Segurança das fronteiras nacionais vai ser reforçada com equipamentos tecnológicos

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A segurança das fronteiras nacionais vai ser reforçada pela instalação de novos meios e equipamentos tecnológicos, de modo a melhorar o rastreamento de imigrantes ilegais e contrabandistas ao longo das mesmas fronteiras.

Essa informação foi revelada pelo comandante nacional da Polícia de Guarda Fronteira, comissário-chefe José Domingos Moniz, durante a audiência que lhe foi concedida pelo governador do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, informando que a imigração ilegal é uma grande ameaça para o Estado Angolano.

A imigração e o comércio ilegal, que envolvem as fronteiras, constituem para os Estados uma ameaça, quer seja em Angola, EUA, ou qualquer outro país. Este movimento vai continuar enquanto o nosso país for um bom local para se viver, enquanto, ainda, possuir um sistema punitivo fragilizado e os mecanismos de controlo e fiscalização, em geral, não funcionarem na plenitude”, disse.

Ainda na sua abordagem, o comissário-chefe frisa que outras razões que elevam a migração dos povos têm a ver com a guerra, a instabilidade na República Democrática do Congo (RDC), a seca e outros conflitos de natureza cultural no Norte de África, fatores que levam os cidadãos destes países a migrarem em busca de novas oportunidades de vida.

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Para combater esse intermédio, José Domingos Moniz solicitou a colaboração das autoridades competentes da província, nos esforços em curso para a instalação dos meios e equipamentos, uma vez que o Zaire constitui um dos principais pontos usados por imigrantes ilegais.

As nossas fronteiras, embora estejam protegidas, o nível de cobertura não é ainda o ideal. Por isso, alguns pontos são utilizados para a tentativa de entrada ilegal. Contudo, existem meios e equipamentos tecnológicos adquiridos pelo Estado angolano que estão disponíveis, daí a necessidade de solicitar a vossas excelências no sentido de abraçar o esforço para a sua instalação”, reiterou.

De informar que tendo como base os últimos dados registados, revelou-se uma grande preocupação em relação à necessidade de potenciar a Polícia Nacional com meios e equipamentos tecnológicos que venham auxiliar a atividade humana no controlo das fronteiras, cuja capacidade de rastreamento e raio de ação podem ajudar bastante para desencorajar a prática.

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