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Sexta-feira, Maio 3, 2024
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Prémios Sirius: Startup NARISREC distinguida com o “Prémio de Empreendedorismo”

A startup nacional NARISREC, que consiste numa plataforma online “e-waste” de gestão e comercialização de resíduos eletrónicos, foi a grande vencedora da categoria “Prémio de Empreendedorismo” da 10ª edição dos Prémios SIRIUS.

Sobre a vencedora, a startup consiste numa plataforma online “e-waste” de gestão e comercialização de resíduos eletrónicos, onde já está certificada pela Agência Nacional de Resíduos (ANR), entidade afeto ao Ministério do Ambiente, estando disponível para exercer a sua atividadede recolha seletiva, tratamento e comercialização de resíduos elétricos e eletrónicos com transparência, qualidade e profissionalismo e tendo com base os procedimentos de impacto ambiental.

Para além da gestão e comercialização de resíduos eletrónicos, a Narisrec atua, igualmente, na área de gestão de ativos de tecnologia de informação (TI), consultoria ambiental para empresas indicado como podem gerir melhor os seus resíduos eletrónicos, desativação de datacenters para uma melhor racionalização, bem como a valorização e diminuição de custos aquando da mudança de infraestruturas de informática.

A destruição de dados e discos através de procedimentos internacionalmente aceites, sem descurar a venda de equipamentos eletrónicos recondicionados e usados é também um dos outros serviços do projeto inovador.

Candidaturas abertas para o Global Startup Awards Africa 2024

A visibilidade acelerada, o acesso a novos mercados, novas redes e novos modelos de financiamento são fundamentais para o sucesso da inovação africana. O Global Startup Awards Africa está apelar a todos os inovadores africanos, startups e facilitadores do ecossistema dedicados a resolver desafios globais críticos para fazerem parte do Global Startup Awards Africa 2024.

Categorias

As categorias estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e a Agenda da União Africana, incluindo:

  • GreenTech;
  • HealthTech;
  • Mobilidade e Logística;
  • AgriTech;
  • FinTech e Women inTech.

O concurso desenrola-se em quatro fases fundamentais e os vencedores embarcarão numa viagem através dos níveis nacional e regional antes de convergirem para fase final do Global Startup Awards Africa 2024 em Adis Abeba, a capital da Etiópia. O concurso oferece uma plataforma para que os inovadores se liguem, celebrem e impulsionem as mentes mais inovadoras de África, juntamente com embaixadores, investidores internacionais, líderes empresariais e as principais partes interessadas do governo.

Benefícios

Os vencedores ganham acesso exclusivo ao fundo GIIG Africa e à Global Startup Awards Alumni Network, oferecendo oportunidades inestimáveis de networking, mentoria e ligações com partes interessadas regionais e globais.

Como candidatar-se? 

As candidaturas para a Global Startup Awards Africa 2024 encerram no dia 5 de maio de 2024, sendo que apenas as candidaturas finalizadas são elegíveis para avançar para a ronda seguinte. O processo de candidatura é gratuito e fácil de seguir. Para mais informações e para se candidatar, clique aqui.

Angola fora dos países com mais cibercriminalidade, revela estudo

Uma equipa internacional revelou o primeiro “Índice Mundial de Cibercriminalidade”: uma classificação dos principais focos de cibercriminalidade do mundo, com Angola em destaque.

Após anos de investigação, uma equipa da Universidade de Oxford e da UNSW Canberra deu, agora, a conhecer o primeiro “Índice Mundial de Cibercriminalidade” – intitulado “Mapping the global geography of cybercrime with the World Cybercrime Index”, foi publicado na revista PLoS ONE.

Por via de uma visão analítica, este destaca os países com as maiores ameaças de cibercrime, e fornece informações importantes para os decisores políticos e as autoridades.

Os resultados do “Índice Mundial de Cibercriminalidade” indicam que um número relativamente pequeno de países alberga as maiores ameaças de cibercrime. Aliás, são seis os que apareceram nos dez primeiros lugares de cada categoria de cibercrime: China, Rússia, Ucrânia, Estados Unidos da América, Roménia e Nigéria.

Num comunicado, lê-se que “a Rússia foi classificada em primeiro lugar em termos globais, sendo os cibercriminosos russos considerados os mais profissionais e tecnicamente qualificados do mundo, com os seus crimes a terem o maior impacto”.

A investigação subjacente ao índice ajudará a remover o véu de anonimato que envolve os criminosos cibernéticos e esperamos que ajude a combater a crescente ameaça da cibercriminalidade com fins lucrativos.

Temos agora uma compreensão mais profunda da geografia do cibercrime e de como diferentes países se especializam em diferentes tipos de cibercrime.

MAIS: Brasil lidera ranking de dados vazados em 2023

Afirmou Miranda Bruce, coautora do estudo, salientando a importância desta investigação para orientar os setores público e privado na atribuição eficaz de recursos, bem como no planeamento estratégico para combater as ciberameaças.

Na perspetiva da coautora, este índice tem especial relevância, pois ajuda a compreender a distribuição geográfica do cibercrime e permite intervenções proativas em países de risco antes de a situação agravar.

O índice é o resultado da recolha de dados através de um inquérito a 92 peritos em cibercriminalidade de todo o mundo, com base na sua experiência em informações e investigações sobre cibercriminalidade.

Estes peritos avaliaram cinco categorias principais de cibercrime:

  1. Produtos/ serviços técnicos (como malware);
  2. Ataques e extorsão;
  3. Roubo de dados/ identidade (como pirataria informática ou phishing);
  4. Fraudes (como o comprometimento do correio eletrónico de empresas ou a fraude em leilões online);
  5. Extorsão/ lavagem de dinheiro (como fraude com cartões de crédito).

E, depois, classificaram os países com base no impacto, profissionalismo e competência técnica dos seus cibercriminosos.

No estudo, os investigadores observaram que os métodos tradicionais de localização dos criminosos são ineficazes no ciberespaço, e exigem abordagens alternativas, como a realização de inquéritos por peritos, para mapear as suas atividades.

Esperamos alargar o estudo de modo a podermos determinar se as características nacionais, como o nível de instrução, a penetração da Internet, o PIB ou os níveis de corrupção, estão associadas ao cibercrime.

Muitas pessoas pensam que o cibercrime é global e fluído, mas este estudo apoia a ideia de que, tal como as formas de crime organizado, está inserido em contextos específicos.

Disse Jonathan Lusthaus, coautor e professor associado do Departamento de Sociologia da Universidade de Oxford, em comunicado.

Prepara-se! Funcionalidades premium do Google Fotos vai chegar a todos

Algumas das melhores funcionalidades da app de galerias de fotografias da Google – o Google Photos – vão ficar disponíveis para todos os utilizadores, isto quando (até aqui) estavam apenas à disposição de detentores de telemóveis Pixel ou de subscritores do Google One.

Como conta o site Engadget, a Google vai dar aos utilizadores da versão gratuita do Photos a possibilidade de usarem funcionalidades ‘alimentadas’ por Inteligência Artificial (IA) como o Photo Unblur, o Magic Eraser e o Magic Editor.

MAIS: Google pode começar a cobrar pela pesquisa

Photo Unblur permite aos utilizadores darem mais clareza e definição a fotografias que ficaram um pouco mais ‘tremidas’. Já o Magic Eraser será certamente bastante útil para remover elementos indesejados de fotografias que gostou, sejam pessoas ou objetos. Por fim, o Magic Editor permite fazer alterações maiores, como mudar objetos de tamanho ou alterar a cor de certos elementos.

Sabe-se que estas funcionalidades começarão a ficar disponíveis de forma gradual para todos os utilizadores do Google Photos (sejam eles Android ou iOS) a partir do dia 15 de maio. Para terem acesso, terá de ter um telemóvel com (pelo menos) o Android 8 ou iOS 15 e 3GB de memória RAM.

Mineração de Criptomoedas vai dar pena de cadeia até 12 anos

A mineração de criptomoedas ou outros ativos virtuais em território angolano vai dar uma pena de cadeia de até 12 anos, segundo a nova legislação aprovada na Assembleia Nacional.

Segundo os deputados, a Lei n.3/24 de 10 de Abril tem como objetivo proteger o país das redes organizadas de garimpo de criptomoedas e o sistema elétrico nacional face ao grande volume de eletricidade que os sistemas informáticos usados para o efeito, exigem.

O documento reforça ainda que a criação desta pena é explicado que a mineração destes ativos pode mesmo colocar em perigo a “segurança energética nacional”.

MAIS: Comunidade Bitcoin Angola lamenta proibição de mineração das criptomoedas

Durante a análise do documento, os parlamentares apresentaram algumas inquietações, tendo o deputado do partido com maior número de assentos, António Paulo esclarecido que a Lei parece não ter uma correspondência entre o problema que se pretende resolver, que é “criminalizar a mineração”, que afeta o nosso sistema elétrico e de igual modo o sistema de energia, que levanta problemas de segurança nacional.

A mineração que tem sido feita até agora não tem nada a ver com moedas digitais ou criadas em Angola, ou licenciadas pelo Banco Central. Portanto, nós queremos resolver um problema que não se enquadra no objeto do artigo n.º 1º desta Lei. Eu penso que essa questão devia ser melhor clarificada”, argumentou.

Evento anual da Microsoft já tem data. Saiba quando

Será entre os dias 21 e 23 de maio que terá lugar o Build, um evento anual da Microsoft que, como se pensava, terá este ano um maior foco em Inteligência Artificial (IA) e em novas funcionalidades que terão como base esta tecnologia.

Vamos mostrar funcionalidades completamente novas que dão aos utilizadores uma interação mais profunda com as suas vidas digitais no Windows através de funcionalidades avançadas de IA, pode ler-se na nota da Microsoft sobre uma das sessões do Build.

MAIS: Microsoft e OpenAI juntam-se para construção de novo supercomputador

Além da IA, diz o site The Verge que a Microsoft também pretende revelar mais informações sobre dispositivos Surface com processadores Arm, os quais a tecnológica de Redmond tem esperança que possam rivalizar com os MacBook Air com M3 da Apple.

Angola Cables vai construir mais dois Data Centers

A multinacional angolana Angola Cables vai avançar para a construção de dois Data Centers ainda este ano, conforme divulgou em exclusivo à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA o CEO da organização Ângelo Gama.

Segundo o responsável, será construído um Data Center em Luanda e outro no Brasil. Sendo que o de Luanda deve custar 20 milhões de dólares, enquanto o do Brasil vai custar 50 milhões de dólares.

“O de Luanda será mais pequeno, por isso vai custar menos, já o do Brasil terá maior capacidade, pelo que vai custar mais. A estratégia foi definida em função do nível da demanda de cada mercado”, disse Ângelo Gama, CEO da Angola Cables.

Vale lembrar que, Angola Cables possui uma interligação global com o Centro de Dados Onix de nível IV de colocation e neutro para operadores em Accra, Gana que faz parte do objetivo da Onix de criar um ecossistema denso de parceiros.

iOS 18. Assistente de navegação vai ser um dos destaques

Os últimos rumores sobre a próxima grande atualização do iPhone – o iOS 18 – indicavam que a Apple aproveitaria esta nova versão para integrar uma série de funcionalidades de Inteligência Artificial (IA).

Agora, graças à página de Nicolás Álvarez na rede social X (ex-Twitter), ficamos a saber que entre as novidades do iOS 18 estará um “assistente de navegação Safari”. Não se sabe ao certo no que consistirá esta funcionalidade, mas, tendo em conta a recente integração do Copilot no Microsoft Edge, é provável que estejamos a falar de capacidades semelhantes.

MAIS: iOS 18. Conheça os iPhones que vão receber a atualização

O iOS 18 deverá ser anunciado oficialmente durante o evento anual WWDC em junho e, apesar de pouco se saber ainda sobre esta atualização, há rumores de que a Apple estaria a negociar com a Google ou com a OpenAI para fornecerem funcionalidades de IA.

[NewSpace Africa 2024] MESCTI destaca valências do evento

A Conferência Newspace Africa deve avaliar as capacidades internas dos estudantes no sentido de se obter as ferramentas de base para se evoluir a patamares mais elevados do domínio da ciência espacial.

Essa ideia foi defendida pela ministra do Ensino Superior, Maria Bragança, destacando que “é importante que os países façam com que o espaço seja utilizado em primeiro lugar para a melhoria da qualidade de vida das pessoas”.

De informar que a capital angolana, Luanda, foi o local para albergar a 3.ª edição da conferência “New Space in Africa”, sendo a primeira cidade da região da África Austral que recebeu o maior evento africano do sector espacial que reuniu decisores de vários países, agências, líderes e empresários de alto nível de todos os segmentos da indústria espacial internacional.

Sob o lema “O Papel do Espaço na Redução do Fosso da Pobreza em África”, a 3ª edição do “NewSpace Africa”, realizado de 2 a 5 de abril, no Centro de Convenções de Talatona, o evento reuniu além de outros, preletores e speakers internacionais renomados, especialistas, instituições dos mais variados sectores de atividade.

MAIS: [NewSpace Africa 2024] Aplicações espaciais e comunicações entre os destaques

O evento contou também com stands de exposição das maiores agências espaciais do mundo, como a NASA, Agência Espacial Europeia, SANSA, da África do Sul, e KSA, do Quénia.

Para a edição de 2024, o evento contou ainda com várias áreas de discussão e tópicos abrangentes do sector, como Lançamentos e Satélites, Aplicações Espaciais, Inovação e Empreendedorismo Espacial, Educação e Capacitação, Política e Regulamentação Espacial e Acesso ao Espaço.

O “New Space in Africa” veio para proporcionar uma plataforma valiosa para networking, partilha de conhecimento e colaboração entre os diversos stakeholders interessados no desenvolvimento do sector espacial no continente africano. Este evento destaca o potencial transformador da tecnologia espacial para impulsionar o desenvolvimento socioeconómico e promover a inovação em toda a África.

Brasil lidera ranking de dados vazados em 2023

O Brasil liderou o ranking dos países com maior volume de dados vazados em 2023. Entre as informações mais comprometidas pelos cibercriminosos no ano passado estão nomes completos, e-mails, endereços e senhas, normalmente obtidas a partir de vírus que roubam cookies e dados salvos do navegador.

Os números são da fornecedora NordVPN, que colocam o país à frente de outros alvos tradicionais do cenário global. Em primeiro lugar, o Brasil superou a Índia, Indonésia e os Estados Unidos em volume de informações comprometidas. São estes os maiores num volume de mais de 54 milhões de cookies vazados em 2023 – 30% ainda estavam ativos, segundo os especialistas.

Entre as empresas, o Google aparece com o maior número de registos expostos, 2,5 bilhões, seguido do YouTube, com 692 milhões, e Microsoft, com 500 milhões. Não é coincidência que estes, também, são os principais alvos de cibercriminosos que visam não só as informações pessoais, mas também contas de e-mail e canais que podem ser usados em novos golpes, ampliando o número de vítimas.

Do outro lado desta conta estão os chamados stealers, softwares maliciosos que se instalam em computadores e celulares para roubar dados. Eles ficam à espreita para obterem cookies que possam entregar dados de acesso, bem como outras informações que possam levar a roubo de identidade.

Segundo a NordVPN, o RedLine foi responsável por 57% dos crimes virtuais registados em 2023. Conhecido da comunidade de segurança, pelo menos, desde 2021, o malware é embutido em documentos corporativos falsos, downloads manipulados ou softwares piratas, muitas vezes publicados ou enviados a partir das próprias contas das vítimas comprometidas pelas pragas.

Por isso, os especialistas reforçam as dicas de sempre sobre atenção ao realizar downloads. O ideal é sempre preferir sites de desenvolvedores de software e lojas oficiais de aplicativos, evitando principalmente os links patrocinados que aparecem no topo das ferramentas de buscas. No caso dos anexos, o melhor é garantir que o remetente seja legítimo, assim como o arquivo em si, antes de baixar algo recebido por e-mail ou app de mensagens.

Além disso, apagar os cookies do navegador pode ser uma boa medida de segurança. Vale a pena, ainda, usar senhas seguras e sistemas de autenticação em duas etapas, que podem evitar a invasão de uma conta mesmo com as credenciais corretas, além de usar gerenciadores de credenciais em vez de as deixar salvas no browser.