Pirataria em serviços de televisão por assinatura continua a crescer

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Recentemente surgiu a informação de que, as TVs comunitárias piratas já abrangem 6% do sector das comunicações. A pirataria, de uma forma geral, é um fenómeno em potencial crescimento em Angola, alertam especialistas, que destacam o segmento da televisão por assinatura como preocupante. Os técnicos avançam que esse mal traz consequências desastrosas para a economia do País e recomendam o combate através de uma força multidisciplinar, que engloba vários organismos. Angola já deu os primeiros passos nesse sentido.

Segundo Manuel Purificação de Carvalho (Chefe do Departamento de Apoio ao Conselho de Administração do INACOM), as famosas “televisões comunitárias” se têm espalhado ilegalmente pelo País, sobretudo pelas periferias, o que acarreta “enormes” prejuízos para a economia angolana. Essa informação foi avançada num webinar realizado esta semana em Luanda, afirmou que o combate a esse fenómeno requer esforço conjunto.

Sem avançar números, o técnico refere que a assinatura ilegal de televisão traz “enormes” prejuízos no sector das Telecomunicações e para o País, no geral. “O Governo deixa de arrecadar um conjunto de impostos, ao mesmo tempo que gera grandes perdas em termos de emprego, por exemplo”. Realçou que o combate só se tornará eficaz se houver sinergia, tal como tem implementado, garantiu, o Instituto Nacional das Comunicações (INACOM).

Enquanto cresce em países africanos, particularmente em Angola, a pirataria de televisão por assinatura, na Europa esse tipo de pirataria é mais sofisticada com a expansão do chamado IPTV (Internet Protocol Television), transmissão de televisão via internet, quem o afirma é o responsável pela Proteção de Conteúdos do grupo português de telecomunicação NOS. Convidado a debruçar-se sobre o tema “Estratégia de Combate à Pirataria e Novas Tendências”, Pedro Bravo alerta para esse fenómeno como a nova ameaça de pirataria, mostrando dados da sua realidade.

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