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Domingo, Agosto 3, 2025
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[Rumor] Reveladas imagens dos novos modelos do Samsung Galaxy S24

Os últimos rumores indicam que só teremos de aguardar até ao começo de 2024 para ficar a conhecer a próxima geração de telemóveis da Samsung.

Apesar disso, continuam a circular imagens dos três modelos da série Galaxy S24 e, mais recentemente, foram partilhadas imagens do topo de gama Galaxy S24 Ultra na rede social X (ex-Twitter).

As imagens comprovam que o Galaxy S24 Ultra terá um design muito semelhante ao antecessor, mantendo o mesmo módulo de câmara e também o design mais retangular.

MAIS: Reveladas capacidades de armazenamento da série Samsung Galaxy Z

Confira as imagens na galeria abaixo.

Governo vai reforçar o combate ao cibercrime

O Governo Angolano vai reforçar o combate ao cibercrime, de modo a responder a “um vazio ao programa nacional que carece de uma abordagem multidisciplinar e regulada sobre cibercriminalidade, que tem tomado proporções cada vez mais preocupantes, segundo o Procurador-Geral da República, Hélder Pita Gróz.

Falando na primeira conferência nacional de Cibercriminalidade, com o tema “A estratégia do governo ao combate do cibercrime”, considerou o evento oportuno e debateu o quadro normativo angolano nesta matéria, bem como a adesão de Angola a tratados internacionais a este respeito, com particular relevo para a Convenção de Budapeste.

MAIS: Como preparar a sua organização para o futuro do cibercrime

Durante dois dias, o evento contou com especialistas em cibercrimes, nacionais e internacionais, que discutiram sobre a temática e políticas adotadas pelo estado angolano sobre “A Estratégia do Governo ao Combate do Cibercrime”, numa cerimónia organizada pela Penttinali nas instalações do Ministério da Justiça e Direitos Humanos.

Temas como “Os desafios da proteção constitucional dos direitos fundamentais e a cibercriminalidade”, “As políticas públicas contra o cibercrime em Angola”, “A cooperação internacional em matéria de prova digital”, “A cooperação internacional em matéria de Cibercriminalidade no âmbito da Convenção de Budapeste” e “Trust & Safety and LE Outreach regarding cybercrime” nortearam o primeiro dia do certame sobre crimes na internet.

X/Twitter perde até US$ 75 milhões em anúncios após post de Musk

A ‘debandada’ de anunciantes da rede social X (ex-Twitter) nos últimos tempos poderá fazer com que a empresa liderada por Elon Musk perca até 75 milhões de dólares (68,47 milhões de euros) só este ano.

A informação está a ser avançada pelo The New York Times, que diz ter tido acesso a documentos internos do X. De acordo com a publicação, mais de cem marcas e outros tipos de anunciantes suspenderam as campanhas de publicidade na plataforma.

MAIS: X (ex-Twitter) tem novas subscrições. A mais barata custa Kz 2.000

Recordar que esta tendência se tem acentuado com o aumento de discurso de ódio no X, com as empresas a não verem com bons olhos que publicidade às suas marcas surjam ao lado de ‘tweets’ racistas, homofóbicos e antissemitas.

Este aumento do discurso de ódio no X é o resultado da decisão de Musk em despedir a equipa de moderação, sendo uma das primeiras iniciativas do empresário quando tomou controlo da rede social.

Perigo virtual: cresce as burlas de emprego e troca de divisas na internet

Promessas de emprego, troca de divisas e os pagamentos móveis pelo aplicativo Multicaixa Express figuram entre os tipos de burlas mais consumados através da internet. A maior parte destes crimes são realizados sob perfis falsos de entidades públicas, sendo que o Facebook é a rede social mais usada, apurou o Expansão junto da direção de Crimes Cibernéticos do Serviço de Investigação Criminal (SIC).

A estas burlas consumadas pela internet junta-se a aliciação através de anúncios de vendas de carros, de prémios de empresas públicas e privadas bem-sucedidas, venda de “balões” de fardo a preços muito baixos, casas, terrenos e promessas de amor, em que burladores assediam senhoras com algum poder financeiro, que acabam por ser vítimas de extorsão.

Em relação às burlas consumadas através de propostas de emprego, “estás só lideram o ranking por causa do alto índice de desemprego no País”, refere o diretor de Telecomunicações e Tecnologias de Informação do SIC, Francisco Pedro, que reconhece que esta situação veio abrir um novo campo de oportunidade para os burlões.

Ou seja, o SIC regista diariamente dezenas de queixas de burlas consumadas pela internet. Por ano, a instituição recebe mais de 2 mil casos/ano, sendo que os três últimos meses do ano (outubro, novembro e dezembro) é quando se regista maior número de casos.

Clonagem de perfis

“Essas burlas são aplicadas através do fixing – um link fraudulento que os burladores criam para clonar perfis de entidades públicas, empresas ou pessoas conhecidas e onde introduzem dados aliciantes que fazem com que as pessoas, por distração, coloquem os seus dados pessoais e depois veem as suas contas bancárias invadidas”, explica Francisco Pedro.

De acordo com o responsável da área de Telecomunicações e Tecnologias de Informação do SIC, mais de 1.000 milhões Kz perdem- -se todos os anos em casos de burlas, através da internet, especificamente nas redes sociais.

Neurity Vunda é uma das vítimas. Em abril deste ano, interessou-se por uma viatura Toyota Lander Cruiser, que estava à venda no Facebook por 30 milhões Kz. Ao Expansão, a mulher contou que assim que manteve o primeiro contacto com o burlador, via internet, a mostrar interesse, o homem foi pressionando com o argumento de que já tinha alguém interessado e que devia pagar o quanto antes. E caso demorasse mais meio-dia perderia a oportunidade de adquirir o veículo.

“Na ânsia de conseguir a viatura, transferi metade do valor (15 milhões Kz), para depois nos encontrarmos pessoalmente e fechar o negócio. Meia hora depois, o telefone do vendedor já estava desligado, até hoje”, contou.

Na internet, os carros variam entre 500 mil Kz e os 35 mil Kz. Os preços são, de facto, muito baixos, o que leva qualquer pessoa a desconfiar, apesar de haver vendas verdadeiras no meio das fraudes.

Vítimas do amor

Mas há também outras formas de burla, que se consumam através de promessas de amor. Márcia, funcionária pública de 35 anos, conheceu, em 2021, um jovem na internet e mantiveram um relacionamento que durou quatro meses.

Os países com a Internet mais cara no mundo

1 Gbps internet speed prices worldwideA conectividade é o combustível da sociedade moderna, e a sua disponibilidade, fiabilidade e acessibilidade são tudo no que diz respeito ao funcionamento de praticamente tudo e mais alguma coisa. Quanto mais nos movemos para uma economia digital e a tecnologia começa a infiltrar-se em todos os aspetos da vida moderna, mais a conectividade é importante.

Este mês, a equipa de analistas do Picodi, um sítio Web de classificação global, analisou mais de perto os preços da Internet em todo o mundo. Examinaram as listas de preços de 364 ISP em 85 países do mundo e criaram uma classificação dos países com o acesso à Internet mais e menos acessível.

Apenas os maiores fornecedores de Internet que oferecem acesso ilimitado à Internet em casa através de fibra óptica ou da tecnologia mais avançada disponível no país foram utilizados para determinar os preços no relatório. Foram omissas as ofertas com diferentes pacotes de serviços, como Internet + TV ou Internet + acesso a serviços de assinatura paga. Os operadores que oferecem os seus serviços em poucas regiões ou cidades também não foram incluídos no inquérito.

Eis os principais destaques do relatório:

Os 5 principais países com a Internet mais cara são: Noruega, Islândia, Austrália, Suíça e Irlanda.

  • O plano de Internet de 100 Mbps custa, em média, 46,60 dólares, enquanto o acesso mais barato à largura de banda de 1 Gbps custa 58,90 dólares.
  • A Noruega tem a Internet mais cara do mundo que custa 79,40 dólares por 100 Mbps.
  • A Rússia tem a Internet mais barata do mundo, a 5,60 dólares por 100 Mbps.
  • De acordo com o relatório da Picodi, os planos de Internet de 1 Gbps tornaram-se mais baratos e reduziram-se em média 15% desde 2019.

De acordo com os últimos dados da Speedtest.net, a velocidade média da Internet a nível mundial é de 85 Mbps. No entanto, para realizar atividades básicas em dispositivos modernos, como ver filmes em qualidade 4K UHD em plataformas de streaming populares, é suficiente uma largura de banda entre 15 Mbps e 50 Mbps.

Os países africanos classificados como os mais caros são a África do Sul, com um preço médio de 46,6 dólares, e a Nigéria, com 46,4 dólares por 100 Mbps.

Globalmente, os países com a Internet mais barata são a Rússia, a Ucrânia, a Roménia, o Vietname, a Moldávia, a Índia, a Bielorrússia, o Cazaquistão, a Bulgária e a Letónia, com um preço médio inicial entre 5 e 10 dólares por 100 Mbps.

Internet prices around the world

Data Center Onix liga-se à rede Angola Cables

Esta integração, anunciada pelo Tier IV Onix Data Centre, irá melhorar a conetividade internacional no Gana e no Senegal, com fornecimento e acesso a 66 novos centros de dados, oito OTTs/CDNs (Content Delivery Networks) e 21 IXPs (Internet exchange point).

“O centro de dados de 2000 m2 foi concebido para responder às crescentes exigências das empresas do Gana e da região”, afirma a Onix. A instalação já serve os principais clientes bancários e financeiros e foi especificamente concebida para fornecer serviços flexíveis aos sectores empresarial e corporativo.

Com vista a garantir o máximo de tempo de funcionamento e fiabilidade, a instalação tem atualmente 170 racks de 3kW e 5kW e um conjunto de 50 racks disponíveis para clientes individuais que queiram partilhar infraestruturas e reduzir os custos.

De acordo com Michael Nahon, CEO da Onix, a parceria com a Angola Cables através da sua subsidiária da África Ocidental, TelCables, é um componente crítico no fornecimento de serviços interligados de operadora e neutros em nuvem para uma ampla gama de clientes que procuram armazenar e gerir os seus ativos digitais e dados críticos para os negócios.

“A nossa intenção tem sido desenvolver uma instalação fiável que possa acomodar e fornecer serviços seguros a hiperescaladores e transportadores que suportam redes terrestres, bem como cabos submarinos existentes e novos planeados para a região.”

No que diz respeito à energia verde, Nahon afirma: “atualmente, a tecnologia solar gera 67% das nossas necessidades energéticas. Temos também a capacidade de aumentar este valor no futuro, à medida que crescemos”.

De acordo com Fernando Fernandes, CEO da TelCables Nigéria, a África Ocidental, o Gana e o Senegal são economias-chave e em expansão no mercado pan-africano.

“Parceiros como a Onix estão a desempenhar um papel vital no desenvolvimento da infraestrutura necessária para expandir os serviços digitais e fornecer a plataforma para ISPs, CDNs e outras empresas que contribuem para o crescimento explosivo do tráfego de dados, serviços em nuvem e distribuição de conteúdo em todo o continente africano.”

África continua a ser alvo de criminosos cibernéticos

De acordo com a empresa de cibersegurança Kaspersky, em 2023 África continuou a ser uma das regiões do mundo mais visadas pelo cibercrime.

Numa recente conferência de imprensa em Joanesburgo, a Kaspersky partilhou alguns conhecimentos e estatísticas relacionados com o cenário de ameaças regionais no terceiro trimestre de 2023 e fez previsões sobre a evolução da situação em 2024.

No terceiro trimestre de 2023 (Q3), de acordo com o Kaspersky, foram detetados ataques em 32% dos computadores de sistemas de controlo industrial (ICS) em África.

O Kaspersky ICS CERT é um centro de investigação de segurança de sistemas industriais e de resposta a incidentes de segurança da informação criado pela Kaspersky.

Na África do Sul, diz a empresa, foram detetados ataques em 22% das máquinas. Globalmente, foram detetados objetos maliciosos em 25% das máquinas ICS.

No terceiro trimestre de 2023, a África do Sul é responsável por 28% dos ataques a dispositivos IoT que foram detetados pela Kaspersky na região africana. O Quénia é responsável por 12% dos ataques a dispositivos IoT, e a Nigéria – por 6%.

Ao prevermos o desenvolvimento do panorama das ciberameaças para 2024, antecipamos uma evolução dinâmica das ciberameaças marcada por um aumento dos ciberataques patrocinados pelo Estado, e o “hacktivismo” tornar-se-á uma das normas da ciberguerra”, comenta David Emm, investigador principal de cibersegurança da Kaspersky.

“A prevalência de IA generativa acessível está destinada a alimentar uma expansão das táticas de spear-phishing, enquanto a exploração criativa de vulnerabilidades em dispositivos móveis e IoT estará em ascensão. Hoje em dia, as empresas devem ser proativas e combater estas ciberameaças com tecnologias avançadas, como feeds de ameaças, sistemas de gestão de eventos e informações de segurança, soluções de deteção e resposta de endpoints e ferramentas com forense digital e funcionalidades de resposta a incidentes.”

Como funciona a internet via satélite?

A internet via satélite é uma tecnologia de conexão que não depende de cabos e funciona através de uma antena parabólica. A principal vantagem da internet via satélite é permitir conexões sem fios com uma grande abrangência, sendo possível levar conectividade à internet para áreas remotas e locais não atendidos por fibra óptica e demais tecnologias de conexão terrestre.

O que é internet via satélite?

A internet via satélite é um tipo de conexão que entrega acesso à internet sem depender de infraestrutura terrestre de cabos, por meio de uma antena parabólica que fica posicionada ao ar livre e se comunica com um satélite.

Esse tipo de conexão é comummente encontrado em zonas rurais e locais de difícil acesso, como ilhas e regiões montanhosas. A internet via satélite permite que locais isolados consigam conectividade global, e, depende do serviço escolhido, altas taxas de transferência de dados.

Como funciona a internet via satélite?

A internet via satélite com antenas parabólicas, que de comunicam com satélites em órbita geoestacionária ou órbita baixa (LEO).

As parabólicas possuem transcetores que devem ser conectados ao modem via satélite — essa conexão pode ser feita por cabo coaxial ou Ethernet, dependendo do equipamento utilizado.

Além da parabólica localizada na casa do cliente, os provedores de internet via satélite também precisam ter estações terrestres (hub), com parabólicas que recebem o sinal do satélite e fazem a interconexão com data centers de internet via fibra óptica.

A comunicação entre as antenas e os satélites acontecem com diferentes tipos de bandas, como Banda C, Banda Ka ou Banda Ku.

A tecnologia de transmissão da internet via satélite é muito diferente da TV via satélite, uma vez que conexões de rede precisam enviar e receber sinais, enquanto serviços de TV demandam apenas o recebimento de sinal na casa do cliente.

Quais bandas são utilizadas pela internet via satélite?

Existem diferentes bandas na internet via satélite, como Banda Ka, banda Ku e banda C. As empresas de satélite de baixa órbita, como a Starlink, utilizam frequências diferentes, na casa de 18 GHz para download e 28 GHz para upload.

As diferenças entre as bandas incluem o custo de infraestrutura, preço dos equipamentos, capacidade de transmissão de dados e estabilidade em situações adversas, como chuvas e nuvens carregadas.

Internet via satélite é banda larga?

Na maioria das vezes, sim. Ainda que existam conexões via satélite com velocidades baixas em muitos países, os provedores oferecem velocidades superiores a 5 Mb/s. No entanto, as velocidades da internet via satélite são menores que nos serviços de provedores por fibra óptica ou cabo coaxial.

Quais são as vantagens da internet via satélite?

A internet via satélite oferece grandes vantagens como disponibilidade e velocidade. A seguir, veja uma lista com outros benefícios desse tipo de conexão:

  • Ampla cobertura: a internet via satélite consegue atender países inteiros ou até mesmo continentes com um único satélite, permitindo levar a conectividade para áreas onde não há presença de cabo ou fibra óptica.
  • Mobilidade: por abranger maior área de cobertura, é possível levar a antena e os equipamentos para outros locais e se manter conectado. Alguns serviços podem ser instalados em embarcações, aeronaves, caminhões e manter a conexão à internet mesmo em movimento.
  • Facilidade de instalação: para instalar a internet via satélite não é necessário passar cabos em postes ou até a rua. Em alguns casos a instalação pode ser feita pelo próprio usuário, basta fixar a antena no telhado ou outra área aberta e conectar os cabos com as instruções do fabricante.
  • Velocidade: a internet via satélite pode chegar a velocidades superiores a 200 Mb/s, alcançar os resultados melhores que no 3G, 4G e algumas conexões via rádio.

Quais são as desvantagens da internet via satélite?

A internet via satélite pode ter limitações em desempenho e custo. Alguns desafios e desvantagens desse tipo de conexão são listados abaixo:

  • Latência alta: o ping das conexões com satélites geoestacionários são altos e comprometem tarefas como jogos online, chamadas e vídeo. Em conexões de baixa órbita, como a Starlink, o desempenho de latência se assemelha ao de uma conexão terrestre, mas o delay ainda é maior que nos acessos de fibra óptica.
  • Posicionamento da antena: a antena da internet via satélite deve ser posicionada à céu aberto e com horizonte livre, compromete a instalação em apartamentos ou em áreas com maior densidade de edificações.
  • Desempenho de velocidade: as conexões via fibra óptica alcançam velocidades na casa dos gigabits, enquanto a internet via satélite pode alcançar a marca de 250 Mb/s no plano da Starlink.
  • Limitação de dados: diversos provedores via satélite impõe limite de dados máximo mensal como num plano móvel, enquanto banda larga por fibra óptica ou cabo costumam não ter limites.
  • Indisponibilidade momentânea: a internet via satélite pode ficar indisponível em algumas situações, como nuvens carregadas, chuvas, interferência solar e interferência eletromagnética.

Internet via satélite é melhor que fibra óptica?

A internet via satélite tem como principal ponto positivo a ampla cobertura, mas possui custo alto e desempenho inferior que conexões terrestres. Por outro lado, a fibra óptica consegue entregar velocidades altíssimas com baixa latência, mas tem disponibilidade limitada e não chega em áreas remotas.

Angola vai ganhar projeto de exploração de Hidrogénio Verde

Angola vai contar com um projeto de exploração do Hidrogénio Verde na localidade da Barra do Dande, capital do Bengo.

A informação foi revelada pelo Presidente da República, João Lourenço, ao intervir no Painel “Jovens, atores na promoção da cultura de paz e transformações sociais do continente/Diálogo de Alto Nível”, no âmbito da 3ª Bienal de Luanda, frisando que o projeto tecnológico será desenvolvido pela Sonangol, o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleos e Gás e por uma empresa alemã.

Conforme o Presidente, que respondia a uma preocupação sobre o contributo de Angola para a redução de gases poluentes, o objetivo é servir o mercado interno e exportar energia verde para a Europa e outros consumidores do mundo.

MAIS: Sonangol vai produzir hidrogénio verde a partir de 2024

Na sua abordagem, João Lourenço disse que, com o mesmo propósito, Angola vai assinar, na Cimeira da COP 28, a decorrer este mês, no Dubai, uma iniciativa que existe sobre a necessidade de descarbonização do petróleo e gás.

Disse que, além dessa iniciativa da ONU, há outras de instituições internacionais que Angola vai aderir, no sentido da sua indústria de petróleo e gás passar, num futuro breve, a ter a capacidade de medir as emissões de hidróxido de carbono e reduzir, o quanto possível, as emissões de dióxido de carbono e do gás metano.

“Estas são as medidas concretas que Angola está a tomar para contribuir na estratégia contra as emissões de gases poluentes”, sublinhou.

Quanto à produção de energia em Angola, o Chefe de Estado disse que o país está empenhado na luta contra as alterações climáticas e participa de todas as lutas no âmbito dos COP.

Nigéria reforça a legislação contra cibercriminalidade

Na Nigéria, o Senado manifestou a sua preocupação com o facto de a cibercriminalidade poder corroer os ganhos da economia digital. Consequentemente, para impedir que os cibercriminosos e qualquer pessoa com intenções maliciosas explorem o espaço digital da Nigéria, a câmara legislativa superior começou a rever e a alterar a Lei do Cibercrime (Proibição e Prevenção) de 2015.

Godswill Akpabio, presidente do Senado, manifestou a sua preocupação no início de uma audição pública sobre o projeto de lei (alteração) de 2023 relativo à Lei da Cibercriminalidade (Proibição e Prevenção), no Complexo do Senado em Abuja.

De acordo com a Comissão de Comunicações da Nigéria, o cibercrime custa ao país 500 milhões de dólares por ano e inclui pirataria informática, roubo de identidade, ciberterrorismo, assédio e fraude na Internet.

O Presidente do Senado, representado por Opeyemi Bamidele, Líder do Senado, lamentou que certos indivíduos com más intenções estejam a abusar das leis relativas ao cibercrime e a degradar o nome da Nigéria. Sublinhou a importância de um quadro jurídico abrangente para dissuadir, investigar, processar e perseguir os cibercriminosos.

“Nos dias de hoje, com os rápidos avanços tecnológicos e a utilização generalizada da Internet, a cibercriminalidade surgiu como uma séria ameaça à nossa sociedade, economia e segurança pessoal. É necessário reforçar as leis existentes que proíbem e previnem a cibercriminalidade. Indivíduos com más intenções já abusaram das nossas leis pouco rigorosas em matéria de cibercrime, prejudicando o nome do nosso país”, afirmou Akpabio.

“Estão envolvidos numa vasta gama de atividades ilegais, incluindo pirataria informática, roubo de identidade, fraude, assédio e ciberterrorismo. Estes crimes não só causaram perdas financeiras substanciais ao nosso país, como também invadiram a nossa privacidade, danificaram infraestruturas essenciais e minaram a confiança nos nossos sistemas digitais”.

A audição pública foi iniciada por Shuaib Salisu, presidente da Comissão do Senado para as TICs e a Cibersegurança, e por Shehu Buba Umar, presidente da Comissão do Senado para a Segurança Nacional e as Informações.

Na sua intervenção inicial, Salisu sublinhou a importância nacional da revisão do projeto de lei (alteração) de 2023 relativo à Lei da Cibercriminalidade (Proibição e Prevenção).

Afirmou que a cibersegurança é um desafio complicado e multifacetado que exige a colaboração entre o governo, a indústria, a sociedade civil e os académicos.

Umar manifestou grande preocupação com a exploração preocupante e a prevalência crescente da cibersegurança em todos os sectores, afirmando que o grande número de casos de cibercriminalidade obrigou o país a rever as suas leis.

Umar sublinhou a importância de dar prioridade ao financiamento da cibersegurança à escala nacional.

A Comissão dos Crimes Económicos e Financeiros, a Comissão Independente para as Práticas de Corrupção, a Agência Nacional para o Desenvolvimento das Tecnologias da Informação, o Banco Central da Nigéria e a Polícia da Nigéria foram todos prejudicados no desempenho das suas funções, acrescentou