5.8 C
Angola
Domingo, Agosto 3, 2025
Início Site Página 4

Como eliminar definitivamente mensagens apagadas no WhatsApp

Parte do sucesso do WhatsApp deve-se ao facto de permitir praticamente todos os tipos de comunicação imagináveis desde mensagens, áudios, chamadas e videochamadas. Mas não fica por aí: também permite o envio de todo o tipo de ficheiros, como documentos, fotos ou vídeos.

Como pode imaginar, todos esses conteúdos ocupam espaço, primeiro na tua conta de WhatsApp (que tem um limite gratuito) e depois no próprio dispositivo. Com o tempo, a memória do telemóvel pode encher-se e saturar, o que leva à perda de desempenho.

Estados do WhatsApp vão passar a incluir perguntas

Por isso, é importante libertar espaço no telemóvel. O que provavelmente não sabia é que o WhatsApp tem uma espécie de “caixote do lixo” onde guarda ficheiros e documentos eliminados, mas que continuam a ocupar espaço no dispositivo.

Na verdade, esse “caixote do lixo” só está disponível em dispositivos Android e, embora a sua localização possa variar consoante o fabricante e o modelo, de forma geral os passos a seguir são os seguintes:

Onde está o caixote do lixo do WhatsApp

  • No seu telemóvel Android, abre a aplicação de gestor de ficheiros.

  • Procura a pasta do WhatsApp, a sua localização pode variar consoante o modelo do dispositivo; em muitos modelos encontra-se na opção “Mais”.

  • Irá ver todos os documentos, fotos e vídeos que recebeste através da aplicação.

  • Selecciona os que não pretendes guardar.

  • Elimina-os para libertar espaço de armazenamento.

Reinicie o telemóvel uma vez por semana para evitar custos

É evidente que o telemóvel se tornou um dos pilares fundamentais das nossas vidas, e ignorar esse facto é imprudente, sobretudo tendo em conta que, hoje em dia, é um dos principais alvos dos cibercriminosos.

Naturalmente, o mais sensato é tomar todas as precauções possíveis, como recorda a publicação espanhola El Economista. No entanto, nem todos sabem que, para além de instalar um bom antivírus ou manter o software actualizado, existem outras medidas que ajudam a reforçar a segurança do telemóvel como reiniciá-lo semanalmente.

Apesar de ser um gesto simples, a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) afirma que reiniciar o telemóvel pelo menos uma vez por semana pode ajudar a prevenir ataques cibernéticos, que hoje são cada vez mais comuns. Esta acção interrompe o fluxo de informações que poderiam cair nas mãos de cibercriminosos, os quais, muitas vezes, necessitam de acesso contínuo ao dispositivo como acontece com os spywares.

Telemóvel espiado? Ronan Farrow oferece dica simples para se proteger

Automatizar esta prática é um passo importante para proteger os seus dados pessoais e evitar surpresas desagradáveis. Importa sublinhar que o ideal é fazê-lo de forma consistente, mesmo quando não existem sinais de actividade suspeita. Para além de aumentar a segurança, esta medida contribui também para melhorar o desempenho do telemóvel e mantê-lo eficiente por mais tempo.

Os especialistas reforçam ainda a importância de manter o dispositivo atualizado. Ainda que haja utilizadores relutantes ou que adiem a instalação de novas versões, é essencial compreender que estas atualizações frequentemente incluem melhorias de segurança, desenvolvidas para proteger o smartphone contra ameaças emergentes.

Do mesmo modo, evite ao máximo instalar aplicações fora das lojas oficiais, como a Google Play Store ou a App Store. Por fim, é igualmente recomendável rever regularmente as permissões concedidas às aplicações muitas vezes, estas obtêm acesso a dados e funcionalidades sem o utilizador se aperceber. Limitar esses acessos ao estritamente necessário é sempre a escolha mais segura.

Fraudes com códigos QR: 4 riscos que pode não estar a ver

As pessoas utilizam os códigos QR para aceder a sites, descarregar aplicações, acumular pontos em programas de fidelização, efectuar pagamentos, transferir dinheiro ou até mesmo fazer donativos para instituições de caridade. Esta tecnologia prática e acessível é conveniente para muitos, incluindo os cibercriminosos, que já desenvolveram diversos esquemas maliciosos baseados em códigos QR.

Os especialistas da Kaspersky identificaram quatro riscos de segurança associados à leitura de códigos QR:

1. Phishing e redireccionamento para sites maliciosos
Códigos QR podem encaminhar o utilizador para sites fraudulentos criados para roubar dados pessoais ou financeiros, como palavras-passe ou números de cartão de crédito. Os atacantes simulam páginas legítimas como bancos ou plataformas de streaming para enganar as vítimas e levá-las a inserir as suas credenciais.

2. Descarregamento de software malicioso
Alguns códigos QR podem iniciar automaticamente o descarregamento de aplicações maliciosas, comprometendo a segurança do dispositivo, sobretudo quando este não está protegido contra instalações não autorizadas.

3. Fraudes em pagamentos
Durante eventos especiais ou campanhas promocionais, como as vendas de fim de ano, um código QR falsificado pode direccionar os utilizadores para efectuarem pagamentos para contas fraudulentas.

4. Conexões automáticas inseguras
Um código QR pode ainda ligar automaticamente o dispositivo do utilizador a uma rede Wi-Fi controlada por cibercriminosos, permitindo-lhes interceptar comunicações e aceder a dados sensíveis.

Segundo Seifallah Jedidi, Director de Canais de Consumo para a região africana da Kaspersky: “Os códigos QR são terreno fértil para manipulações, sobretudo porque surgem nos mais diversos contextos do quotidiano, como recibos, panfletos ou sinalética. Os atacantes têm possibilidades quase ilimitadas de os explorar. Como estes códigos já fazem parte do nosso dia a dia, é essencial que os utilizadores saibam utilizá-los de forma segura e consciente.”

Estados do WhatsApp vão passar a incluir perguntas

Em breve, os utilizadores poderão fazer perguntas abertas diretamente nas suas publicações de Status, permitindo que os seus contactos respondam de forma rápida e intuitiva, numa abordagem muito semelhante à que já conhecemos dos autocolantes de perguntas nas Histórias do Instagram.

Como vai funcionar esta nova ferramenta?

A funcionalidade, que ainda se encontra em fase de desenvolvimento, foi descoberta na versão beta 2.25.21.8 do WhatsApp para Android. Embora ainda não esteja disponível para a maioria dos utilizadores beta, o seu funcionamento é bastante simples. Poderá criar uma atualização de Status que consiste numa pergunta de texto, e os seus contactos poderão responder diretamente na interface do Status.

WhatsApp: utilizador poderá decidir se quer receber chamadas de empresas

De acordo com o WABetaInfo, existirá um limite de uma pergunta por cada publicação de Status. Isto pode levar a que utilizadores com questões mais complexas tenham de publicar várias atualizações consecutivas para obterem as respostas que procuram.

whatsapp status com questões

Privacidade: as suas respostas estão seguras?

Uma das questões mais importantes em qualquer nova funcionalidade social é a privacidade. Neste caso, quando um utilizador responde a uma pergunta, a resposta será vista apenas por quem fez a pergunta, numa secção privada da aplicação. Não haverá anonimato na resposta direta, ou seja, quem perguntou saberá sempre quem respondeu.

No entanto, se a pessoa que fez a pergunta decidir partilhar uma das respostas no seu próprio Status para que outros a vejam, o WhatsApp garantirá a privacidade de quem respondeu: o seu nome não será exibido e manterá o anonimato perante os restantes contactos.

O objectivo é claro: aumentar a interação

Ao transformar as atualizações de Estado numa conversa bidirecional, a Meta pretende claramente aumentar o nível de interação e envolvimento nesta secção da aplicação. A ideia é aproximar os utilizadores dos seus contactos, incentivar a partilha de opiniões de forma fácil.

Esta não é a única aposta do WhatsApp para dinamizar a plataforma. Os administradores de Canais também irão receber uma funcionalidade semelhante, que lhes permitirá colocar questões abertas aos seus seguidores, reforçar a comunicação dentro das comunidades.

Aprenda a detectar mensagens e chamadas fraudulentas

Todos os dias, milhares de pessoas recebem mensagens e chamadas que, à primeira vista, parecem legítimas, mas escondem esquemas de burla cada vez mais sofisticados. Com a crescente digitalização da nossa vida quotidiana, os burlões aproveitam todas as oportunidades para enganar consumidores e roubar dados pessoais, acessos bancários ou até dinheiro.

Afinal, como saber se uma SMS ou chamada é fraudulenta. Aprenda a identificar os principais sinais de alerta.

SMS Fraudulentas: os sinais mais comuns

As SMS fraudulentas costumam seguir um padrão que, com atenção, pode ser facilmente identificado. Um dos primeiros alertas a ter em conta são os links incluídos na mensagem. Por norma, são sempre de domínios pouco familiares e têm um objectivo simples: levar o consumidor a clicar num site falso, que simula uma página oficial, como a do seu banco, por exemplo, para recolher os seus dados pessoais.

Outro sinal típico é o tom alarmista ou urgente da mensagem. Expressões como “a sua conta será bloqueada em 24 horas” ou “tem uma encomenda à espera de pagamento” são utilizadas para gerar ansiedade e forçar uma reação rápida, sem espaço para reflexão. Este tipo de manipulação emocional é uma tática clássica em mensagens fraudulentas.

90% dos ataques contra empresas começam com phishing

Também é frequente que estas mensagens apresentem erros ortográficos, gralhas ou frases mal construídas. A presença destas falhas deve servir como alerta.

Outro sinal de alerta é o remetente da mensagem. Em vez de um nome oficial, pode ver um número de telemóvel ou um nome genérico como “Serviço”.

Por fim, desconfie sempre de pedidos de dados pessoais ou bancários feitos por SMS, uma vez que nenhuma instituição oficial o fará por essa via. Em caso de dúvida, contacte directamente o seu banco.

Chamadas fraudulentas: o que saber?

No caso das chamadas, o esquema não é muito diferente. Se receber uma chamada de um número internacional que não reconhece, especialmente se for de um país com o qual não tem qualquer ligação, deve desconfiar. Estes números podem até parecer normais, mas muitas vezes estão associados a chamadas automáticas ou operadores fraudulentos que tentam aliciar a vítima a cair no esquema em questão.

Uma técnica muito utilizada é o uso de identidades falsas ou, por outras palavras, o chamado “spoofing”. Os burlões falsificam o número de telemóvel, apresentam-se como representantes de bancos, operadoras ou entidades estatais, com um discurso formal e convincente. Isto significa que, no visor do teu telemóvel, poderá surgir o número verdadeiro do banco, mesmo que a chamada venha de outra origem.

Durante a chamada, podem pedir-lhe para confirmar dados bancários, códigos enviados por SMS ou outros detalhes sensíveis. Este é um grande sinal de alerta: nenhuma instituição legítima solicita esse tipo de informação por telefone.

Como evitar fraudes via SMS ou chamada telefónica?

A melhor proteção começa com a prevenção. Nunca deve partilhar informações pessoais, dados bancários ou códigos de verificação por telefone ou SMS, mesmo que a pessoa do outro lado diga representar uma instituição de confiança. Instalar aplicações de identificação de chamadas e activar filtros de spam no seu telemóvel também pode ajudar a bloquear contactos indesejados.

Sempre que receber uma mensagem ou chamada suspeita, confirme a veracidade do contacto através dos canais oficiais da entidade em questão.

Se achar que foi alvo de uma tentativa de burla, reporte imediatamente a situação à tua operadora, à polícia ou à entidade bancária.

Proteja-se e nunca responda a uma mensagem ou telefonema suspeito por impulso. A literacia digital é uma das melhores armas contra as burlas, e a partilha de informação fiável é um passo fundamental para criar uma comunidade mais segura.

EUA promove fórum sobre inteligência artificial em Angola

O evento, promovido pelo programa American Spaces, é gratuito e aberto ao público, mediante inscrição a ter lugar, no Anfiteatro do Edifício de Extensão Michael Kennedy, da Universidade Católica de Angola, no Largo das Escolas, Primeiro de Maio.
Segundo uma nota oficial da embaixada, o fórum vai contar com Encarregado de Negócios dos EUA, Noah Zaring, além de membros do Governo, académicos e especialistas norte-americanos e angolanos.

BRICS apelam a um acesso inclusivo à inteligência artificial

O programa inclui painéis temáticos sobre Regulação e Ética da Inteligência Artificial, Impacto da IA nos sectores da Saúde, Agricultura, Educação e Empreendedorismo e Competências digitais essenciais para o futuro.

O evento conta, ainda, com uma exposição de soluções tecnológicas desenvolvidas em Angola, com destaque para aplicações ligadas à inteligência artificial.

De acordo com a Embaixada norte-americana, a iniciativa pretende fortalecer o diálogo entre Governo, sector privado, academia e juventude angolana, além de promover a cooperação bilateral e destacar a liderança dos EUA na área da inovação tecnológica, concluiu o documento.

Multicaixa Express já é responsável por 59% das transacções

Operações bancárias já podem ser realizadas no 'smartphone' através do multicaixa  expressAs operações com o Multicaixa Express quase duplicaram no primeiro semestre deste ano ao registar um crescimento 94% para 895 milhões de operações face ao período homólogo, que resultaram na transacção de mais de 8 biliões Kz, de acordo com cálculos do Expansão baseado nos relatórios mensais publicados pela Empresa Interbancária de Serviços (EMIS).

As operações realizadas neste canal representam 59% do total, enquanto os valores movimentados valem 41% do global. Líder no número de operações desde 2023, o Multicaixa Express segue também como o canal que mais movimenta dinheiro na rede depois de ter ultrapassado os caixas automáticos no primeiro trimestre deste ano.

O Multicaixa Express é um canal mobile interbancário que permite associar um conjunto de cartões multicaixa à aplicação móvel Express. O aplicativo permite aos clientes bancarizados (com acesso a um cartão) pagamentos, transferências bancárias, consultas, pedido de levantamentos sem cartão, ou gestão de cartões, através de um telemóvel.

Assim, os números indicam que a preferência pelo uso dos canais digitais continua a aumentar no seio dos clientes bancários, o que demonstra que apesar dos receios sobre a segurança do sistema que têm originado preocupações aos utilizadores, há uma alteração no perfil do cliente bancário e uma maior penetração dos canais digitais no mercado como soluções para facilitar as transacções, permitindo celeridade nas operações, bem como para dar resposta aos constrangimentos encontrados em vários serviços, como as enchentes nos ATM’s, as filas e muito tempo de espera para pagamentos de serviços públicos.

Revolução digital: Multicaixa Express concentra 58% das transações

Para o presidente da Associação Angolana de Defesa do Consumidor de Serviços e Produtos Bancários (ACONSBANC), Nelson Prata, este cenário é motivado por vários factores, entre estes, as dificuldades que os bancos ainda apresentam para manutenção e carregamento dos ATMs. “Nos últimos dois anos verificou-se uma correria por parte dos bancos comerciais em instalar os ATMs Centers nos vários pontos da cidade de Luanda.

Mas, não obstante o aumento do número de ATMs, não houve este acompanhamento do ponto de vista do carregamento. Ou seja, aumentou o número de ATMs, mas continuam a ser ATMs sem dinheiro. Há pouca disponibilidade de dinheiro, em função da incapacidade dos bancos de fazerem a manutenção recorrente do ponto de vista do carregamento” explicou.

O responsável acrescentou ainda que, havendo cada vez menos disponibilidade de dinheiro nos ATMs, os clientes viram-se obrigados a arranjar meios alternativos para a continuidade das suas actividades.

Outro factor, de acordo com Nelson Prata, é o elevado tempo ou número de horas que os clientes têm de enfrentar nos balcões ou agências bancárias, principalmente quando se tratam dos maiores bancos que possuem uma quota de mercado mais significativa e que, em geral, não conseguem fazer um movimento, transferência, ou levantamento de dinheiro no caixa num tempo inferior a uma hora. O tempo médio de espera vai entre 45 minutos a duas horas. Estes aspectos negativos levam o cliente bancário a procurar fontes ou meios alternativos para continuarem a ter acesso ao dinheiro e honrar no tempo previsto as obrigações.

Mas existem também aspectos positivos que justificam este aumento do ponto de vista da preferência dos clientes bancários, como a idade média dos clientes bancários. Falamos de jovens entre os 18 e 30 anos, que já têm um outro nível de instrução, o que facilita o acesso às várias ferramentas digitais, ou seja, o perfil do cliente bancário nos últimos 5 ou 10 anos tem vindo a alterar-se substancialmente.

Portanto, continuou, estamos a sair de um perfil do cliente bancário que tinha alguma desconfiança nas ferramentas digitais, do Internet Banking ou do Home Banking, e hoje temos um perfil que tem preferência em aceder à sua conta por via de um smartphone já que estes têm mais acesso à Internet e um outro nível de escolaridade.

Angola aposta na consolidação de uma economia digital robusta

Ao discursar na abertura do Fórum Nacional de Inteligência Artificial 2025, sublinhou que Angola está a reformar-se e a construir, com coragem e método, os alicerces de um Estado inteligente, orientado por dados e centrado na dignidade do cidadão.

Acrescentou que o país vive um momento de inflexão tecnológica, política e económica, onde a inteligência artificial está a tornar-se o motor silencioso, mas decisivo da transformação global.

No seu entender, a IA pode ser tão transformadora quanto a Internet, mas, para isso, exige preparação, visão e compromisso.

“Mais recentemente, entrámos numa nova fase do desenvolvimento da inteligência artificial, a era da IA Generativa. Esta tecnologia, capaz de criar texto, imagem, som, código e até vídeo com base em simples comandos humanos, representa um salto qualitativo que redefine a própria natureza da criação e da análise computacional”, disse.

Reforçou que a IA Generativa não substitui a inteligência humana, mas expande o que pode alcançar, permitindo que um jovem empreendedor crie uma identidade visual profissional sem recorrer a agências dispendiosas, que uma escola rural produza materiais de ensino adaptados ao seu contexto ou que um ministério analise milhares de páginas legislativas em minutos.

Meick Afonso frisou que esta capacidade de amplificação cognitiva deve ser entendida como um activo nacional estratégico.

“Mas tal poder exige responsabilidade. A IA Generativa levanta questões legítimas sobre propriedade intelectual, desinformação e viés algorítmico”, advertiu.

Por isso, continuou, o compromisso com a adopção da IA deve ser acompanhado por políticas públicas robustas, por regulamentação clara e por mecanismos de transparência e auditabilidade.

Segundo o responsável, ignorar a IA Generativa seria abdicar de uma oportunidade histórica, “o nosso dever é compreendê-la, moldá-la e colocá-la ao serviço do desenvolvimento sustentável, da soberania digital e do bem comum”.

Meick Afonso entende que estes momentos não são apenas curiosidades tecnológicas, são sinais claros de que o futuro da produtividade, da competitividade e da soberania passa pela IA.

Para que a transformação digital produza resultados concretos e sustentáveis, segundo o director, é essencial consolidar um conjunto de fundamentos interdependentes, uma identidade digital segura e universal, que legitime o acesso aos serviços.

Disse ser importante também a existência de mecanismos eficazes de interoperabilidade, que permitam a partilha responsável e segura de dados entre instituições, a adopção estratégica de soluções de inteligência artificial para apoiar a decisão pública baseada em evidência.

Citou, igualmente, uma arquitectura de cibersegurança robusta, que garanta confiança e continuidade; e a expansão da conectividade, para que nenhum cidadão ou território fique excluído do novo modelo digital de desenvolvimento.

“A inteligência artificial não se limitará a automatizar tarefas. Ela redefinirá cadeias de valor, redes logísticas, políticas sociais, gestão do território, práticas jurídicas, e até mesmo o conceito de emprego”, enfatizou.

Biometria substitui a palavra-passe na nova estratégia de cibersegurança

A autenticação baseada apenas no utilizador e na palavra-passe dominou a proteção dos sistemas corporativos durante décadas, mas as estatísticas mostram que já não é suficiente. 22% das violações de segurança em 2025 tiveram origem em credenciais roubadas e 60% estiveram ligadas a erros humanos e campanhas de phishing.

Perante um ecossistema de ameaças cada vez mais sofisticado, a indústria está a virar-se para métodos capazes de verificar a identidade do utilizador combinando vários fatores e, quando possível, a impressão física única de cada pessoa.

O relatório Cibersegurança no Edge: Inovação, riscos e ameaças, elaborado pela consultora espanhola knowmad mood, detalha a evolução. A autenticação multifator e a biometria estão a tornar-se o padrão de facto para proteger acessos críticos nas organizações. Na prática, isso significa adicionar ao clássico par chave-utilizador uma segunda prova (um código temporário, um token físico ou um elemento biométrico), dificultando consideravelmente a falsificação de identidade.

Phishing: sinais de alerta para detectar e-mails fraudulentos

Os dispositivos móveis, a banca eletrónica e as plataformas corporativas já integram reconhecimento facial, leitura de impressões digitais ou digitalização da íris. Além de reforçar a segurança, esses métodos agilizam o início da sessão, reduzindo o atrito para o funcionário ou cliente final.

A abordagem Zero Trust, baseada na verificação de cada pedido de acesso sem exceção, ganha terreno impulsionada pelo trabalho remoto e pelas infraestruturas distribuídas. O modelo exige a verificação da identidade, do dispositivo e do contexto antes de permitir a conexão a recursos sensíveis, e encontra um aliado natural na autenticação multifator e na segmentação de redes.

A automação, por sua vez, reforça essa estratégia. A automação da resposta a incidentes permite reduzir drasticamente os tempos de deteção e mitigação, descarregando as equipas de segurança de tarefas repetitivas e concentrando-as em ameaças complexas. Ferramentas capazes de recolher telemetria, lançar alertas e executar ações corretivas iniciais adicionam uma camada essencial de resiliência contra ataques em grande escala.

A proteção de dados biométricos e a integração dessas soluções em ambientes legados estão entre os principais desafios para os responsáveis de TI. O Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD) impõe salvaguardas rigorosas sobre a gestão de informações pessoais, enquanto a coexistência com sistemas existentes obriga a planear investimentos e garantir a compatibilidade sem comprometer a experiência do utilizador.

A estas dificuldades acresce o crescimento dos dispositivos IoT (indústria, saúde, casa conectada), que ampliam a superfície de ataque. O relatório aconselha a combinar autenticação robusta, encriptação e uma gestão de identidades adaptada ao ritmo de incorporação de novos dispositivos.

A Knowmad mood conclui que a cibersegurança moderna requer uma visão integral em que a governança de dados, a resiliência operacional e a formação contínua dos funcionários reforcem as camadas tecnológicas. Ao abandonar a dependência exclusiva da senha, as organizações ganham em proteção sem abrir mão da agilidade necessária para operar num mercado cada vez mais digitalizado.

Quantos sites existem no mundo em 2025?

Sabia que existem 1.227.232.638 sites no mundo? Se o número pareceu difícil de interpretar, isso representa mais de mil milhões de páginas na web. Apesar de ser um valor elevado, apenas cerca de 15% desses sites estão activos e recebem actualizações frequentes.

A Cloudflare registou o maior crescimento este ano, com um aumento de 8,7 milhões de sites (+5,41%), passando a representar 13,5% (mais 0,48 pontos percentuais) dos sites monitorizados pela Netcraft. O nginx teve o segundo maior crescimento, com mais 4,5 milhões de sites (+1,74%).

A Microsoft teve a maior queda este mês, com uma redução de 757.285 sites (-4,09%), o que diminuiu a sua quota de mercado para 1,42% (menos 0,09 pontos percentuais). O Apache sofreu a segunda maior perda, com menos 80.165 sites (-0,04%).

Os sites mais visitados da Internet em 2024

Quais são os sites mais visitados do mundo em 2025?

De acordo com a Netcraft, os sites mais visitados globalmente em 2025 são:

  • Google

  • YouTube

  • Gmail

  • Outlook

  • Facebook

  • Google Docs

  • ChatGPT

  • Página de login da Microsoft

  • LinkedIn

  • Página de login do Google

Quantas pessoas têm acesso à internet em todo o mundo em 2025?

Em Fevereiro de 2025, cerca de 5,56 mil milhões de pessoas tinham acesso à internet, o que representa 67,9% da população mundial, segundo dados da Statista.

Estes dados são fundamentais para compreender a evolução da presença digital no mundo, tanto em termos de número de sites como de utilizadores activos