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Sábado, Junho 21, 2025
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Já chegou o Spotify Wrapped. Qual a música que mais ouviste em 2024?

 

Depois de muita antecipação e ansiedade dos utilizadores do Spotify, o serviço de streaming disponibilizou (finalmente) o seu Wrapped 2024 – uma ferramenta que faz a avaliação do seu consumo de música e de podcasts durante o ano que está prestes a chegar ao fim.

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Caso não tenha recebido a notificação assim que entra no Spotify, os utilizadores do serviço podem ir até ao site dedicado (em desktop ou mobile) para começar a usar a ferramenta.

Além de lhe dizer os artistas e músicas que mais ouviu durante o ano, o Wrapped 2024 também lhe dirá de que forma o seu consumo de música evoluiu ao longo do ano.

Por fim, tal como é habitual, terá a possibilidade de partilhar os dados sobre a sua música preferida de 2024 em todas as redes sociais em que está presente.

Conheça as consolas de videojogos mais vendidas de sempre

Para celebrar os 30 anos da marca PlayStation, a Sony revelou quais são as suas consolas mais vendidas de sempre.

A informação foi partilhada no site criado pela Sony para celebrar os 30 anos da marca PlayStation, revelando que comercializou 160 milhões de unidades da PlayStation 2 (PS2) em todo o mundo. Este feito confirma oficialmente a PS2 como a consola mais vendida de todos os tempos, algo que já era amplamente aceite, mas que carecia de confirmação oficial.

A PS2 foi uma revolução no mercado, introduzindo avanços tecnológicos como o processador Emotion Engine, funcionalidades de jogo online e um catálogo extenso e variado.

Nenhuma outra consola conseguiu ultrapassar as vendas da PS2, nem mesmo as suas sucessoras. Este sucesso foi prolongado graças à introdução da versão Slim e ao impacto inicial limitado da PlayStation 3 (PS3). A PS2 manteve-se em produção até ao final de 2012,assegurando assim a sua relevância por mais de uma década.

1. PlayStation 2 (PS2)

A PS2 lidera a lista como a consola mais vendida de sempre, com mais de 160 milhões de unidades comercializadas. Lançada em março de 2000 no Japão e nos meses seguintes na América do Norte e Europa, rapidamente se tornou um fenómeno global. O seu catálogo diverso e funcionalidades inovadoras, aliados à sua longevidade, fizeram dela uma referência incontornável no mercado.

2. Nintendo DS

Com 154,02 milhões de unidades vendidas, a Nintendo DS ocupa o segundo lugar. Esta consola portátil foi lançada em 2004 nos Estados Unidos e Japão, chegando à Europa no ano seguinte. Inclui variantes como a DS Lite, DSi e DSi XL, que contribuíram para o seu sucesso. É importante notar que as vendas da Nintendo 3DS (75,94 milhões de unidades) não estão incluídas neste número.

3. Nintendo Switch

A atual consola da Nintendo é a terceira mais vendida da história, com 146,04 milhões de unidades até ao momento. Apesar do seu sucesso, é pouco provável que consiga superar a PS2, especialmente com a queda nas vendas e a expectativa em torno do lançamento da sua sucessora, a Switch 2. Mesmo assim, a Nintendo Switch continua a ser uma das consolas mais influentes e populares dos últimos anos.

4. Game Boy e Game Boy Color

O Game Boy, lançado no final dos anos 80, revolucionou o gaming portátil. Juntamente com a versão Game Boy Color, alcançou 118,69 milhões de unidades vendidas. Este marco histórico consolidou a posição da Nintendo como líder no mercado de consolas portáteis durante a década de 90.

5. PlayStation 4 (PS4)

A PS4 encerra o Top 5 com mais de 117 milhões de unidades vendidas desde o seu lançamento em 2013. Este modelo foi fundamental para a Sony, especialmente durante o período inicial da PlayStation 5, em que a procura superava largamente a oferta.

No que diz respeito à Xbox, a Microsoft tem sido menos transparente nas suas estatísticas de vendas nos últimos anos. A consola mais bem-sucedida da marca foi a Xbox 360, com mais de 84 milhões de unidades vendidas desde 2005. Segue-se a Xbox One, com cerca de 58 milhões, e as Xbox Series X|S, lançadas em 2020, que atingiram vendas estimadas em 28 milhões. A consola original Xbox, de 2001, registou 24 milhões de unidades vendidas.

Austrália aprova lei para restringir crianças nas redes sociais

Os principais partidos apoiaram o projeto de lei que torna plataformas como TikTok, Facebook, Snapchat, Reddit, X e Instagram passíveis de enfrentarem multas de até 50 milhões de dólares australianos (30,9 milhões de dólares) por falhas do sistema para impedir que crianças pequenas tenham contas.

A legislação foi aprovada por 102 votos a favor e 13 contra. Se o projecto de lei se tornar legislação esta semana, as plataformas vão ter um ano para encontrar uma forma de implementar as restrições de idade antes de as sanções serem aplicadas.

O deputado da oposição Dan Tehan disse ao parlamento que o Governo concordou em aceitar alterações no Senado que reforcem a proteção da privacidade.

“Será perfeito? Não. Mas alguma lei é perfeita? Não, não é. Mas se ajudar, mesmo que seja da forma mais pequena, fará uma enorme diferença na vida das pessoas”, disse Tehan no parlamento.

A ministra das Comunicações, Michelle Rowland, notou que o Senado vai debater hoje o projeto de lei. O apoio dos principais partidos garante praticamente que a legislação seja aprovada no Senado, onde nenhum partido detém a maioria dos assentos.

Os legisladores que não estavam alinhados nem com o Governo nem com a oposição foram os que mais criticaram a lei durante o debate, terça-feira e ontem quarta-feira.

As críticas incluem a aprovação à pressa no parlamento sem análise adequada, os riscos de privacidade para os utilizadores de todas as idades e a perda dos pais de autoridade para decidirem o que é melhor para os filhos.

Os críticos têm outros argumentos, defendendo ainda que a proibição vai isolar as crianças, privá-las dos aspetos positivos das redes sociais ou levá-las para a ‘dark web’.

A deputada independente Zoe Daniel afirmou que a legislação “não fará qualquer diferença em relação aos danos inerentes às redes sociais”.

“O verdadeiro objetivo desta legislação não é tornar as redes sociais seguras, mas sim fazer com que os pais e os eleitores sintam que o Governo está a fazer alguma coisa”, disse.

“Há uma razão para o Governo apresentar esta legislação como líder mundial: é porque nenhum outro país o quer fazer”, acrescentou.

As plataformas tinham pedido que a votação fosse adiada até, pelo menos, junho do próximo ano, altura em que uma avaliação, encomendada pelas autoridades, apresentasse o relatório final sobre a forma como a proibição poderia ser aplicada.

INTERPOL, AFRIPOL e Kaspersky detêm 1.000 cibercriminosos em África

A INTERPOL, a AFRIPOL e a Kaspersky estão a reivindicar o sucesso de uma operação recente – Serengeti – contra cibercriminosos. A Kaspersky associou-se recentemente a agências de aplicação da lei, à INTERPOL e à AFRIPOL num esforço conjunto para combater o cibercrime em África.

Esta operação específica surge na sequência de um recente acordo quinquenal que a Kasperksy assinou com a AFRIPOL para reforçar ainda mais o seu papel na criação de um clima mais seguro para o ciberespaço no continente. Durante a operação Serengeti, realizada de 2 de setembro a 31 de outubro, foram detidos mais de 1 000 indivíduos.

Os suspeitos estavam ligados a vários crimes informáticos, incluindo ransomware, comprometimento de correio electrónico empresarial, extorsão e burlas em linha, que resultaram em quase 193 milhões de dólares em perdas financeiras em todo o mundo. De acordo com o Relatório de Avaliação das Ameaças Cibernéticas em África 2024 da INTERPOL, estes crimes informáticos são ameaças proeminentes.

A Kaspersky afirmou que contribuiu para a operação através da partilha de informações sobre agentes de ameaças, dados sobre ataques e malware dirigidos à região, bem como indicadores actualizados de comprometimento de infra-estruturas maliciosas em toda a África.

“A Operação Serengeti mostra o que podemos conseguir trabalhando em conjunto, e estas detenções, só por si, pouparão inúmeras potenciais vítimas futuras a um verdadeiro sofrimento pessoal e financeiro,” Valdecy Urquiza, secretário-geral da INTERPOL.

“Através do Serengeti, a AFRIPOL reforçou significativamente o apoio à aplicação da lei nos Estados-Membros da União Africana. Facilitámos detenções importantes e aprofundámos os conhecimentos sobre as tendências da cibercriminalidade. O nosso enfoque inclui agora ameaças emergentes, como o malware baseado em IA e técnicas de ataque avançadas,” Jalel Chelba, director executivo interino da AFRIPOL.

Jovens estudantes inovam em feira tecnológica

Decorreu na última semana a  5ª edição da feira tecnológica “TecanExperience”, que reuniu estudantes de vários institutos médios e de ensino superior sediados em Luanda.

Nesta edição do evento teve como tema “Inovação em cada passo”, onde estiveram estudantes estudantes dos Institutos Médio de Economia de Luanda (IMEL), Politécnico Industrial de Luanda (IPIL) e Politécnico Industrial Alda Lara (IPIAL), assim como das Universidades Agostinho Neto e Jean Piaget.

Segundo o coordenador de operações do Grupo Tecangologies, José Luciano, frisou que o TecanExperience visa inspirar, influenciar, desenvolver projectos e inovações tecnológicas para atender às necessidades da sociedade.

De informar que nesta edição os participantes apresentaram uma ampla gama de soluções tecnológicas voltadas para áreas como ensino, digital e produção audiovisual, destinadas a atender tanto empresas quanto particulares.

Entre os destaques, esteve o lançamento da marca TS Drones, que oferece soluções personalizadas de captura de imagens aéreas. Com tecnologia de ponta, a TS Drones atenderá sectores como o Turismo, Agricultura, Imobiliário entre outros.

WhatsApp vai parar de funcionar em alguns ‘iPhones de botão’; veja a lista

Numa notificação recente, o WhatsApp informou os utilizadores de versões mais antigas do iOS que os seus dispositivos deixarão de ser suportados no próximo ano. Esta atualização alerta os utilizadores que usam versões do iOS anteriores à 15.1 que já não poderão utilizar a aplicação no futuro, mesmo que tentem aceder por uma versão beta anterior.

Atualmente, o WhatsApp suporta o iOS 12 e posterior, mas com uma atualização futura, a aplicação exigirá o iOS 15.1 ou mais recente para funcionar corretamente. Para ajudar os utilizadores afetados a adaptarem-se a esta mudança, o WhatsApp fornece um período de aviso, dando-lhes tempo suficiente para atualizar os seus dispositivos, ou considerar alternativas.

Uma das principais razões para esta mudança é que as versões mais recentes do iOS incluem APIs atualizadas e tecnologias melhoradas das quais o WhatsApp depende para oferecer novas funcionalidades. Ao não suportar versões mais antigas, o WhatsApp poderá otimizar a aplicação e introduzir novas funcionalidades que simplesmente não seriam possíveis com sistemas operativos desatualizados.

MAIS: WhatsApp lança funcionalidade para ajudar lembrar de mensagens não enviadas

Além disso, é fácil presumir que o WhatsApp monitorizou de perto o número de utilizadores que ainda executam versões mais antigas do iOS. Os dados podem indicar que uma fatia significativamente menor de utilizadores depende destes sistemas desatualizados. Com isto quer garantir uma melhor experiência global para a maioria dos seus utilizadores, concentrando-se nas versões mais recentes do iOS.

Esta alteração irá afetar principalmente os utilizadores do iPhone 5s, iPhone 6 e iPhone 6 Plus, uma vez que a última atualização do iOS disponível para estes modelos de dispositivos é o iOS 12.5.7. Estes dispositivos foram lançados há mais de 10 anos, pelo que o número de utilizadores que ainda utilizam o WhatsApp nestes modelos pode ser mínimo.

Assim, a partir de 5 de maio de 2025, o WhatsApp deixará de suportar versões anteriores ao iOS 15.1. Esta alteração aplica-se tanto à aplicação WhatsApp padrão como ao WhatsApp Business. Quem estiver a utilizar uma versão mais antiga do iOS, é recomendável atualizar o seu dispositivo para continuar a utilizar a aplicação ou mudar para um iPhone compatível que suporte versões mais recentes do iOS.

Telemóvel espiado? Ronan Farrow oferece dica simples para se proteger

A Max lançou recentemente um novo documentário da autoria de Ronan Farrow que mostra uma investigação sobre empresas que desenvolvem spywares – softwares que, depois de infetar os telemóveis, permitem aos responsáveis ter acesso a informações e dados pessoais dos utilizadores.

Mais do que isso, Surveilled procura expor esta indústria e a forma como governos um pouco por todo o mundo já estão a usar estes spywares para espiar não só cidadãos, como também jornalistas, activistas e opositores políticos.

Farrow marcou presença num dos mais recentes episódios do programa The Daily Show onde, em conversa com a apresentadora Desi Lydic, deu alguns conselhos que podem ser úteis para lidar com estes ‘spywares’.

O primeiro conselho deixado por Farrow com base na investigação que fez é reiniciar o telemóvel todos os dias. “Reiniciem o vosso telemóvel todos os dias, é um conselho prático. Muitas formas deste tipo de ‘spyware’ podem ser combatidas com um reiniciar. Parece tão banal, mas é realmente um bom passo”, notou o jornalista da revista The New Yorker.

Outro conselho deixado por Farrow é “ter tudo actualizado”, pelo que deve também garantir que o seu telemóvel tem sempre instalada a mais recente versão do sistema operativo e das apps que fez download.

Webinar debate impacto da pirataria na sustentabilidade das indústrias criativas em Angola

Decorreu na última semana webinar “O Fenómeno da Pirataria em Angola: Ameaças à Sustentabilidade das Indústrias Criativas”, que visou discutir sobre os desafios e oportunidades na luta contra todo o tipo de pirataria em Angola.

Organizado pelos Parceiros Anti-Pirataria, uma coligação multissectorial que actua em campanhas educativas, advocacia para alteração de leis e políticas com foco na consciencialização pública, entre outras iniciativas, o certame teve como objectivo fomentar o diálogo entre especialistas e criar um espaço para partilha de ideias e soluções práticas para combater este fenómeno e proteger os direitos autorais e a propriedade intelectual, elementos fundamentais para o desenvolvimento cultural, empresarial, industrial e económico do país, declara a nota da organização.

Para a directora-geral dos SENADIAC – Serviço Nacional de Direitos de Autor e Conexos, Teresa Cassola, a “pirataria representa uma ameaça à sustentabilidade do desenvolvimento local, afectando não apenas o sector criativo, mas também a inovaçمo e a confiança nos sistemas regulatَórios”.

Já a directora de Assuntos Corporativos da MultiChoice, Estefânia Sousa, reforçou a necessidade de um esforço conjunto para enfrentar a pirataria em Angola.

Proteger os direitos autorais significa incentivar a inovação, valorizar os criadores e assegurar um futuro sustentável para as indústrias que impulsionam a nossa economia e cultura”, afirmou.

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A responsável apelou igualmente para um maior compromisso governamental, incluindo a criminalização da prática e a alocação de recursos adequados para fortalecer o ecossistema criativo angolano.

Já Eurípedes Varela, director de Gestمo dia Canais, Publicidade e Cinemas – ZAP, adiantou que resolver ou mesmo diminuir o impacto da pirataria é crucial, não só para a protecção da indْústria criativa e cultural, mas sobretudo para a garantia da sua própria continuidade.

A curto e médio prazo, quanto mais pirataria existir, menos produções e conteúdos de qualidade existirão, afectando os consumidores finais, os negócios e empresas e a economia no geral. Não podemos ver a pirataria como apenas um problema dos players activos desta cadeia de valor. É um potencial perigo com escala capaz de ter impactos econَómicos e sociais gritantes”, sustentou o interlocutor.

Dona do Facebook vai construir cabo submarino de internet que dê a volta ao mundo

A Meta (Dona do Facebook) está a planear construir um cabo submarino de fibra óptica que dê a volta ao mundo de forma a melhorar a infraestrutura dos serviços e plataformas digitais da empresa.

A informação foi avançada pelo site TechCrunch a partir de informações providenciadas por uma fonte próxima da empresa, que adiantou que o cabo terá mais 40 mil quilómetros de extensão e será um projeto com um custo superior a 10 mil milhões de dólares.

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A fonte da publicação refere que o projeto ainda está numa fase inicial e que, ainda que o plano já esteja montado, ainda não foram adquiridos os equipamentos necessários.

Acredita-se que o anúncio oficial deste projeto será feito no começo de 2025.

Cerca de 62% dos influencers não verificam conteúdo antes de partilhar

A ausência de uma avaliação crítica rigorosa sublinha a necessidade urgente de reforçar as competências dos criadores para a literacia dos media e de informação, o que inclui a identificação e utilização de fontes fiáveis”, destacam os autores do relatório, elaborado com a universidade norte-americana Bowling Green State e intitulado ‘Behind the screens’ [‘Atrás dos ecrãs’, em português].

Para elaborar este relatório, foram analisadas as ações de 500 criadores de conteúdos de 45 países e 8 regiões linguísticas diferentes através de um inquérito realizado entre agosto e setembro de 2024.

Estes dados foram depois completados com vinte entrevistas mais detalhadas, noticiou na terça-feira a agência Efe.

A maioria tem menos de 35 anos e têm contas com entre mil e dez mil seguidores nas redes, que é o limite para ser considerado um ‘nanoinfluencer’, uma categoria que representa 68% do setor.

A grande maioria (62% dos inquiridos) admitiu “não verificar a veracidade” da informação de forma sistemática e rigorosa “antes de a partilhar com os seus públicos”, apesar da sua importância como principal fonte de análise e a atualidade para os seus seguidores estar a crescer exponencialmente.

Entre os factores que utilizam para medir a credibilidade das mensagens, 41,6% confiam no conteúdo com base no número de ‘gostos’ ou reproduções. Cerca de um terço (33,5%) publicam mensagens provenientes de uma fonte ou criador em quem confiam, sem verificação extra.

A reputação na área de quem publica é o terceiro fator mais referido (19,4%) e a documentação e evidência utilizadas para suportar a informação é apenas o quarto (17%).

Relactivamente às motivações dos ‘influencers’, partilhar o seu conhecimento com outras pessoas é a principal razão da sua atividade (26%), à frente de ganhar dinheiro (23,8%), entreter (23,4%) ou expressar as suas opiniões e emoções (13,8%).

O estudo centrou-se também no desconhecimento da regulamentação sobre o direito à informação e à liberdade de expressão, uma vez que “a maioria dos criadores de conteúdos digitais (59%) inquiridos desconhecia ou apenas tinha ouvido falar de quadros regulamentares e normas internacionais relativos à comunicação digital”.

Os influenciadores têm também desafios importantes, como enfrentar o discurso de ódio – do qual 32% dos inquiridos se declararam vítimas – e dilemas éticos sobre temas diversos como os direitos de autor, os conteúdos patrocinados ou o abuso do sensacionalismo para favorecer a sua visibilidade, uma vez que a sua a atividade profissional depende dos algoritmos das plataformas.

A grande conclusão do estudo é que existe uma necessidade premente de formação e apoio aos criadores de conteúdos digitais, uma vez que a maioria não pertence a associações profissionais e carece de orientação.

“Os criadores de conteúdos digitais alcançaram uma posição importante no ecossistema da informação, envolvendo milhões de pessoas com notícias culturais, sociais ou políticas. Mas muitos enfrentam a desinformação e o discurso de ódio online e apelam a mais formação”, referiu a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, citada no comunicado.

Como parte do mandato para a literacia mediática e informacional, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) lançou o primeiro curso global para formar estes novos comunicadores, juntamente com o Centro Knight.