
O baixo nível de inclusão digital, a fraca literacia financeira e a falta de implementação de meios de cibersegurança mais eficazes são alguns dos motivos do crescimento do serviço eletrónico “Mobile Money”, em Angola.
O modo de pensar veio de vários especialistas do sector que estiveram na primeira edição do CEO Fórum Angola, que trouxe em debate a utilização da moeda digital em Angola e onde os cujos participantes defenderam a necessidade de se intensificar as acções de educação financeira e dessa plataforma digital no país.
Segundo a presidente do Conselho de Administração do Afrimoney, Kátia da Conceição, sublinhou que o mercado informal angolano é um dos principais sectores que ainda apresenta a uma fraca literacia financeira.
Por isso, defende a intensificação de acções de literacia financeira e digital no sector informal, para que se reduza a circulação do dinheiro físico neste mercado, um mecanismo que pode ser feito por fornecedores, vendedores e clientes, explicando aos cidadãos as vantagens e funcionalidades da carteira electrónica Mobile Money, por exemplo.
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Por sua vez, o presidente do Conselho Executivo do Unitel Money, Gulami Nabi, frisou a necessidade de se apostar na educação financeira e estreitar relações de todos os agentes deste sector, para promover iniciativas sustentáveis.
Na mesma ocasião, o director de Marketing do Banco Milennium Atlântico, Bruno Pinto, afirmou que já existem várias soluções que substituem o dinheiro físico pelo digital, mas urge a necessidade de se apostar mais na disseminação da carteira electrónica.
Já o director do E-Kwanza Bai, Nuno Veiga, considerou as plataformas financeiras digitais como uma ferramenta crucial para a inclusão financeira.
Em Angola, o serviço Mobile Money está disponível pela Unitel Money, Afrimoney, E-Kwanza do BAI, E-Kumbu do Banco Sol, entre outras plataformas.



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Segundo o especialista, que intervinha num dos painéis do “CEO Fórum Angola 2024”, o país conta atualmente com 8.9 milhões de utilizadores de Internet. Para a fonte, que abordava o tema “Cybersegurança em Angola: Desafios, oportunidades e estratégias para um ambiente digital seguro”, isso é resultado do investimento em infraestruturas tecnológicas que o país tem vindo a criar para a diminuição da literacia digital nas sociedades.
A agenda de transição digital do país vai ser aprovada em breve, segundo o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida. O anúncio foi feito durante a sua intervenção, esta quarta-feira, 22 de maio, na 10.ª Conferência sobre Governação Digital, organizada pela e-Governance Academy, em Tartu, República da Estónia.
