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Segunda-feira, Julho 7, 2025
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YouTube vai remover vários vídeos em nova política de conteúdo

O YouTube anunciou através de uma publicação oficial no seu blogue que começará a remover vídeos que sejam identificados como “clickbait flagrante”, ou seja, vídeos que tenham imagens de ‘thumbnail’ que não reflitam o conteúdo.

No que diz respeito a “clickbait flagrante”, o YouTube diz que será considerado como tal o vídeo onde “o título ou o ‘thumbnail’ incluírem promessas ou afirmações que não são transmitidas no próprio vídeo, especialmente quando o conteúdo se centra em notícias de última hora ou eventos atuais”.

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O YouTube notou que, no começo, removerá estes vídeos sem qualquer castigo associado, uma situação que mudará ao longo dos “próximos meses” quando estas regras começarem a ser reforçadas.

Angola vai integrar a Convenção Internacional Contra Cibercrimes proposta pela ONU

Angola poderá fazer parte do projecto de convenção internacional contra Cibercrimes, comitê ad hoc criado pela Assembleia Federal das Nações Unidas para elaborar o projecto de convenção contra os crimes informáticos.

Segundo o que foi revelado por Hélder Pitta Groz, Procurador Geral da República, o país vai empenhar, junto dos órgãos competentes, para análise da pertinência e utilidade da adesão de Angola à Convenção de Budapeste, agendada para 2025.

O projecto será levado à aprovação da Assembleia Geral das Nações Unidas, ainda durante este ano, e depois seguirá para o processo de assinatura e ratificação pelos Estados, segundo Hélder Pitta Groz.

Finalmente, teremos um instrumento internacional e global de combate ao cibercrime”, sublinhou o responsável, referindo que a criminalidade informática impõe desafios permanentes e urgentes, pelo que se deve, a seu ver, olhar para todos os mecanismos de cooperação que se afiguram úteis.

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Proferindo o discurso de abertura na segunda conferência nacional sobre Cibercrime, realizada em Luanda, de 17 a 18 de Dezembro, pela Pentinalli Investigações, Hélder Pitta Groz garantiu que a PGR se vai empenhar, junto dos órgãos competentes, para análise da pertinência e utilidade da adesão de Angola à Convenção de Budapeste, agendada para 2025.

A cooperação deverá ser estabelecida não só entre os operadores de direito em termos de actuação, como também na decisão, devendo dotar-se de conhecimentos científicos necessários para, conforme se diz na gíria, falarem todos a mesma linguagem“, sublinhou.

De acordo com o responsável, a cooperação deverá ser estendida também para o sector privado, considerando, no entanto, o facto de que nem sempre as instituições públicas têm condições financeiras para investir na formação, na aquisição de tecnologias ou para atribuir salários compatíveis e competitivos para o nível de conhecimento dos técnicos.

WhatsApp vai ganhar pacote exclusivo de stickers e animações natalinas

Ainda teremos de passar pelo Natal para chegar a 2025, mas o WhatsApp já se está a preparar para a festa com um pacote especial de ‘stickers’, animações e reações – o qual estará disponível por um período de tempo limitado.

Estas novas opções vão permitir enviar mensagens mais divertidas aos seus familiares, amigos e colegas, com as chamadas de vídeo a também contaram com fundos e filtros pensados para esta celebração.

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Estas novidades estão disponíveis por via de uma nova atualização para o WhatsApp e que será disponibilizada ao longo dos próximos dias. Quanto aos fundos de ecrã, filtros, ‘stickers’ e reações só ficarão disponíveis entre os 20 de dezembro e 3 de janeiro.

Instagram terá funcionalidades de IA generativa em 2025

O responsável pelo Instagram, Adam Mosseri, partilhou uma publicação na rede social onde indica que os utilizadores da plataforma terão em 2025 a oportunidade de usar novas ferramentas de Inteligência Artificial (IA) generativa.

Mosseri adianta que estas ferramentas serão suportadas pelo modelo Movie Gen AI, notando que o objetivo passa por ‘alimentar’ a criatividade dos criadores de conteúdo sem tornar necessário o uso de softwares de edição mais avançados.

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O responsável pela rede social nota ainda que será possível fazer ajustes com “simples descrições de texto. Abaixo pode ter um pequeno ‘vislumbre’ do que será possível fazer com estas ferramentas.

Governo vai reduzir imposto de importação sobre dispositivos móveis

O Governo Angolano vai reduzir significativamente o imposto de importação sobre dispositivos móveis, com uma queda da tarifa de 10 por cento para apenas 2,0 por cento.

Segundo o que foi revelado, a medida visa tornar os dispositivos móveis mais acessíveis à população angolana e fomentar o crescimento dos sectores de telecomunicações e tecnologia da informação no país.

A redução dos impostos nos dispositivos móveis é um esforço conjunto do Instituto Angolano de Comunicações, do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social e do Ministério das Finanças, tem como objectivo principal diminuir o custo final dos dispositivos móveis, permitindo que um número maior de cidadãos tenha acesso a smartphones e outras tecnologias essenciais.

Com tal mudança, espera-se que os preços de dispositivos móveis reduzam, significativamente, tornando-os mais acessíveis a uma maior parte da população, incluindo aqueles que antes não podiam arcar com os altos custos.

Além de beneficiar directamente os consumidores, a redução do imposto de importação deverá contribuir para a modernização da economia angolana, acelerando a digitalização dos diversos sectores e oferecendo melhores oportunidades de acesso a serviços digitais como e-commerce, educação à distância, serviços bancários e muito mais. A medida também ajudará a reduzir a desigualdade digital, permitindo que mais angolanos acessem informações e serviços online.
Outro benefício esperado é o incentivo à atracção de investimentos estrangeiros. Com a redução dos custos, o mercado angolano se torna mais atraente para empresas internacionais de tecnologia, podendo resultar no fortalecimento da infra-estrutura digital do país.
A mudança de política vem após anos de altos impostos sobre dispositivos móveis, que encareciam os produtos e dificultavam o desenvolvimento do sector de telecomunicações. A nova política é vista como um passo crucial para posicionar Angola como um líder em inovação digital na região.

Investimento em tecnologias digitais são essenciais para o futuro das telecomunicações em Angola, defende INACOM

O futuro das telecomunicações em Angola passa, essencialmente, pelo investimento em tecnologias digitais e incentivos ao sector privado para uma aposta contínua em infraestruturas tecnológicas, bem como um melhor aproveitamento das infraestruturas existentes, através da partilha, bem como numa aposta nos recursos humanos, revelou Joaquim Muhongo, PCA do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM).

O gestor que falava durante o VII Fórum Telecom do Jornal Expansão, que decorreu sob o lema “O futuro das telecomunicações em Angola – as indústrias, os serviços e as empresas”, frisou que a história das telecomunicações sempre teve o domínio do Estado como o protagonista, de forma directa ou indireta. Actualmente, a realidade tem dado mais espaço para a incorporação do sector privado para alargar a expansão da cobertura das comunicações electrónicas.

Por outro lado, a nova era tecnológica e a disponibilidade de recursos financeiros requerem uma actuação mais activa do sector privado, que pode desempenhar um papel significativo na ampliação dos serviços e na criação de novos produtos. Contudo, exige que o governo estabeleça um ambiente, onde pequenos empreendedores, nomeadamente startups do sector da TICs possam intervir e, principalmente, se sintam atraídos a desenvolver o sector.

Para o responsável do organismo regulador das comunicações eletrónicas no País é necessário criar sinergias entre o Estado e o sector privado, no sentido se tirar vantagens e aproveitar da melhor forma os investimentos feitos pelo Estado e pelos privados nos últimos anos, que apesar de dar um salto, ainda assim apresentam sérios problemas de estabilidade e qualidade dos serviços fornecidos aos utilizadores.

MAIS: [VII Fórum Telecom] Angola precisa modernizar infraestruturas para impulsionar telecomunicações

Em termos práticos, Joaquim Muhongo reconhece que é necessário fazer-se mais, criando ambientes que atraiam o investimento de privados no sector, tal como “a criação de incentivos fiscais aos diferentes actores deste ecossistema”.

Nos últimos 4 anos, o sector desenvolveu um conjunto de acções e investimentos aos diferentes níveis, registando ganhos importantes que têm permitido ao sector alcançar, em grande medida, as metas de desenvolvimento estabelecidas no Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027”, referiu.

De acordo com o governante, a visão estratégica para as telecomunicações está fundamentalmente direccionada para dar continuidade ao desenvolvimento das infraestruturas de telecomunicações e de tecnologias de informação, que são “fundamentais para estimular e assegurar o apoio ao processo de diversificação da economia e de aceleração para a transformação económica, bem como o aumento da cobertura em todo o território nacional”.

Em Países com baixa taxa de desenvolvimento económico, a aposta nas novas tecnologias pode ser impulsionador de um maior crescimento, já que aumenta a eficácia e optimiza os processos de produção e fornecimento de serviços com maior qualidade. Daí que é importante realçar que as TICs podem “desempenhar um papel chave na modernização de uma economia, como a de Angola, contribuindo directa e indirectamente para o crescimento económico, atendendo ao seu papel como motor da digitalização da sociedade”, segundo Joaquim Muhongo.

Com as acções em curso, o impacto transversal do sector será sentido, quer em serviços administrativos públicos, nos sectores da saúde, agricultura, indústria e ao empresariado nacional, proporcionando assim o surgimento de uma economia mais dinâmica, o que vai permitir que as oportunidades de empreendedorismo e de inovação de serviços se multipliquem”, explicou o responsável do órgão regulador.

Ataques informáticos no sector bancário preocupa autoridades angolanas

O sector bancário angolano tem sido um dos principais visados pelos hackers, o que tem preocupado as autoridades angolanas, segundo o Gilberto Mizalaque, Procurador-Geral Adjunto da República e Director do Gabinete de Cibercriminalidade e Prova Electrónica da Procuradoria Geral da República.

Segundo o responsável, a PGR tem trabalhado directamente com os órgãos de polícia criminal para prvenir ataques, utilizando recursos tecnológicos e capacitação de quadros, mas apesar dos esforços não existem sistemas 100% seguros.

Os ataques informáticos não são uma questão de se, mas de quando. Precisamos estar preparados para mitigar os efeitos ou responsabilizar os agentes“, afirmou, ressaltando que os ataques muitas vezes têm origem fora do país, sendo realizados por hackers em diferentes partes do mundo.

MAIS: “Insegurança cibernética em Angola desencoraja investimento estrangeiro”, defende especialista

Para enfrentar a crescente ameaça, o procurador defende o aumento da literacia digital da população, a aquisição de tecnologias avançadas, assim como a capacitaçã contínua dos profissionais.

Nós os órgãos de investigação criminal e judiciários, precisamos estar munidos de meios técnicos e recursos humanos para dar resposta a estes fenómenos“, disse.

Ainda no seu discurso, Gilberto Mizalaque reiterou que entre os crimes mais comuns estão as burlas informáticas, em que vítimas são persuadidas a fornecer os seus dados bancários ou realizarem transferências bancárias sob falsos pretextos, como prémios inexistentes.

Nós mesmos criamos um ambiente de permissibilidade para estes crimes, por falta de literacia digital“, alertou.

Embora estejam ainda em levantamento os números precisos, o procurador revela que foram acompanhados centenas de processos, com destaque para os casos de jogos ilegais online, simboxing e pornografia infantil na internet. Entre os casos mais relevantes estão três processos ligados a jogos ilegais online, com cerca de 80 pessoas já detidas e outras fugas.

Empresas devem preparar-se para a era da IA, defende especialista

Com a nova era das tecnologias digitais é inevitável e as empresas e a sociedade, de uma maneira geral estarem conscientes e preparadas para os novos tempos assentes na Inteligência Artificial (IA), defende William de Oliveira, director geral da TIS Angola.

O gestor que falava no VII Fórum Telecom do Expansão, frisou que para isso é necessário que haja investimentos massivos em formação, proceder uma revisão urgente dos planos estratégicos, definir novos serviços e modelos de negócios baseados em IA.

A aposta na tecnologia, apesar de ser um investimento caro, acaba sempre por trazer melhorias enormes nos processos das empresas, tornando-as mais eficazes, impactando positivamente nas operações das empresas. Entretanto, esta aposta nas infraestruturas tecnológicas deve ser acompanhada de outras medidas internas e com aposta na qualificação das pessoas para adopção de tecnologias emergentes com a IA.

Além destes desafios, a adopção da IA está também, logicamente, associada aos investimentos iniciais que têm de ser feitos.

A Inteligência artificial tem custos envolvidos, seja custos de formação, seja custos de implementação, que são muito altos. Portanto, é preciso consideração que o investimento é um desafio do sector. IA, na sua plenitude, não é algo barato. Não no conceito pleno”, referiu o especialista.

MAIS: África deve apostar em tecnologias espaciais para conectar população desconectada

Outro desafio importante elencado pelo especialista tem a ver com o gerenciamento de dados, que precisa ter a qualidade necessária para que os algoritmos de Inteligência Artificial apresentem análises com qualidade aceitável. Além do facto de estes dados serem seguros, já que o “aumento da interconectividade e uso intensivo de IA elevam os riscos de ameaças cibernéticas” e exigem “investimentos contínuos em segurança”.

O consumo de energia e impacto ambiental também é desafiante nesta nova era das tecnologias. “A IA exige altos consumos de energia para processar dados, o que aumenta os custos operacionais. Além disso, o consumo energético da IA contribui para a emissão de carbono e impacta o meio ambiente, um desafio para a sustentabilidade”, referiu.

O consumo de energia é um facto e uma preocupação importante hoje. Por exemplo, a OpenAI [empresa que desenvolveu o ChatGTP], até agora não é ainda uma empresa lucrativa. Ela ainda não atingiu o break even . Um dos principais custos da OpenAI é com infraestrutura e processamento e, logicamente, a alta demanda de recursos”, explicou William Oliveira.

Em termos práticos, a implementação de ferramentas de Inteligência Artificial requerem também recursos informáticos robustos e infraestruturas de apoio como electricidade para responder a essa necessidade.

Do ponto de vista mais pessoal e de sociedade, William de Oliveira referiu que existem também desafios, nomeadamente, a preocupação com a privacidade, assim como cultural.

A mudança cultural é um facto. Uma nova tecnologia traz consigo um desafio que permeia toda a sociedade, e é assim no mundo todo. Além da questão regulamentar de utilização da IA de uma maneira mais efectiva, que tem sido discutida muito em todos os países e na sociedade, que à medida que se desenvolvem e se aprimoram as ferramentas de IA conquista mais entusiastas, até mesmo os mais conservadores e receosos de um futuro que parece inevitável.

OpenAI libera ChatGPT Search para todos os usuários

A OpenAI disponibilizou o Search para todos os utilizadores do ChatGPT, uma nova ferramenta que permite usar a plataforma como um autêntico motor de busca.

Enquanto o ChatGPT só tem informação atualizada até junho de 2024, o ChatGPT Search procura informação em tempo real em várias fontes – as quais detalha no final da resposta para que o utilizador possa verificar a veracidade da informação.

MAIS: OpenAI considera integrar anúncios no ChatGPT

Para usar o ChatGPT Search só tem de entrar no ChatGPT e pressionar o ícone com a forma de um globo logo abaixo do campo de texto.

O ChatGPT pode agora pesquisar na web de uma forma muito melhor do que antes. Pode obter respostas rápidas e oportunas com links para fontes relevantes da web, para as quais antes seria necessário aceder a um motor de busca, pode ler-se no comunicado da OpenAI.

Rede social Threads já tem mais de 100 milhões de utilizadores diários

O cofundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, partilhou esta segunda-feira, dia 16, uma atualização sobre o estado da Threads – a mais recente rede social lançada pela gigante tecnológica que também detém o Facebook, o Instagram e o WhatsApp.

Zuckerberg notou que a Threads já é usada por mais de 100 milhões de pessoas todos os dias, acrescentando ainda que a rede social já atingiu o patamar dos 300 milhões de utilizadores mensais ativos.

MAIS: Threads vai receber funcionalidade para encontrar tendências

Serve recordar que, tal como a Bluesky, a Threads é vista como uma das grandes alternativas ao X de Elon Musk que, dadas as recentes polémicas, tem visto cada vez mais pessoas a procurar outras propostas no panorama das redes sociais.