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Terça-feira, Setembro 9, 2025
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África: Sector da Administração Pública/Defesa é a terceira indústria mais atacada na regiãoÁ

O sector da Administração Pública é responsável pelo bem-estar de toda a população. A enorme complexidade com que cada grupo se depara, desde o cumprimento das obrigações fiscais à gestão dos serviços sociais, é muitas vezes um efeito secundário dos numerosos sistemas que circulam em cada departamento. Na região de África, o sector da Administração Pública/Defesa é a terceira indústria mais atacada, segundo o Check Point Threat Intelligence Report, com 2250 ataques semanais por empresa nos últimos seis meses.

A Check Point® Software Technologies Ltd.), revelou recentemente, no Threat Intelligence Report, que, na região de África, uma organização foi atacada, em média, 2053 vezes por semana nos últimos 6 meses, em comparação com 1226 ataques por organização a nível mundial, sendo que o país mais afetado por estes ataques é a Etiópia.

Para além disso, a organização deu a conhecer que 50% dos ficheiros maliciosos na região foram entregues através da Web nos últimos 30 dias. Agora, o fornecedor líder mundial especializado em cibersegurança, alerta para o facto de o sector da Administração Pública estar atualmente com um risco muito elevado de probabilidade de sofrer um ciber ataque em termos globais.

O que é que o sector da Administração Pública pode fazer para se proteger?

A cibersegurança das administrações públicas requer modernização em dois domínios: estratégia e solução. O Governo dos EUA já está a concentrar-se na primeira, com um anúncio muito recente feito pela administração Biden-Harris, que descreve em pormenor dois pontos fulcrais.

Em primeiro lugar, o equilíbrio da responsabilidade está a mudar: os indivíduos e as pequenas empresas devem poder recorrer a organizações dedicadas que possam ajudar a reduzir o risco para todos. Mesmo nos seus primórdios, esta iniciativa está a revelar-se benéfica: O Royal Mail recorreu ao Centro Nacional de Cibersegurança do Reino Unido para obter ajuda nas suas negociações de resgate, e o governo britânico está a desenvolver esta ideia com a criação de um Centro de Coordenação Cibernética do Governo (GCCC). Este processo estabelece, comprovadamente, as bases para uma maior resistência aos ciberataques a nível local e nacional.

Conheça os Vision Pro. Os óculos de realidade aumentada da Apple de 2 milhões de kwanzas

A Apple decidiu aproveitar o WWDC para anunciar oficialmente os Vision Pro, os óculos de realidade aumentada que servem como um primeiro passo da ‘jornada’ da empresa neste novo mercado.

A apresentação serviu para a Apple tecer argumentos sobre a grande utilidade dos Vision Pro – tanto para atividades de lazer, como para usos mais profissionais. A utilização de apps conhecidas como a Apple TV e o FaceTime foi demonstrada e também subiu ao palco do CEO da Disney, Bob Iger, para mostrar apoio nesta nova empreitada da Apple.

Não será difícil ficar impressionado com os Vision Pro e talvez fique até inclinado a embarcar nesta nova aposta da ‘Empresa da Maçã’. No entanto, o preço de 3.499 dólares (2.120.000 kwanzas) não será certamente convidativo para todas as carteiras. Serve realçar que esta é a primeira geração dos Vision Pro, com todos os rumores a indicarem que a Apple pretende lançar uma versão mais acessível do equipamento dentro de alguns anos.

A Apple enalteceu que o anúncio dos Vision Pro é apenas o primeiro passo da jornada na realidade aumentada. Ao contrário de outros produtos neste segmento, o objetivo é permitir que o utilizador continue a ver o espaço em redor, com as apps conhecidas da Apple a estarem disponíveis – como a Apple TV, FaceTime, etc.

No que diz respeito a interface, a Apple notou que as apps têm um volume específico, com profundidade e a capacidade de criar sombra no cenário e reagir à luminosidade. Os utilizadores continuam a ter a capacidade de controlar o espaço em redor com um botão rotativo – todavia, os olhos, a mão e a voz serão a principal forma de interação com a interface.

Os Vision Pro estão equipados com uma funcionalidade de nome EyeSight, que continua a exibir os olhos do utilizador para quem está em redor. Ao estar a interagir com o sistema, o utilizador poderá esbater o aspeto exterior dos Vision Pro e deixa claro para quem está ao redor de que está ocupado.


MAIS: Apple anuncia iOS 17; saiba quais iPhones vão receber o novo sistema

No entanto, quando alguém entra nas proximidades no campo de visão, os olhos voltam a ficar visíveis para dar a sua atenção total à informação que lhe for transmitida.

Naturalmente, os Vision Pro não serão indicados apenas para lazer. A Apple sublinhou que será possível usá-los também como uma ferramenta de produtividade. O utilizador poderá manter vários ‘ecrãs’ virtuais e terá liberdade para o seu ‘setup’ ideal.

Os Vision Pro também se ligam automaticamente a todo o ecossistema Apple – nomeadamente o iPhone, Mac, Apple Watch, iPad, etc. A Apple demonstrou que é possível expandir o ecrã do MacBook e continuar a usar o teclado físico, permitindo que o utilizador se foque na tarefa que está a concretizar.

Ao ver fotografias nos Vision Pro, os utilizadores poderão ver como imagens panorâmicas os envolvem, quase como se voltassem a estar no momento. Mais ainda, os Vision Pro estão equipados com câmaras que permitem captar momentos especiais, mantendo o efeito de profundidade para ocasiões futuras.

Ao desfrutar de filmes e séries, os utilizadores dos Vision Pro poderão reduzir a luminosidade e aumentar o ecrã digital para que seja do tamanho do que está presente em salas de cinema.

Ainda no que diz respeito a lazer, a Apple refere que os Vision Pro permitem que os utilizadores desfrutem de videojogos e filmes em 3D – conferindo uma experiência que até agora era oferecida apenas por algumas televisões e salas de cinema.

Foi neste momento que o CEO da Disney, Bob Iger, marcou presença no evento a propósito do 100.º aniversário da icónica empresa. No que diz respeito aos Vision Pro, Iger afirmou que se trata de uma “plataforma revolucionária” e admitiu ter ficado espantando da primeira vez que os experimentou.

Para aproveitar a plataforma, a Disney exibiu um pequeno vídeo onde mostrou como será usar o serviço de streaming Disney+ nos Vision Pro – criando experiências temáticas a pensar especificamente nas licenças detidas pela empresa.

Num segmento do vídeo é mostrado um cenário baseado em ‘Star Wars’ enquanto o utilizador está a ver um episódio de ‘The Mandalorian’, uma versão digital do parque temático Disney World no meio da mesa de jantar, dar vida a personagens como o Mickey e até uma viagem pelo mundo selvagem da National Geographic.

Os Vision Pro são formados por um único pedaço de vidro (que esconde uma série de câmaras e de sensores) e estão equipados com um botão tradicional (para captar fotografias) e ainda um botão rotativo (para alterar os níveis de imersão.

Está também presente um sistema de ajuste para que os Vision Pro sejam tão confortáveis e ergonómicos quanto possíveis. Para ser mais leve, a bateria (com autonomia de até duas horas) pode ser guardada no bolso, ligando-se por um único cabo até aos Vision Pro caso precise de se deslocar com o equipamento.

Até lá, teremos com certeza oportunidade de ver mais dos Vision Pro quando este chegar às lojas da Apple no começo de 2024.

INAPEM plataforma tecnológica para as startups nacionais

O Instituto de apoio às Micropequenas e Médias Empresas (INAPEM) lançou recentemente uma plataforma tecnológica com o objetivo de fomentar a visibilidade e potencializar projetos inovadores em início da atividade, com destaque para aceleradoras, incubadoras e startups.

Lançado na província da Huíla, o portal vem para ser “uma porta aberta para atrair apoios aos pequenos projetos que podem, a partir do portal, apresentar o seu portfólio de iniciativas em desenvolvimento, interagir com potenciais financiadores ou acesso aos instrumentos de financiamento a projetos de alto risco por intermédio da plataforma crowdfunding, entre outros benefícios”, segundo o chefe do departamento de Consultoria e Assistência Técnica do INAPEM, Alexandre Manuel, falando na cerimónia de apresentação.

No mesmo ato, foram informadas as atuais condições da 1ª edição do Startup Challenge na respetiva província, que vai juntar vários jovens com desafio de ideias inovadoras e entre empresas emergentes.

Viemos cumprir uma missão dada pelo Ministro da Economia e Planeamento, Dr Mário Caetano João, sobre o repto lançado em abril, em que desafia o génio criativo e a resiliência dos jovens  desta região sul de Angola. Há bases sólidas para que o primeiro Startup Challenge seja realizado aqui, fizemos contactos com fornecedores locais para permitir a participação de representantes das 18 províncias e o cumprimento dos objetivos preconizados para o evento cuja fase final deve acontecer em setembro próximo”, referiu Alexandre Manuel no fim da missão.

MAIS: INAPEM lança plataforma de crowdfunding para financiar startups

O responsável especificou o formato do evento resultante da constatação realizada, reiterando que “há consideráveis vantagens para que o evento decorra no Lubango. Vamos fazê-lo no formato pitch competition –  um formato em que as startups previamente selecionadas, poderão apresentar os seus projetos inovadores diante de um júri”, concluiu.

Alexandre Manuel, lembrou, que o passo a seguir será a elaboração da proposta dos termos de referência do evento para ser submetido à equipa técnica encarregue da organização da 1ª edição do Angola Startup Challenge 2023.

Errata: Hélder Silva não está a concorrer ao Nobel da Física

Recentemente foi partilhado por nós, a informação de que o “Inventor angolano Hélder Silva concorre ao Prémio Nobel de Física“, com a sua investigação onde aborda a descoberta há dois anos, que um campo magnético tem uma só polaridade ao invés dos polos norte e sul. Segundo o inventor, fez a descoberta através de uma injeção de um campo magnético residual e com a ajuda desse campo anula o outro polo.

Com o intuito de corrigir esse erro, onde não corresponde a verdade de que o mesmo está a concorrer, O inventor angolano, Hélder Silva, explicou, esta segunda-feira ao Jornal de Angola, que “não está a concorrer diretamente ao Prémio Nobel da Física”, mas a sua pesquisa dá-lhe a hipótese de “ser nomeado para o referido concurso”.

O que é necessário para o mesmo concorrer ao Prémio Nobel da Física?

A concorrência ao prémio depende da publicação e da divulgação do trabalho, uma vez que há outros candidatos em busca de serem notados pela organização. Hélder Silva afirmou que para ser nomeado para o Nobel e se possível garantir a vitória final é necessário publicar o máximo possível em universidades e países credíveis. Por regra, o Nobel avalia investigações e em função daquilo que achar proeminente em relação à novidade e à circunstância é primeiro nomeado o candidato e depois é que se vê o vencedor.

A Equipa da Menos Fios deseja todo o sucesso ao nosso compatriota, e espera que esse trabalho possa ser notado, ao ponto de ser então indicado a concorrer ao Prémio Nobel da Física.

“Sandbox Regulatória”. Conheça as startups selecionadas ao programa

Já são conhecidas as startups selecionadas para a 1° edição da plataforma “Sandbox Regulatória”, projeto que vai permitir que as startups da área de tecnologia financeira (fintech) e instituições do sector financeiro testarem os seus produtos, serviços e modelos de negócios.

Eis as startups selecionadas:

APP PAY: O propósito do gateway de pagamentos desenvolvida pela Appy Pay é de facilitar os comerciantes no processo de adesão e utilização dos métodos de pagamentos disponíveis em Angola, como o caso do Gateway de Pagamentos Online (“GPO”), Pagamentos por Referência, Pagamentos via Subsistema de Débito Direto (“SDD”).

CSA: É uma plataforma de equity crowdfunding, que permite que pequenas e médias empresas tenham acesso a financiamento, através de uma plataforma que intermédia a venda de participações destas empresas a um elevado número de investidores.

DIN DIN: É um aplicativo que permite aos seus clientes receberem os trocos que muitas vezes não é possível em formato físico de forma digital por intermédio do aplicativo onde o número de conta será o contacto telefónico de cada indivíduo. Precisa esclarecimento adicional sobre o core business.

FINANCIO: É uma plataforma crowdfunding com um processo de criação de campanha e financiamento simples e claro, construído de raiz que traz para financiadores a oportunidade de encontrar uma variedade de projetos a serem financiados, da mesma forma proporcionar aos criadores de Projetos um lugar para exporem os seus projetos e serem encontrados por possíveis investidores.

LOMBONGO: É uma plataforma móvel de pagamentos e transferência internacionais.

O ambiente de teste “sandbox” vem com o selo do Laboratório de Inovação do Sistema de Pagamentos de Angola (LISPA), e prevê salvaguardar os interesses dos consumidores, segurança, bem como a integridade do sistema financeiro angolano, bem como facilitar as startups angolanas, em termos de orientação regulatória para se adaptarem a sua atuação à legislação em vigor.

MAIS: Startups angolanas vão beneficiar-se de um ambiente de teste (“sandbox”) regulatório

Para o vice-governador do Banco de Angola, Pedro Castro e Silva, que esteve presente no evento de lançamento, diz que a iniciativa resulta da necessidade de se fornecer uma plataforma para incentivar a inovação nos serviços financeiros, estimular a segurança, comodidade, reduzir outros encargos no acesso e uso pelos consumidores.

A Sandbox Regulatória vem ainda a necessidade de se promover a concorrência, eficiência e propiciar a inclusão financeira, onde para o representante do BNA, a mesma tem vantagens para a principal instituição financeira angolana, pois permitirá ajustar a regulamentação, por meio do aprendizado, com a devida adaptação de requisitos ou procedimentos regulamentares que inibem involuntários à inovação ou tornam os serviços, produtos ou modelos de negócio inviáveis.

Pretendemos ser capazes de exercer as nossas funções de forma equilibrada e proporcional, estabelecendo um ambiente Regulatório favorável“, informou Pedro Castro Silva.

A plataforma que disponibilizará vagas anualmente possui uma estrutura composta por quatro etapas de trabalho, que incluem 10 projetos selecionados mediante candidatura prévia, com sessões sobre a regulamentação para obtenção de licenças e mentorias para a definição de uma estratégia de crescimento no mercado.

 

Apple anuncia iOS 17; saiba quais iPhones vão receber o novo sistema

A Apple anunciou ontem o iOS 17, um grande lançamento que aprimora a comunicação nos apps Telefone, FaceTime e Mensagens, torna ainda mais fácil a partilha por AirDrop e oferece entradas de texto mais inteligentes, que deixam a digitação mais rápida e precisa.

O iOS 17 também introduz novas experiências com Diário, uma app que incentiva a prática da gratidão, e Em Espera, uma nova maneira de ver informações rápidas quando o iPhone estiver apoiado e a recarregar.

Com o iOS 17, deixamos o iPhone mais pessoal e intuitivo fazendo uma análise profunda dos recursos que usamos todos os dias”, disse Craig Federighi, vice-presidente sénior de Engenharia de Software da Apple.

iOS 17 — Foto: Reprodução/Apple

Entre as novidades está a personalização das ligações que agora terá uma tela para cada contacto, ainda vai mudar a exibição a cada chamada diferente. O Facetime também sofrerá mudanças e ficará mais parece com o Snapchat, onde os usuários poderão enviar vídeos de poucos segundos.

O iOS 17 ainda contará com aprimoramento do teclado virtual, melhorias de funcionalidade no AirDrop e novidades no iMessage, como checkin automático, transcrição, áudio e outras funções. O aplicativo de Música também sofrerá uma repaginada e terá uma página inicial mais intuitiva para o usuário. O lançamento deve acontecer em algum momento entre setembro e outubro.

Segundo a Apple, todos os iPhones a partir do SE 2 serão compatíveis com o novo sistema operacional. São estes:

  • iPhone 14, 14 Plus, Pro e Pro Max;
  • iPhone 13, 13 Mini, Pro e Pro Max;
  • iPhone 12, 12 Mini, Pro e Pro Max;
  • iPhone 11, 11 Pro e Pro Max;
  • iPhone XS e iPhone XS Max;
  • iPhone XR;
  • iPhone SE geração 2 ou posterior.

Com isso, iPhone SE (2020), iPhone X, iPhone 8 e 8 Plus não receberão o novo sistema.

Como proteger as crianças da tecnologia: Dicas e orientações para pais e responsáveis

A tecnologia desempenha um papel significativo na vida das crianças hoje em dia. Desde o acesso a dispositivos móveis e computadores até o uso de redes sociais e jogos online, é importante que os pais e responsáveis intendam como proteger os seus filhos nesse ambiente digital. Neste artigo, forneceremos dicas e orientações valiosas para garantir a segurança e o bem-estar das crianças ao utilizar a tecnologia.

  1. Estabeleça limites e regras claras: defina limites de tempo para o uso de dispositivos eletrónicos e estabeleça regras claras sobre o que é apropriado e seguro na internet. Discuta essas regras com os seus filhos e explique os motivos por trás delas.
  2. Converse abertamente com os seus filhos: mantenha uma comunicação aberta e honesta com as crianças sobre a tecnologia. Esteja disponível para responder a perguntas e orientá-los sobre como se proteger de ameaças online, como bullying virtual e conteúdo inadequado.
  3. Ensine sobre privacidade e segurança online: explique aos seus filhos a importância da privacidade na internet e ensine-os a proteger as suas informações pessoais. Incentive-os a usar senhas fortes, a não partilhar informações confidenciais com estranhos e a ter cuidado ao publicar fotos e vídeos online.
  4. Acompanhe o uso da tecnologia: mantenha-se envolvido e acompanhe as atividades online dos seus filhos. Conheça os aplicativos, sites e jogos que eles estão a usar e verifique regularmente o seu histórico de navegação. Considere a instalação de softwares de controle parental para monitorar e filtrar conteúdos inadequados.
  5. Eduque sobre o bullying virtual: ensine os seus filhos sobre os danos causados pelo bullying virtual e incentive-os a serem gentis e respeitosos online. Explique como denunciar qualquer forma de assédio ou comportamento inadequado e encoraje-os a falar com você se enfrentarem alguma situação desagradável.
  6. Promova um ambiente de confiança: estabeleça um ambiente em que os seus filhos se sintam confortáveis para partilhar as suas experiências online sem medo de serem punidos. Se algo der errado, oriente-os a pedir ajuda e ofereça suporte emocional.
  7. Fique atualizado sobre as tendências tecnológicas: mantenha-se informado sobre as últimas tendências tecnológicas e redes sociais populares entre as crianças. Isso ajudará você a entender melhor os riscos e desafios enfrentados e permitirá que você tenha conversas significativas com os seus filhos sobre essas plataformas.

Conclusão: Ao seguir essas dicas e orientações, você estará melhor equipado para proteger as suas crianças na utilização da tecnologia. Lembre-se de que a educação e a comunicação são fundamentais. Ao estabelecer limites, educar sobre segurança e promover um ambiente de confiança, você estará a ajudar os seus filhos a navegar no mundo digital de maneira segura e responsável.

Organizações apresentam baixos níveis de confiança na gestão de segurança e privacidade

Perante o aumento da necessidade de proteger as organizações ao nível da cibersegurança, um novo estudo levado a cabo pela Devoteam Cyber Trust, em conjunto com a IDC, revela níveis baixos de confiança na gestão das organizações em termos de segurança e privacidade.

Apenas 31% das organizações admite que consegue gerir todos os aspetos que dizem respeito à segurança e à privacidade. O inquérito realizado junto de 700 profissionais de IT e segurança da Europa e Médio Oriente concluiu também que até 2025 70% dos CEO de grandes organizações europeias serão incentivados a gerarem, pelo menos, 40% das receitas a partir de iniciativas digitais.

A realidade crescente dos ciberataques leva a um reforço nos orçamentos de segurança, a par de uma antevisão mais estratégicas destas questões. Pouco mais de metade das organizações (53%) admite que aposta no security-by-design.

No entanto, e apesar da preocupação, a execução da resiliência cibernética continua a ficar aquém para muitas empresas, com 55% dos inquiridos a afirmar que a resiliência cibernética é “a principal prioridade com uma estratégia definida” em vigor, com as organizações à procura de corrigirem os riscos de segurança para fortalecerem a sua postura de segurança.

O inquérito concluiu também que, de forma a garantirem a capacidade de segurança, as empresas menos maduras procuram MSSP para usar de forma mais extensiva, visto que precisam de aceder a recursos de segurança mais sofisticados. Por outro lado, as indústrias mais maduras adotam menos os Provedores de Serviços Geridos de Cibersegurança, uma vez que têm maiores capacidades de segurança.

As organizações olham para o MSSP como uma ferramenta para a simplificação que os pode ajudar a gerir e proteger a empresa.

Os serviços financeiros são, segundo o estudo, um setor que valoriza a entrada de MSSP e estão mais abertos a usar tecnologias mais sofisticadas.

Mas neste caso, mesmo as organizações que trabalham com equipas de segurança internamente ou as que trabalham com MSSP, a maioria sofre ainda com baixa eficiência e capacidade operacional.

Segundo o estudo, estes são alguns dos fatores que os compradores consideram mais importantes na hora de escolher um parceiro de segurança, com especial prioridade para as capacidades técnicas, rapidez e eficiência no tempo de resposta:

  • 36%: Acesso a ferramentas avançadas, como resposta a incidentes, inteligência de ameaças e XDR (Extended detection and response);
  • 35%: Maior monitorização de ameaças com visibilidade em tempo real e resposta mais rápida;
  • 32%: Equipa alargada de especialistas e consultores de segurança certificados;
  • 28%: Ajuda para evitar configurações incorretas.

[AngoTIC 2023] Mais de 40 empresas inscritas na 3ª edição do Fórum Tecnológico

Mais de 40 empresas, das 150 previstas já estão inscritas para a 3ª edição do Fórum Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação de Angola (ANGOTIC 2023), que vem para contribuir para a diversificação da economia nacional.

A informação foi revelada pelo diretor Nacional das Telecomunicações, Tecnologias de Informação, Matias Borges, salientando que há uma “grande” procura de empresas nacionais e internacionais para participar no evento que decorre de 12 a 14 do mês corrente, em Luanda, propriamente nas instalações do Centro de Convenções de Talatona, sob o lema “Conectividade e Modernização Tecnológica”.

As empresas inscritas para mostrar o seu potencial consta dos sectores da Agricultura, Saúde, Ambiente, Banca, entre outros”, disse o diretor.

MAIS: [AngoTIC 2023] Conheça os oradores do evento

 Já o Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTIC), Mário Oliveira, afirmou que o fórum servirá para refletir em torno do potencial e desenvolvimento das TICs para as novas soluções de negócios, dar visibilidade às competências do mercado nacional e internacional, com reflexos importantes na geração de emprego, renda e qualidade de vida.

O ministro referiu que a terceira edição promete, apesar dos desafios geopolíticos e económicos que o mundo enfrenta, ser um evento de tecnologia de referência no continente, combinado o conteúdo inigualável de um fórum de grande exposição, assim como oportunidades de networking.

Destacou ainda que as empresas e organizações poderão exibir produtos inovadores, tecnologias e aplicações, mostrando novos produtos desenvolvidos pelas empresas de Tecnologia de Informação (TI), que permitem aprimorar a gestão, melhorar a qualidade dos produtos e serviços, ampliar a produtividade e fidelizar a tomada de decisões.

Huawei pode ser banida do sistema de conexão 5G de Portugal

Conforme noticiou a Bloomberg, nesta semana, o governo de Portugal recomendou proibir as operadoras locais de adquirir equipamentos 5G de fabricantes sediados fora da União Europeia ou de países que não fazem parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) ou da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A informação foi obtida num documento divulgado pela Comissão de Avaliação de Segurança de Portugal. O material menciona a necessidade de barrar alguns equipamentos considerados “de alto risco”, como uma forma de minimizar brechas na segurança das redes sem fio e dos serviços nacionais.

A decisão seria controversa para Portugal. O país tem boas relações com as empresas de tecnologia da China há anos. Diversas das companhias portuguesas de telecomunicações já utilizam componentes da Huawei.

A Altice Portugal, a maior operadora de comunicações sem fios do país, assinou um acordo em 2018 para utilizar equipamento da Huawei em parte da sua implementação do 5G.

Se Portugal avançar com a proibição, uma troca potencialmente profunda de infraestrutura pode levar bastante tempo.

“A Huawei não tem conhecimento prévio e não foi consultada sobre este assunto”, afirmou um porta-voz da Huawei ao Financial Times. “Ao longo das últimas duas décadas, a Huawei trabalha com as operadoras portuguesas para construir redes sem fios e fornecer serviços de qualidade que ligam milhões de pessoas”, destacou.

A marca alegou que continuará cumprindo todas as leis e regulamentos aplicáveis e a servir os clientes e parceiros portugueses que confiam nos seus produtos e serviços.

Até o momento, o governo português não acatou formalmente a decisão, por isso os equipamentos da Huawei poderão operar normalmente por enquanto.