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Domingo, Agosto 17, 2025
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iPhone 16 pode contar com vida de bateria mais longa

Um dos analistas mais respeitados da Apple, Ming-Chi Kuo, afirma que a bateria do iPhone 16 terá uma maior densidade do que estava presente no modelo antecessor – o que significa que o novo telemóvel da Apple pode ter mais bateria.

“As minhas informações mais recentes indicam que a densidade de energia das células da bateria do iPhone 16 Pro Max vai aumentar, o que tem o benefício de uma maior autonomia com o mesmo tamanho da bateria ou menos tamanho com a mesma autonomia”, referiu Kuo na respetiva página no Medium.

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Tudo indica que a série iPhone 16 está no bom caminho para ser apresentada oficialmente em setembro, altura em que a Apple costuma desvendar novos produtos. A confirmar-se esta notícia, ainda teremos de aguardar mais alguns meses.

Acordo entre Huawei Angola e AEL vai formar mais de 350 cidadãos em TICs

A Huawei vai formar mais de 350 cidadãos no domínio das tecnologias de informação e comunicação (TIC’s), no âmbito de um memorando com a Academia do Empreendedor de Luanda (AEL).

Segundo ainda o que foi revelado, o acordo então assinado, visa estabelecer uma cooperação entre a AEL e a Huawei na área de Inovação Tecnológica e Capacitação, nas áreas de Tecnologia de Informação e Comunicação, de forma a promover o desenvolvimento do sector das TICs em Angola.

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A AEL tem na sua grelha de formação ainda os cursos de designer gráfico, corte e costura, gestão de micro e pequenos negócios, culinária, pastelaria e produção de vídeo.

Localizada no município de Talatona, distrito urbano do Benfica, a Academia do Empreendedor de Luanda tem como objectivo formar e criar linhas que facilitam o acesso, as oportunidades, obtenção de financiamentos e investimento para que os formandos constituam empresa.

TikTok testa carregamento com vídeos de até 60 minutos.

O TikTok confirmou ao site TechCrunch que se encontra a testar o carregamento com vídeos de até 60 minutos.

Sabe-se que o teste está disponível para um número limitado de utilizadores e desconhece-se se o TikTok tem planos para lançar este novo limite de duração para todos os utilizadores.

MAIS: TikTok processa governo dos EUA para impedir proibição no país

Serve recordar que, nos últimos meses, o TikTok tem aumentado gradualmente o limite de duração dos vídeos que podem ser carregados na plataforma. Atualmente é possível aos utilizadores carregarem vídeos com até dez minutos de duração, com alguns criadores de conteúdos a terem a possibilidade de carregarem vídeos de 30 minutos.

Escusado será dizer que, caso o TikTok decida aumentar a duração dos seus vídeos, a plataforma tornar-se-á um rival (ainda) mais temível para o YouTube.

[Angola Startup Summit] Conheça as startups vencedoras do evento

As startups “Tchiwa Dev”, da província do Namibe, “Agricargas”, de Luanda e “BUKA”, também de Luanda, foram as grandes vencedoras da 3ª edição do evento Angola Startup Summit 2024 By UNITEL, nas categorias Turismo, Agronegócio e Educação, respetivamente.

Ainda nos “Prémios INAPEM”, a startup AKI foi a vencedora na categoria Digital.

Já para os “Prémios Unitel”, foram distinguidas as startups “Mirabilis Game Studio”, na categoria Impacto Social, “Biscateiro”, na categoria Inovação, e a “Eco Map”, na categoria Participação Destaque.

Segundos dados revelados pela organização, esta edição de 2024 contou com mais de 123 startups emergentes entre nacionais e internacionais para o evento que decorreu nas instalações do Centro de Convenções de Talatona, e trouxe o debate entre variados empreendedores para mostrarem o potencial e abordar as oportunidades tecnológicas do mercado angolano.

De informar ainda que o evento tecnológico vem também para fomentar o surgimento de novas Startups através da troca de experiência, permitir a otimização de negócios, investimentos e cooperação com instituições que intervém no ecossistema das Startups, bem como contribuir para a atrair o interesse de potenciais investidores em projetos tecnológicos.

Ainda sobre a 3ª edição do ANGOLA STARTUP SUMMIT by UNITEL, a ideia foi reunir a juventude criadora de projetos digitais, onde por isso pretende-se colocar estes jovens com muitas boas ideias, para serem ouvidas pelos investidores e ter-se maior noção sobre o que estão a se fazer, e deste modo mobilizar-se os bancos para “comprar” as ideias, fazê-las crescer e torná-las mais sustentáveis para participarem do processo de fomento da produção nacional mais ativamente.

A inteligência ao serviço do combate ao cibercrime

Monitorizar, analisar, interpretar e mitigar as ameaças à segurança informática, que estão em constante evolução, representa um desafio significativo. Empresas de diversos sectores enfrentam o desafio da falta de dados atualizados e pertinentes, essenciais para gerir os riscos associados à segurança das tecnologias da informação.

Os serviços de Inteligência de Ameaças da Kaspersky capacitam as organizações a anteciparem ameaças cibernéticas, fornecem informações cruciais, deteção rápida e respostas eficientes a incidentes de segurança. A vasta experiência, o conhecimento profundo e a capacidade analítica da Kaspersky em cibersegurança reforçam a sua posição como parceiro confiável de proeminentes agências governamentais e entidades de aplicação da lei, incluindo a INTERPOL e os principais Centros de Resposta a Incidentes de Computador (CERTs).

Feeds de dados de ameaças

Os ciberataques ocorrem diariamente, apresentando uma crescente frequência, complexidade e sofisticação, visando comprometer as defesas de empresas e entidades governamentais. Atualmente, os cibercriminosos empregam estratégias complexas e sofisticadas, incluindo sequências detalhadas de ataques, campanhas coordenadas e Táticas, Técnicas e Procedimentos (TTPs) personalizados, com o objetivo de desestabilizar os negócios ou de prejudicar os seus clientes.

A Kaspersky Lab oferece Feeds de Dados de Ameaças, atualizados continuamente, para informar a sua empresa ou os seus clientes sobre os riscos e consequências associados às ciberameaças. Esses feeds são essenciais para ajudar a mitigar estas ameaças de maneira eficaz e para preparar a sua defesa contra-ataques antes mesmo de serem lançados.

Recolha e Tratamento

Os Feeds de Dados são compilados de fontes diversificadas e extremamente confiáveis, incluindo a Rede de Segurança Kasde Botnet (ativo 24/7/365), armadilhas para spam, as nossas equipas de investigação e parceiros estratégicos. Depois, em tempo real, todos os dados agregados são cuidadosamente inspecionados e refinados usando múltiplas técnicas de pré-processamento, tais como critérios estatísticos, Sistemas Peritos Kaspersky Lab (sandboxes, motores heurísticos, scanners múltiplos, ferramentas de similaridade, perfis de comportamento, etc.), validação de analistas e verificação de listas brancas.

Dados Contextuais

Cada registo em cada Feed de Dados é enriquecido com contexto acionável (nomes de ameaças, carimbos de data/hora, geolocalização, endereços IPs resolvidos de recursos Web, infetados, hashes, popularidade, etc.). Os dados contextuais ajudam a revelar o “quadro geral”, validando e apoiando ainda mais a utilização alargada dos dados. No contexto, os dados podem ser mais facilmente utilizados para responder às perguntas “quem”, “o quê”, “onde” e “quando”, que conduzem à identificação dos seus adversários, ajudando-o a tomar decisões e ações atempadas específicas para a sua organização.

Rasteiro de Phishing

O phishing, e particularmente o spear-phishing direcionado, é uma das metodologias de fraude online mais perigosas e eficazes da atualidade. Os websites falsos capturam logins e palavras-passe para se apoderarem das identidades dos utilizadores e depois roubam dinheiro ou espalham spam e malware através de contas de email e plataformas de redes sociais comprometidas.

Trata-se de uma arma poderosa no arsenal do cibercrime, a frequência e diversidade dos ataques continua a aumentar. E não são apenas as instituições financeiras que estão a ser atingidas. Todos, dos retalhistas online até aos ISP, passando pelas instituições governamentais, correm o risco de serem alvo de um ataque ativo de spear-phishing.

As cópias perfeitas de um website, completas com toda a marca da empresa, ou mensagens que parecem vir diretamente dos seus executivos, podem facilmente convencer os utilizadores a entregar dados confidenciais, prejudicando-se a si próprios e causando enormes danos potenciais à empresa. Um único ataque de phishing bem-sucedido pode ter um enorme impacto na empresa vítima.

Além das perdas diretas, há todos os custos indiretos, como a limpeza de sites e contas comprometidos. E depois, claro, há os danos para a reputação, que podem ser os piores de todos – uma erosão da confiança dos utilizadores nos seus serviços online que pode fazer com que percam clientes e enfrentem desafios de credibilidade nos próximos anos. Atualmente, o cibercrime não conhece fronteiras e as capacidades técnicas estão a melhorar rapidamente: estamos a assistir a ataques cada vez mais sofisticados, à medida que os cibercriminosos utilizam recursos da dark web para ameaçar os seus alvos.

A inteligência de ameaças desempenha um papel crítico na capacidade das organizações de proteger os seus ativos digitais contra ameaças cibernéticas. Ao fornecer informações sobre ameaças emergentes, vulnerabilidades e táticas de ataque, capacita as organizações a tomar medidas proativas para fortalecer as suas defesas e responder de forma eficaz a, incidentes de segurança cibernética.

PayPay Africa adere à plataforma Kwık permitindo transferências via e-mail e IBAN

A carteira digital PayPay África, que permite efetuar pagamentos, transferência e receber dinheiro com recurso ao número de telefone e código QR, aderiu ao mais recente sistema de transferência instantânea e pagamento do BNA, denominado Kwik.

Com a implementação do Kwik no PayPay, os clientes da carteira digital vão poder efetuar transferência de dinheiro via e-mail, apelido e IBAN de forma imediata de uma conta para outra e vice-versa, sem restrição de canais.

Para o fundador e diretor-executivo do CONECTANDO – Sociedade Prestadora de Serviço de Pagamento, Wilson Ganga, o PayPay muda a forma como hoje os angolanos pagam e recebem pagamentos.

 “O PayPay ao KWiK promete revolucionar ainda mais o cenário financeiro angolano, tornando as transações mais rápidas, convenientes e acessíveis do que nunca. Estamos entusiasmados por oferecer aos nossos utilizadores uma experiência de pagamento inovadora e eficiente”, disse no comunicado oficial.

Para José Matos, Presidente da Comissão Executiva da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), a plataforma Kwık-Kwanza Instantâneo (KWIK) vai marcar o futuro dos pagamentos de retalho, em linha com o que tem surgido pelo resto do mundo, premiando a adoção das novas tecnologias como o telemóvel.

Falando na 17.edição do Banca em Análise, estudo que se tem assumido como uma das principais iniciativas da Deloitte Angola, o gestor frisa que o Kwik “passa a ser o meio primordial para a utilização deste novo instrumento de pagamento, a transferência instantânea“.

Pela primeira vez, um sistema de pagamentos reúne num mesmo sistema participantes bancários e não bancários, garantindo a interoperabilidade entre estes dois mundos, trazendo inúmeros benefícios para o sistema de pagamentos e a população em geral. Ou seja, num mesmo sistema, será possível juntar o que comummente chamamos de Pagamentos Móveis e as suas Carteiras Digitais, e o sector bancário tradicional, garantido, através do Arranjo e marca Kwik a interoperabilidade entre contas de pagamento e contas bancárias“, disse José Matos.

Para o responsável, o objetivo é criar uma plataforma onde, os prestadores de serviços de pagamentos, cujo target é a população não bancarizada, possam transacionar e realizar inúmeras operações, prestando serviços inovadores e levando assim os serviços financeiros à camada da população menos servida.

Interessa ainda relembrar que este serviço de transferências se baseia não só no número de conta tradicional, o IBAN, mas ainda na utilização de identificadores alternativos, como o número de telefone, o e-mail e outros, possibilitando a transferência de fundos utilizando apenas estes dados para a identificar a conta do destinatário“, frisou.

José Matos salienta que o KWIK pretende ser a próxima grande marca nacional de pagamentos, com acesso generalizado e constituir-se assim como o futuro dos pagamentos em Angola, contando com a chancela da EMIS, e tudo aquilo que isso significa, no respeito da segurança, fiabilidade e qualidade de serviço.

Nigéria suspende imposto sobre cibersegurança

O governo nigeriano suspendeu os seus esforços para financiar melhorias na cibersegurança nacional através de uma taxa de 0,5% sobre as transações eletrónicas nacionais, após a atual administração ter sido alvo de críticas públicas generalizadas por aumentar os impostos durante uma crise económica.

Ainda no dia 6 de maio, o Banco Central da Nigéria deu instruções às instituições financeiras para começarem a cobrar a taxa no prazo de duas semanas. Mas, na sequência dos protestos da opinião pública, o Presidente Bola Tinubu comprometeu-se a bloquear o imposto durante o fim de semana e, a 14 de maio, um alto funcionário da administração suspendeu oficialmente a aplicação da medida.

“A implementação da política fiscal de cibersegurança foi ordenada pelo governo a ser suspensa, pelo que foi suspensa”, disse o Ministro da Informação Mohammed Idris.

A Nigéria é uma das três maiores economias de África, mas a nação da África Ocidental está actualmente a atravessar a sua crise económica mais significativa em décadas, com uma inflação anual superior a 30%, a queda do investimento internacional e o aumento do custo de vida. Esta combinação deixou os cidadãos nigerianos médios com dificuldades em adquirir bens de primeira necessidade, e são esses cidadãos que pagariam o imposto sobre a cibersegurança.

O recuo da taxa surge numa altura em que a Nigéria se esforça por melhorar as suas perspetivas em matéria de cibersegurança, com o objetivo de aumentar o número de trabalhadores no domínio da cibersegurança através de esforços como o Centro Cibernético Virtual e a Fundação Cybersafe. Historicamente, a Nigéria é um centro de cibercriminalidade, especialmente de fraudes de engenharia social.

De acordo com o relatório Nigeria Cybersecurity Outlook 2024, publicado pela consultora Deloitte, a má situação económica poderá resultar num aumento dos riscos cibernéticos para os cidadãos e as empresas.

Na sua avaliação anual do cenário de ameaças, a Associação de Peritos em Cibersegurança da Nigéria (CSEAN) registou um aumento dos ataques de ransomware em 2023, que o grupo espera que continue em 2024. Além disso, os ativos do governo continuam a ser vulneráveis a explorações comuns – uma situação que será mais difícil de corrigir sem financiamento.

Angola Cables: plano de reestruturação define o destino da empresa

O jornal Expansão, na sua edição desta sexta-feira, 17 de maio, avança que, o presidente da Comissão Executiva (PCE) da empresa de telecomunicações, Ângelo Gama, assumiu publicamente que o futuro da Angola Cables, uma entidade constituída maioritariamente por capitais públicos, está dependente do crescimento do volume de negócios e da reestruturação da dívida, avaliada em 230 milhões USD, contraída junto do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) e de um banco japonês.

“Quando os investimentos são pesados, o retorno não é imediato. Mas a realidade mostra que os nossos serviços são usados no dia-a-dia de todos os angolanos e de muitos cidadãos africanos. Temos uma garantia soberana, é verdade, e também é público que os nossos capitais próprios são negativos. Qual é a solução? Deixarem-nos continuar a crescer. Caso contrário, se há urgência em hornrar a totalidade do financiamento, que nos permitam renegociar a dívida”, disse Ângelo Gama durante um encontro com a comunicação social realizado na quarta-feira, 15 de maio em Luanda.

O PCE disse ainda que a faturação da empresa tem crescido 20% ao ano e que no final de 2024 contam duplicar as receitas face aos níveis de faturação registados há três anos. “O crescimento do lucro antes do pagamento de juros, impostos, depreciações e amortizações também tem sido constante”, garantiu o Ângelo Gama, embora não sejam conhecidos os relatórios financeiros anuais da Angola Cables.

“Eu também sou um funcionário, não sou o acionista principal, sou meramente um colaborador responsável. Tudo o que eu faço tem o aval dos meus acionistas e eles não me permitem falar sobre as receitas”, justifica o responsável da Angola Cables.

O capital da Angola Cables, está distribuído da seguinte forma: o acionista maioritário é a Angola Telcom com 51%, enquanto a Unitel (31%), MSTelcom/Sonangol (9%), Movicel (6%) e Startel (3%) detêm as participações restantes. Atualmente, 95% do tráfego internacional de telecomunicações no país passa pelas suas redes.

O estado actual da Movicel

A Movicel está a definhar e não aparece uma solução sólida para o seu futuro. De acordo com o que o jornal Expansão já tinha noticiado em julho do ano passado, o Ministério das telecomunicações estava a negociar a entrada de um grupo africano no capital da empresa, que de acordo com as informações da altura, deveria estar formalizado até ao mês de outubro.

Foi possível apurar já este ano que, o entanto, se pedia que o sócio maioritário entregasse parte do seu capital a custo zero, o que foi negado pelo Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), que sempre defendeu  ter de recuperar o valor do investimento, uma vez que se tratava de dinheiro que vinha das contribuições dos cidadãos. Passaram seis meses sobre aquele prazo e a solução continua adiada.

Aliás, parece lógico que deveria ser o próprio INSS a tratar da entrada de um novo sócio e não o Ministério das Telecomunicações, cujas empresas sob a sua tutela têm uma participação minoritária na Movicel.

Segundo o jornal Expansão na sua edição de sexta-feira, 17 de maio, foi apurado que o INSS tem negociações avançadas para entrada de um investidor sul-africano na empresa, mas têm de esperar que o Ministério se retire da solução, uma vez que, recorde-se, a liderança da administração é garantida pelo PCA da Angola Telecom e que apenas durante três meses em 2021, o INSS teve como PCA um quadro indicado por si, numa altura em que o sócio maior era o GAFP.

Em termos práticos, quem decide hoje e faz a gestão corrente na empresa é o Ministério das Telecomunicações, via Angola Telecom, e não o Ministério do Trabalho, que por via do INSS detém posição maioritária.

Enquanto se mantém este braço-de-ferro para perceber qual a solução, de quem deve administrar a Movicel e em que condições, a empresa está a desaparecer. Hoje já são necessários mais do que 150 milhões USD avançados no ano passado para que a empresa pudesse voltar a funcionar com normalidade.

Na sequência desta morte lenta, consubstanciada pela degradação dos seus serviços e pela perda de clientes, sabe-se agora que está há quase cinco meses sem pagar os ordenandos cerca de 400 colaboradores, que não recebem desde janeiro.

Actualmente, a Movicel tem apenas cinco lojas a funcionar e todas em Luanda, que garantem de forma tímida, alguns serviços da operadora, como venda de chips, recargas e telemóveis. Desde agosto de 2023 a Movicel passou a contar com os seguintes acionistas: INSS (51%), Angola Telecom (18%), GAFP (10%), Ifrasat (6%), Lello, SA(3%), Lisa Pulsaris (3%), Chitronics (2,5%), Novatel (2%), ENCTA (2%), Movicel,SA(2%) e Ominidata (0,5%).

Como proteger os seus dados no Microsoft Office 365

Em épocas de crise, pessoas mal-intencionadas se aproveitam do medo e da incerteza dos outros porque sabem que eles estão concentrados no que está acontecendo no mundo e se descuidam um pouco da segurança na Internet. Foi por isso que durante a pandemia houve um aumento de ataques cibernéticos, em especial de phishing e outras ameaças de engenharia social que dependem da ação do usuário para liberar um malware.

A COVID-19 também expôs as novas vulnerabilidades de segurança quando milhões de empresas tiveram que providenciar ambientes de trabalho remotos, sem a infraestrutura de segurança apropriada. Com os funcionários tendo que acessar recursos confidenciais da empresa fora do firewall, na maioria das vezes por VPN, e muitos deles não utilizando os equipamentos da empresa, a área de ataque ficou muito maior da noite para o dia.

Agora que a poeira baixou e as empresas procuram o melhor caminho para seguir em frente, uma das primeiras providências é apertar o cerco à segurança dos seus dados do Office 365. Trabalhar no novo normal para as empresas já é bastante desafiador e tudo o que elas não precisam é de uma brecha de segurança ou um ataque de ransomware.

Como líder no mercado de aplicativos de negócios como serviço, o Office 365 é ótimo para cuidar da infraestrutura, mas cabe a você proteger os seus dados. A Microsoft oferece o Office 365 sob um modelo de responsabilidade compartilhada, o que significa que ela se responsabiliza pela operação da plataforma, mas cabe a cada usuário evitar a perda de dados.

Se você acredita que o seu plano de proteção de dados não é suficiente para combater as ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticadas, então está na hora de reavaliar esse processo. Considere os quatro pontos fundamentais a seguir ao criar uma estratégia de proteção de dados do Office 365.

1. Invista numa solução de retenção a longo prazo

A retenção de dados a longo prazo é crucial no caso de uma grande paralisação do sistema, mas o Office 365 não foi projetado com esse recurso.

Por exemplo, o Office 365 retém itens na lixeira só por 90 dias. Se a lixeira for esvaziada, os itens não poderão ser recuperados. O Office 365 também não oferece o recurso de recuperação pontual, o que complica ainda mais a restauração de dados. Sem esse recurso, os seus dados mais atuais serão os do seu backup mais recente.

Investir numa solução de retenção de dados a longo prazo que ofereça recuperação granular a partir de qualquer ponto e restauração rápida para o Office 365 dará a você a tranquilidade de que os seus dados não serão perdidos no caso de queda do sistema.

2. Use uma solução de proteção de dados de terceiros

O modelo de responsabilidade partilhada da Microsoft coloca o ônus da proteção de dados do Office 365 sobre o usuário. Para proteger ativos essenciais de uma série de ameaças, como ransomware e phishing, da exclusão intencional de arquivos, do erro humano e de bugs de software, você precisa de uma solução de proteção de dados de um especialista.

Quando considerar uma solução de proteção de dados do Office 365, verifique se ela conta com a tecnologia de segurança mais recente, como proteção cibernética alimentada por inteligência artificial e backup externo ou na nuvem para recuperação de desastres.

Escolha uma ferramenta de proteção de dados do Office 365 que ofereça uma proteção abrangente para todos os serviços do Office 365, incluindo Exchange Online, SharePoint Online e OneDrive for Business, e também para todas as outras cargas de trabalho físicas, virtuais e em nuvem.

3. Mitigue os riscos legais e mantenha a conformidade

Ninguém quer estar do lado errado numa auditoria de conformidade. A perda e exposição de dados do usuário podem custar às empresas uma quantia exorbitante de dinheiro em multas e custas processuais, sem mencionar os danos à reputação e à confiança, que podem afetar seriamente a receita da empresa.

O recurso de Retenção de Litígio do Office 365 pode ser usado para manter os dados por um período para fins de verificação, mas não oferece proteção contra as possíveis consequências legais por dados perdidos ou extraviados.

Esse recurso nunca deve substituir o backup dos dados. A sua solução de proteção de dados de terceiros precisa ser a principal linha de defesa para manter a conformidade e proteger os dados contra violações que podem levar a multas ou indenizações.

Procure uma solução de proteção de dados que ofereça recursos integrados de auditoria e conformidade, como criptografia AES e funcionalidades sólidas de gerenciamento de identidade e acesso (veja mais sobre isso abaixo).

4. Faça do controlo de acesso uma prioridade

A Agência de Cibersegurança e Infraestrutura do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos publicou, recentemente, uma lista de recomendações para proteção do Office 365 contra-ataques cibernéticos.

De acordo com o relatório, o gerenciamento de acesso é fundamental para manter o ambiente do Office 365 seguro. Uma das vulnerabilidades mais comuns relacionadas ao acesso são os usuários com privilégios excessivos, com acesso a dados confidenciais aos quais não deveriam ter, e contas de administrador não seguras que criam pontos fracos para a invasão.

Basta uma conta mal protegida ou um clique acidental num link malicioso para que um invasor entre no sistema. Quando encontra uma conta com privilégios, desprotegida, o invasor consegue acessar aplicativos essenciais, sendo quase certo que isso terá um impacto negativo para a empresa.

Implementar uma solução de proteção de dados do Office 365 que ofereça um console de gerenciamento unificado, controle e administração de acesso baseado na função adicionará uma camada extra de proteção entre os seus ativos digitais confidenciais e às possíveis ameaças à segurança.

Proteja o Office 365 contra a perda de dados e a inatividade

O Office 365 é, hoje, uma solução SaaS comercial líder de mercado. Com centenas de milhões de usuários, não é de admirar que ele tenha se tornado o principal alvo de pessoas mal-intencionadas. Proteger a sua infraestrutura do Office 365 deve ser prioridade para evitar a perda de dados e operações de recuperação onerosas.

Solicitar ajuda de um provedor de soluções com décadas de experiência e foco na proteção de dados do Office 365 aumentará a segurança e minimizará a área de ataque da sua empresa. Um provedor confiável pode garantir que as suas iniciativas de prevenção contra perda de dados e recuperação de desastres sejam totalmente eficazes.