Engenheiros angolanos vão apostar na adaptação às inovações tecnológicas

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Os engenheiros angolanos tem como objectivo reforçar a adopção de medidas que se adequam à Quarta Revolução Industrial (Indústria 4.0), marcada pelas constantes inovações tecnológicas, com vista a contribuírem na resolução dos problemas socioeconómicos do país.

Essa vontade de trabalho veio no IV Congresso Internacional da Ordem dos Engenheiros de Angola, realizado nos dias 18 e 19 deste mês, em Luanda, e onde a “Indústria 4.0” deve ser o referencial para a proposição de tecnologias inovadoras, visando a produção de bens e serviços para a população.

O congresso de dois dias serviu para debater e trocar experiências entre especialistas de vários países, onde os engenheiros nacionais são de mente que as inovações tecnológicas devem servir de suporte para impulsionar os processos de ensino e aprendizagem, através do uso do 5G  e a Big Data.

Segundo ainda os profissionais angolanos, a robótica avançada, inteligência artificial, computação em nuvem, novos materiais inteligentes, entre outros meios, também são de extrema importância para potencializar o desenvolvimento tecnológico de Angola.

Nesse IV Congresso Internacional da Ordem dos Engenheiros de Angola destacou-se também a necessidade de se trabalhar no sentido de atrair investimentos que possam potencializar o aumento da produção de petróleo bruto e gás, em Angola, bem como alavancar a transição energética.

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Ampliar a matriz energética nacional, com a incorporação de energias renováveis e as energias vindas do processamento de resíduos sólidos e líquidos urbanos foi um dos outros assuntos abordados pelos profissionais, e onde para tal recomendaram que se deve fazer o investimento em infra-estruturas territoriais, para ampliar a integração dos diversos sectores da economia nacional e contribuir, de forma eficaz, na interligação entre as 18 províncias do país e promover o desenvolvimento em rede.

O congresso teve como tema “Engenharia Disruptiva: construindo um futuro sustentável para Angola”, e o seu objectivo foi fortalecer a profissão de engenharia e caracterizá-la como pilar para o desenvolvimento do país.

Durante dois dias, os participantes ao certame debateram, entre vários temas, a “Engenharia ao serviço da diversificação e sustentabilidade da economia”, “Energia sustentável”, “Contribuição das empresas na diversificação da economia: Estratégias e programas empresariais”.

Além de Angola, país anfitrião, participaram no evento especialistas de Cabo Verde, Monçambique, Guine Bissau, Zimbabwe, Portugal e Brasil.

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