Moçambique: Investigação Criminal chamada a combater crimes cibernéticos

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O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), em Inhambane, foi chamado a desenhar novas estratégias de investigação e combate a vários crimes na localidade, principalmente com destaque para os cibernéticos, nas palavras da Secretária de Estado na província, Ludmila Maguni.

A dirigente moçambicana falava na recepção de um grupo representativo de funcionários que foram saudar, tendo como base os cinco anos da criação do SERNIC, instituição do país vocacionada para a prevenção e combate à criminalidade.

Na opinião de Ludmila Maguni, agora é a hora de os agentes de investigação criminal desenvolverem novas formas de trabalho, com vista a fazer face à acção dos criminosos, que a cada ano se vão aperfeiçoando com as tecnologias de informação e comunicação.

Segundo ainda a Secretária de Estado, nos últimos tempos Moçambique tem enfrentando vários crimes que envolvem as TICs, onde vários cidadãos são burlados diariamente com recurso aos telemóveis e as caixas automáticas.

Na mesma reunião, de acordo com os dados revelados pelo Director do SERNIC em Inhambane, Joaquim Manjonge, informou que no ano passado a província registou 8061 processos-crimes, dos quais 3716 com autores conhecidos e 4345 desconhecidos. Esse número representa um auemnto de 1123 processos, correspondentes a 14%, levando em conta o igual período de 2020, em que foram registados 6983 processos. Dos processos registados, 274 forma com arguidos presos e 7787 normais.

 

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