O Estados Actual das Tecnologias de Informação Em Angola – Sugestões de Melhoria

10865

Em Angola existe uma grande preocupação em se adquirir tecnologia, e no que se refere as Tecnologias de Informação e Comunicação, temos sempre o que existe de mais recente no mercado: Sistemas LTE, a mais nova versão dos Sistemas SAP, Servidores e Bancos de Dados moderníssimos, iPod’s, iPhone’s, iPad’s, enfim iTudo de ultima geração.

No entanto temos ainda muitas deficiências a nível de implementação, pois muitos dos sistemas são instalados de forma deficiente, temos falta que pessoal para usar certas tecnologias disponíveis, sendo assim as tecnologias são operadas maioritariamente por estrangeiros. Não investimos corretamente em Desenvolvimento, embora existam algumas boas iniciativas, o mercado esta muito virado em comprar, o desenvolvimento do pouco que existe é puramente académico com muito pouco espaço de mercado.

Sugestões Para Melhoria do Estado Actual das TIC Em Angola

1. Maior investimento em Educação

  • Melhoria do ensino de Ciências Aplicadas (Matemática, Física, e Química), através da capacitação de professores, reabilitação e massificação do uso de laboratórios, etc
  • Criação programas educacionais de incentivo ao ensino das bases tecnologias, tendo em conta o uso das opções já existentes como as Mediatecas.
  • Promoção de novas formas interação com ciências aplicadas e tecnologias, com a promoção de feiras, concursos, etc.
  • Reconhecendo que temos feito um grande progresso através da ampliação da rede escolar, da criação de novas universidades, e dos programas de alfabetização entre outros, chamamos aqui atenção que a Educação pois é a base de todo desenvolvimento social.

2. Valorização dos Quadros e dos Produtos Nacionais

  • Criação de Legislação que proteja a mão de obra nacional, sem por em risco a competitividade e a liberdade de contratação das empresas.
  • Implementação de programas de nacionalização da mão de obra especializada, com regras e prazos definidos sobretudo no sector privado, pois existem áreas que são praticamente de monopólio de expatriados. Salvaguardando a noção de que embora o auxilio externo seja necessário deve servir de suporte e não de base.
  • Melhoria continua visando a profissionalização dos quadros nacionais no domínio das principais tecnologias do mercado, ao invés de importar “consultores”.
  • Ex: Temos muitos Eng.º Informáticos, mas muito poucos especialistas em SAP (principal software de Gestão para grandes empresas)
  • Temos muitos Engº de Telecom, nenhum especialista em WCDMA ou LTE ( principais Tecnologia da próxima geração de Celular).
  • Melhoria da legislação sobre direitos autorais e de propriedade intelectual, bem como incentivo a produção e consumo de tecnologias e de software nacional

3. Incentivo a Cultura Desenvolvimento Vs Cultura de Consumo

  • Promoção e Incentivo fiscais as empresas nacionais ou estrangeiras que procuram desenvolver tecnologia ao invés de apenas adquiri-la
  • Implementação de parcerias público-privadas de incentivo a desenvolvimento tecnológico. Laboratório da Empresa X, na escola Y .
  • Programa de Empresas Juniores de tecnologias nas universidades
  • Estudo de impactos e adaptabilidade das tecnologias a serem adquiridas a fim de maximizar o seu uso.

Escrito Por: Pedro Ngalaxi

3 COMENTÁRIOS

  1. Já deu pra ver, que em meios tecnológicos Angola,encontra-se a um nível elevado,de aquisição destes materiais. Temos grande carência de quadros e de tecnologia para sustentar estes meios que temos adquirido. A gora me pergunto. O que fazer ? Como fazer ? Quais as vias a seguir ? E eu chego a uma resposta. Investir na formação,e dar apoio em instituições. Sei que há muitos jovens,que dizem,”gostaria de fazer isto ou aquilo”,mas não não conhecem as vias a seguir,e isto é preocupante. Espero daqui a mais uns anos,ver esta situação mudada. Espero também que alguém publica,nomes de centros académicos,para que estas pessoas saibam onde se dirigir. Fuiiiiiiiii.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui