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Sábado, Agosto 16, 2025
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Consultório MenosFios. Quanto é que o YouTube paga por visualização?

Existem inúmeros caminhos a seguir se quiser ganhar dinheiro com a Internet, mas talvez a primeira coisa que ocorre à maioria das pessoas é criar um canal no YouTube. Este é um caminho que parece fácil à primeira vista, mas apenas uma pequena percentagem daquelas que o escolhem é bem sucedida.

Criar um canal que viralize no YouTube é uma tarefa desafiante, e normalmente terá de se comprometer a fazer uploads consistentes durante um período prolongado. Mas será que vale a pena o esforço?

Quanto é que o YouTube paga por visualização? No Consultório MenosFios de hoje respondemos essa pergunta.

Para ganhar dinheiro no YouTube, primeiro tem de se tornar elegível para monetização, o que implica aumentar as visualizações do YouTube; isto requer pelo menos 1.000 subscritores e 4.000 horas de visualização. A seguir, precisa de perceber que não existe um salário fixo para os YouTubers.

Cada canal do YouTube ganha uma quantia diferente, dependendo do seu tamanho e do número de espetadores que têm. Vamos ver que fatores influenciam quanto o YouTube paga antes de discutir a ideia principal.

Fatores que influenciam o pagamento do YouTube

Para começar, nem todas as visualizações dos vídeos são contadas como monetizadas; um espetador precisa de ver anúncios durante pelo menos 30 segundos para contar como uma visualização. Este é um fator importante porque significa que não é pago por cada visualização que o seu vídeo recebe.

Os espetadores têm de ficar e assistir ao anúncio durante pelo menos 30 segundos (ou a todos os anúncios se forem inferiores a 30 segundos) para que o seu canal seja pago. Não há muito que possa fazer neste aspeto, exceto esperar que o YouTube mostre anúncios divertidos ao seu público para este ver uma boa parte do mesmo.

O segundo fator é que o YouTube tem um CPM diferente para diferentes audiências. CPM significa ‘custo por mil’ e representa a quantia que um anunciante paga por cada 1.000 visualizações de um anúncio. Esta diferença de CPM é baseada na região, e os anúncios de diferentes países pagam quantias diferentes.

Por último, quanto mais visualizações obtiver, mais pessoas terão visto os anúncios nos seus vídeos, e assim mais dinheiro receberá do YouTube.

Quanto é que o YouTube paga por visualização – Matemática simplificada

O YouTube cobra aos anunciantes 0,17€ (cerca de 157 kwanzas) por visualização em média. A empresa paga 68% desta taxa aos YouTubers através do Google AdSense. Esta é uma taxa muito boa, pois significa que, em teoria, receberia 0,11€ (cerca de 101 kwanzas) por cada visualização e, assim, aproximadamente 111€ (cerca de 102.729 kwanzas) por cada 1.000 visualizações.

Contudo, os números nem sempre são tão simples. Algumas pessoas usam adblocks, e uma boa parte daqueles que vêm os anúncios ignoram-nos nos primeiros segundos. Devido a estas razões, e outras, o pagamento real por visualização é de cerca de 0,003€ a 0,005€ (de Kz 2,78 a Kz 4,63). Isto significa que um YouTuber ganha de 3€ a 5€ (de Kz 2.776 a Kz 4.627) por cada 1.000 visualizações dos seus vídeos.

Pode usar a calculadora de receitas do AdSense para obter uma estimativa aproximada do quanto pode ganhar por ano no YouTube. A estimativa da calculadora do Google pode ser bastante tentadora, por isso certifique-se de considerar os prós e os contras antes de decidir tornar-se um YouTuber a tempo inteiro. Pode ser uma viagem difícil, e o fracasso não é totalmente impossível.

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Esse foi o Consultório MenosFios de hoje, onde pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do email criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

Angola apresenta visão e estratégia para o programa espacial nacional

Angola apresentou na Cimeira Mundial sobre a Sociedade da Informação (WSIS)+20 Fórum 2024 a sua visão e estratégia para o programa espacial nacional, a decorrer em Genebra, Suíça, sob os auspícios da UIT, UNESCO, PNUD, UNCTAD e da Confederação Suíça.

A comitiva angolana foi liderada pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, onde aproveitou a ocasião para explicar a visão e estratégia adotada por Angola para desenvolver o programa espacial nacional em curso com a aquisição do satélite de telecomunicações, o AngoSat – 2.

No seu discurso, o ministro falou ainda sobre as principais dificuldades experimentadas na implementação deste projeto, a transformação positiva trazida com a aquisição do satélite, bem como os passos futuros do programa espacial angolano, as contribuições para o desenvolvimento do país e da região austral do continente.

O (WSIS)+20 Fórum 2024 considera a tecnologia espacial como um motor para conectar a tecnologia e o desenvolvimento sustentável, reúne participantes de alto nível de mais de 160 países num esforço global louvável ao longo das últimas duas décadas.

MAIS: Governo reforça liderança do país no Programa de Partilha de Satélites da SADC

Por outro lado, o evento de alto nível do Fórum é considerado um marco significativo de vinte anos de progressos realizados na implementação dos resultados da Cimeira Mundial sobre a Sociedade da Informação, que teve lugar em duas fases — Genebra, em 2003, e Tunes, em 2005.

Há vinte anos, a Cimeira Mundial sobre a Sociedade da informação(CMSI)I estabeleceu o quadro para a cooperação digital global com a visão de construir sociedades da informação e do conhecimento centrado nas pessoas, inclusivas e orientadas para o desenvolvimento.

O evento de alto nível do Fórum WSIS+20 2024 serve de plataforma para discussões multilaterais com o objetivo de fazer um balanço das realizações e das principais tendências, desafios e oportunidades desde o Plano de Ação de Genebra em 2003”, refere a Organização do evento.

WhatsApp libera atualização com Status de voz de 1 minuto

O WhatsApp lançou uma nova funcionalidade na sua app de mensagens e que dá aos utilizadores a capacidade de gravar Estados com até um minuto de duração.

Notar que os utilizadores já podiam gravar vídeos com até um minuto de duração e partilhá-los nos Estados, com a mesma opção a estar agora disponível para Estados apenas com voz.

MAIS: WhatsApp vai permitir criar fotografias de perfil com IA

Esta nova funcionalidade está agora disponível para o WhatsApp tanto no Android como no iOS e, caso não a tenha ainda, note que este lançamento acontece de forma gradual e que a atualização chega em diferentes momentos às múltiplas versões dos sistemas operativos, modelos e marcas de telemóveis.

Angola vai ganhar Centro Tecnológico Ambiental

Angola vai contar nos próximos tempos com Centro Tecnológico Ambiental, situado na capital do país, Luanda, com objetivo de dar um passo importante no quadro da concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030.

A infraestrutura orçada em 15 milhões de dólares, está a ser construído pela empresa Frontline Capital Services, uma greentech angolana que recolhe fundos de investimento privado, exclusivamente para a área do ambiente, financiando projetos de operadores privados e públicos com métricas diferentes daquelas utilizadas na banca comercial.

Segundo o diretor-geral da Frontline Capital Services, João Paulo Rosa, em entrevista ao Jornal de Angola, a decisão de se construir o Centro Tecnológico em Angola se deve ao facto de o país ter um grande potencial para influenciar toda a região subsaariana do continente no domínio ambiental com recurso à tecnologia e meios de financiamento fora dos padrões do sistema bancário.

Pelo que conta o responsável, um projeto de sustentabilidade ambiental não consegue pagar uma taxa de juros de 28 por cento e necessita de novos modelos de financiamento, que passam pelos créditos de carbono, títulos verdes e um conjunto de investimentos privados de impacto social e ambiental que lhes permita fazer valer o seu compromisso e execução dos seus projetos.

O responsável considera irónico o facto de o maior operador privado de geração de créditos de carbono africano esteja sediado em Paris (França), “ele deveria estar sediado aqui em Angola, que é um país que, neste momento, tem um potencial enormíssimo para geração de créditos de carbono, não só com base nos projetos com recurso de extração, mas também com base em projetos de carbono azul, que estão neste momento a ser altamente rentáveis ao nível do mundo”.

Neste sentido, avançou o gestor, Angola e África, em geral, têm a capacidade de gerar receitas extraordinárias com base nos projetos que já existem e também noutros que, na prática, podem otimizar para aumentar exatamente esse registo de crédito de carbono.

YouTube está bloqueando os bloqueadores de anúncios

O YouTube começou há alguns meses a implementar formas de convencer os seus utilizadores a desativar os softwares de bloqueio de anúncios publicitários – conhecidos como ‘adblock’ – e, aparentemente, começou a testar um novo método na sua plataforma.

Conta o site 9to5google que o YouTube começou a passar os vídeos para o final sempre que deteta a utilização de um ‘adblock’. Mais ainda, caso o utilizador queira passar para uma parte específica de um vídeo, este fica a carregar por tempo indefinido sem nada acontecer.

MAIS: Microsoft Edge vai dublar vídeos do YouTube em tempo real com IA

O YouTube ainda não confirmou por vias oficiais que esta situação é intencional, mas, tendo em conta que acontece somente com os utilizadores de ‘adblocks’, é provável que faça parte das medidas a serem aplicadas pela plataforma de vídeos da Google.

Angola cria Prémio Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação

O Governo angolano criou, formalmente, o Prémio Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, para estimular e reconhecer a contribuição de investigadores científicos, inventores e inovadores angolanos e estrangeiros residentes em território nacional, que se destacam nesta área, para o desenvolvimento sustentável do país.

Instituído e regulamentado através do Decreto Executivo n.º 116/24, de 24 de Maio, do Ministério do Ensino Superior, Ciência Tecnologia, e Inovação, o prémio será atribuído a partir deste ano e contempla as categorias de Ciência, Inovação, Invenção, Carreira, Mulher Cientista, Jovem Cientista, Jovem Inovador e Jovem Inventor.

De acordo com o diploma, citado no site do Governo de Angola, podem concorrer ao prémio, de carácter anual, pessoas singulares ou coletivas que se dedicam à investigação, ao desenvolvimento e à transferência de tecnologia, inovação e empreendedorismo de base tecnológica.

O Executivo pretende, com esta iniciativa, estimular a criatividade e a produção de trabalhos de investigação científica e inovação tecnológica, bem como incentivar a participação de jovens e mulheres nas atividades de investigação e inovação, de acordo com os objetivos descritos no regulamento do Prémio Nacional de Ciência e Inovação.

Segundo a mesma fonte, as áreas a serem premiadas abrangem as Ciências Naturais, Engenharias e Tecnologias, Ciências Médicas e da Saúde, Ciências Agrárias e Veterinárias, Ciências Sociais, Humanidades e Artes.

“As candidaturas devem ser submetidas on-line e podem ser apresentadas por indivíduos, grupos ou instituições reconhecidas pelo Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia”, sublinha a publicação.

O valor dos prémios será determinado anualmente por despacho ministerial e os encargos financeiros da organização e atribuição do Prémio Nacional de Ciência, e Inovação são suportados pelo orçamento da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico, podendo também contar com o apoio de mecenas, por declaração expressa dos mesmos, nos termos da lei.

Zimbabué aprova licença da Starlink

Zimbabué concedeu finalmente à Starlink uma licença para operar no país da África Austral. O Presidente afirmou que a prioridade da economia digital e a importância emergente da tecnologia nas “nossas atividades quotidianas exigem que o governo lidere a partir da frente, proporcionando um ambiente em que o investimento em tecnologia seja promovido”.

Este acontecimento surge semanas depois do Postal and Telecommunications Regulatory Authority of Zimbabwe (POTRAZ), a entidade reguladora das telecomunicações do Zimbabué, ter avisado que os indivíduos e as empresas que fossem descobertos a publicitar e a distribuir equipamento dos serviços de Internet Starlink seriam presos.

Subsequentemente, a entidade reguladora tem vindo a efetuar rusgas a nível nacional para prender as pessoas que utilizam o equipamento e os serviços da Starlink.

No sábado, Mnangagwa esclareceu a situação. “Aprovei o licenciamento da Starlink pela POTRAZ para fornecer Internet avançada e serviços de processamento digital conexos no Zimbabué através do seu único e exclusivo parceiro local, a IMC Communications (Pvt) Ltd.”

A SpaceX, da qual Elon Musk é um dos principais acionistas, opera o Starlink, um sistema de Internet por satélite que cobre mais de 60 países. A SpaceX começou a lançar satélites Starlink em 2019.

Angola vai criar Academia de Cibersegurança

O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) vai instalar, nos próximos tempos, uma Academia de Cibersegurança, que terá a missão de combater os ataques cibernéticos no país.

O diretor nacional da Política dos Cibersegurança e Serviços Digitais do MINTTICS, Hecdiadro Nena, avançou esta informação no encerramento 1º Fórum CEO Angola, promovido pela “Líder Magazine”, contando com a participação de investidores, decisores políticos e jornalistas.

De acordo com Hecdiadro Nena, com o objetivo de combater os ataques cibernéticos, está em curso a atualização da Lei de Cibersegurança, que vai contribuir para mitigar o fenómeno do cibercrime.

A I edição do Angola CEO Fórum, que contou com especialistas nacionais e estrangeiros de várias empresas de telecomunicações e tecnologias de informação, abordou temas relacionados com o “Mobile Money como caminho para a promoção da inclusão financeira”, “Inovação tecnológica nos serviços de pagamento eletrónico em África” e “Cibersegurança em Angola, desafios, oportunidades e estratégias para um ambiente digital seguro”.

ChatGPT pode ultrapassar os 2 mil milhões de visitas mensais

A OpenAI passa as últimas semanas a anunciar e a demonstrar algumas das novas funcionalidades da sua Inteligência Artificial (IA), com algumas delas a estarem ligadas à ferramenta de IA generativa ChatGPT.

Diz o Business Insider que a popularidade do ChatGPT tem sido tal que o site poderá chegar ao final do mês de maio com um novo recorde de acessos e ultrapassar os 2,3 mil milhões de visitas. Tendo em conta que, durante as três primeiras semanas de maio, o site do ChatGPT tem uma média de 77 milhões de visitas diárias, é possível que este recorde seja batido.

MAIS: Atualização do ChatGPT traz novidades surpreendentes. Venha ver

O atual recorde mensal de visitas vai estabelecido em maio de 2023, quando o site do ChatGPT teve 1,8 mil milhões de visitas.

Serve recordar que, nos últimos tempos, a OpenAI se envolveu numa polémica com Scarlett Johansson ao desvendar uma voz semelhante à da atriz para o respetivo assistente digital.

Especialistas abordam soluções para redução dos ataques cibernéticos em Angola

Com o objetivo de apontarem soluções para redução dos ataques cibernéticos em Angola, vários especialistas reuniram-se na primeira edição do CEO Fórum Angola, que abordou sobre os “Desafios e estratégias para um ambiente digital seguro em Angola”.

O evento da iniciativa da revista Lider, juntou vários investidores, decisores políticos e outros especialistas, onde apresentaram soluções para a redução dos ataques cibernéticos nas instituições financeiras angolanas.

MAIS: Sector bancário em Angola sofre sete ataques cibernéticos em 2023

Esta edição contou ainda com um, grade leque de painéis, com destaque “Inovação Tecnológica nos serviços de pagamento eletrónico em África”, “Mobile Money como caminho para a promoção da inclusão financeira” e “Cibersegurança em Angola: Desafios, oportunidades e estratégias para um ambiente digital seguro”.

De referir ainda que o CEO Fórum Angola contou com a participação dos CEOs da Unitel Money, Africell Mobile Money, Pay4all(E-Kwanza), BayQi, Vodafone M-Pesa, Tistech, Innovation Makers bem como representantes da Setic, INFOSI, New Cognitos e Banco Atlântico.