Coincheck promete devolver dinheiro de utilizadores após um dos maiores roubos da história

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Bitcoin

Com o crescente interesse em criptomoedas, os “malfeitores digitais” encontraram uma verdadeira mina de ouro. No 26 de Janeiro, a bolsa de criptomoedas Coincheck Inc., que tem sede em Tóquio, sofreu um ataque avassalador. Segundo o comunicado da empresa, cerca de 46 bilhões de ienes (US$ 425 milhões) foram roubados.

As moedas roubadas são denominadas NEM (a maior parte das pessoas conhece o Bitcoin, mas há muitas outras moedas semelhantes). Neste momento o NEM ocupa a 10ª posição em maior valor de mercado no mundo.

Foram afectados 260 mil donos de moedas e segundo a Coincheck, devolverá os valores aos afectados, em ienes japoneses. Falta agora divulgar como e quando isso será feito.

O valor a ser devolvido representa quase 90% dos 58 bilhões de ienes em moedas NEM que a companhia perdeu. Após identificar o ataque, a Coincheck informou que suspendeu na mesma sexta-feira os saques de todas criptomoedas, com excepção do bitcoin.

Legislação mais dura

O Japão já previa essa explosão das criptomoedas e começou a exigir que operadoras de bolsas de criptomoedas se registrem junto ao governo, mas como esse registo teve início apenas em abril de 2017, as operadoras que já existiam, caso da Coincheck, tinham autorização para continuar a oferecer seus serviços enquanto aguardavam aprovação.

Isso servirá de alerta para as demais bolsas de criptmoedas.

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