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Sexta-feira, Setembro 12, 2025
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Presidente Trump reeleito: Que impacto terá na tecnologia?

Com Donald Trump a preparar-se para assumir o cargo de 47.º presidente dos Estados Unidos em janeiro de 2025, várias indústrias estão em alerta para os impactos potenciais da sua liderança. O sector tecnológico, em particular, prevê mudanças significativas, dada a história de Trump com políticas que afectam directamente o mercado de tecnologia global, segundo a Fortune.

Um dos nomes mais destacados no apoio à campanha de Trump foi Elon Musk. O magnata da tecnologia, conhecido pela sua visão futurista e empreendimentos ambiciosos, não só contribuiu financeiramente para a campanha de Trump, como também usou a sua influência nas redes sociais para moldar a opinião pública a favor do ex-presidente. Este apoio resultou num impacto positivo imediato para Tesla, com um aumento no valor das ações da empresa no mercado bolsista.

Os líderes das principais empresas tecnológicas adotaram uma abordagem cuidadosa após a eleição de Trump. Figuras como Tim Cook (Apple), Satya Nadella (Microsoft) e Sundar Pichai (Google) rapidamente felicitaram Trump pela vitória. Esta resposta rápida pode ser vista como uma tentativa de manter boas relações com a nova administração, evitando possíveis repercussões políticas e económicas.

Embora inicialmente cético, Trump tem mostrado um interesse crescente na indústria das criptomoedas, prometendo transformar os EUA numa “capital cripto”. Esta mudança de postura pode abrir portas para novas regulamentações favoráveis e impulsionar o crescimento do mercado de criptomoedas. A saída de Gary Gensler, um crítico notório da indústria, também pode facilitar este caminho.

Os processos antimonopolistas iniciados durante a administração de Joe Biden podem sofrer alterações significativas com Trump no poder. Para empresas como a Google, que têm uma relação tensa com Trump, o futuro parece mais incerto.

A inteligência artificial (IA) continua a ser um campo de rápido desenvolvimento, e figuras influentes como Elon Musk podem ter um papel crucial na forma como Trump abordará esta tecnologia. O avanço contínuo da IA é visto como uma prioridade, e a administração Trump poderá adotar políticas que acelerem ainda mais este progresso.

A guerra comercial com a China, iniciada durante o primeiro mandato de Trump, poderá intensificar-se. Medidas como o aumento de impostos sobre produtos electrónicos importados da China podem elevar os preços de dispositivos como portáteis e smartphones, afetando tanto consumidores americanos como internacionais. Empresas que dependem da fabricação na China, como a Apple, enfrentarão desafios significativos se estas políticas forem implementadas.

[Web Summit 2024] Startup Eco Selecta apresenta a sua solução

A Eco Selecta, uma startup angolana focada na valorização de resíduos, apresentou no Web Summit 2024, em Portugal, a sua solução inovadora para promover a economia circular. A empresa desenvolveu um marketplace que conecta pessoas, empresas e recicladoras, facilita a venda e aquisição de resíduos de forma simples, segura e eficiente.

A solução vai além da simples comercialização de materiais recicláveis. A startup busca fomentar uma economia circular ao possibilitar que resíduos sejam reaproveitados de maneira eficiente, criar um impacto positivo no meio ambiente e gerando novas oportunidades econômicas.

“Através da nossa plataforma, não apenas oferecemos um meio para que resíduos sejam comercializados, mas também ajudamos empresas e indivíduos a gerirem os seus resíduos de forma organizada e sustentável”, destacou Welves Gombo fundador da Eco Selecta.

Nesta edição do Web Summit, a delegação angolana é composta por startups e representantes do ecossistema de inovação, sob a liderança do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), em parceria com o IFC, WEAV e a AASED.

A comitiva angolana é composta por 7 startups angolanas: ANDA, CYTO, SOCIA, 5 LINHAS, AROTEC, KUBINGA e ECO SELECTA.

[Web Summit 2024] Cristovão Cacombe, apresenta a AROTEC

A Arotec, liderada pelo director Cristóvão Cacombe, marcou presença no Web Summit 2024, onde se destacou como uma empresa angolana focada em soluções tecnológicas para a educação. A startup oferece kits educacionais, soluções de software e simuladores, promove inovações que impactam positivamente o sector educacional.

A participação da Arotec reforça o papel de Angola no cenário internacional de inovação. “Estamos aqui não apenas para apresentar as nossas soluções, mas também para mostrar ao mundo o que Angola está a construir internamente. Podemos levar tecnologia de ponta ao mundo e, ao mesmo tempo, fortalecer o ecossistema de startups em Angola“,  ressaltou Cristovão Cacombe.

Cristóvão ressaltou ainda a colaboração com outras startups angolanas presentes no evento, como representantes do INAP e do AFC. “É inspirador estar aqui ao lado de tantas mentes inovadoras, conectar e aprender com  as outras iniciativas de peso.” A presença da Arotec no Web Summit exemplifica o potencial de Angola em liderar os avanços tecnológicos na educação e além.

A comitiva angolana foi composta por 7 startups angolanas: ANDA, CYTO, SOCIA, 5 LINHAS, AROTEC, KUBINGA e ECO SELECTA.

[Web Summit 2024] Startup Cyto apresenta solução para permitir operação de empresas em outros países

A Cyto, uma startup angolana especializada em serviços financeiros, apresentou no Web Summit 2024, realizado em Portugal, uma inovadora solução voltada para harmonizar e facilitar a expansão de pequenas e médias empresas angolana para que operem em outros países de forma mais eficiente.

Segundo o Joachim Valot confundador da Cyto, a plataforma desenvolvida não apenas abre portas para o mercado internacional, mas também conecta Angola a investidores e clientes inovadores.

“O potencial de Angola é imenso, e o que estamos a fazer agora é abrir as portas do país para o mundo e criar oportunidades para os angolanos. Durante o desenvolvimento do nosso serviço, percebemos que muitas empresas enfrentam desafios significativos ao tentar crescer além das fronteiras nacionais. a nossa solução visa superar essas barreiras”, destacou o Joachim.

Na edição 2024 do Web Summit, a delegação angolana foi composta por startups e representantes do ecossistema de inovação, sob a liderança do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), em parceria com o IFC, WEAV e a AASED.

Consultório MenosFios. Sete dicas para poupar a bateria do telefone

É comum que, não muito tempo depois de comprar um smartphone, já se esteja a queixar de problemas de bateria. A maioria dos telemóveis possui aplicações e softwares que sugerem formas de poupança de bateria, mas para muitos utilizadores, a diferença é pouca ou quase nenhuma.

A falta de bateria nos momentos menos oportunos, especialmente ao fim do dia, é um dos flagelos de quem tem um telemóvel, moderno ou antigo.

Para contornar o problema, o jornal espanhol El País faz uma série de sugestões que o podem ajudar a reter mais bateria, para evitar o infortúnio de ficar em ‘blackout’, precisamente quando mais precisa de estar conectado.

A lista foi elaborada com base em recomendações oficiais por parte dos principais fabricantes de telemóveis, como a Google, a Apple ou a Xiaomi, e são aplicáveis a ‘smartwatches’, a computadores portáteis, entre outros dispositivos.

Ter atualizações de software automáticas. Os principais sistemas operativos (Android ou iOS) criam várias ferramentas de poupança de energia, pelo que atualizar constantemente o telemóvel permite resolver alguns problemas de bateria.

Opte pelo modo de baixo consumo. Parece ser uma escolha óbvia, e muitos telemóveis sugerem ao utilizador que opte por este modo quando chega aos 20% de bateria. Aceite a sugestão, pois o sistema irá reduzir o brilho do ecrã e as transferências em segundo plano, mantendo assim o consumo de bateria no mínimo.

Mantenha o telemóvel à temperatura ambiente e use carregadores originais. Tanto as temperaturas muito frias ou muito quentes podem causar estragos à bateria, mas o calor extremo é particularmente perigoso. A partir dos 35ºC, a bateria irá sofrer no seu rendimento, e isto também se aplica caso o seu telemóvel fique muito quente por usar um carregador que não original à sua marca.

Verifique como está a consumir energia. Procurando nas definições de bateria do seu ‘smartphone’, será possível ver o tempo de utilização efetivo e que aplicações consomem mais bateria, mesmo quando tem o telemóvel bloqueado. Assim, saberá se alguma aplicação está a gastar mais bateria do que é suposto e pode optar por desativá-la ou desinstalá-la, caso não seja necessária.

Desligue o ecrã e defina um bloqueio automático mais curto. Manter o ecrã ligado por 30 segundos a mais pode parecer pouco, mas feitas as contas a todos os períodos em que pousou o telemóvel, esperando que ele bloqueie automaticamente, a bateria consumida nesse período faz a diferença. Reduza o tempo de inatividade até que o telemóvel bloqueie automaticamente para reduzir, também, o consumo.

Lembre-se de desligar os dados móveis quando tiver wi-fi ‘à mão’. Todos já nos apercebemos, muito depois de termos chegado a casa ou ao trabalho, que ainda estávamos com os dados móveis ligados em vez de usar o wi-fi de casa. Os dados móveis consomem muita mais energia que a utilização de redes wi-fi, pelo que tentar lembrar-se de mudar a sua conexão será muito útil.

Se escreve bastante, retire a vibração do teclado. Pode parecer uma medida pouco significativa; no entanto, se usa bastante o telemóvel para enviar e-mails ou escrever mensagens, a vibração no ’touch screen’ traz um consumo acumulado de energia que pode fazer a diferença entre ter bateria até ao final do dia e ficar desligado a caminho de casa.

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Esse foi o Consultório MenosFios de hoje, onde pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do email criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

Cabo Verde implementa plano de desenvolvimento digital em parceria com a Microsoft

No último dia da Web Summit 2024, o Secretário de Estado para a Economia Digital de Cabo Verde, Pedro Lopes, esteve presente na conferência de imprensa com intuíto de partilhar os últimos avanços dos programas de inovação em Cabo Verde.

Para essa conferência de imprensa, Pedro Lopes foi acompanhado por Manuel Dias, responsável pela Microsoft em Portugal e juntos falaram sobre a Parceria de Desenvolvimento Digital (DDP) assinada entre o governo Cabo Verdiano e a gigante tecnológica.

O acordo, firmado em 2023 está agora a ser implementado e abrange o sector da educação e da governação digital.

Pedro Lopes, reforçou a necessidade dos países que pretendem promover uma revolução digital, participarem em eventos como a Web Summit. Não é por acaso que a comitiva de Cabo verde marca a presença em Lisboa pela quarta vez consecutiva. Desta vez há ainda a marca de ser único país africano a ter um stand próprio.

O dirigente Cabo verdiano salientou ainda as parcerias que tem com os países da CPLP, com destaque para Angola onde a NOSi (Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação) de Cabo Verde tem prestado apoio ao Governo de Angola para implementação da Governação Digital.

Foram fornecidos os detalhes da delegação de Cabo Verde neste evento, com  30 integrantes, 15 startups nas áreas de saúde, e-commerce, marketing digital, bem-estar e recrutamento.

O Governo de Cabo Verde prevê começar a colher frutos desse investimento muito em breve.

WhatsApp lança funcionalidade para ajudar lembrar de mensagens não enviadas

O WhatsApp acaba de lançar uma nova funcionalidade, que muitos utilizadores têm vindo a solicitar há algum tempo. Falamos dos “rascunhos de mensagens”. Isto significa que os utilizadores nunca mais vão ter de se preocupar em perder uma resposta a uma mensagem começada. Se se distrair ou for interrompido enquanto escreve, o WhatsApp irá agora guardar a sua mensagem como rascunho.

A forma como funciona é bastante simples. Sempre que começar a escrever uma mensagem, mas não a enviar, o WhatsApp colocará um pequeno indicador verde “Rascunho” na conversa. Este indicador também aparece na sua lista de conversas, juntamente com uma pré-visualização da mensagem que começou a escrever. Para tornar as coisas ainda mais fáceis, todas as conversas com rascunhos são colocadas no topo da lista para poderem ser encontrados rapidamente e terminar o que estava a escrever.

Esta atualização deixa o WhatsApp mais alinhado com as outras aplicações de mensagens, como o Google Messages, que já tem capacidades de rascunho há algum tempo. É uma pequena mudança, mas faz uma grande diferença em termos de conveniência e de gestão de mensagens e respostas.

MAIS: WhatsApp. Já vai poder escolher a cor principal do aplicativo

Mas não é tudo. O WhatsApp também tem estado ocupado a lançar outros novos recursos recentemente. Falamos do recurso Listas Personalizadas que chegou há algumas semanas. Isto permite organizar as conversas com tags como “trabalho”, “amigos” ou “família”. É até possível criar as suas próprias tags personalizadas para personalizar realmente a sua lista de conversas.

Além disso, o WhatsApp está aparentemente a trabalhar numa atualização que permitirá utilizar um nome de utilizador em vez de um número de telefone. Isto significa que poderá utilizar o serviço em qualquer dispositivo sem precisar do telefone. Ainda está em desenvolvimento, mas parece que incluirá uma funcionalidade de sincronização interessante para manter os contactos atualizados em todos os dispositivos.

A funcionalidade “Rascunhos de mensagens” deverá ser usada de forma constante. Vem somar-se a todas as melhorias que foram aplicadas nos últimos tempos e que tornam este serviço ainda melhor e mais capaz. Está já a ser disponibilizado e deverá chegar nas próximas semanas a todos os utilizadores.

[Web Summit 2024] Startup portuguesa vence concurso de melhor pitch

O presidente executivo (CEO) e cofundador da Intuitivo manifestou hoje à Lusa “grande orgulho” por ter ganhado o ‘pitch’ da edição deste ano da Web Summit, adiantando que o mote é “continuar” o trabalho para crescer.

A startup’ portuguesa Intuitivo, uma empresa de tecnologia educacional que ajuda escolas a digitalizar o processo de avaliação, foi a vencedora do ‘pitch’ (apresentação oral breve e direta).

É um grande, grande orgulho, acho que é um grande reconhecimento que recebemos” e um “grande orgulho por toda a equipa, apesar de ser eu a pessoa que está falar“, disse João Guimarães, que foi quem também fez o ‘pitch’.

Este “é um trabalho em conjunto de toda a gente“, sublinhou.

MAIS: [Web Summit 2024] Kubinga apresenta os seus planos para conquistar mobilidade

Questionado sobre se muda alguma coisa, João Guimarães afirmou: “Não muda grande coisa, [é] continuar o nosso trabalho para continuar a crescer e seguir o nosso caminho“.

A Intuitivo é uma plataforma de avaliação digital para professores, focada em melhorar o processo de avaliação nas escolas.

A missão da empresa é ajudar os professores a serem mais produtivos, para que se possam focar naquilo que realmente importa, ensinar, de acordo com a ‘startup‘.

Esta plataforma, que tem já 40 mil professores a utilizar, tem como um dos principais objetivos ajudar a avaliar trabalhos, sendo que os professores podem também encontrar outros conteúdos prontos a utilizar, com base num plano de subscrições.

A ‘startup’ portuguesa competia com outra duas ‘startups’, ambas dos Estados Unidos.

Angola fora das 10 melhores internet de África

A experiência de rede móvel em África varia muito, moldada por diferenças nas condições macroeconómicas, investimento, quadros regulamentares e infraestruturas em todo o continente.

Nesta senda, os utilizadores de smartphones da África do Sul têm a velocidade de transferência mais rápida do continente, com 34,5 Mbps, o que é mais de 50% mais rápido do que o segundo classificado, o Zimbabué, e mais de quatro vezes mais rápido do que o último classificado que neste caso é Angola.

Isto está de acordo com o mais recente estudo da Open Signal, O Estado da Experiência da Rede Móvel em África. O estudo da Open Signal sobre 27 países africanos compara cada país com os seus homólogos utilizando métricas importantes, como a experiência de velocidade de transferência, a média geral das velocidades de transferência observadas pelos nossos utilizadores e a Qualidade Consistente (CQ).

De acordo com o relatório, uma análise mais aprofundada do tempo passado pelos utilizadores em várias tecnologias de rede revela algumas das causas subjacentes às disparidades de experiência de rede, incluindo a persistência de tecnologias mais antigas.

As principais conclusões do relatório incluem desigualdades consideráveis na QC. Embora a África do Sul e a Tunísia se saiam bastante bem, quase 60% dos países africanos estudados têm uma pontuação inferior a 30% na CQ, o que mostra a incapacidade da conetividade para manter o desempenho estável necessário até mesmo para os serviços digitais básicos em muitas nações africanas.

O relatório prossegue, e avança que a dependência das redes 2G e 3G limita as experiências dos consumidores. Diz o documento: “Em todos os mercados comparados, os nossos utilizadores passam 8,3% a 38,5% do seu tempo em redes 3G e 2G, com 63% dos mercados a passarem mais de 20% do tempo em tecnologias mais antigas que restringem tanto a Experiência de Velocidade de Descarga como a CQ.”

Além disso, afirma que o tempo sem sinal (%) continua a ser um desafio. A Tunísia tem o maior número de clientes sem sinal, o que revela graves deficiências de serviço e de infraestruturas. A África do Sul está no extremo oposto da tabela, com pouco tempo sem sinal.

Outro factor crítico que tem impacto na experiência do utilizador é a proporção de tempo que os utilizadores passam sem sinal, um problema que prevalece em mercados com condições de infraestrutura difíceis.

Os utilizadores tunisinos não têm conectividade móvel durante mais de 5% do tempo, seguidos pelos utilizadores do Mali, Marrocos e República Democrática do Congo. Esta falta de acesso sublinha a necessidade de expandir a conectividade em alguns mercados. Em contrapartida, a África do Sul e o Ruanda registam um tempo mínimo de ausência de sinal – menos de 1%.

De acordo com o relatório, os mercados africanos devem dar prioridade a várias áreas-chave para colmatar o fosso digital do continente: investimento em infraestruturas, atribuição eficiente de espetro, quadros regulamentares de apoio, melhoria das competências digitais, abordagem da acessibilidade dos dispositivos e promoção de uma adoção mais ampla da tecnologia 4G e 5G.

“Estes esforços podem dar aos utilizadores a conectividade de que necessitam para participarem plenamente num mundo digital e aproveitarem novas oportunidades económicas.”

O relatório recomenda que África acelere a adoção e a inclusão digital através de esforços coordenados entre operadores, decisores políticos, reguladores, agências continentais e internacionais e o sector privado, contribuindo assim para a Agenda 2063 de África e para objectivos socioeconómicos mais amplos.

Carteira digital Unitel Money movimenta 50 mil milhões Kz em 2024

Unitel Money, serviço de pagamentos e transferências móveis e instantâneas por intermédio de terminais telefónicos, da empresa UNITEL Serviços de Pagamentos Móveis, (SU), S.A., movimentou mais de 50 mil milhões Kz nos últimos nove meses (Janeiro a Setembro) de 2024.

Os dados foram revelados recentemente pela empresa, onde em três anos o serviço mobile money da operadora de telefonia móvel Unitel já alcançou perto de 2 milhões de utilizadores, que entram no sistema financeiro através de um número de telemóvel, sem abertura de conta bancária, impulsionando assim a inclusão financeira num País com cerca de 35 milhões de habitantes e com apenas 5,7 milhões de contas bancárias.

Em Angola, os números de clientes do Unitel Money são promissores, mas a margem de crescimento no País e os desafios ainda são grandes, já que há um défice na literacia digital e financeira. Contudo, as taxas de penetração de telefonia móvel, acima de 72%, em 2023, revelam oportunidades no mercado que iniciou o mobile money há três anos. Tratam-se de 25,5 milhões de números de telemóveis activos segundo dados do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM) do ano passado.

Quase dois milhões de clientes já é relevante para o nosso mercado, mas podemos alcançar mais, apesar de termos fraca literacia financeira no País, o que não permite um crescimento mais rápido. Temos estado a crescer de ano em ano de forma consistente, quer a nível de utilizadores como ao nível das transacções realizadas”, referiu, Gulamo Nabi, CEO da operadora Unitel, sem avançar dados comparativos da evolução do Unitel Money.

MAIS: Carteira digital Unitel Money atinge marca de 1,9 milhão de clientes activos

Segundo Gulamo Nabi, a Unitel está a alargar os números de agentes em todas as províncias do País e já conta com mais de 50 mil que prestam todos os serviços de carteira electrónica, além de campanhas com foco nos grandes mercados e praças informais, para maximizar a inclusão das vendedoras.

De acordo com a Estratégia de Implementação do Sistema de Pagamentos Móveis de Angola, publicada em Diário da República pelo decreto Presidencial nº 77/17, o BNA como o regulador deve regular os preços do Sistema de Pagamentos Móveis, sendo que os bancos comerciais oferecem a estrutura onde o dinheiro é depositado, pelas Sociedades Prestadoras de Serviços de Pagamentos (SPSP), em nome dos clientes.

Os recursos dos clientes são depositados na conta Jumbo ou Trust Account que são, na prática, contas específicas para proteger os activos e gerir fundos, sendo que o banco não tem uma relação contratual directa com o cliente, mas com Prestadora de Serviços de Pagamento (PSP).

Já a segurança e a transparência das operações e transacções são garantidas por uma entidade que o BNA e o Ministério das Telecomunicações e Tecnologia de Informação e Comunicação Social constituem, com o objectivo de ‘apertar’ o controlo ao branqueamento de capitais e disposições contra financiamento do terrorismo, que são reguladas pela Unidade de Informação Financeira (UIF).