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Segunda-feira, Agosto 18, 2025
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WhatsApp lança funcionalidade para mensagens parecido ao Instagram

O WhatsApp está a preparar-se para introduzir uma nova forma de reagir a mensagens enviadas pelos seus contactos, nomeadamente pressionando duas vezes rapidamente.

Há algum tempo que os utilizadores do Instagram conseguem reagir a mensagens rapidamente desta forma e, ao que parece, o WhatsApp também contará com esta capacidade.

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Sabe-se que a funcionalidade passou a estar presente na versão beta do WhatsApp para Android e, como refere o site WABetaInfo, deverá chegar à versão final da app de mensagens dentro em breve.

Notar que com dois toques rápidos conseguirá reagir a uma mensagem com um coração e, caso pretenda reagir com outro emoji, terá de pressionar durante alguns momentos e escolher manualmente a reação que deseja.

INFOSI. Angola instalou mais 130 pontos de serviço grátis de internet

Angola instalou 136 pontos pontos de serviço grátis de internet no país, que têm servido de capital importância, sobretudo para os jovens, segundo revelou o Director-Geral do do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade da Informação (INFOSI), Andre Pedro.

Falando no Fórum sobre Governança Digital, dirigido a gestores públicos e privados da província da Huíla, destacou que os pontos de internet são uma responsabilidade social que visa promover programas de inclusão digital, no sentido de despertar a consciência das pessoas.

Os pontos de acesso de internet surgem no âmbito do projeto “Angola Online”, implementado pelo INFOSI.

MAIS: “Angola Online” vai ganhar mais de 50 novos pontos de internet grátis

A atividade dos utilizadores do projeto Angola Online consiste fundamentalmente em pesquisas científicas de matérias escolares e outras formações, correspondência entre órgãos do Estado, assim como redes sociais e música.

O “Angola Online” conta ainda com o apoio de várias empresas nacionais tecnológicas, com destaque para a Angola TelecomTV Cabo, Internet Technologies Angola (ITA), UNITEL e a Zap Fibras, no âmbito das suas responsabilidades sociais, ao passo que nas áreas suburbanas serão instalados através do sistema VSat, ou seja, por via satélite e em cada ponto de acesso instalados 100 megabytes, para um alcance de 100 metros de distância, acoplados com para-raios.

Angola vai ganhar armazenamento de dados em nuvem ilimitado

Angola vai contar com um sistema virtual ilimitado de armazenamento de dados (nuvem) em 2025, revelou o Director-Geral do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI), Pedro André.

Falando no Fórum Sobre Governança Digital, o responsável afirmou que essa nuvem ilimitada vai permitir uma prestação de serviço de caracter  científico e desenvolvimento tecnológico mais amplo, atendendo todos os seguimentos da sociedade angolana e proteger melhor a sociedade de informação.

MAIS: PARATUS lança serviço que permite armazenar dados na nuvem de forma automática

Em seu discurso, dirigido a gestores públicos e privados da província da Huíla, André Pedro revelou também que no país entraram em funcionamento mais de 10 centros do projecto Angola Digital, que se juntam aos 66 existentes em escolas primárias, designadas salas de informática devidamente equipadas com computadores e internet.

De informar que o armazenamento em nuvem é um modelo de computação que permite guardar dados e arquivos na internet por meio de um provedor de computação afim em que o usuário acessa usando a internet publica ou uma conexão de rede privada.

Meta remove 63.000 contas nigerianas vinculadas ao crime cibernético

A Meta Platforms, empresa-mãe do Facebook, Instagram e WhatsApp, removeu 63 000 contas nigerianas associadas aos famosos “Yahoo Boys” (como os burlões são chamados na Nigéria), anunciou a empresa no seu Relatório de Ameaças Adversas do 1º trimestre de 2024, publicado na quarta-feira.

O anúncio surge apenas uma semana depois da Comissão Federal da Concorrência e da Proteção do Consumidor ter multado a Meta em 220 milhões de dólares por várias violações dos regulamentos relativos à proteção de dados.

As contas, que foram apagadas nas últimas semanas, eram utilizadas para esquemas de sextorsão financeira e distribuição de guiões de chantagem, segundo o que foi revelado.

De acordo com o Meta, “a sextorsão financeira é um crime sem fronteiras, alimentado nos últimos anos pelo aumento da actividade dos Yahoo Boys, cibercriminosos vagamente organizados que operam em grande parte a partir da Nigéria e que se especializam em diferentes tipos de burlas.

“Removemos cerca de 63.000 contas na Nigéria que tentavam atingir as pessoas com esquemas de sextorsão financeira, incluindo uma rede coordenada de cerca de 2.500 contas.

“Também removemos um conjunto de contas, páginas e grupos do Facebook geridos pelos Yahoo Boys – proibidos ao abrigo da nossa política de Organizações e Indivíduos Perigosos que estavam a tentar organizar, recrutar e treinar novos burlões.”

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Destacando o processo utilizado durante a investigação, A Meta disse que constatou que a maioria das tentativas de burla não tiveram êxito, embora algumas tivessem como alvo menores, referindo que esses casos foram comunicados ao Centro Nacional para as Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC).

A Meta revelou que também partilhou informações com outras empresas de tecnologia através do programa Lantern da Tech Coalition, que foi criado para ajudar a travar estas fraudes em diferentes plataformas.

A Meta disse ainda que tinha removido cerca de 7.200 activos na Nigéria, incluindo 1.300 contas do Facebook, 200 páginas e 5.700 grupos que forneciam recursos relacionados com burlas.

Estes recursos, observou a Meta, ofereciam guiões e guias para fraudes e partilhavam ligações para colecções de fotografias para a criação de contas falsas. Para proteger os utilizadores, especialmente os adolescentes, o Meta revelou que implementou definições de mensagens mais rigorosas para utilizadores com menos de 16 anos (menos de 18 em determinados países) e apresenta avisos de segurança para incentivar um comportamento cauteloso em linha.

“Também financiamos e apoiamos o NCMEC e a Missão Internacional de Justiça na execução do Projecto Boost, um programa que dá formação a agências de aplicação da lei em todo o mundo sobre como processar e atuar em relação aos relatórios do NCMEC.

“Realizámos várias sessões de formação até agora, incluindo na Nigéria e na Costa do Marfim, tendo a nossa sessão mais recente tido lugar no mês passado.”

OpenAI pode falir em 2024 graças ao ChatGPT, revela investigação

O site The Information avançou com a informação de que a OpenAI deverá ter perdas na ordem dos 5 mil milhões de dólares em 2024 e, de acordo com a publicação, poderá colocar a empresa à beira da falência.

Ainda que seja improvável que a OpenAI – uma das empresas mais mediáticas na área da Inteligência Artificial (IA) – possa ir à falência, os detalhes revelados pela publicação revelam os elevados custos da OpenAI.

MAIS: OpenAI lançou versão mais pequena e eficiente da sua IA

Alegadamente, a empresa gastará (por ano) 7 mil milhões de dólares a treinar a sua tecnologia de IA e mais 1,5 mil milhões de dólares com funcionários. Há também o facto de os custos operacionais do ChatGPT por dia serem de 700 mil dólares. Tudo somado, é provável que a OpenAI necessite de mais uma ronda de investimento para se manter à tona.

Serve notar que, mesmo que a OpenAI se tenha tornado uma das empresas mais conhecidas na área da IA, gigantes tecnológicas como a Meta, a Google, a Amazon e também a X estão entre outras ‘players’ a ter em conta.

25% dos pontos WiFi abertos em Paris são inseguros

Os peritos da Kaspersky analisaram 47.891 registos de pontos de acesso Wi-Fi em locais populares e olímpicos em Paris. Quase 25 por cento destas redes apresentam uma encriptação fraca. Ou não a utilizam. Isto torna os utilizadores vulneráveis ao roubo de dados pessoais e bancários. Apenas seis por cento das redes utilizam o mais recente protocolo de segurança WPA3. As redes são vulneráveis a ataques de interceção, descodificação ou cracking.

Muitas redes implementam o WPS

20% Percentagem das portas de acesso Wi-Fi ainda estão configuradas com o WPS. Este é um algoritmo desatualizado e facilmente decifrável. Isto torna os dispositivos altamente susceptíveis a ataques WPS que podem levar à perda de dados.

“Enquanto os atletas treinam para o verão desportivo em França, os cibercriminosos prepararam uma recepção desagradável para os milhões de pessoas que se dirigem aos hotéis, zonas de adeptos e eventos em Paris”.quão seguro é o wi-fi em paris-02“Podem criar pontos de acesso falsos. Ou comprometer redes legítimas. Isto para intercetar e manipular a transmissão de dados”. É o que diz Amin Hasbini, chefe da unidade de investigação META na equipa GReAT (Global Research and Analysis Team) da Kaspersky.

Vulnerabilidade ao crime

As redes Wi-Fi abertas e mal configuradas são particularmente atraentes para os criminosos, uma vez que permitem o roubo de palavras-passe, detalhes de cartões de crédito e outros dados sensíveis dos utilizadores.

A utilização de uma rede privada virtual (VPN) proporciona uma camada extra de segurança para quem acede a redes Wi-Fi abertas. Uma VPN encripta a ligação à Internet e cria um túnel seguro entre o dispositivo e a Internet.

Esta encriptação impede os cibercriminosos de intercetar dados, mesmo em redes não seguras. Ao mascarar o endereço IP e encriptar todos os dados transmitidos, uma VPN garante que as informações pessoais e financeiras permanecem protegidas durante a utilização de uma rede Wi-Fi pública.

Projecto Angola Digital já beneficiou três mil crianças, revela INFOSI

O projecto Angola Digital já beneficiou mais de três mil crianças, no primeiro trimestre deste ano, em dez províncias do país, revelou o  director-geral do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI), Andre Pedro.

Falando no Fórum Provincial sobre Governança da Internet, dirigida a membros do Governo Provincial da Huíla, o dirigente informou que o Angola Digital vai abrir, nos próximos tempos, dez novos centros em Luanda, como forma de atender a demanda de crianças e adolescentes em busca dos serviços de informática e internet.

Os centros do Angola Digital, explicou, são equipados com computadores e internet para o uso de alunos do ensino primário. No quadro da estratégia de inclusão digital do Executivo, referiu, o Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação instalou 136 pontos de acesso à internet gratuitos em todo o país.

No primeiro trimestre deste ano, o Angola Digital alcançou mais de mil crianças”, disse André Pedro.

MAIS: Banco Mundial apoia a aceleração digital em Angola

O Executivo, avançou, continua a apostar, por meio do INFOSI, na criação de condições para promover a inclusão digital das crianças desde cedo.

É preciso trabalhar para a inclusão de disciplinas de tecnologias no ensino primário. Temos estado a apelar ao Ministério da Educação no sentido de implementar disciplinas relacionadas com tecnologias, a partir do ensino primário, porque quanto mais cedo educarmos, melhores resultados teremos no futuro”, frisou.

Etiópia é o maior alvo de crimes cibernéticos em África

A Etiópia é o maior alvo do cibercrime em África e ocupa o segundo lugar a nível mundial, de acordo com o Índice Global de Ameaças para junho de 2024, publicado pela Check Point, que avaliou 112 países.

Outros países africanos que aparecem com destaque na lista são o Zimbabué, que ocupa o terceiro lugar a nível mundial, enquanto Angola e o Quénia ocupam o sexto e o nono lugar, respectivamente.

Sete países africanos estão no top 20 dos mais atacados, enquanto a maior economia do continente, a África do Sul, ocupa o 61º lugar, e o Egipto é o menos atacado dos países africanos inquiridos. Os rankings da Check Point destacam a importância crítica da preparação para a cibersegurança para as empresas e organizações africanas.

A empresa declarou que, apesar dos esforços contínuos para reforçar as defesas, o cenário de ameaças dinâmico e em evolução continua a representar riscos significativos.

Em junho de 2024, as principais famílias de malware com impacto em África incluíam o Phorpiex, famoso por orquestrar campanhas de spam em grande escala, particularmente activo em Moçambique, Nigéria e Zimbabué. Outro é o Expiro, um infector de ficheiros polimórfico que rouba informações do utilizador e do sistema, comprometendo a integridade dos dados na Nigéria e no Zimbabué.

MAIS: As etapas da arma preferida para os ataques dos cibercriminosos

O Qbot é um malware multifuncional que facilita o roubo de credenciais, a distribuição de ransomware e o acesso a backdoors, representando riscos significativos para as organizações na África do Sul e no Zimbabué.

E, por último, o FakeUpdates (SocGholish) é um malware de descarregamento que conduz a mais infecções através da implantação de outras estirpes de malware, incluindo ransomware, na África do Sul e na Nigéria.

A Check Point observa que as agências governamentais e militares, as instituições financeiras, os serviços públicos, as comunicações e a educação/investigação foram os mais visados.

cIssam El Haddaoui, diretor de engenharia para África da Check Point Security, afirmou que as estatísticas mostram que as organizações africanas devem adotar uma abordagem proactiva à cibersegurança. “Aproveitar a inteligência avançada contra ameaças, mecanismos de defesa robustos e planos abrangentes de resposta a incidentes são passos essenciais para mitigar os riscos colocados pelas ciberameaças.”

Futuro da banca comercial será no digital e de inovação, defende KPMG Angola

Os bancos comerciais do futuro serão digitais, fornecendo uma combinação evolutiva de produtos e serviços empresariais, integrando-se vertical e horizontalmente em toda a cadeia de valor, segundo a Presidente do Conselho de Administração da KPMG Angola, Inês Filipe.

Falando durante a realização do XIV Fórum Banca, organizado pelo Jornal Expansão, frisou que o futuro sem banca digital não existe, salientando que as exigências dos clientes e a rápida melhoria das capacidades digitais, as novas fontes de concorrência e os objectivos de confiança, estão a forçar os bancoa a inovar de forma urgente.

Inês Filipe notou que a banca de futuro não será só digital, mas também de inovação e incorporação de novos produtos. Assim sendo, esta relação não pode ser disociada nunca dos novos modelos de negócios, da capacidade que as instituições têm para fazer ou não investimentos, e na capacidade dos seus recursos humanos com as valências necessários face às novas exigência do mercado.

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Para a responsável da KMPG, a tendência dos negócios vai empurrar, inevitavelmente, os serviços bancários para o digital na qual os vectores fundamentais como cliente, dados, digitalização, tecnologia e cofiança, devrão estar intrinsecamente ligados ao sector financeiro.

A rapidez na transformação, confrome destacou, vai depender da estratégia de cada organização e neste altura já não se pode olhar para atrás nem dar um passo em falso. Com efeito, a transformação vai gerar um novo ambiente e com isto vão surgir também novas ameaças e novos riscos que devem ser combatidos, sendo a disrupção tecnológica um motor que vai ter um impacto negativo nas organizações, se estas não se preparem convenientemente nesta nova fase de operar.

Falha na CrowdStrike impactou 8,5 milhões de dispositivos

A CrowdStrike explicou que uma atualização de rotina da configuração de sensores do produto Falcon, lançado na última sexta-feira, ativou um logic error que levou os computadores com sistema operativo Windows a entrar num loop de reboot e a apresentar o ‘ecrã azul da morte’.

De acordo com a documentação técnica da CrowdStrike, “a actualização ocorreu às 04h09 UTC”, ou seja, às 06h09 de Luanda, e que as actualizações de configurações dos sensores são uma parte constante dos mecanismos de proteção da plataforma Falcon.

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Os ficheiros de configuração desta atualização são “referenciados como Channel Files” e são uma parte dos mecanismos de proteção de comportamento utilizado pela plataforma. As atualizações ao Channel Files “são normais como parte das operações do sensor e ocorrem várias vezes ao dia”, com a arquitetura a existir “desde a conceção do Falcon”. O Channel File 291 corrige o logic error.

A Microsoft indicou que cerca de 8,5 milhões de dispositivos foram impactados pelo incidente na CrowdStrike. A tecnológica de Redmond partilhou uma ferramenta que ajuda os administradores de IT a acelerar o processo de reparação dos clientes Windows e os servidores impactados.