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Sábado, Junho 21, 2025
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Governo vai lançar plataforma digital para acompanhar direitos das mulheres

Angola vai contar com um Observatório de Género, uma plataforma digital que visa reunir e disponibilizar informações quantitativas e qualitativas para subsidiar a formulação e implementação de políticas públicas dirigidas às mulheres.

A inovação tecnológica foi apreciada durante a 9.ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, projecto esse que faz parte de um Decreto Presidencial que, uma vez aprovado, permitirá o acompanhamento de indicadores de desigualdade de género e dos direitos das mulheres.

Com esta medida, o Governo pretende dar resposta aos compromissos nacionais e internacionais assumidos pelo país em relação à promoção da igualdade de género.

A plataforma digital vai atuar como centro de monitoramento, pesquisa e divulgação de dados em áreas como: Educação, Trabalho e Renda, Saúde, Violência do Gênero e Participação Política.

Em um país como Angola, a importância do Observatório de Género está na produção de dados que serão utilizados pelo Governo, ONGs e instituições acadêmicas para identificar problemas estruturais e propor soluções baseadas em evidências. Além disso, a plataforma vai promover a conscientização sobre desigualdades de gênero e apoiar campanhas de advocacia para mudanças nas políticas públicas.

Ao facilitar o acesso a informações, o Observatório de Género também contribuirá para o acompanhamento das metas estabelecidas em tratados internacionais, como a Agenda 2030 das Nações Unidas, que inclui metas de igualdade de gênero-

Aplicativo “sensação” do iPhone chega ao Android

A Arc Search tem sido considerada uma das melhores aplicações do ano para iPhone, oferecendo aos utilizadores um navegador de ‘web’ e um motor de busca equipado com Inteligência Artificial (IA).

Os detentores de telemóveis Android vão gostar então de saber que a Arc Search vai chegar à loja virtual da Google – a Play Store – esta sexta-feira, dia 4 de outubro, e dará aos utilizadores a oportunidade de saberem porque é que há tantos elogios a serem direcionados para este navegador.

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Como conta o site DigitalTrends, os utilizadores da Arc Search podem fazer questões e fazer uma busca tradicional no Google. Em alternativa, podem também selecionar a opção Browse for Me, que fará um resumo automático de diferentes sites para tentar responder à questão colocada.

SIC detém um dos maiores burlões de contas nas redes sociais

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) prendeu um dos maiores sequestradores de contas nas redes sociais, com destaque para o WhatsApp e Facebook, revelou a instituição.

Segundo o SIC, o referido burlador enganou vários cidadãos e roubou-lhes milhões de kwanzas, onde liderava várias redes espalhadas pelo país, mandando terceiros abrir contas bancárias, retinha os cartões de créditos e fazia movimentações de dinheiro a partir destas contas.

O cidadão tinha residência fixa na província de Cabinda, onde o SIC já estava ao monitorar, que acabou por detê-lo. A instituição assegura que o detido contratava cidadãos a troco de dinehiro para se fazerem passar por funcionários de empresas públicas e de bancos.

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Na maior parte dos casos, faziam-se passae por funcionários das empresas UNITEL, ENDE, BAI e BFA para ludibriar as pessoas, partilhando com as vítimas um código, que lhes dava acesso ilegítimo às suas contas do WhatsApp e ao Multicaixa Express.

A rede criminosa tinha acesso a outros dados, como contas bancárias ou imagens intímas que permitiam chantahens, ou, entre outros embustes, fazendo pedidos de dinehiro a “amigos” ou “familiares”.

IA da Google vai ser compatível com português

A experiência de conversação de Inteligência Artificial (IA) da Google – a Gemini Live – receberá ao longo das próximas semanas suporte para se tornar compatível com mais de 40 idiomas.

Entre estes idiomas está o Português do Brasil, o que certamente facilitará o uso desta ferramenta da tecnológica de Mountain View em Angola e nos restantes países de língua oficial portuguesa.

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Esta atualização para a Gemini Live chegará de forma gradual, pelo que terá de ter paciência até a ter disponível na sua app (gratuita).

Angosat-2 leva internet para mais de 300 mil angolanos

O Angosat-2 proporcionou acesso à Internet a mais de 300 mil cidadãos em 13 províncias de Angola, com destaque para áreas remotas, segundo o diretor-geral do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), engenheiro Zolana João.

Falando durante a 32.ª Sessão Temática do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, o responsável frisou que que um dos principais objetivos do Angosat-2 é garantir o acesso à Internet em regiões sem esse serviço, priorizando a conectividade em áreas isoladas.

O foco está em permitir que as pessoas deixem de percorrer longas distâncias para se comunicar com o resto do país. Queremos que, pelo menos, 40% da população tenha acesso, facilitando o desenvolvimento económico e social dessas regiões“, explicou o diretor-geral do GGPEN.

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De informar que em dois anos, o Angosat-2 já permitiu a instalação de serviços de internet em mais de 150 localidades recônditas (comunas e municípios) do país, bem como nas instituições públicas e privadas.

Essa atualização tecnológica e benefícios vindo do satélite nacional é devido à instalação de mais de 150 terminais “Very Small Aperture Terminal (VSAT)” – pequenas antenas provedoras de serviços de telecomunicações – que estão conectadas por meio do Satélite Angolano, numa ação da classe empresarial deste sector.

Arrancou a Semana Mundial do Espaço 2024

Arrancou hoje(04) a Semana Mundial do Espaço (WSW, da sigla em inglês), e que vai até ao dia 10 de utubro, uma data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de celebrar o contributo da ciência e da tecnologia espacial para o melhoramento da condição humana.

Para esta edição, o tema será “Espaço e Mudanças Climáticas”, com ênfase no realce dos feitos de Angola no sector espacial para se alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A programação vai incluir palestras e seminários ministrados por especialistas de várias startups para a partilha de conhecimentos e experiências.

Haverá ainda um networking a fim de criar um ambiente em que startups, PME, GM e o público em geral possa interagir para fomentar iniciativas de cooperação no sector espacial.

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O ato central será superintendido pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), ao passo que a coordenação das atividades paralelas estará a cargo do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN) em colaboração com os Embaixadores para a Educação Espacial e parceiros nacionais.

Segundo o que foi revelado e para despertar o interesse sobre a tecnologia espacial, o GGPEN convida as instituições de ensino e a sociedade em geral, tais como instituições públicas e privadas, empresas, centros de ciência e investigação, museus, centros comunitários, rádio, televisão e influenciadores digitais, a realizarem em todo o país, pequenas atividades relacionadas ao espaço e o tema anual.

Com poucas vendas, Apple reduz produção do iPhone 16

Uma nota enviada aos investidores pelo banco britânico Barclays a que o site 9to5mac teve acesso indica que a Apple decidiu reduzir o número de unidades produzidas da série iPhone 16 até ao final do ano.

Diz a publicação que a Apple decidiu reduzir a encomenda do iPhone 16 em três milhões de unidades, o que aponta para uma queda nas vendas do telemóvel da Apple em relação ao ano passado.

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Ainda de acordo com o Barclays, a Apple verificou uma queda de 15% nas vendas do iPhone 16 em relação ao mesmo período do ano passado com o iPhone 15. Alegadamente, a Apple espera agora enviar para as lojas 51 milhões de unidades até ao final do ano.

OpenAI recebe nova rodada de investimento e vale agora 142 mil milhões de euros

A OpenAI completou esta quarta-feira, dia 2 de outubro, a mais recente ronda de investimento, conseguindo reunir um montante de 6,6 mil milhões de dólares.

Como conta o New York Times, isto significa que a OpenAI teve a maior ronda de investimento de capital de risco de sempre. Significa também que a OpenAI tem agora uma avaliação de 157 mil milhões de dólares.

Grande parte deste capital surgiu da Thrive Capital, que decidiu investir mil milhões de dólares na empresa de Inteligência Artificial. Mais ainda, diz a Reuters que a Thrive poderá investir mais mil milhões de dólares no próximo ano (não levando em conta a nova avaliação) caso a OpenAI cumpra determinadas metas.

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De informar que a empresa está a trabalhar num plano para reestruturar todo o seu negócio. O objetivo, conta a “Reuters” é ser uma organização com fins lucrativos, deixando de ser controlada pelo conselho de administração enquanto uma empresa sem fins lucrativos.

O que isto quer dizer? A empresa quer abrir-se ao mercado e começar a fazer dinheiro, apresentando lucros, colocando a situação de forma mais simples. Esta abertura fará com que a organização se torne mais atraente para os investidores.

Ainda assim, fontes familiarizadas com o tema dizem à “Reuters” que a companhia sem fins lucrativos vai continuar a existir, procurando ter uma participação minoritária na empresa que quer apresentar lucros.

SIC prende grupo chinês por mineração de criptomoedas no Cuanza Sul

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) com a Forças Policiais destacadas na Unidade de Reacção e Patrulhamento (URP) desmantelaram recentemente, no bairro Coma-Seles, Província do Cuanza-Sul, uma rede de supostos criminosos, composto por 19 elementos, dos quais três de nacionalidade chinesa, com idades entre os 29 e 57 anos, por indícios da prática do crime de exploração ilícita de minerais estratégicos e de criptomoedas.

Segundo o que foi revelado pelo Porta-Voz do SIC, Subinspector de Investigação Criminal, Amorim Silveira, os suspeitos foram detidos através de denúncias em vários municípios da província, foi possível apreender 2.634 toneladas de quartzo, sete naves de criptomoedas, 14 PTs e cabos eléctricos.

De inormar que uma legislação aprovada na Assembleia Nacional determina que A mineração de criptomoedas ou outros ativos virtuais em território angolano vai dar uma pena de cadeia de até 12 anos.

MAIS: Comunidade Bitcoin Angola lamenta proibição de mineração das criptomoedas

Segundo os deputados, a Lei n.3/24 de 10 de Abril tem como objetivo proteger o país das redes organizadas de garimpo de criptomoedas e o sistema elétrico nacional face ao grande volume de eletricidade que os sistemas informáticos usados para o efeito, exigem.

O documento reforça ainda que a criação desta pena é explicado que a mineração destes ativos pode mesmo colocar em perigo a “segurança energética nacional”.

Para vários especialistas ouvidos pela redacção da MenosFios, a proibição da actividade de mineração de criptomoedas em todo o território nacional e os serviços profissionais a elas associadas, é uma oportunidade que o Governo Angolano está a perder ou adiar o inevitável.

Entre os benefícios destacam-se a Segurança Energética e Proteção AmbientalCombate à Evasão Fiscal e Atividades IlegaisEstabilidade FinanceiraDesenvolvimento Tecnológico e Inovação e Geração de Receita para o Estado.

Esses argumentos destacam como a legislação proposta poderia beneficiar Angola em várias frentes, desde a proteção ambiental e segurança energética até o fomento da inovação tecnológica e geração de receita para o estado“, chegou a afirmar o Presidente da Comissão Executiva do banco BAI, Luís Filipe Lélis.

Governo de Angola reforça parceria com a ONU para Impulsionar o Governo Electrónico

A Organização das Nações Unidas, por meio da UNU-EGOV, UN ECA e UN DESA, organizou a primeira edição do SEADGov Forum 2024, que contou com a participação do Governo de Angola, por via do Instituto de Modernização Administrativa (IMA). O evento, realizado de 30 de Setembro a 1 de Outubro em Pretória, África do Sul, reuniu 18 países da África Austral e Oriental para discutir temas cruciais de governação digital.

O IMA destacou-se no painel sobre Estratégias de Governação Digital Centrada nas Pessoas, onde apresentou o Projecto de Aceleração Digital de Angola (PADA), financiado pelo Banco Mundial, a Agenda de Transição Digital da Administração Pública 2027 (Agenda GOVERNO.AO), as iniciativas resultantes da parceria entre o Governo de Angola e o Governo da Estónia, bem como a parceria com a Microsoft para a materialização do Programa de Desenvolvimento Digital.

O evento também reforçou a relação entre o IMA e o UN DESA, entidade responsável pelo relatório bienal que avalia a implementação de serviços de governo electrónico nos 193 Estados Membros, com foco na realização de missões de assistência técnica para melhorar os índices de Angola nos rankings globais de governação electrónica. Na avaliação de 2024, Angola subiu uma posição, somando-se às duas posições conquistadas na edição de 2022. Nos últimos 10 anos, Angola subiu 18 posições no Índice de Desenvolvimento de Governo Electrónico (EGDI), passando da 174.ª posição em 2014 para a 156.ª posição em 2024, fortemente impulsionada pela aprovação da Arquitectura Global de Interoperabilidade da Administração Pública.

Os Estados Membros do SEADGov acordaram em executar acções importantes, como a realização de uma análise colaborativa para estudar os desafios da governação digital na África Austral e Oriental, a organização de uma série de webinars em 2025 para debater temas emergentes de governação digital, a aplicação da metodologia Local Online Service Index (LOSI) para avaliar e melhorar os portais governamentais locais e a criação de um comité regional para coordenar as actividades do fórum e desenvolver um plano de acção para os próximos seis meses.