar a conhecer aos operadores, utilizadores e estudantes de telecomunicações sobre os avanços que o país registou,  reconheceu igualmente, que ao dispor de um amplo espaço o país não fica refém da escassez do IPV4, nem de intermediários internacionais já que o Protocolo Internet versão 6, habilita o crescimento tecnológico mais orgânico e escalável.

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O director-geral do INFOSI frisou, ainda, que o reforço da soberania digital não beneficia apenas o Estado, mas também empreendedores, universidades, centros de pesquisa, instituições financeiras, empresas de telecomunicações e o cidadão comum.
O sistema, disse, cria ambientes online mais confiáveis, conhecidos. internacionalmente, onde ganha força e credibilidade na pesquisa e desenvolvimento, através de projectos de inovação.
André Pedro declarou que um espaço digital angolano seguro, resiliente e gerido localmente diminui riscos de ataques, espionagem estrangeira e protege dados sensíveis do Estado, empresas e o cidadão.

WhatsApp lança funcionalidade de digitalização de documentos para iPhone

Recentemente, a necessidade de digitalizar documentos tornou-se uma parte indispensável da vida diária e dos negócio. O WhatsApp também criou uma nova funcionalidade para satisfazer a essa necessidade. Com a funcionalidade de digitalização de documentos disponível para os utilizadores do iPhone, o WhatsApp também evitou que os utilizadores descarregassem uma aplicação adicional.

A funcionalidade de digitalização de documentos do WhatsApp será uma aplicação muito útil para utilizadores de todos os momentos do dia a dia. Aqui temos diversos setores privados, funcionários de empresas, estudantes ou professores. Antes, aplicações similares de terceiros eram utilizados para a digitalização de documentos, enquanto o WhatsApp só podia enviá-los. Com esta novidade, todo o processo pode ser concluído dentro do WhatsApp.

A funcionalidade de digitalização de documentos para utilizadores de iPhone está disponível na versão mais recente do WhatsApp, v24.25.89. O recurso é muito simples de utilizar e tem uma interface amigável. A forma de o usar é muito simples e rápida, como se pretende e o WhatsApp nos habituou.

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Basta abrir uma janela de conversa e tocar no ícone “+” à esquerda da caixa de mensagem. A seguir selecionar Documento no menu suspenso e, em seguida, digitalizar documento. A câmara abrirá automaticamente e só será necessário enquadrar o documento. O WhatsApp irá detetar automaticamente o documento e tirar-lhe uma fotografia.

Após a conclusão do processo de digitalização, o documento é otimizado com a tecnologia de compressão sem perdas. Assim, os documentos estão prontos para serem enviados de forma clara e organizada. Os utilizadores também podem fazer edições adicionais, cortar ou alinhar o documento.

Atualmente, a digitalização de documentos está apenas disponível para utilizadores de iPhone. No entanto, e como a funcionalidade é implementada gradualmente, talvez surja a atualização imediatamente. Para verificar se a funcionalidade está ativa, pode verificar se está instalada a versão v24.25.89 do WhatsApp na App Store. Espera-se que a funcionalidade chegue aos dispositivos Android em breve.

Projeto “Cidadão Digital” alcançou mais de 600 mil pessoas, revela EMIS

Mais de seiscentos mil cidadãos angolanos foram sensibilizados em matéria de inclusão digital desde 2022, no quadro da implementação do projecto “Cidadão Digital“, da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS).

A informação foi revelada no mais recente relatório da empresa sobre o projecto, ressaltando que a iniciativa tem sido uma grande relevância para a inclusão digital em Angola, visto que busca promover a alfabetização digital e facilitar o acesso à tecnologia.

Segundo o documento, o projecto “Cidadão Digital” tem impactado positivamente os angolanos, especialmente em regiões periféricas e áreas rurais, onde o acesso à internet e aos serviços digitais é limitado.

Aponta que o mesmo foi lançado com o objectivo de capacitar a população em habilidades essenciais para a vida digital, como o uso de smartphones, acesso a plataformas de serviços públicos online, gestão de contas bancárias digitais, aproveitamento de ferramentas de educação e emprego disponíveis na internet.

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Explica que estão a desenvolver com o apoio de parcerias públicos-privadas, no qual oferecem treinamentos em tecnologia e alfabetização digital em diversas províncias, beneficiando principalmente jovens, mulheres, idosos e pequenos empreendedores.

Relata que a capacitação é oferecida de forma gratuita, com a utilização de centros comunitários, escolas e espaços públicos e adaptados para garantir o acesso de todos, com foco no treinamentos práticos e adaptados à realidade de cada comunidade.

Salientou que o projecto oferece módulos que vão desde o uso básico de dispositivos móveis até a criação de soluções tecnológicas simples para negócios locais, como o uso de redes sociais para a divulgação de produtros, serviços e desenvolvimento de e-commerce.

 

X (ex-Twitter) aumentou preço de subscrição. Agora custa 20 mil kwanzas por mês

A rede social X (ex-Twitter) decidiu aumentar o preço da sua subscrição Premium+ em várias regiões, com Angola ser um dos países afetados.

Como conta o site oficial da plataforma, estes novos preços entraram em vigor no dia 21 de dezembro. Caso já tenha uma subscrição do X e tenha de pagar antes do dia 20 de janeiro de 2020, continuará com o preço original.

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Agora, caso deseja continuar a contar com o Premium+ no X, terá de estar disposto a pagar 22 euros por mês (cerca de 21 mil kwanzas), sendo que antes o valor era de 16 euros (cerca de 15 mil kwanzas). Caso se decida por uma subscrição anual o preço é de 219 euros (cerca de 217 mil kwanzas).

Angola já possui soberania digital na proteção de dados e infraestruturas tecnológicas, revela INFOSI

Angola já possui soberania digital para o controlo, protecção de dados e infra-estruturas tecnológicas, revelou o director geral do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI), André Pedro.

O responsável, que falava durante uma palestra sob o tema “Impacto dos dominios.ao e do ipv6 na soberania digital” que teve como objectivo dar a conhecer aos operadores, utilizadores e estudantes de telecomunicações sobre os avanços que o país registou, garantiu que a meta tem a ver com o alcance da identidade e autonomia em todos os sectores.

Ainda na sua abordagem, o director explicou que a Internet, que anteriormente era um espaço restrito, transformou-se hoje na “espinha dorsal”, da economia global onde cada país precisa ter o controlo sobre a sua presença digital.

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O director-geral do INFOSI referiu que Angola é reconhecida historicamente pela sua riqueza cultural, recursos naturais e potencial humano, daí a necessidade de estabelecer no mundo digital um caminho próprio e soberano.
Com o domínio.ao sob gestão interna, o país reduz a dependência de terceiros, impõe padrões de segurança mais adequados à sua realidade, garantindo que o tráfego, serviços e dados críticos permaneçam dentro do seu próprio ecossistema, afirmou.