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Sexta-feira, Junho 20, 2025
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Tecnologia em conflito: China responde aos EUA com chips de IA da Huawei

A tensão entre os Estados Unidos e a China no que diz respeito à tecnologia volta a aquecer, e desta vez o epicentro são os semicondutores. Mal passaram algumas semanas desde que os dois gigantes deram passos para acalmar a crescente guerra comercial, e já surgem novas faíscas.

Esta quarta-feira, o Ministério do Comércio da China, em Pequim, emitiu um comunicado contundente, com ameaças de ações legais qualquer entidade que imponha as restrições de exportação dos EUA sobre os chips de inteligência artificial (IA) da Huawei. A notícia foi avançada pela Bloomberg.

Pequim eleva o tom contra restrições aos chips de IA da Huawei

A declaração chinesa surge como resposta direta a um conjunto de “linhas orientadoras” publicadas pela administração Trump no passado dia 13 de maio. Essas diretrizes, que acompanharam a revogação de uma regra sobre Difusão de Inteligência Artificial da era Biden, serviram para relembrar às empresas que a utilização dos chips de IA Ascend da Huawei, “em qualquer parte do mundo”, constituía uma violação das normas de exportação norte-americanas.

No início desta semana, a China já tinha vindo a público afirmar que a referida orientação da administração Trump minava as recentes conversações comerciais entre os dois países.

A directriz americana que incendiou os ânimos

As “linhas orientadoras” emitidas por Washington a 13 de maio foram o rastilho para esta nova escalada. Ao reforçar que o uso dos processadores Ascend AI da Huawei seria considerado uma infração às regras de exportação, independentemente da localização geográfica, a administração americana colocou mais pressão sobre o ecossistema tecnológico global e, em particular, sobre as ambições da Huawei no campo da inteligência artificial.

Washington faz ligeiro recuo na formulação das restrições

Entretanto, parece ter havido um ligeiro ajuste na posição americana. Segundo informações também veiculadas pela Bloomberg, o Departamento de Comércio dos EUA terá alterado a formulação da sua diretriz original de 13 de maio, removendo a expressão “em qualquer parte do mundo”. Esta alteração, embora subtil, pode indicar uma tentativa de mitigar algumas das repercussões mais amplas da formulação inicial.

Frágeis tréguas comerciais novamente sob pressão

Este novo diferendo em torno dos semicondutores da Huawei demonstra a fragilidade do recente entendimento entre Washington e Pequim. Após um período em que se vislumbrou uma desescalada na guerra comercial, o setor tecnológico, e mais especificamente o estratégico mercado dos chips de IA, volta a ser um campo de batalha, com implicações significativas para a indústria a nível mundial. Resta saber quais serão os próximos capítulos desta saga e o impacto real das ameaças e ajustes de ambas as partes.

Apps de estudo com IA estão a colocar crianças em risco?

Uma investigação da Forbes revelou um problema alarmante: tutores de inteligência artificial, desenhados para ajudar estudantes com tarefas escolares, estão a fornecer conteúdos perigosos. Durante testes, bots de plataformas como SchoolGPT (da startup KnowUnity) e CourseHero forneceram instruções detalhadas sobre como fabricar drogas como fentanil e flunitrazepam. Além disso, deram conselhos de dieta perigosamente restritivos e dicas ligadas à manipulação emocional.

A KnowUnity, que se apresenta como o “TikTok dos estudos” e serve milhões de jovens em mais de 17 países, reagiu às denúncias prometendo correções. Já a CourseHero, uma plataforma veterana, alegou que os seus serviços são voltados ao ensino superior, apesar de serem amplamente usados por estudantes mais jovens.

O problema levanta uma questão urgente: como garantir que os sistemas de IA, cada vez mais integrados na educação, respeitem os limites éticos e protejam os utilizadores mais vulneráveis? Em Angola, onde o acesso à educação digital está em expansão, esta é uma chamada de atenção para todos os que promovem ou utilizam tecnologias educativas: é preciso mais supervisão e literacia digital.

Fonte: Forbes

Apple lança CarPlay Ultra com integração total

A Apple lançou o CarPlay Ultra, a nova geração do sistema de infotainment para carros, e promete revolucionar a experiência de condução. A estreia aconteceu com os modelos mais recentes da Aston Martin, mas outras marcas como Hyundai e Kia também já estão na fila para receber a novidade.

O CarPlay Ultra permite que o iPhone controle praticamente todo o painel do carro: navegação, rádio, climatização e até dados técnicos como pressão dos pneus ou nível de combustível. Os widgets foram redesenhados para encaixar perfeitamente nos ecrãs do veículo, e o sistema é compatível com iPhones a partir do modelo 12, com iOS 18.5 ou superior.

Os condutores que gostam de tecnologia de ponta, irão adorar usar esta funcionalidade no dia a dia, com acesso mais rápido à informação e maior segurança ao volante. A integração com a Siri facilita comandos sem tirar as mãos do volante.

A Apple quer transformar o carro num prolongamento do iPhone. E, com o CarPlay Ultra, parece estar no caminho certo.

Fonte: Techcrunch

Sabes o que muda com o novo GPT-4.1 no ChatGPT?

A OpenAI anunciou a integração do modelo GPT-4.1 ao ChatGPT, trazendo melhorias significativas para usuários pagos e gratuitos. O GPT-4.1 oferece respostas mais rápidas, maior precisão e desempenho aprimorado em tarefas de programação.

Para os assinantes dos planos Plus, Pro e Team, o GPT-4.1 completo está disponível, proporcionando uma experiência de uso mais robusta. Já os usuários gratuitos têm acesso ao GPT-4.1 Mini, que substitui o GPT-4o Mini como modelo padrão, oferecendo eficiência e acessibilidade.

Esta atualização é especialmente relevante para profissionais e empreendedores em Angola, que podem aproveitar as capacidades avançadas do ChatGPT para otimizar tarefas diárias, desenvolver soluções inovadoras e melhorar a produtividade, tudo isso sem custos adicionais.

A OpenAI continua a democratizar o acesso à inteligência artificial, permitindo que mais pessoas beneficiem das suas ferramentas avançadas. Com o GPT-4.1, o ChatGPT torna-se uma plataforma ainda mais poderosa e acessível para todos.

Fonte: Tecmundo

Governo propõe regulação do Comércio Electrónico

Angola vai contar, nos próximos meses, com um regulamento específico referente às actividades do Comércio Electrónico, informou, em Luanda, o chefe do Departamento da Direcção Nacional do Comércio.

Carlos Amado, que falava ao Jornal de Angola, sublinhou que o documento aguarda pela aprovação dos operadores do sector e pelo Executivo.

Estamos unicamente, afirmou, a limar algumas arestas quanto à sua componente técnica e depois vamos submetê-lo à apreciação dos parceiros do Executivo relativamente a esta actividade comercial baseada no comércio, venda e transacções via internet.

Angola duplicou utilizadores de internet em 4 anos

O responsável afirmou que o documento vai tratar sobre alguns pontos principais como o controlo da fiscalização, pagamentos, e questões importantes para a segurança da actividade do Comércio Electrónico.

Segundo Carlos Amado, é uma exigência do Plano Nacional para a Melhoria do Ambiente de Negócios a regulamentação da actividade do Comércio Electrónico no país, porque o comércio electrónico é uma actividade lucrativa e ao mesmo tempo espalhada a nível de todo o mundo e, actualmente, em Angola.

Para o director, o e-commerce (Comércio Electrónico) já atingiu um nível elevado de movimento, visto que já há empresas que se dedicam exclusivamente a esta actividade.

5 dicas para se proteger de ataques faciais

Os ataques faciais com recurso à Inteligência Artificial (IA), ilustram a evolução dos perigos da era digital. Um “ataque facial” típico começa com a recolha, por parte dos burlões, de imagens e extractos de voz disponíveis publicamente nas redes sociais.Estes actores criam clones de vídeo e áudio convincentes que podem falsificar contactos de confiança ou comunicar com o pessoal de apoio.

Estes ataques exploram a abundância de dados pessoais em linha – selfies, fotografias de identificação e vídeos casuais são combinados para criar rostos gerados por IA capazes de contornar os sistemas de reconhecimento facial.

África segue exposta à crescente ameaça de ciberataques

Como se proteger de ataques faciais:

  • Limitar a exposição pública: ajuste as definições de privacidade nas plataformas sociais para reduzir o acesso a fotografias pessoais.
  • Proteja os dispositivos: utilize palavras-passe fortes, active a autenticação de dois factores e evite guardar as credenciais de início de sessão em dispositivos móveis.
  • Actue rapidamente: congele a sua conta se for detectada actividade suspeita. Comunique imediatamente a perda ou o roubo de dispositivos.
  • Verifique as comunicações: verifique sempre as ligações ou mensagens
  • Mantenha-se alerta: se algo parecer estranho, faça uma pausa e verifique. A vigilância continua a ser a defesa pessoal mais forte.

Numa época em que a tecnologia de reconhecimento facial é cada vez mais comum, proteger-se contra ataques faciais já não é opcional.

Ao tomar estas medidas, não só protege a sua identidade digital, como também ajuda a promover um ambiente em linha mais seguro para todos.

Adeus, burlas? Android irá anunciar chamadas suspeitas

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O Google anunciou novas funcionalidades de segurança no Android 16 para combater fraudes realizadas durante chamadas telefónicas. Agora, o sistema bloqueia automaticamente a instalação de aplicações e alterações de permissões sensíveis, como acessibilidade, quando o utilizador está em chamada com números desconhecidos. Estas medidas visam impedir que burlões induzam as vítimas a comprometerem a segurança dos seus dispositivos.

Além disso, está a ser testada no Reino Unido uma funcionalidade que alerta os utilizadores ao tentarem abrir aplicações bancárias enquanto partilham o ecrã durante uma chamada. O sistema exibe um aviso de possível fraude, oferecendo a opção de encerrar a chamada ou aguardar 30 segundos antes de continuar.

Estas proteções funcionam inteiramente no dispositivo, garantindo que a privacidade dos utilizadores é mantida. Para os utilizadores em Angola, onde as fraudes telefónicas têm aumentado, estas funcionalidades oferecem uma camada adicional de segurança, especialmente para quem realiza operações bancárias através do smartphone.

Fonte: TheVerge

 Bloqueio de capturas no Teams chega em julho

A Microsoft anunciou que, a partir de Julho de 2025, o Teams contará com uma funcionalidade que impede capturas de tela durante reuniões. Ao tentar realizar um print, o utilizador verá uma tela preta, semelhante ao que ocorre em serviços de streaming. 

Esta medida estará disponível nas versões desktop (Windows e macOS), mobile (Android e iOS) e na versão web do Teams. Utilizadores que acessarem a reunião por plataformas não suportadas serão colocados em modo de áudio, garantindo que não visualizem conteúdos compartilhados.

Embora não impeça métodos externos de captura, como fotografar a tela com outro dispositivo, a funcionalidade representa um avanço significativo na proteção de informações confidenciais. Para as empresas que utilizam o Teams, esta atualização reforça a segurança em ambientes de trabalho remoto e híbrido.

Fonte: Tecmundo

Android 16 implementa Material 3 Expressive e Gemini 

A Google revelou as principais novidades do Android 16, com lançamento previsto para junho de 2025. Entre as mudanças, destaca-se o Material 3 Expressive, uma atualização visual que traz animações mais fluidas, tipografia aprimorada e temas de cores dinâmicas, oferecendo uma experiência mais personalizada.

O assistente virtual Gemini substituirá o Google Assistant, proporcionando interações mais naturais e contextuais. Além disso, o sistema contará com IA local para detectar e alertar sobre possíveis fraudes em mensagens e chamadas, reforçando a segurança do utilizador.

Outras funcionalidades incluem notificações em tempo real fixadas no ecrã bloqueado, facilitando o acompanhamento de atividades como entregas ou navegação. O Android 16 também introduz melhorias na gestão de permissões e na proteção contra alterações não autorizadas durante chamadas.

Para os utilizadores em Angola, estas atualizações representam um avanço significativo na experiência móvel, combinando personalização, inteligência artificial e segurança aprimorada.

Fonte: Engadget

África segue exposta à crescente ameaça de ciberataques

Isto está de acordo com o Índice Global de Ameaças da Check Point Software Technologies para abril de 2025. De acordo com os resultados, o FakeUpdates afectou 6% das empresas a nível mundial, com o Remcos e o AgentTesla a seguirem-se de perto.

A Etiópia continuou a ser o país mais visado no continente, entre os 107 países incluídos no inquérito da Check Point. O Zimbabué é o terceiro país mais visado, com um índice de perigo normalizado de 85%, seguido de Moçambique, que ocupa o nono lugar, com um nível de risco normalizado de 67%.

Angola e a Nigéria ocupam o 11º e o 12º lugar, respetivamente, com índices de risco normalizados de 66% e 66,2%. O Gana, o Quénia e o Uganda ocupam a 17ª, 18ª e 19ª posição, respetivamente, com índices de risco normalizados de 62,9%, 60,5% e 60,2%.

Segurança de dados é vital para África, diz Nigéria

De acordo com a Check Point, houve uma campanha de malware em várias fases em abril que distribuiu o AgentTesla, o Remcos e o Xloader (uma evolução do FormBook).

O ataque começa com e-mails de phishing disfarçados de confirmações de encomendas, que levam as vítimas a abrir um arquivo malicioso Seven (7)-Zip. O arquivo contém um ficheiro JScript Encoded (.JSE) que inicia um script PowerShell codificado em Base64, que depois executa um executável de segunda fase baseado em.NET ou autoIt.

O vírus final é injetado em processos normais do Windows, como o RegAsm.exe ou o RegSvcs.exe, o que melhora drasticamente a furtividade e a resistência à deteção.

O direc tor de Threat Intelligence da Check Point Software, Lotem Finkelstein, afirmou que esta última campanha exemplifica a crescente complexidade das ciberameaças. Os atacantes estão a colocar em camadas scripts codificados, processos legítimos e cadeias de execução obscuras para não serem detectados.

“O que antes considerávamos malware de baixo nível está agora armado em operações avançadas. As organizações devem adotar uma abordagem de prevenção em primeiro lugar que integre a inteligência contra ameaças em tempo real, a inteligência artificial e a análise comportamental.”

Para além disso, a educação, a administração pública e as telecomunicações são as organizações mais atacadas a nível mundial.

“Pelo terceiro mês consecutivo, o sector da educação foi a indústria mais visada, devido à sua ampla base de utilizadores e à sua cibersegurança tipicamente mais débil. Seguiram-se o governo e as telecomunicações, reflectindo o foco contínuo em infra-estruturas críticas e serviços públicos, especialmente em regiões de alto risco ou de rápida digitalização”, afirmou a Check Point.