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Domingo, Agosto 3, 2025
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Ecossistema Angolano ainda sem uma startup adquirida em bolsa, revela estudo


O ecossistema angolano de startups ainda não viu uma startup sair com êxito, revelou o mais recente estudo de Avaliação do Ecossistema de Startups em Angola.

Realizado pela International Finance Corporation (IFC) em parceria com a União Europeia e a Startup Genome, o estudo mostrou que Angola está no início da Fase de Ativação, caracterizado por um baixo número de startups e limitações de recursos.

A investigação destaca que o ecossistema angolano tem cerca de 125 startups tecnológicas ou ativadas. Em suma, o ecossistema angolano de startups está na fase embrionária de desenvolvimento, onde ainda não se viu em Angola uma startup sair com êxito.

Segundo ainda os pesquisadores, os founders angolanos estão bem conectados, mas persistem lacunas importantes no sistema local.

MAIS: AASED. Apenas 200 startups estão inscritas no Governo

O referido relatório analisou o estado atual do ecossistema de startups em Angola, onde foi incluído na investigação as seguintes características:

Métricas Exclusivas: Medição e avaliação comparativa de mais de 80 métricas.

Fatores de Sucesso: Avaliação do desempenho dos fatores de sucesso das startups.

Análise de Políticas: Análise jurídica dos domínios de política essenciais para desenvolvimento de um ecossistema de startups sólido.

Consultório MenosFios. 5 coisas básicas que todo usuário de iPhone deve saber

O iPhone (iOS) possui uma série de recursos úteis, mas que podem ser pouco explorados pelos usuários. Exemplos disso são funções como modo Foco, Spotlight e a adição de Widgets nas telas principais. Estas ferramentas, apesar de pouco conhecidas, podem facilitar várias atividades quotidianas e permitir que o usuário se mantenha concentrado durante a realização de tarefas importantes.

No Consultório MenosFios de hoje mostramos cinco recursos dos iPhone que deveriam ser conhecidos por quem utiliza o sistema operacional da Apple.

1. Usar o Live Text para copiar e traduzir textos

O iPhone (iOS) possui um recurso nativo capaz de identificar todo o conteúdo de texto presente em imagens. Com a função, é possível selecionar os trechos para fazer pesquisas na web, traduções ou para compartilhar os conteúdos em aplicativos de mensagens, por exemplo. Além disso, a função também é capaz de reconhecer números, e pode ser usado para salvar um contacto na agenda do celular.

Para usá-lo, abra a câmera do celular e aponte para uma área com os escritos. Aguarde alguns segundos até que a ferramenta identifique o texto e, então, toque sobre o ícone que aparecerá no canto inferior esquerdo da tela para abrir as opções. Vale lembrar que, com o lançamento do iOS 16, o recurso ganha ainda função de conversão de moedas.

2. Personalizar diferentes modos Foco

Outro recurso básico presente nos celulares da Apple é o modo Foco, que pode ajudar quem deseja se tornar mais produtivo ao longo do dia. Com a ferramenta, usuários podem evitar distrações ao realizar atividades, aumentando os seus níveis de concentração e produtividade, já que a função permite, entre outras coisas, bloquear notificações de redes sociais e de contactos específicos.

Para configurar um novo Foco, acesse os ajustes do dispositivo e aperte sobre “Foco”. Por lá, selecione um dos modos disponíveis ou pressione o ícone de “+” para abrir outras opções. Em seguida, vire a chave ao lado do modo Foco para habilitá-lo, e selecione os aplicativos e contactos para permitir o recebimento de alertas quando a função estiver ativada.

Outra função interessante do modo Foco é que ele permite que o usuário crie uma automação para ativá-lo. Assim, é possível definir um horário específico do dia ou um local para que o Foco seja ativado de maneira automática. Por exemplo, o usuário pode configurar que o Foco “Trabalho” seja ativado ao chegar no endereço da empresa, ou pode definir que o modo “Sono” comece a funcionar às 22 horas, por exemplo.

3. Ocultar fotos e aplicativos da biblioteca

O iPhone (iOS) também conta com recursos nativos que permitem ocultar fotos da galeria e aplicativos instalados no celular. Com as funções, é possível armazenar as imagens numa pasta escondida e ocultar apps da Tela de Início do smartphone – o que vai evitar que terceiros tenham acesso fácil ao conteúdo. No iOS 16, vale lembrar que a galeria ganha um novo recurso que coloca senha de maneira automática em álbuns de fotos ocultas.

Para ocultar fotos, abra a galeria do celular e toque em “Selecionar”. Em seguida, aperte sobre as imagens que deseja esconder e, depois, sobre o ícone de partilha no canto inferior esquerdo da tela para abrir as opções. Deslize até encontrar “Ocultar”, aperte sobre e confirme o procedimento. A partir de então, todo o conteúdo ficará disponível no álbum “Itens Ocultos”.

Já para esconder os aplicativos da tela inicial, toque e pressione o ícone de uma app e clique em “Remover app”. Depois, selecione a opção “Remover da Tela de Início” para concluir o procedimento. O recurso remove o ícone da app da Tela de Início do iPhone (iOS), mas não exclui o aplicativo do celular, apenas o transfere para a Biblioteca de apps.

4. Modificar a Central de Controle com as saus apps de preferência

É possível personalizar a Central de Controlo do iPhone (iOS) para remover ou acrescentar widgets. O recurso permite o acesso rápido a alguns controles e apps úteis, como lanterna, calculadora, volume e brilho da tela, por exemplo.

Para modificar os ícones, basta acessar os ajustes do celular e tocar sobre a opção “Central de Controle”. Em seguida, aperte no sinal de “-” para remover os atalhos da Central de Controle. Já para adicionar novos ícones, toque sobre o sinal de “+” ao lado do controle desejado.

5. Adicionar o widget de percentagem de bateria

Outra função bastante útil do iPhone (iOS) permite adicionar um widget de percentagem de bateria à Tela de Início do celular, o que pode simplificar consultas ao nível de carga. Com o recurso, não é necessário acessar a Central de Controle para conferir o status de bateria, já que o widget traz essa informação e pode ser posicionado logo na tela inicial do celular.

Para configurar o atalho, toque e pressione sobre uma área vazia da tela por alguns segundos. Em seguida, aperte sobre o ícone de “+”, no canto superior esquerdo da tela, para abrir as opções. Deslize até encontrar a aba “Baterias” e pressione sobre ela. Em seguida, deslize a tela para o lado para definir o estilo do widget e vá em “Adicionar Widget” para acrescentá-lo à Tela de Início.

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Esse foi o Consultório MenosFios de hoje, onde pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do email criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

Black Friday: cuidado com os sites falsos e links maliciosos

É já na próxima sexta-feira, dia 24 de novembro, que se assinala a Black Friday. Entre a “loucura” dos descontos e promoções também se escondem ameaças e a Cipher, a divisão de cibersegurança do Grupo Prosegur, alerta para a proliferação de apps maliciosas.

De acordo com os especialistas, os criadores de apps maliciosas aproveitam ocasiões como a Black Friday, ou até a Cyber Monday, para atrair mais tráfego e aumentar o número de downloads. A par das apps maliciosas, a Cipher alerta que entre as estratégias de ataque mais comuns neste período estão a falsificação de websites, o malvertising e o phishing.

Com um enorme aumento das vendas por e-commerce além do trabalho remoto pós-pandemia, os consumidores devem se preocupar mais do que nunca com as ameaças de fraude escondidas na Black Friday.

A clonagem de websites legítimos é uma das técnicas frequentemente utilizadas pelos cibercriminosos para recolher informação pessoal das vítimas, assim como credenciais e dados bancários. Os dados roubados são vendidos em fóruns na Dark Web, ou então utilizados em ataques de engenharia social.

No que toca ao malvertising, os cibercriminosos recorrem a anúncios online para distribuir software malicioso ou redirecionar o tráfego dos utilizadores. A Cipher explica que, nestes casos, os hackers introduzem anúncios “contaminados” em redes legítimas de publicidade que apresentam anúncios em websites de confiança

Durante épocas como a Black Friday é comum receber um maior número de emails e mensagens SMS relativas às promoções e descontos das marcas. É muito comum os cibercriminosos aproveitarem este cenário para recorrerem a táticas de phishing e “disfarçarem” mensagens fraudulentas.

Site idêntico ao original – Nem tudo que reluz é ouro

  • Grandes lojas apostam todas as suas fichas no evento mais rentável para o varejo brasileiro. As melhores promoções e oportunidades são reservadas para o período como formas de chamar a atenção do consumidor.

Fique atento aos e-mails com superpromoções

  • Abrir a caixa de mensagens e deparar-se com aquele smartphone pela metade do preço. A chance fica melhor ainda porque junto da promoção já vem anexado uma ficha com valor preenchido. O cenário é perfeito se não fosse golpe. Muitos golpistas escolhem o e-mail para atuar de maneira maliciosa.

“Com a probabilidade do aumento das fraudes durante a Black Friday, a Cipher recomenda aos consumidores que tenham a máxima atenção, especialmente quando procuram ofertas em setores como a tecnologia, a moda e os acessórios”, indicam os especialistas.

Quénia implementa cloud da Microsoft no sector público

A Microsoft irá envolver o Governo Nacional, os Ministérios, os Departamentos e as Agências através da Autoridade das TICs num quadro de trabalho mutuamente benéfico que será finalizado em fevereiro de 2024, de acordo com o acordo assinado na quarta-feira.

A Autoridade das TICs é responsável pela racionalização e simplificação da gestão de todas as funções das TICs no governo. O acordo visa melhorar a transformação digital do Quénia, ajudando o governo a cumprir os objetivos do Plano de Economia Digital do Quénia.

Tal inclui a utilização da tecnologia e a melhoria da eficiência na prestação de serviços de administração pública eletrónica aos cidadãos.

“Gostaria de agradecer à Microsoft por esta oportunidade, que chegou na altura certa. Prevemos que, no final desta relação, teremos aumentado a nossa sensibilização para a cibersegurança, as nossas capacidades digitais e desenvolvido áreas técnicas importantes para uma economia digital próspera”, segundo Stanley Kamanguya, Diretor Executivo da Autoridade das TICs.

Kamanguya afirmou que a relação permitirá à Autoridade contribuir para o desenvolvimento de competências digitais, entre outros pilares das TICs, assegurando uma economia digital saudável.

Kunle Awosika, Diretor do Sector Público da Microsoft em África, afirmou que a Microsoft estava satisfeita por participar na relação, que tentará proporcionar um ambiente aberto e propício para que os departamentos governamentais tomem decisões sobre tecnologia e plataformas de nuvem através da Autoridade das TICs.

“Através do acordo-quadro que será desenvolvido, esperamos garantir que este MoU se torne frutífero para os benefícios mútuos das nossas instituições”, disse aos jornalistas.

Phyllis Migwi, Country Manager da Microsoft no Quénia, também elogiou o acordo e afirmou que irá cooperar com as autoridades para apoiar a estratégia de economia digital do governo.

” Com mais de 20 anos de experiência no Quénia, acreditamos que esta parceria irá reforçar a agenda de transformação digital”, afirmou.

LISPA JumpStart: Conheça as startups selecionadas para a 4ª turma da Incubadora

Já são conhecidas as startups selecionadas para a 4ª edição de 2023 do LISPA JumpStart, um programa acelerador a nível nacional que apoia ideias inovadoras, organizado pelo Laboratório de Inovação do Sistema de Pagamentos de Angola (LISPA) e o Acelera Angola, e que vai trazer em debate a Inteligência Artificial.

Eis as startups selecionadas:

As inscrições ao programa estiveram abertas até ao dia 5 de novembro, onde o LISPA Jumpstart é um programa de ideação que tem como missão, contribuir para a construção do ecossistema de empreendedorismo em Angola, por isso convida jovens empreendedores, estudantes universitários a mergulhar numa experiência intensa e cheia de aprendizados, que darão forma à sua ideia de negócio.

O objetivo do LISPA JUMPSTART é fomentar o espírito empreendedor e o desenvolvimento de novas ideias de negócio. Este é um programa intensivo, onde os participantes irão aprender sobre validação e modelos de negócio, protótipo, teste e pitch.

O programa de submissão de candidaturas esteve aberto para todas as pessoas que tinham uma ideia para uma Startup Digital e anseiam solucionar problemas reais da sociedade angolana, sem esquecer que as startups selecionadas ao programa vão estar habilitadas a ganhar um incentivo económico de 1.000.000,00 de kwanzas.

De informar que atualmente o LISPA inclui vários programas de apoio às áreas de Inovação, FinTech e InsurTech, que abrangem os diferentes estados de maturidade dos empreendedores e dos seus projetos.

Concebido como uma Incubadora em parceria com o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação angolano e a empresa Acelera Angola, proporciona às empresas inovadoras (Startups/Fintech), bancos e até mesmo aos estudantes universitários, um espaço valioso de aprendizagem, em ambiente colaborativo, com o propósito de incentivar o desenvolvimento de projetos e/ou ideias, incentivando a tecnologia no Sistema de Pagamentos de Angola.

Microsoft pagou USD 63 milhões em recompensas por bugs

Microsoft anunciou que, na última década, procedeu ao pagamento de 63 milhões de dólares em recompensas aos investigadores de segurança que participam nos seus programas de recompensa por bugs.

Os primeiros programas de recompensas por bugs foram lançados pela Big Tech em 2013, quando aceitava relatos de técnicas de exploração no Windows 8.1 e falhas na versão prévia do Internet Explorer 11.

Inicialmente, a empresa recebia anualmente menos de cem relatórios, realizados por poucas dezenas de investigadores participantes. Na altura, a Microsoft pagava algumas centenas de dólares em recompensas por ano.

Atualmente, a Microsoft tem 17 programas de recompensa de bugs que abrangem Azure, Edge, Microsoft 365, Windows, Xbox e muito mais. As recompensas vão até 250 mil dólares, um valor oferecido para bugs de alto impacto no hipervisor Hyper-V.

Milhares de investigadores de segurança, provenientes de 70 países, estão a ser recompensados pela descoberta e report de bugs, de acordo com a empresa. Participam também nestes programas estudantes, académicos e profissionais de cibersegurança a tempo integral.

Do total de 63 milhões de dólares distribuídos desde 2013, 60 milhões foram pagos nos últimos cinco anos, revela a Microsoft. A partir de 2020, a empresa tem distribuído mais de 13 milhões de dólares por ano para cerca de 300 investigadores.

“Os dados dos programas são uma parte crítica para equipar as equipas de produtos e segurança em toda a empresa para fornecer melhorias e mitigações de segurança mais amplas, além de correções pontuais de bugs”, afirma a Microsoft.

Desde 2013, a Microsoft já alterou diversas vezes as suas políticas de recompensas por bugs, de forma a oferecer pagamentos mesmo para bugs que já haviam sido descobertos internamente e para clarificar para os investigadores quais são os reports de vulnerabilidades elegíveis.

“Hoje, incentivos e parcerias estão incluídos no programa de divulgação de vulnerabilidades da nossa empresa”, acrescenta. “Cada relatório que é tirado, avaliado e corrigido é revisto quanto à potencial elegibilidade para recompensas. Não há necessidade de registo, não há necessidade de inscrição, todos estão convidados”.

Presença do Estado nas telecomunicações compromete concorrência

A forte presença do Estado no sector das telecomunicações, onde é acionista indireto de sete empresas e dono de outras três, prejudica a concorrência do sector, segundo um estudo da Autoridade Reguladora da Concorrência (ARC) relativo a 2021, que recomendava a redução da participação do Estado no sector. Mas de lá para cá, a presença do Estado até aumentou já que reforçou a sua posição na Unitel, mas também na Movicel.

Este cenário, de acordo com o estudo, “é preocupante”, porque “reduz a intervenção privada e pode sinalizar uma potencial reversão do processo de liberalização do sector à fase inicial de maior controlo das telecomunicações pelo Estado”.

Este estudo é relativo a 2021, uma altura em que nem o Estado detinha já os 100% da principal operadora de telecomunicações, a Unitel, e em que a Africell ainda não estava em operações no País.

O documento publicado no site da ARC refere, por exemplo, que na telefonia fixa, a MSTelcom (da Sonangol) e a Angola Telecom (pública) assumiam posições de destaque, com 55% e 29% da quota de mercado. Na telefonia móvel, a Unitel, que na altura ainda tinha dois acionistas privados, Isabel dos Santos e o general Dino (Angola chegou a acordo com a brasileira Oi em 2020 para a compra de 25% da PT Ventures), contava com uma quota de mercado próxima ao de um monopólio, de 90%, cabendo os restantes 10% à Movicel, onde hoje o Instituto Nacional da Segurança Social (INSS) detém 51% da estrutura acionista.

Já nos serviços de Internet Móvel, a Unitel assumia, na altura, mais de 89% da quota do mercado. Nos serviços de Internet Fixa destacavam-se a ZAP com 42%, seguida da TV Cabo com 26%, esta última onde o Estado é acionista com 50%, através da Angola Telecom (ver tabela).

Ao nível da televisão por satélite, a ZAP controlava 64% da quota de mercado. Já a Tv Cabo contava com 73% dos subscritores dos serviços da televisão por Cabo, seguindo-se a Zap com 23%.

“A intervenção direta do Estado no sector pode criar distorções no mercado, em consequência de possíveis garantias e vantagens (garantias governamentais, financiamentos, subsídios ou mesmo padrões específicos de regulação) que não estejam disponíveis aos concorrentes privados. Esta assimetria específica pode, igualmente, contribuir para uma potencial redução de interesse do investidor privado e, consequentemente, para a queda da concorrência potencial”, alerta a ARC.

A participação do Estado no sector das telecomunicações é feita essencialmente pelas empresas públicas Angola Telecom e Sonangol em várias atividades do sector como prestadores de serviços e devido à relação próxima com outros operadores enquanto acionista.

O estudo aponta que estas empresas públicas, além de prestarem serviços no mercado retalhista (telefonia e internet fixa), também se encontram presentes no mercado grossista (incluindo no transporte local e internacional).

A nível estrutural, constituem preocupações do regulador a elevada barreira tanto de acesso CAPEX (Capital Expenditure, que pode ser definida como despesas ou Investimentos em Bens de Capitais) como de expansão OPEX (Operational Expenditure, que significa o capital utilizado para manter ou melhorar os bens físicos de uma empresa) impostas pela ausência de infraestruturas e de condições básicas.

Bem como a possível limitação ou eliminação do acesso, por parte dos concorrentes ou potenciais concorrentes, aos canais de fornecimento ou distribuição. Aliás, basta olhar para o processo de entrada da Africell no País, em que é pública a dificuldade que enfrentou junta da Unitel, que se terá recusado a partilhar algumas infraestruturas com a operadora de nacionalidade norte- -americana, sedeada no Reino Unido e com origem libanesa.

Founder moçambicano lança plataforma de bilhetes online em Angola

O jovem empreendedor moçambicano Osvaldo Cossa lançou recentemente em Angola a sua plataforma Bilhetes Online, que permite a venda e compra de bilhetes, onde considerou “o momento mais alto” da sua carreira profissional.

Numa apresentação no Digital.ao, o founder moçambicano pode ter contacto com vários jovens angolanos e discutir sobre o impacto da utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação no atendimento público.

Foi uma atividade que deu para conhecer melhor o ecossistema local e estudar oportunidades que podem vir a impactar tanto em Angola, como em Moçambique“, disse Osvaldo Cossa, destacando ainda Angola como um país cheio de oportunidades e que está a crescer a passos inspiradores e há muito que se aprender para implementar em Moçambique, embora existam especificidades em cada mercado.

O founder frisou ainda sobre as diferenças e similaridades do mercado digital entre os dois países e apetecíveis para os profissionais em tecnologia.

O Bilhetes Online é uma solução moçambicana para a compra de bilhetes online para evento, sendo que está presente em Angola desde 2018, no entanto, por conta da pandemia da Covid-19, foi necessário que a equipa colocasse em pauta a solução.

A solução tecnológica tem como objectivo garantir a contribuição moçambicana na massificação da utilização de serviços eletrónicos e reduzir a dependência de papel e de dinheiro físico em Angola e facilitar a compra de bilhetes aos eventos.

A introdução do Bilhetes Online em Angola é com a empresa angolana Zelosos Technology, que Osvaldo Cossa considera como uma equia dinâmica com um enorme potencial e vontade de vencer.

Na sua passagem em Angola, de modo a finalizar, o jovem empreendedor moçambicano finalizou que manteve “encontros com alguns líderes locais que estão a contribuir para o crescimento do ecossistema tecnológico local”.

ITEL e Tis Tech Angola firmam acordos de parceria para impulsionar a inovação tecnológica

O Instituto de Telecomunicação (ITEL) e a empresa tecnológica Tis Tech Angola assinaram recentemente um memorando de parceria para impulsionar a inovação tecnológica no país.

Segundo o que foi revelado, o acordo entre as duas instituições vai permitir a criação de bases para a cooperação técnica, científica e humana nos domínios das telecomunicações, tecnologias de informação e comunicação.

A parceria entre o ITEL e a Tis Tech Angola vai unir também esforços em diversas áreas de interesse comum, visando impulsionar o desenvolvimento tecnológico e fomentar a inovação em solo angolano.

Para Cláudio Gonçalves, Diretor geral do ITEL, o memorando é um passo crucial no reforço das capacidades tecnológicas locais.

O acordo vai ajudar a reforçar as capacidades tecnológicas locais e impulsionar o progresso do sector de telecomunicações em Angola”, disse.

Já William Oliveira, em representação da empresa de tecnologia, a colaboração entre o sector público e privado vital para o sector, especialmente para impulsionar a inovação e promover o desenvolvimento sustentável.

Estamos empenhados em contribuir para um ecossistema tecnológico mais robusto em Angola”, realçou.

OpenAI anuncia retorno de Sam Altman como presidente

Sam Altman vai regressar ao cargo de diretor-executivo da OpenAI, após a empresa que desenvolve o ChatGPT ter “chegado a um acordo de princípio” para a sua reintegração, esta quarta-feira.

A empresa, sediada em São Francisco, Califórnia, Estados Unidos, fez o anúncio dois dias após funcionários da ‘startup’ OpenAI, na sua maioria gestores de topo, terem ameaçado uma demissão coletiva face ao afastamento de Sam Altman, que tinha sido demitido pelo conselho de administração na sexta-feira.

O acordo alcançado, segundo noticia o The Guardian, inclui uma nova direção liderada por Bret Taylor, o antigo co-CEO da empresa de software Salesforce, Larry Summers, antigo secretário do Tesouro dos EUA, e Adam D’Angelo, empresário do sector tecnológico e atual membro do conselho de administração, que desempenhou um papel no despedimento de Altman.

Chegámos a um acordo de princípio para que Sam Altman regresse à OpenAI como diretor-executivo com um novo conselho de administração inicial composto por Bret Taylor (presidente), Larry Summers e Adam D’Angelo. Estamos a colaborar para definir os pormenores. Muito obrigado pela vossa paciência durante este processo“, escreveu a OpenAI na sua conta oficial no X, anteriormente conhecido como Twitter.

Altman reagiu logo em seguida: “Amo a OpenAI e tudo o que fiz nos últimos dias foi para manter esta equipa e a sua missão unidas. (…) Estou entusiasmado por regressar à OpenAI”.