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Domingo, Agosto 17, 2025
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Angola: Lei contra Fake News prevê multas de até 3 mil milhões Kz

A Proposta de Lei sobre a Disseminação de Informações Falsas na Internet em Angola, que está em discussão pública, prevê multas que vão dos 900 a 35.000 salários mínimos nacionais para pessoas colectivas, que convertidos ao valor de 100 mil Kz passam a rondar os 90 milhões e os 3 mil milhões, naquilo que é a penalização mais alta para as empresas que fizerem a publicação de conteúdo patrocinados não rotulados.

Já as empresas que optarem pelo uso de redes de disseminação artificial, que disseminem desinformação poderão ser multadas em 800 salários mínimos nacionais e ao máximo de 33.000 salários mínimos nacionais, isto é, multas que vão dos 80 milhões a 3 mil milhões Kz, que deve ser paga em moeda nacional num prazo máximo de 30 dias.

Sob proposta do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, a Proposta de Lei indica que as empresas que forem actuadas pela utilização de contas inautênticas, disseminadores artificiais ou redes de disseminação artificial, correm o risco de serem multadas no montante de entre 700 salários mínimos nacionais e o máximo de 30.000 salários na ordem dos 70 milhões e 3 mil milhões Kz.

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No entanto, as pessoas singulares que eventualmente violarem os três pressupostos já mencionados poderão ser multados no montante que vão dos 500 a 3.000 salários mínimos nacionais, ou seja, em valores que que vão dos 50 milhões aos 300 milhões Kz, penalização se estende às demais violações que constam na presente Proposta de Lei para os singulares.

No que toca à responsabilidade criminal, a Proposta de Lei observa que constitui crime de disseminação de informações falsas o indivíduo que disseminar intencionalmente informação falsa pela internet e cause dano significativo à ordem pública, direitos fundamentais, integridade individual ou à segurança nacional.

Nesta senda, incorre numa pena de prisão de entre os 4 e 10 anos o indivíduo cuja infracção comprometa a segurança nacional ou a integridade de processos eleitorais, e quando a disseminação de informações falsas incitar o ódio, violência, discriminação, honra ou o bom nome, a pena vai de 3 a 8 anos de prisão. Caso a violação provocar perturbação da ordem pública ou prejudiquem processos administrativos o infractor incorrerá na pena que vai de 1 a 5 anos de prisão.

Se por um lado, muitos podem estão de acordo sobre a necessidade de haver um controlo maior sobre aquilo que é publicado nas redes sociais, por outro, a questão que se levanta é quem vai controlar esses “exageros”? O ministério? A presidência? Uma comissão independente?

E de forma vai ser utilizada a aplicação desta lei? Apenas para as publicações menos simpáticas para o governo, partido da maioria e os governantes? Ou vai haver uma preocupação de aplicá-la também aos canais oficiais que hoje também fazem guerrilha a pessoas e instituições que têm opiniões diferentes das suas? Não nos podemos esquecer que os mais organizados nas redes sociais, na difusão de mensagens que muitas vezes põem em causa a integridade de pessoas visadas, são milícias digitais ligadas ao poder estabelecido.

A preocupação da sociedade civil vem sobretudo da forma como será aplicada a lei, uma vez que existe um passado em processos anteriores que causam uma enorme preocupação aos que defendem a liberdade de expressão e o direito á diferença. E sobre este aspecto, a proposta de lei não diz quase nada.

O bastonário da Ordem dos Advogados de Angola, José Luís Domingos, considerou ser ainda muito cedo para se pronunciar sobre a Proposta de Lei, por se tratar de um projecto que se encontra na fase embrionária. Prometeu, no entanto, emitir uma opinião a seu tempo e nos canais apropriados, tal como aconteceu com o NIF, que obrigou o Governo a recuar e fazer alterações significativas no seu Regime Jurídico após pressão da OOA sobre a inconstitucional idade das medidas tomadas pelo Executivo.

Por seu lado, o secretário geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos, Pedro Miguel, prometeu pronunciar-se nas próximas semanas enquanto aguarda por um parecer técnico de uma entidade especializada sobre a Proposta de Lei.

Angola reforça estratégia para garantir soberania cibernética

O responsável intervinha na abertura do “Fórum Angola Digital 2025”, adiantando que tais políticas visam antecipar desafios, promover o desenvolvimento económico e garantir a revolução digital em Angola.

Lembrou que a Política de Comunicações e Aceleração Digital angolana, prevista no Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027, sustenta a transformação digital e o desenvolvimento tecnológico do país, sendo materializada através do Programa de Expansão e Modernização das Comunicações.

Nesta conformidade, apelou aos intervenientes da cadeia de valor do sector maior rigor no fornecimento de indicadores de desempenho económico e tecnológico, com vista ao crescimento do ramo.

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Convidou os “players” a participarem activamente nos exercícios de consulta pública em curso no país, no âmbito da interacção entre o Estado e o sector privado, nomeadamente as estratégias nacionais para a inclusão financeira, de cibersegurança e da Lei de Cibersegurança, em prol de um ambiente digital seguro para o desenvolvimento.

A 4ª edição do Fórum Digital Angola (ADF) decorre sob o lema “Made in Angola”, reunindo, entre outros, especialistas e empreendedores que abordam aspectos ligados ao presente e o futuro da inovação digital no território nacional.

O encontro, cujo termo foi esta terça-feira, reserva debates à volta de temas como:

  • “O papel da tecnologia local no desenvolvimento de Angola”,

  • “Fintechs e digitalização financeira”,

  • “Saúde digital”,

  • “O impacto da tecnologia na agricultura, logística e transporte”,

  • “Telecomunicações e infra-estrutura digital – o futuro da conectividade em Angola”.

O fórum deverá culminar com uma sessão de apresentação de soluções a investidores e empresas, por parte de algumas startups angolanas. O júri, composto por especialistas, determinará qual a proposta tecnológica mais inovadora, relevante e com maior potencial de impacto positivo.

Criado em 2022, o Fórum Digital Angola visa:

  • Estimular a criação, disseminação e aplicação de conhecimento em transformação digital,

  • Integrar negócios e tecnologia, academia e prática,

  • Promover a experiência digital e a geração de valor.

YouTube domina tráfego global de internet em 2024

Um relatório recente da empresa de análise de redes Sandvine aponta o YouTube como a principal fonte de tráfego de internet a nível mundial em 2024. A plataforma de vídeo da Google foi responsável por 16% de todo o tráfego online.

Um marco significativo que a coloca à frente de gigantes do streaming como a Netflix. Este domínio surge numa altura em que o YouTube celebra 20 anos de existência, uma jornada que começou com vídeos amadores e desafios de direitos de autor, evoluindo para um ecossistema onde inúmeros criadores de conteúdo alcançaram a fama.

A análise da Sandvine destaca que o YouTube superou inclusivamente a Netflix no que diz respeito ao tráfego de download em ligações de internet fixa. Enquanto o YouTube representou 16% deste tipo de tráfego, a Netflix ficou-se pelos 12%. Embora ambas as plataformas liderem com folga, é interessante notar que serviços como o TikTok e o Facebook, apesar de estarem atrás neste segmento, ainda assim geram mais tráfego em redes fixas do que o Disney+ e o Amazon Prime Video.

No cômputo geral do tráfego de download em redes fixas a nível global em 2024, as aplicações de vídeo foram claramente dominantes, responderam por 39% do total. Seguiram-se as redes sociais, com 18%, e a categoria de televisão (outros serviços de streaming e transmissão), com 11%.

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No segmento móvel, o cenário apresenta algumas nuances. O relatório indica que o Facebook foi a aplicação com maior volume de tráfego móvel em 2024, representou 18% do total. Logo a seguir surgem o TikTok, com 15%, e o Instagram, com 7%. Contudo, o YouTube também demonstra uma força considerável neste ambiente, sendo-lhe atribuída uma fatia expressiva de 21% do tráfego móvel total no mesmo período.

A capacidade do YouTube de oferecer vídeos de todas as durações – curtos, médios e longos – confere-lhe uma versatilidade que facilita a competição directa tanto com redes sociais focadas em vídeos curtos como com plataformas de streaming tradicionais, permite os utilizadores consumirem conteúdo em qualquer altura e lugar.

Em suma, os dados da Sandvine para 2024 não deixam dúvidas: o YouTube não é apenas um gigante do vídeo online, mas sim uma força dominante no panorama global da internet, supera concorrentes directos e molda a forma como consumimos conteúdo digital.

Comissão Europeia sem provas de ciberataque no apagão

A vice-presidente executiva da Comissão Europeia disse que não há provas de ciberataque no corte maciço de energia na Península Ibérica, apenas frisou que trata-se de uma “das maiores falhas no sistema” na União Europeia (UE).Apagão: Comissão Europeia não tem provas de ciberataque | Agência Brasil“Esta foi uma das maiores falhas no sistema eléctrico ocorridas nos últimos anos” na UE, declarou a responsável no executivo comunitário pela pasta de Transição Limpa, Justa e Competitiva, Teresa Ribera, à imprensa em Bruxelas.

“Não estamos a descartar nada de momento, mas não há provas de qualquer tipo de problema de cibersegurança. Estamos atentos a tudo e a principal prioridade é, obviamente, restaurar o sistema elétrico e avaliar e compreender o que aconteceu”, acrescentou.

Teresa Ribera disse estar a “acompanhar o que está a acontecer” e em “estreito contacto com as autoridades espanholas e portuguesas, bem como com os diferentes serviços da Comissão”, numa situação que, segundo disse, só afeta a Península Ibérica e, talvez por arrasto, talvez uma pequena parte do sul de França.

“Por enquanto, o que posso dizer é que temos de ser prudentes e pacientes para que o sistema possa ser restabelecido o mais rapidamente possível”, apelou.

União Europeia aplica multas milionárias à Apple e Meta

A União Europeia (UE) multou a Apple e a Meta Platforms em milhões de dólares e ordenou que as empresas cumpram as regras de tecnologia do bloco, uma medida que corre o risco de aumentar as tensões com o governo Trump, enquanto autoridades da UE buscam negociações comerciais.

A Comissão Europeia, órgão executivo da UE, aplicou na quarta-feira à Apple uma multa de 500 milhões de euros, equivalente a cerca de USD 570 milhões. A Meta foi multada em 200 milhões de euros.

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A comissão ordenou que a Apple removesse o que considerou restrições técnicas e comerciais à capacidade dos desenvolvedores de aplicativos de informar os usuários sobre maneiras mais baratas e alternativas de comprar produtos digitais fora da App Store da empresa.

Ambas as empresas têm 60 dias para cumprir a sentença, sob pena de serem sujeitas a sanções agravadas. A Apple afirmou que vai recorrer da decisão, que, segundo ela, é mais um exemplo de como a comissão visa injustamente a empresa com medidas que “são prejudiciais à privacidade e à segurança de nossos usuários, prejudiciais aos produtos e nos forçam a oferecer nossa tecnologia gratuitamente”.

Instagram tem uma nova ferramenta de edição de vídeo

Quando o popular aplicativo chinês CapCut desapareceu do mercado dos EUA este ano e com ele, o TikTok por um curto período — deixou um vazio bastante desagradável no mundo criativo. Um vazio que o próprio Instagram decidiu preencher. Há dias a Meta apresentou oficialmente o Edits, o seu próprio aplicativo de edição de vídeo, que pretende ser uma nova ferramenta para todos que criam conteúdo para redes sociais.

Instagram lança Edits: seu editor de vídeo móvel para competir com TikTokO Edits oferecerá um conjunto completo de ferramentas para filmar, editar e adicionar efeitos, incluindo aqueles alimentados por inteligência artificial. Além disso, os criadores terão um gerenciamento de projecto claro, um lugar para armazenar ideias e um feed inspirador com uma visão geral do desempenho de Reels individuais.

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O aplicativo foi criado para ser usado não apenas no Instagram, mas também no TikTok e outras plataformas. O Instagram sabe muito bem que os criadores de conteúdo geralmente trabalham em diferentes redes sociais – e o Edits quer ser uma nova ferramenta essencial para eles.

A Meta promete que esta é apenas a primeira iteração da Edits e que vai colaborar com os criadores para melhorar e adicionar funcionalidades. A ferramenta já pode ser descarregada da Google Play e da App Store.

Web Summit Rio reúne mais de mil startups

O Rio de Janeiro começou a receber a partir deste domingo (27) o Web Summit Rio 2025, um dos maiores eventos de tecnologia, empreendedorismo e inovação da América Latina. A programação segue até 30 de abril, com mais de 400 palestrantes  que vão a abordar temas que vão de empreendedorismo e inteligência artificial (IA) a sustentabilidade.

Como participar do Web Summit Rio 2025: dicas práticas - oclbA organização espera receber mais de 34 mil participantes ao longo dos quatro dias, além de mil startups que apresentarão as suas soluções em busca de investidores, parceiros comerciais e novas oportunidades.

Apesar da popularidade da edição realizada no Rio de Janeiro, o Web Summit teve início em Dublin, na Irlanda, como uma pequena conferência para apenas 400 pessoas. Com o crescimento nos últimos anos e a expansão para outros países, o evento se tornou um dos maiores do mundo quando o assunto é tecnologia e criatividade.

Palestras e atrações no Web Summit Rio 2025

A terceira edição do Web Summit Rio é realizada no espaço de convenções do Riocentro, na Barra da Tijuca. A programação inclui painéis, estandes, debates e outras atrações voltadas para profissionais, entusiastas de tecnologia, empreendedores e criadores de conteúdo.

Grandes empresas de tecnologia também marcam presença, com representantes da Microsoft, Nvidia, OpenAI, TikTok, entre outras. Inclusive, por ser um dos maiores eventos de tecnologia do mundo, são esperados participantes de diversos países.

A edição de 2025 está repleta de novidades, com debates sobre inteligência artificial, ciência espacial, mídias sociais e encontros temáticos (meetups) — com grupos como Women in Tech, engenheiros de data science, fintechs e mais.

Confira alguns dos painéis do evento:

Sara Sabry

Nos dias 27 e 29, a astronauta e CEO da Deep Space Initiative, Sara Sabry, fala sobre a expansão da indústria espacial e as possibilidades de construir um futuro sustentável nesse sector.

Márcio Aguiar (Nvidia)

No dia 28, o diretor da Nvidia na América Latina, Márcio Aguiar, apresenta o conceito de Agentic AI e detalha como hardware e modelos avançados impulsionam aplicações autônomas.

Ivete Sangalo e Gabriela Comazzetto (TikTok)

No dia 28, a cantora Ivete Sangalo e a executiva da plataforma, Gabriela Comazzeto, conversam sobre os elementos virais do TikTok na carreira da artistas.

Internet lenta? Experimente retirar este objecto de perto do router

Ao longo das últimas décadas, a Internet continua a ganhar um papel cada vez mais relevante no nosso quotidiano. Com a pandemia e o surgimento do teletrabalho, essa importância adensou-se ainda mais, especialmente no que diz respeito à velocidade da mesma nas nossas casas.

Precisamente por isso, nas nossas casas e trabalhos temos instalado um router que garante Wi-Fi para esses espaços e este dispositivo atua como um ponto de acesso sem fios à rede. Mas e quando a velocidade de Internet não é a desejada ou não corresponde ao esperado? O primeiro instinto é contactar a sua operadora, mas, antes de fazer isso, fique a saber que há objectos na sua casa que podem bloquear o sinal e, consequentemente, tornar a sua internet mais lenta.

De acordo com um artigo do site El Economista, que se baseia em especialistas, o objecto que deve manter longe do seu router é o espelho. A razão é simples: assim como reflete a imagem, o espelho também reflete as ondas Wi-Fi emitidas pelo router, envia-as de volta ao dispositivo e, por isso, impede que estas cheguem devidamente aos seus equipamentos.

Por esse motivo, experimente afastar espelhos do seu router. Se essa ação não resolver o problema, aí sim deve contactar a sua operadora.

Angola quer mais mulheres na área das TIC

O responsável falava durante o fórum “Meninas nas TIC”, decorrido com o objectivo de promover a inclusão de jovens mulheres no mundo digital, sublinhando que o país ainda enfrenta desafios com a inclusão digital, especialmente no que toca à inclusão de mulheres na área das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

Ângelo Miguel Buta João destacou o fórum como um momento oportuno para se debaterem os desafios que as mulheres enfrentam no acesso às TIC e a contribuição das mesmas na economia do país.

“Nós pretendemos, com este fórum, trazer visibilidade às desigualdades de género no acesso à informação, no desempenho das funções no quadro das telecomunicações e tecnologias de informação e facilitar a concessão de políticas, programas e projectos de integração para a temática da igualdade de género, olhando para o contributo que as mulheres podem trazer para a nossa economia”, sublinhou.

Para o governante, a inclusão tecnológica gera desenvolvimento, por isso considera necessária a integração das mulheres nas TIC para o progresso do país.

“As mulheres também fazem parte do desafio do Executivo no que toca à diversificação da economia, mas isso não será realidade enquanto a percentagem de meninas com acesso à internet, aos cursos de informática, engenharias, assim como no empreendedorismo digital não reflectir a nossa realidade demográfica”, disse.

Por sua vez, a governadora da província do Bié, Celeste Adolfo, louvou a iniciativa do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social em realizar em todas as províncias eventos que promovam a inclusão digital da jovem mulher.

Para Celeste Adolfo, a jovem mulher reflecte uma importante estrutura social nas comunidades e, por isso, deve continuar a merecer a atenção da sociedade civil e do Governo, na medida em que as políticas públicas inclusivas devem responder aos anseios das mesmas e, também, assegurar os níveis de formação académica, profissional e a sua inserção no mercado do emprego.

Ataques de phishing miram Microsoft no início de 2025

Check Point Research divulgou o seu mais recente relatório de brand phishing, relativo ao primeiro trimestre de 2025, onde revela as marcas mais frequentemente utilizadas por cibercriminosos para campanhas de roubo de dados pessoais, empresariais e de pagamento.

Entre janeiro e março deste ano, a Microsoft manteve-se no topo da lista, representando 36% de todos os ataques de phishing identificados. A Google ocupou a segunda posição, com 12%, seguida da Apple, com 8%. A Mastercard voltou a figurar entre as dez marcas mais imitadas desde o terceiro trimestre de 2023, alcançando agora o quinto lugar.

Os ataques de phishing que exploram marcas de confiança continuam a ser uma das principais ameaças. O regresso da Mastercard ao top demonstra o interesse crescente dos atacantes em explorar os serviços financeiros como uma oportunidade de fraude. Os consumidores devem manter-se atentos, sobretudo ao interagir com serviços online que envolvam dados financeiros sensíveis”, alerta Omer Dembinsky, Data Research Manager da Check Point Software.

O setor tecnológico foi o mais imitado neste início de ano, refletindo a crescente dependência de soluções digitais e baseadas na cloud. Marcas como Microsoft, Google e Apple lideraram as tentativas de imitação. As redes sociais – como Facebook, LinkedIn e WhatsApp – e o comércio electrónico, com destaque para a Amazon, também estiveram entre os principais alvos dos cibercriminosos.