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Sábado, Dezembro 20, 2025
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Dona do Facebook vai construir cabo submarino de internet que dê a volta ao mundo

A Meta (Dona do Facebook) está a planear construir um cabo submarino de fibra óptica que dê a volta ao mundo de forma a melhorar a infraestrutura dos serviços e plataformas digitais da empresa.

A informação foi avançada pelo site TechCrunch a partir de informações providenciadas por uma fonte próxima da empresa, que adiantou que o cabo terá mais 40 mil quilómetros de extensão e será um projeto com um custo superior a 10 mil milhões de dólares.

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A fonte da publicação refere que o projeto ainda está numa fase inicial e que, ainda que o plano já esteja montado, ainda não foram adquiridos os equipamentos necessários.

Acredita-se que o anúncio oficial deste projeto será feito no começo de 2025.

Cerca de 62% dos influencers não verificam conteúdo antes de partilhar

A ausência de uma avaliação crítica rigorosa sublinha a necessidade urgente de reforçar as competências dos criadores para a literacia dos media e de informação, o que inclui a identificação e utilização de fontes fiáveis”, destacam os autores do relatório, elaborado com a universidade norte-americana Bowling Green State e intitulado ‘Behind the screens’ [‘Atrás dos ecrãs’, em português].

Para elaborar este relatório, foram analisadas as ações de 500 criadores de conteúdos de 45 países e 8 regiões linguísticas diferentes através de um inquérito realizado entre agosto e setembro de 2024.

Estes dados foram depois completados com vinte entrevistas mais detalhadas, noticiou na terça-feira a agência Efe.

A maioria tem menos de 35 anos e têm contas com entre mil e dez mil seguidores nas redes, que é o limite para ser considerado um ‘nanoinfluencer’, uma categoria que representa 68% do setor.

A grande maioria (62% dos inquiridos) admitiu “não verificar a veracidade” da informação de forma sistemática e rigorosa “antes de a partilhar com os seus públicos”, apesar da sua importância como principal fonte de análise e a atualidade para os seus seguidores estar a crescer exponencialmente.

Entre os factores que utilizam para medir a credibilidade das mensagens, 41,6% confiam no conteúdo com base no número de ‘gostos’ ou reproduções. Cerca de um terço (33,5%) publicam mensagens provenientes de uma fonte ou criador em quem confiam, sem verificação extra.

A reputação na área de quem publica é o terceiro fator mais referido (19,4%) e a documentação e evidência utilizadas para suportar a informação é apenas o quarto (17%).

Relactivamente às motivações dos ‘influencers’, partilhar o seu conhecimento com outras pessoas é a principal razão da sua atividade (26%), à frente de ganhar dinheiro (23,8%), entreter (23,4%) ou expressar as suas opiniões e emoções (13,8%).

O estudo centrou-se também no desconhecimento da regulamentação sobre o direito à informação e à liberdade de expressão, uma vez que “a maioria dos criadores de conteúdos digitais (59%) inquiridos desconhecia ou apenas tinha ouvido falar de quadros regulamentares e normas internacionais relativos à comunicação digital”.

Os influenciadores têm também desafios importantes, como enfrentar o discurso de ódio – do qual 32% dos inquiridos se declararam vítimas – e dilemas éticos sobre temas diversos como os direitos de autor, os conteúdos patrocinados ou o abuso do sensacionalismo para favorecer a sua visibilidade, uma vez que a sua a atividade profissional depende dos algoritmos das plataformas.

A grande conclusão do estudo é que existe uma necessidade premente de formação e apoio aos criadores de conteúdos digitais, uma vez que a maioria não pertence a associações profissionais e carece de orientação.

“Os criadores de conteúdos digitais alcançaram uma posição importante no ecossistema da informação, envolvendo milhões de pessoas com notícias culturais, sociais ou políticas. Mas muitos enfrentam a desinformação e o discurso de ódio online e apelam a mais formação”, referiu a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, citada no comunicado.

Como parte do mandato para a literacia mediática e informacional, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) lançou o primeiro curso global para formar estes novos comunicadores, juntamente com o Centro Knight.

BAI promove inclusão digital com 120 pontos de Internet

O Banco Angolano de Investimentos (BAI), procedeu esta semana a activação de 120 pontos de Wi-fi internet gratuita em todas as províncias do país, com isso permitirá a disponibilização de internet de qualidade, gratuita e acessível para as comunidades locais.

Segundo uma nota de imprensa que a redacção da MenosFios teve acesso, esta iniciativa insere-se no programa de responsabilidade social do BAI e visa promover a inclusão digital e facilitar o acesso às novas tecnologias.

Este projecto, segundo o documento, reflecte a visão estratégica da operadora bancária em apoiar o desenvolvimento das comunidades angolanas, sobretudo dos jovens.

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O Presidente do Comissão Executiva do BAI, Luís Lélis, referiu que a activação destes pontos de Wi-Fi gratuito é um marco na sua estratégia de responsabilidade social e inovação.

Com esta iniciativa, queremos contribuir para a criação de oportunidades concretas para milhões de angolanos acederem à informação, educaçãoe novos mercados. Acreditamos que a inclusão digital é essencial para desbloquear o potencial das nossas comunidades e contribuir para a transformação económica e social do país”, justificou Luis Lelis.

O documento avança que a primeira fase desta iniciativa será implementada até Dezembro de 2025, período durante o qual será avaliado o desempenho dos pontos de acesso, a receptividade das comunidades e o suporte das administrações municipais ao programa Wifi grátis BAI Directo.

ONU alerta para exclusão digital com 1/3 da população ainda offline

Estima-se que 5,5 mil milhões de pessoas estejam actualmente online, de acordo com as últimas estatísticas da União Internacional de Telecomunicações (UIT), citadas pela agência France-Presse (AFP).

Estes números representam um aumento de 227 milhões de pessoas em relação ao ano passado, segundo estimativas revistas para 2023 e mostra que “um terço da humanidade ainda não utiliza a Internet”, frisou Cosmas Luckyson Zavazava, diretor do Gabinete de Desenvolvimento de Telecomunicações da UIT, durante uma conferência de imprensa desta agência da ONU realizada em Genebra.

Zavazava manifestou preocupação com as profundas disparidades entre as zonas urbanas e as zonas rurais remotas e lamentou que “a conectividade universal continue a ser uma perspetiva distante” em muitos países pobres.

No total, 68% da população mundial está agora online, registou a UIT, mas lamenta que “persistam fossos digitais”.

O relatório “é uma história de duas realidades digitais entre países de alto e baixo rendimento”, observou a diretora-geral da UIT, Doreen Bogdan-Martin, que aponta para “lacunas acentuadas nos principais indicadores de conectividade que impedem as pessoas mais vulneráveis de aceder à informação, à educação e às oportunidades de emprego online”.

Embora 93% das pessoas nos países de rendimento elevado tenham utilizado a Internet este ano, apenas 27% dos seus homólogos nos países de baixo rendimento estavam ‘online’, de acordo com o relatório.

“A disparidade foi quase eliminada nos países de rendimento elevado, enquanto a disparidade continua a ser grande nos países de rendimento baixo”, destacou Zavazava.

“O mundo está a caminhar para o acesso universal em pequenos passos, numa altura em que deveria estar a acelerar”, acrescentou.

Pelo lado positivo, a disparidade de acesso entre géneros está a diminuir, com cerca de 70% dos homens online em comparação com 65% das mulheres.

“Embora mais 189 milhões de homens do que mulheres utilizem a Internet, o relatório mostra que o mundo está a caminhar para a paridade de género, exceto nos países menos desenvolvidos”, sublinhou o responsável.

As zonas rurais continuam em desvantagem, uma vez que aí vivem 1,8 mil milhões dos 2,6 mil milhões de pessoas offline.

Estratégia Nacional para Inclusão Digital e Financeira em debate na Conferência E&M

Os Desafios da Inclusão Digital e Financeira foi tema de debate da mais recente edição da VII Conferência sobre Transformação Digital, realizado pela revista Economia & Mercado.

O renomado evento reuniu operadores de telecomunicações, tecnologias de informação e comunicação e representantes do sector financeiro.

A conferência teve como base de análise, os planos do Governo Angolano que visam alcançar a inclusão digital, com destaque para o Livro Branco das Tecnologias de Informação e Comunicação – Estratégias para Transformação Digital, 2019-2022 e a Estratégia Nacional para a Inclusão Financeira, ainda em preparação, e que deverá ser apresentada no I trimestre de 2025.

Já a administradora do Banco Nacional de Angola, Marília de Fátima Poças, que fez a abertura do evento, destacou a necessidade urgente de investimentos robustos e políticas públicas eficientes para a expansão da infra-estrutura digital, garantindo uma conectividade que possa atender às exigências do desenvolvimento sustentável e da transformação digital do mundo moderno.

A ‘Estratégia Nacional para a Inclusão Digital e Financeira’ foi debatida em duas mesas-redondas. Na primeira a análise foi baseada nas ‘Telecomunicações e o Status Quo da Inclusão Digital em Angola’, com olhar atento aos investimentos em infra-estruturas, à adopção digital no contexto africano (Angola), ao impacto das telecomunicações nos negócios, aos serviços ao cliente, à cibersegurança e à transformação digital na administração pública.

Na segunda mesa-redonda, teve prelectores afectos à CheckIn AO, EMIS, ao ATLANTICO, à HP e à Selenium – Digital Solutions (SE), sob moderação do jornalista André Samuel, entram ‘em cena’ para abordar a ‘Estratégia para Inclusão Financeira e o Futuro dos Pagamentos Móveis’. Adopção digital nos pagamentos e na banca em geral; educação financeira digital e o risco de fraudes; adopção digital nos seguros; cibersegurança; pagamentos móveis; custo e penetração dos serviços são os ângulos de abordagem para o respectivo tema.

Geopolítica impulsiona ataques de Ransomware

O volume global de ataques de ransomware registou um aumento de 19% no último mês, totalizando 486 incidentes, revelou o mais recente relatório da NCC Group.

O crescimento dos ciberataques globais reflete-se tanto na comparação com o mês anterior, que registou 407 casos, como face ao período homólogo do ano passado, com 341 ocorrências.

Sector industrial lidera lista de alvos

As infraestruturas industriais permanecem como principal alvo dos ciberataques, concentram 30% das ocorrências, num total de 148 incidentes. Este número representa um aumento de 45 casos face ao mês anterior. O sector de bens de consumo não essenciais ocupa a segunda posição com 100 ataques, seguido pela área da saúde com 55 ocorrências.

Os Estados Unidos e Europa concentram maioria dos ataques de ransomware

A América do Norte mantém-se como região mais afectada, registando 56% dos ataques globais, com 272 casos. Este aumento, face aos 233 incidentes do mês anterior, relaciona-se com as eleições norte-americanas, que motivaram ações de grupos ligados à Rússia. A Europa surge em segundo lugar com 97 casos, representando 20% do total de ataques.

MAIS: Organizações afectadas por ransomware recorrem às autoridades

Grupos estatais intensificam operações

O relatório identificou quatro estados-nação como principais responsáveis por ciberataques: Rússia, China, Coreia do Norte e Irão. As actividades destes países incluem operações de espionagem, roubo de propriedade intelectual e campanhas de desinformação. A Coreia do Norte destaca-se pelo uso de ransomware para financiamento do regime, tendo acumulado mais de 3 mil milhões de dólares desde 2017.

O grupo RansomHub liderou as ações do último mês com 68 ataques, incluindo uma operação contra um operador aeroportuário no México. O grupo Play ocupou a segunda posição com 53 ataques, seguido pelo Killsec com 34 e Sarcoma com 31 incidentes.

Matt Hull, responsável pela área de Threat Intelligence da NCC Group, alertou para o aumento da colaboração entre estados-nação e grupos de crime organizado, reforçando a necessidade de maior vigilância na proteção de infraestruturas críticas.

TikTok vai proibir filtros de beleza para utilizadores menores de idade

O TikTok anunciou que vai proibir o uso de filtros de beleza em utilizadores com idades entre os 13 e os 17 anos.

Segundo o que conta o The Guardian, a medida será aplicada em todo o mundo e onde os utilizadores menores de idade não poderão usar filtros para (por exemplo) aumentar olhos e lábios ou suavizar o tom de pele.

É referido que os filtros impactados são aqueles que mudem a cara “de uma forma que a maquilhagem não consiga fazer.

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O objetivo desta medida é não impactar negativamente a autoconfiança com imagens irrealistas, algo que é potenciado com este tipo de filtros. Uma especialista em imagem corporal da Universidade de Nova Gales do Sul na Austrália, Jasmine Fardouly, aponta até para estudos que comprovam estes danos.

[Estes filtros] promovem um ideal de beleza que não é alcançável para si. Na verdade, não é alcançável para ninguém, porque ninguém é assim. Os rostos de todos estão a ser feitos para parecerem exatamente da mesma forma, nota Fardouly. O facto de ser mais difícil saber que se trata de um filtro pode ser potencialmente pior para a promoção destes ideais.

Jornalistas angolanos debatem desafios do jornalismo na era da Inteligência Artificial

Com o objectivo de massificar perfomance da Inteligéncia Artificial no sector profissional, decorreu recentemente uma formação sobre os desafios do jornalismo na era da Inteligência Artificial (IA), direcionada a jornalistas de vários órgãos de comunicação.

O ciclo formativo contou com a presença de jornalistas da redacção da MenosFios, onde o ciclo formativo foi uma iniciativa promovida pela Isenta Comunicação, tendo como orador o CEO da empresa Wikibrains.AI, Miguel Ângelo.

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A respectiva actividade foram abordados vários temas, como a Ética e Plágio no Jornalismo e IA; Utilização da IA no Jornalismo em Angola; Credibilidade do Conteúdo Jornalístico na Era da IA e o Impacto da IA na Massificação das Línguas Nacionais.

Huawei anuncia oficialmente o seu sistema final HarmonyOS Next

A Huawei tem vindo a desenvolver as suas alternativas domésticas, depois de todas as sanções que foram aplicadas pelos EUA na mesma. Uma das alternativas da empresa seria o seu próprio sistema operativo.

Invés de usar o Android na sua versão AOSP, a Huawei começou a trabalhar para usar um sistema inteiramente dedicado para os seus dispositivos, o HarmonyOS Next.

A versão original do HarmonyOS ainda era baseada na versão aberta do Android, o que não agradava inteiramente à empresa. A versão Next, como o nome indica, será a nova versão avançada do mesmo, que deixa de lado a base do Android, para adotar uma arquitetura dedicada.

MAIS: Huawei pede desenvolvedores por apps nativos no HarmonyOS

Durante o dia de ontem, com a revelação dos novos Mate 70 e Mate X6 na China, a Huawei revelou também a versão final estável do HarmonyOS Next. Depois de meses em testes, e em desenvolvimento contínuo, a versão final encontra-se agora oficialmente disponível – e deve começar a chegar a outros dispositivos da empresa em breve.

A empresa afirma que o sistema ainda deve receber várias melhorias durante os próximos meses, focadas em otimizar a experiência dos utilizadores e o desempenho nos dispositivos da mesma. Ter um sistema dedicado permite aproveitar ao máximo o hardware existente, e permite ainda distanciar-se do uso de sistemas e componentes fora da empresa.

Infelizmente, será improvável que o HarmonyOS Next venha a ser lançado fora da China, uma vez que se foca apenas para este mercado e os dispositivos vendidos na região.

A evolução do ZAP ON: uma nova experiência para o utilizador de telecomunicações em Angola

Por: Priscila Ferreira, Product Manager (ZAP)


Após seis anos do seu lançamento no mercado, a App ZAP ON foi actualizada com uma reformulação significativa. Esse aprimoramento traz avanços na navegação, no design e nas funcionalidades de autoatendimento, demonstrando um compromisso com a experiência do utilizador e a adaptação às novas demandas digitais. 

A app ZAP ON está mais prática e com melhor navegação, reflexo de uma das principais melhorias nesta actualização, que é o foco na experiência do utilizador. Com esta nova versão, é possível encontrar todas as funcionalidades de uma forma mais simplificada e intuitiva. 

Carregar a conta ZAP

Carregar está ao alcance de um toque no ecrã principal. Também se pode consultar o Saldo de todas as contas do cliente, sejam ZAP Fibra ou ZAP Satélite.  

TV e Cinema

Adicionalmente, o utilizador pode ver e colocar alertas na programação dos seus canais favoritos, consultar as últimas novidades que pode ver em casa no Videoclube, e pesquisar os filmes disponíveis no ZAP Cinemas, assim como as próximas sessões e os trailers. Tudo sem sair da app ZAP ON. 

Design

Quando acede à nova ferramenta, o cliente encontra um design mais funcional e intuitivo. A interface mais amigável e esteticamente agradável melhora a navegação e a experiência de uso. 

Num mundo onde a estética digital e a facilidade de utilização são tão importantes e fazem a diferença, esta actualização no visual do ZAP ON destaca-se como uma resposta às expectativas dos utilizadores, que buscam simplicidade e eficiência nas suas interacções diárias com a tecnologia. 

Auto-atendimento

A nova versão também coloca a autonomia para o utilizador e o SelfCare em primeiro lugar pois expande as opções de auto-atendimento, permitindo que o cliente actualize os seus dados pessoais, consulte saldo e realize pagamentos com facilidade.

Numa fase futura, o aplicativo incluirá funcionalidades de diagnóstico técnico, dando ao utilizador mais autonomia para solucionar problemas antes de solicitar ajuda. Esse tipo de acção reduz a dependência de atendimento ao cliente, agilizando a resolução de questões e oferecendo uma experiência mais conveniente. 

Com estas melhorias, o ZAP ON posiciona-se como uma ferramenta essencial para quem busca uma gestão prática e autónoma dos seus serviços de TV e Internet. A evolução da App demonstra que a empresa está atenta às necessidades, e disposta a investir numa experiência de alta qualidade para uma base de clientes cada vez mais digital. 

Download ZAP ON: