Governo vai aplicar penas severas para os crimes cibernéticos

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O Governo Angolano vai aplicar penas severas para os crimes cibernéticos, com vista a dissuadir os agressores e malfeitores desta prática, segundo o ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior.

O governante que falava no 1º Fórum e Expo sobre Cibersegurança, informou ser preciso proceder à atualização e o fortalecimento do quadro legal em matérias de Protecção de Dados, de modo a responder aos desafios atuais e ao grande desenvolvimento tecnológico que se regista no mundo.
Manuel Nunes Júnior salientou ainda que o governo atual está a trabalhar na criação de uma Estratégia Nacional de Cibersegurança, que envolve políticas e medidas para proteger os seus sistemas e infraesruturas críticas contra-ataques cibernéticos.
De acordo com o governante, o projeto deverá incluir ações que visam aumentar a consciencialização e a educação da população sobre a importância da cibersegurança. No quadro desta estratégia, acrescentou, deve ser, igualmente, considerada a possibilidade da criação de uma Agência de Segurança Cibernética e respetivo Observatório.

O Observatório, esclareceu, vai coordenar as iniciativas de cibersegurança em todo o país, monitorar e dar resposta às ameaças cibernéticas em tempo real, bem como garantir o fornecimento e tratamento de dados com vista à criação de políticas públicas cada vez mais consistentes e realistas.

O ministro de Estado para a Coordenação Económica defendeu que as empresas e organizações governamentais devem investir na formação dos seus colaboradores em matérias de segurança cibernética, para garantir que estejam cientes dos riscos e saibam como contribuir para a protecção dos dados da empresa.

Manuel Nunes Júnior alertou ainda os participantes do Fórum de que a cibersegurança não deve ser vista como uma questão a ser resolvida apenas pelo Executivo. “É uma responsabilidade de todos, enquanto cidadãos e usuários do mundo cibernético e somente em conjunto poderão encontrar as melhores soluções para fomentar uma cultura de cibersegurança nas instituições e nas empresas, adotando as melhores práticas de ciber higiene e investindo nas questões relativas à segurança digital e física entre outras ações”, considerou.

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