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Sexta-feira, Junho 20, 2025
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[ANGOTIC 2025] Oficialmente Aberto: Maior fórum de tecnologia de Angola começa hoje com grandes expectativas

O Angotic 2025 abriu hoje as portas, marcando o início da 5.ª edição do maior fórum internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) do país. Com um ambiente nublado, a cerimónia de abertura destacou a dança nacional e contou com a presença de figuras de renome, sublinhando a importância do evento no panorama tecnológico e comunicacional de Angola.


Organizado pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, o Angotic 2025 visa promover o debate sobre temas globais e futuros do sector das TIC. Além disso, procura incentivar a partilha de conhecimento, facilitar o networking entre entidades governamentais, expositores e especialistas, bem como apresentar as mais recentes inovações e tendências tecnológicas.

O evento espera acolher mais de 20 mil visitantes, reunindo 150 startups nacionais e internacionais, promovendo a interação entre empresas emergentes e investidores.

Além das startups, o evento conta com a participação de mais de 80 expositores, desde pequenas e médias empresas até grandes corporações, com particular enfoque no sector das tecnologias.

Uma das grandes apostas desta edição é a visibilidade dada às startups, que estão abertas ao público e prontas para apresentar soluções inovadoras. Estas empresas emergentes terão a oportunidade de demonstrar o seu potencial, contribuindo para o crescimento do ecossistema tecnológico em Angola.

Com uma programação intensa e oportunidades de networking únicas, o Angotic 2025 posiciona-se como um dos principais eventos do continente africano no campo das tecnologias. O evento promete ser um marco na promoção da modernização e desenvolvimento digital do país.


Por: Kelson Figueiredo

[AngoTIC 2025]: UNITEL leva discussão sobre Cibersegurança

Comprometida com a inovação e a segurança digital, a UNITEL reforça a sua presença nos grandes palcos tecnológicos ao participar activamente no ANGOTIC 2025, um dos mais importantes fóruns de tecnologia e inovação em Angola.

A UNITEL irá liderar o tema “Cibersegurança e Confiança nas Empresas”, com cinco sessões que contará com vários especialistas, onde serão debatidos temas como protecção de dados, privacidade digital, ameaças cibernéticas e soluções para um ecossistema digital mais seguro.

Angotic 2025: Angola Cables lança Eco-Bizz, com foco na digitalização empresarial

A cibersegurança tem ganhado destaque nas discussões globais, impulsionada pelo avanço das novas tecnologias e pelo crescimento acelerado da inteligência artificial.

O ANGOTIC 2025 terá lugar de 12 a 14 de Junho, no Centro de Convenções de Talatona (CCTA), sob o lema “50 anos: A comunicar, a modernizar e a desenvolver Angola”.

O papel da liderança na transformação digital de África

No entanto, esta transformação não será realizada apenas pela tecnologia. A liderança, que é visionária, deliberada e inclusiva, é o verdadeiro catalisador que irá moldar o destino digital de África.

A narrativa em torno da transformação digital em África centra-se frequentemente nas lacunas de infra-estruturas ou nos centros de inovação.

Embora ambos sejam relevantes, a peça que falta é muitas vezes as pessoas que estão ao leme, que são os decisores, públicos e privados, que têm de navegar na complexidade e fazer escolhas ousadas, por vezes desconfortáveis.

É a sua visão e os seus valores que determinarão se a economia digital africana se torna uma plataforma para a prosperidade partilhada ou uma manta de retalhos de oportunidades perdidas.

África avança para mercado digital único

Definir a verdadeira liderança

A verdadeira liderança digital no continente exige mais do que a adoção das ferramentas mais recentes ou a emissão de comunicados de imprensa de alto nível.

Exige uma compreensão profunda do contexto local, que inclui questões económicas, culturais e regulamentares, bem como uma vontade de repensar as abordagens tradicionais.

Os líderes com maior impacto são aqueles que reconhecem que a transformação digital não é um projeto tecnológico, mas uma reinvenção empresarial e social.

Isto significa colocar as questões difíceis: Estamos a capacitar as nossas equipas com as competências necessárias para a economia digital? Estamos a conceber serviços que sejam inclusivos, seguros e sustentáveis? Estamos a criar ecossistemas tecnológicos que incentivam a colaboração e não os silos?

É importante que os líderes também pensem a longo prazo. O ritmo acelerado da mudança na infraestrutura digital pode tentar muitos a perseguir vitórias a curto prazo. Mas sem uma visão coerente e um roteiro assente num objetivo, os investimentos correm o risco de se tornarem fragmentados e ineficazes.

Os traços de liderança que importam

Os líderes digitais africanos, quer em bancos, empresas de telecomunicações, cuidados de saúde ou governo, partilham alguns traços comuns. A primeira é a capacidade de traduzir uma visão em acções práticas.

Quer se trate de simplificar a integração dos clientes através da automatização ou de transferir as cargas de trabalho para uma infraestrutura híbrida para permitir a resiliência, o objetivo é sempre criar um impacto mensurável.

Em segundo lugar está a resiliência. Os líderes do continente têm de gerir a incerteza, incluindo a volatilidade da moeda, as mudanças políticas e as restrições energéticas, ao mesmo tempo que promovem as agendas digitais. Isto exige uma combinação única de agilidade e determinação.

A terceira é a colaboração. Nenhuma empresa ou departamento governamental pode promover a transformação sozinho.

Os líderes devem reunir ecossistemas que incluam fornecedores, decisores políticos, empresas em fase de arranque e a sociedade civil para co-criar soluções que funcionem para as realidades africanas. A capacidade de construir pontes entre sectores e prioridades é tão importante como qualquer conhecimento técnico.

A transformação começa no interior

Há outro elemento crucial: a mudança interna. A liderança não tem apenas a ver com a estratégia virada para o público, mas também com a condução da transformação dentro da organização. Isto significa desmantelar silos, modernizar sistemas antigos e mudar culturas para abraçar a experimentação.

Uma das lições mais consistentes que observamos é que a transformação digital não pode ser delegada. Tem de ser liderada a partir do topo. Os conselhos de administração e as equipas executivas devem defender não só o “quê” e o “como”, mas também o “porquê”.

Têm de promover ambientes em que os funcionários se sintam capacitados para desafiar os pressupostos, propor processos que dêem prioridade ao digital e pensar de forma criativa sobre o envolvimento do cliente.

Um CIO ou CDO, por si só, não pode remodelar uma empresa. A transformação torna-se significativa quando o CEO, o CFO e o COO investem igualmente e quando a TI é vista não como um centro de custos mas como um motor de crescimento, resiliência e inovação.

O futuro é africano

A liderança na jornada digital de África não se vai assemelhar ao que vimos noutros lugares. Será exclusivamente africana e responderá à nossa demografia, aos nossos desafios e às nossas tradições criativas de resolução de problemas.

Será construído com base em mentalidades que privilegiam a mobilidade, na inovação orientada para a comunidade e num otimismo inabalável em relação ao que é possível fazer quando a tecnologia é utilizada para melhorar e não apenas para otimizar.

Como líderes, a nossa responsabilidade é dar o tom, apoiar as nossas palavras com investimento e nunca perder de vista as pessoas que servimos.

WWDC 2025: confira os iPhones compatíveis com o novo iOS 26

É sempre uma apreensão descobrir se o seu iPhone está ou não na lista de modelos compactíveis com a nova versão do sistema, e a Apple já confirmou que o iOS 26 chega para modelos à partir da linha iPhone 11, lançado em setembro de 2019.

Apesar da empresa não especificar a lista completa, isso permite que tenhamos uma boa ideia de quais modelos vão receber as novidades apresentadas.

Confira a lista completa de iPhones que receberão o iOS 26:

  • iPhone 16e
  • iPhone 16 e 16 Plus
  • iPhone 16 Pro e 16 Pro Max
  • iPhone 15 e 15 Plus
  • iPhone 15 Pro e 15 Pro Max
  • iPhone 14 e 14 Plus
  • iPhone 14 Pro e 14 Pro Max
  • iPhone 13 e 13 mini
  • iPhone 13 Pro e 13 Pro Max
  • iPhone 12 e 12 mini
  • iPhone 12 Pro e 12 Pro Max
  • iPhone 11
  • iPhone 11 Pro e 11 Pro Max
  • iPhone SE (2ª geração e posteriores)

O iPhone XRiPhone XS e iPhone XS Max não receberão o novo sistema operacional. Esses três modelos, lançados em 2018, partilham o chip A12 Bionic — justamente o ponto de corte adoptado pela Apple.

Angotic 2025: Angola Cables lança Eco-Bizz, com foco na digitalização empresarial

Segundo o director de Inovação Digital da empresa, Júlio Chilela, o Eco-Bizz incorpora ainda um conjunto de módulos para gestão eficaz de negócio, desde a componente de recursos humanos, facturação, vendas multicanais, cotações, gestão de projectos, contabilidade e finanças, inventário e biométrico.

Trata-se de uma versão melhorada de uma solução já existente, a qual a Angola Cables adicionou um diferencial elevado, permitindo a passagem de processos e operações em formato físico para digital.

Acrescentou que o produto combina gestão, inter-conectividade e oferta de redundância do sistema, bem como traz no seu pacote contas de e-mail corporativo, parqueamento de website e base de dados para empresas já consolidadas e startups.

Conforme o responsável, com este produto, as empresas obterão múltiplas vantagens ao nível da gestão de recursos humanos e operações logísticas.

Angotic 2025: Maior evento tech de Angola começa a 12 junho

A Angola Cables é uma multinacional angolana que presta serviços de internet, cloud, data center e anti-dados.

Promovido pelo Governo, através do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, o ANGOTIC 2025 vai decorrer sob o lema “50 anos a comunicar, a modernizar e a desenvolver Angola”.

O fórum internacional prevê reunir mais de 200 empresas, entre nacionais e estrangeiras, e nele serão debatidos temas globais e futuros das TIC, a par de partilha de conhecimentos e a facilitação de networking para entidades governamentais, expositores e especialistas.

WWDC 2025: Apple anuncia o iOS 26 com a identidade renovada

Durante o evento, realizado na tarde desta segunda-feira (9), a Apple apresentou o iOS 26 como a nova versão do seu sistema operacional destinado aos iPhones.

O software chega com um salto na nomenclatura, visto que ele será o sucessor do iOS 18. A mudança no nome visa padronizar a edição com o ano seguinte ao seu lançamento.

Tal como se previa há meses, a Apple anunciou uma alteração estratégica na forma como nomeia os seus sistemas operativos. Em vez do esperado iOS 19, os utilizadores de iPhone receberão o iOS 26. A empresa explica que o novo número representa o ano seguinte, Num alinhamento da nomenclatura com uma visão de futuro.

WWDC 2025: A revolução visual da Apple?

Uma das principais novidades está no design reformulado. O novo visual recebeu o nome de Liquid Glass, um material que busca dar um foco maior ao conteúdo, por meio de um fundo translúcido capaz de refletir e refratar o que estiver em volta.

O Apple Intelligence se trata de outra novidade para o iOS 26. A plataforma de IA da marca será ampliada com recursos que prometem dar maior facilidade aos usuários na realização de tarefas e fornecer novas maneiras de se comunicar.

A gigante de Cupertino introduziu mais recursos para os usuários se manterem conectados. O app Telefone agora unifica Favoritos, Recentes e Correios de Voz em um único espaço.

 

Por sua vez, o Mensagens vai passar a filtrar os recados que virão de remetentes desconhecidos, com as novas ações sugeridas, tais quais solicitar mais informações, marcar o número como conhecido ou excluir o conteúdo. Elas seguirão silenciadas até a decisão do usuário.

Para o público em geral, a oportunidade de testar as novidades chegará no próximo mês, em julho, com o lançamento da beta pública através do Apple Beta Software Program. A versão final e estável de todos os sistemas operativos deverá ser lançada para todos os utilizadores em setembro

 

Fórmula 1: Como são feitas as transmissões televisivas

A Fórmula 1 não são apenas monolugares que atingem velocidades superiores a 300 km/h, é um desporto que gera milhões de euros em cada corrida, sendo anualmente acompanhado por cerca de 1,5 mil milhões de espetadores em todo o mundo.

Por detrás do espetáculo, há uma infraestrutura tecnológica robusta, construída com base numa parceria sólida com a gigante tecnológica Lenovo. Desde os bastidores corporativos até à pista, é essa base que garante que tudo funciona – e que continua a evoluir.

Amie Smith, responsável pelas operações de tecnologias de informação (IT) na F1, trabalha na organização há quase 12 anos e tem acompanhado de perto essa transformação. “Somos responsáveis por oferecer suporte de ponta a ponta, desde a nossa infraestrutura principal até aos portáteis e dispositivos móveis nas mãos das pessoas”, explica. “Estamos em todo o lado: no lado corporativo, mas também no terreno, durante os eventos”, explicou a britânica durante uma conferência de imprensa que antecedeu o Grande Prémio de Barcelona.

Como são realizadas as transmissões televisivas?

Para garantir a produção televisiva de cada Grande Prémio, uma equipa especializada da Fórmula 1 desloca-se ao circuito, dez dias antes do início de cada grande prémio, levando consigo todo o equipamento necessário. No centro de produção digital (DCC – Digital Content Centre), a operação divide-se em várias secções e funções, funcionando como um verdadeiro centro nevrálgico para o tratamento de vídeo, áudio, telemetria e outros dados técnicos.

O DCC está ligado ao centro de operações em Biggin Hill, no Reino Unido, através de duas ligações de 10 gigabits por segundo. Esta infraestrutura permite à Fórmula 1 manter uma instalação de produção remota internacional — uma abordagem pioneira a nível mundial implementada durante a pandemia, numa altura em que só existiam experiências semelhantes dentro de fronteiras nacionais. Como a produção é feita em 4K, as imagens captadas pelas câmaras são primeiro encaminhadas para o centro local, onde são tratadas, e, em parte, reenviadas para Biggin Hill, para serem integradas no sinal global. A comunicação entre as equipas nos dois locais é permanente, com monitores a mostrar em tempo real o que se passa de ambos os lados, promovendo um ambiente de colaboração constante.

A galeria principal de produção está organizada por filas, com funções bem definidas. Na fila da frente estão os operadores responsáveis pelos feeds das mais de 20 câmaras instaladas ao longo do circuito. Apenas uma dessas câmaras é enviada em tempo real para o Reino Unido — a que está em uso na transmissão principal. O diretor de pista, que ocupa essa zona, recebe instruções do realizador sediado em Biggin Hill e coordena as câmaras locais para garantir que o plano certo é transmitido.

Noutras áreas, encontram-se as equipas responsáveis pelos gráficos, reptições, publicidade e análise de dados. Uma das equipas monitoriza, por exemplo, o tempo de exposição dos logótipos dos patrocinadores em ecrã. Outras gerem as câmaras móveis, como as utilizadas nas boxes ou a câmara suspensa que percorre a linha das boxes. Existe também uma equipa dedicada à rede de fibra ótica que cobre todo o circuito — uma infraestrutura que pode atingir os 58 quilómetros e que exige uma monitorização constante para assegurar a integridade dos sinais.

A telemetria dos monolugares é igualmente gerida a partir deste centro. Os dados são recolhidos, processados e entregues em tempo real às equipas, eliminando a necessidade de estas montarem os seus próprios sistemas. Estes mesmos dados alimentam gráficos técnicos usados na transmissão, como rotações do motor, travagens ou ângulos da direcção.

Na área técnica, os sistemas de cronometragem são partilhados entre o DCC e Biggin Hill, permitindo distribuir a carga de trabalho. No centro da operação está ainda uma equipa de supervisão, que assegura o funcionamento de toda a infraestrutura — desde os equipamentos físicos aos sistemas digitais.

A mesma estrutura tecnológica suporta as transmissões da Fórmula 1, Fórmula 2 e Fórmula 3, com algumas adaptações. As corridas das categorias inferiores funcionam frequentemente como ensaios gerais técnicos, permitindo testar câmaras e ângulos de filmagem antes da corrida principal do fim de semana.

Mónaco, a corrida mais exigente

Em termos técnicos, o circuito mais exigente é, previsivelmente, o do Mónaco. O traçado urbano e a complexidade logística tornam cada operação especialmente delicada — desde a passagem de cabos por espaços públicos até à substituição de cabos de fibra óptica cortados acidentalmente. O DCC local funciona, há vários anos, a partir de um parque de estacionamento subterrâneo, onde as condições são mais exigentes e os espaços, bastante limitados. Ainda assim, a equipa mantém a operação estável, com capacidade para trocar secções de fibra com mais de um quilómetro de comprimento sempre que necessário.

Apesar de toda esta complexidade, os atrasos na transmissão de dados são mínimos. A ligação entre o DCC e Biggin Hill tem uma latência de apenas 14 milissegundos, e os feeds são sincronizados para compensar qualquer diferença. O maior atraso ocorre nos dispositivos dos espectadores, com o conteúdo a chegar com cerca de 45 segundos de diferença devido às redes de distribuição, como o Facebook. Ainda assim, o realizador tem acesso imediato ao que se passa em pista, podendo reagir em tempo real sempre que há um incidente.

A Inteligência Artificial como próxima curva da Fórmula 1

A Fórmula 1 está a intensificar o investimento em Inteligência Artificial (IA), posicionando esta tecnologia como uma das grandes apostas para o futuro imediato da modalidade. A IA está a ser testada em várias frentes, desde o aumento da produtividade até à aceleração da análise de dados em tempo real, dois fatores críticos num ambiente altamente competitivo e movido por informação.

“Estamos claramente a explorar bastante o potencial da inteligência artificial”, admite Amie Smith, a diretora de operações de IT da Fórmula 1. “Seja para aumentar a produtividade ou melhorar a velocidade de análise, a IA é uma das áreas onde mais estamos a investir.”

Entre os projetos-piloto em curso, destaca-se uma colaboração com a Lenovo focada em melhorar a qualidade de vídeo das transmissões em direto. A responsável descreve o processo como um verdadeiro trabalho de equipa: “Sentamo-nos com a Lenovo, discutimos o que queremos alcançar, e eles ajudam-nos a ir dez passos além.”

A IA está também a ser estudada ao nível da mobilidade, com a possibilidade de integrar funcionalidades avançadas em smartphones utilizados durante os fins de semana de corrida, com o objetivo de reforçar a comunicação operacional em pista.

Resistência à prova de calendário

O calendário da F1 leva o equipamento técnico aos locais mais diversos e exigentes do planeta — desde circuitos em desertos até zonas de clima extremo e humidade elevada. Essa mobilidade impõe um desafio significativo à robustez do hardware, que precisa de funcionar sem falhas em condições que vão muito além de um centro de dados tradicional.

“Dissemos logo à Lenovo: vamos levar este equipamento para temperaturas negativas, para desertos, para tempestades, e depois vamos pô-lo num avião para o próximo local. E tem de funcionar sempre”, recorda Amie Smith. Segundo ela, a exigência é máxima, mas a resposta tem estado à altura. “Ainda não tivemos problemas. A resiliência do hardware da Lenovo tem sido excecional.”

Apple apresenta hoje o iOS 26 com foco em IA

Co zaskakujące, Apple planuje całkowitą zmianę nazewnictwa swoich systemów. Czy zatem iOS 26 i iPhone 26 się pojawią? - AppleKing BlogA Apple realiza nesta segunda-feira (9), a partir das 18h (horário de Luanda), a abertura da WWDC 2025, conferência anual voltada a desenvolvedores. Sediado em Cupertino, na Califórnia, o evento vai até sexta-feira e terá como destaque a apresentação inicial comandada por Tim Cook, CEO da companhia.

Ao que tudo indica, a gigante de Cupertino prepara-se para anunciar a mais ambiciosa actualização do iOS dos últimos anos, uma que parece ser uma resposta directa à evolução que a Samsung iniciou com a sua interface One UI 7.

As comparações surgem na sequência do que a própria Samsung revelou na sua conferência de programadores (SDC24) no ano passado. Na altura, a empresa sul-coreana detalhou que a sua nova experiência de software seria baseada em três pilares: “Simples”, “Impactante” e “Emotivo”. Um dos elementos práticos mais visíveis desta filosofia foi a introdução de um novo e sofisticado motor de desfocagem (blur). E, ao que parece, a Apple seguiu um caminho muito semelhante.

O novo iOS trará mudanças estéticas significativas através de uma linguagem de design denominada “Liquid Glass” ou “Solarium UI”. Tal como na One UI 7, um dos principais focos desta nova interface do iOS consiste em efeitos de transparência modernizados, ou seja, um novo motor de desfocagem.

A ideia é que superfícies redesenhadas com um aspecto vítreo e efeitos de transparência inspirados no visionOS — o sistema operativo do auricular Vision Pro — confiram ao iOS 26 uma aparência renovada e distinta.

Outra das grandes surpresas é a própria nomenclatura. Se a sequência lógica apontava para o iOS 19, os rumores insistem que a Apple irá saltar directamente para iOS 26, uma estratégia para marcar o início de uma nova era. Curiosamente, a Samsung já recorreu a tácticas semelhantes no passado, como quando saltou do Galaxy S10 para o S20 ou do Galaxy Note 10 para o Note 20.

O grande anúncio do evento é a adoção de uma nova identidade visual, baptizada de “Solarium”, para todos os sistemas da empresa, incluindo o CarPlay. A proposta trará mais luz e transparência às interfaces, com reformulação de barras de ferramentas, ícones e menus flutuantes. O Mac também passará por esse redesenho, com nova aparência na barra de menus e nos botões das janelas.

Este novo design “Liquid Glass” não será apenas uma mudança para o presente. Acredita-se que esta nova linguagem visual irá definir a estética de futuros produtos da Apple, incluindo o muito aguardado iPhone do 20º aniversário, previsto para ser anunciado em 2027. De forma bastante apropriada, o nome de código interno deste futuro telemóvel é “Glasswing”.

As consequências da ruptura entre Musk e Trump no sector espacial

Tesla loses $150 bn in market cap as Musk-Trump feud turns explosive | World News - Business StandardNo entanto, o futuro dessa parceria é hoje incerto após a sua rutura explosiva com o presidente norte-americano, Donald Trump.

Os seus foguetes levam astronautas da NASA ao espaço, são utilizados em missões altamente sensíveis do Pentágono e deveriam em breve desempenhar um papel central no tão esperado regresso dos norte-americanos à Lua.

O confronto verbal entre Trump e Musk

Na quinta-feira, após a rutura sem precedentes entre o presidente norte-americano e o multimilionário, antigos aliados, paira a incerteza quanto ao futuro das parcerias entre o Governo e a empresa espacial de Musk.

Com mensagens furiosas publicadas nas suas respectivas redes sociais, o republicano ameaçou “cancelar os subsídios e contratos governamentais” do chefe da Tesla e da SpaceX, que respondeu a dizer que iria “desactivar a sua nave espacial Dragon”, usada pela NASA, antes de se retratar algumas horas depois.

Um confronto inédito que destaca a interdependência entre o governo americano e esta empresa privada e levanta várias questões sobre as suas possíveis repercussões, embora, nesta fase, os especialistas considerem improvável uma ruptura definitiva, demasiado prejudicial para ambas as partes.

Trump isenta telemóveis, computadores e chips das novas tarifas

Tiros no pé

Fundada em 2002, a SpaceX impôs-se em tempo recorde como um interveniente sem igual no sector espacial, tanto em actividades comerciais como governamentais.

Com o seu ritmo de lançamentos sem igual e os seus baixos custos, assinou ao longo dos anos contratos de vários milhares de milhões de dólares com agências federais norte-americanas, para missões científicas e de segurança nacional, nomeadamente para a deteção de mísseis hipersónicos.

Se retirarmos a SpaceX da equação, haverá uma enorme interrupção nas missões” da NASA e do Pentágono, explicou Clayton Swope, do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), à agência noticiosa France-Presse (AFP).

Entre as primeiras consequências figuram o facto de os Estados Unidos e os seus parceiros, incluindo a Agência Espacial Europeia AEE), Japão e Canadá, dependerem da Rússia para o transporte de pessoas de e para a Estação Espacial Internacional (ISS), observa o especialista em questões espaciais e de defesa.

No entanto, “no actual clima geopolítico, isso não seria ideal”, salienta Laura Forczyk, analista do setor espacial numa entrevista à AFP.

A cápsula ‘Dragon’, da SpaceX, é atualmente o único aparelho norte-americano certificado para transportar astronautas, uma vez que a nave rival, a ‘Starliner’, da Boeing, sofreu atrasos significativos e falhas durante o voo de teste no ano passado.

Uma rutura definitiva com a SpaceX constituiria um “cenário catastrófico” tanto para a Aministração Trump como para Musk, devido às somas astronómicas em jogo, insiste Swope, para quem “todos estão a dar um tiro no próprio pé”.

Prejuízo geral

Devido a esses riscos e dependências partilhadas, esses dois especialistas esperam que Trump e Musk “superem as divergências e retomem os negócios”.

No entanto, Trump, que elevou a lealdade a um valor absoluto, mostrou nos últimos meses que não hesita em usar todos os meios do governo para atacar instituições e empresas, como fez contra a Universidade de Harvard ou a Apple.

Sinal de um possível início de distanciamento da SpaceX, a NASA anunciou na sexta-feira que pretende avaliar “a possibilidade de um voo da ‘Starliner’ para a Estação Espacial Internacional no início de 2026”.

A espetacular discussão com Trump poderá assim beneficiar os rivais da SpaceX, incluindo a empresa espacial Blue Origin, de outro multimilionário, o fundador da Amazon, Jeff Bezos. Mas também deve, acima de tudo, reacender o debate sobre a dependência de Washington em relação ao setor espacial privado.

“Isso pode levar as pessoas a pensar que talvez não seja sensato depositar tanta confiança” nas empresas, especialmente para essas atividades sensíveis, analisa Clayton Swope.

“Isso prejudica toda a indústria espacial”, estima Laura Forczyk, que alerta para um possível recuo nas ambições espaciais do presidente republicano, o que afetaria os planos de longo prazo da NASA, já em crise.

Ameaçada por cortes drásticos no seu orçamento, a agência ainda não tem um administrador, uma vez que o candidato nomeado por Trump, um empresário próximo de Musk, foi afastado no último minuto na semana passada.

Partilhar Status no WhatsApp? A nova função já chegou

O WhatsApp começou a disponibilizar uma nova funcionalidade que promete mudar a forma como o conteúdo viral se espalha na plataforma: a capacidade de partilhar e encaminhar atualizações de Status. A novidade foi detectada na versão beta 2.25.18.9 para Android, que começou a ser distribuída esta sexta-feira, dia 6, através da Google Play Store.

Uma nova opção antes de publicar

Uma das alterações mais curiosas desta funcionalidade é a introdução de uma etapa adicional antes da publicação de qualquer fotografia ou vídeo no Status. Agora, o utilizador terá de escolher ativamente se permite ou não que essa atualização específica seja partilhada pelos seus contactos.

Isto significa que o controlo sobre a viralidade do conteúdo está nas mãos de quem o publica, que pode decidir caso a caso o que pode ou não ser reencaminhado.

WhatsApp testa função de logout temporário

Partilha anónima para proteger o autor original

Para além de facilitar a circulação de imagens e vídeos populares, o WhatsApp implementou uma camada de privacidade fundamental neste novo sistema. Segundo as informações avançadas pelo WABetaInfo, quando um contacto encaminha o Status de outra pessoa, o nome do autor original não é associado à partilha.

partilha de status do whatsapp em testes

Como resultado, a cadeia de partilhas permanece privada e completamente desvinculada de quem criou o conteúdo inicial, garantindo o anonimato do autor. Se é um utilizador da versão beta do WhatsApp para Android, esta funcionalidade poderá já estar disponível para si no separador “Actualizações”.