11.2 C
Angola
Terça-feira, Julho 8, 2025
Início Site Página 43

Angola vai ganhar plataforma de telemedicina em 2025

Angola vai contar nos próximos tempos com uma plataforma de telemedicina denominada Hudpro Saúde, onde vai fornecer atendimentos remotos com base num suporte tecnológico adequado e na integração digital do sistema nacional de saúde.

Criada pela Acadiu Invest, a plataforma está em fase final de desenvolvimento e será lançada, simultaneamente, no primeiro trimestre de 2025, em Angola e na África do Sul e mais tarde vai expandir-se a todo o continente.

A Hudpro Saúde pretende superar as barreiras geográficas e económicas no acesso aos serviços de saúde, sobretudo em zonas remotas e sub-atendidades, reunindo os profissionais de saúde e infra-estruturas de cuidados de saúde aos pacientes e outros serviços anexos.

Inicialmente, a plataforma tecnológica projecta integrar 13 hospitais, mais 200 clínicas, 28 centros de diagnóstico e mais de 4 mil pacientes só em Luanda, onde será lançado o início da operação do serviço em Angola. Mais tarde vai expandir-se para todo o País.

A nossa ideia passa por dar suporte ao que o Estado tem vindo a fazer nos últimos anos, que é um investimento significativo nas infra-estruturas hospitalares”, disse Matondo Baba, co-fundador e director executivo da Hudpro Saúde, ressaltando que as infraestruturas hospitalares angolanas carecem de tecnologia e de vários outros serviços.

MAIS: Administrador ressalta uso das novas tecnologias nos serviços de saúde

A Hudpro Saúde, segundo N’vovi Cololo, uma das co-fundadora, tem o objectivo de democratizar o acesso à saúde. Já que nas zonas rurais e ainda em muitas zonas urbanas há dificuldades no acesso aos serviços primários de saúde, nomeadamente os postos de saúde. Esta plataforma vai ajudar a mitigar este problema de expansão dos serviços de saúde, sobretudo os do nível primário, que é mais o nível preventivo e de proximidade”.

Tendo em conta os desafios que o sistema nacional de saúde enfrenta em relação aos recursos humanos, uma plataforma que congrega e integra tecnologicamente os serviços de saúde, poderá ser uma solução para minimizar o deficit dos serviços de saúde que ainda persistem, refere Francisco Baba, também co-fundador da plataforma.

Aliás, a plataforma aumentaria a inclusão digital da população e a digitalização dos serviços de saúde, como recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS) nos objectivos sustentáveis da saúde e bem-estar”, finalizou.

Angola Cables domina 70% do tráfego em África e alcança 1% mundial

Mais de 70% do tráfego de Internet em África passa por um ponto da rede da Angola Cables, sendo a mesma responsável por 1% do tráfego Mundial de Internet, reforçando o papel fundamental na ligação directa de cinco regiões – África, Europa, América Latina, Estados Unidos da América e Ásia.

A informação consta de uma nota alusiva a recente classificação da empresa angolana como o 21º maior operador global de interconexões de Internet pelo Center for Applied Internet Data Analysis (CAIDA).

Com uma infra-estrutura robusta, que já processa mais de 18.488 Tbps, a Angola Cables oferece soluções de conectividade de alto desempenho, permite uma entrega eficiente de conteúdos globais a nível local, oferecendo baixa latência, elevada resiliência e segurança.

O cabo submarino SACS, que conecta Angola directamente ao Brasil, é uma peça-chave nesta rede, pois permite que gigantes da tecnologia como a Amazon, Google e Facebook estabeleçam ligações rápidas e directas entre África e as Américas.

Angola Cables é o operador mais interconectado da CPLP 

Agora, a empresa posiciona-se, também, como o operador mais interconectado entre os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), reafirmando o seu compromisso em tornar Angola num hub digital.

Este reconhecimento não só reafirma a competência técnica e a capacidade de inovação, mas também reflete o impacto estratégico dos investimentos da Angola Cables em infra-estruturas de Telecomunicações e na expansão da conectividade digital entre os países de língua portuguesa e outros mercados internacionais.

Este feito resulta, também, de uma política de peering sólida, estratégias avançadas de roteamento BGP e uma rede IP altamente conectada. Estas iniciativas permitem uma latência optimizada, maior visibilidade para os prefixos/ASN dos clientes e uma elevada disponibilidade no roteamento global.

Dona do Facebook admite que penaliza pessoas “injustamente” nas suas redes sociais

O presidente de Assuntos Globais da Meta, Nick Clegg, admitiu numa conferência com jornalistas que a empresa continua a apagar demasiado conteúdo nas suas plataformas.

Conta o site The Verge que Clegg admitiu que as taxas de erro ainda são demasiado altas e garantiu que a Meta continua a melhorar a precisão e a exatidão com que age de acordo com as regras estabelecidas pela empresa.

MAIS: Dona do Facebook Meta vai treinar IA com as suas fotos eis como evitá-lo

Sabemos que, ao aplicar as nossas políticas, as nossas taxas de erro ainda são demasiado elevadas, o que perturba a liberdade de expressão que pretendemos permitir, notou Clegg. O conteúdo inofensivo é removido ou restringido muitas vezes e muitas pessoas são penalizadas injustamente.

Estudantes apresentam projectos inovadores no Hackathon 2024

Decorreu na última edição a primeira edição do Hackathon 2024, evento promovido pelo Instituto de Telecomunicações (ITEL) em parceria com a NOSSA Seguros, onde vários estudantes apresentaram projectos tecnológicos ligados à assistência de viagens e comportamento de condução do segurado.

O referido evento serviu ainda para promover a criatividade e a inovação no sector de seguros, onde o director-geral do ITEL, Cláudio Gonçalves, felicitou os estudantes pela dedicação e destacou a importância da colaboração entre as duas instituições.

Já o PCE da NOSSA Seguros, Alexandre Carreira, assegurou que a “empresa continuará a apoiar iniciativas semelhantes no futuro, com o intuito de desenvolver soluções tecnológicas aplicáveis no mercado de seguros”.

MAIS: Uíge vai ganhar escola pública de Telecomunicações

Durante o certame, os estudantes foram, igualmente, premiados com certificados de participação e dinheiro.
O primeiro colocado recebeu um milhão de kwanzas ao passo que o segundo 600 mil e o terceiro 400 mil kwanzas.
O Hackathon 2024 decorreu, de 29 de Novembro a 1 de Dezembro, nas instalações do auditório do Instituto Superior para as Tecnologias da Informação e Comunicação, refere o mesmo documento.

OpenAI considera integrar anúncios no ChatGPT

 

A popular ferramenta de Inteligência Artificial (IA) generativa da OpenAI, o ChatGPT, poderá vir a exibir anúncios para os utilizadores que não paguem a subscrição do serviço.

A possibilidade foi avançada pela própria CFO da OpenAI, Sarah Friar, em entrevista ao Financial Times e, mesmo que tenha admitido que tal não está planeado para um futuro próximo, nota que seria uma forma de tornar a empresa mais sustentável.

MAIS: Vem aí Meta AI no WhatsApp, o novo rival do ChatGPT

Serve recordar que, apesar da elevada avaliação da OpenAI, a empresa continua a gastar milhares de milhões de dólares não só a treinar os seus modelos de IA como também a manter os servidores a funcionar.

IMA destaca avanços e desafios da aceleração digital em Angola

O director do Instituto de Modernização Administrativa (IMA), Meick Afonso, destacou, em recente entrevista, a importância da internet para a automação dos serviços públicos em Angola. Segundo ele, a qualidade e o acesso à rede são cruciais para o sucesso dos projectos de aceleração digital no país.

É uma acção paralela e necessária, tanto do ponto de vista da melhoria quanto da extensão do acesso à internet. O Estado deve ser o catalisador, com o apoio da iniciativa privada“, explicou.

Afonso também mencionou o Projecto de Aceleração Digital de Angola, que inclui apoio à conectividade e inclusão digital. Uma das principais fontes de financiamento é um crédito de 300 milhões de dólares do Banco Mundial. No entanto, o director esclareceu que, por enquanto, o projecto encontra-se na fase de estudos de mercado e avaliação das lacunas digitais (digital gap).

Será feito um estudo para compreender as necessidades específicas de diferentes regiões, o que levará de três a seis meses. A partir daí, serão lançadas licitações para implementar as reformas“, detalhou.

MAIS: Angola prepara aprovação da transição digital

Sobre os três anos de existência do IMA, criado por decreto presidencial, Meick Afonso avaliou os resultados como positivos, mencionando avanços como o suporte à ENAPP (Entidade Nacional de Administração Pública e Privada), que centraliza os concursos públicos.

Houve melhorias na transparência e na satisfação dos cidadãos, embora ainda enfrentemos desafios relacionados à acessibilidade do modelo“, afirmou.

Outro ponto abordado foi a digitalização dos serviços consulares, visando facilitar o acesso aos cidadãos angolanos no exterior. Segundo Afonso, um sistema integrado de gestão consular está em desenvolvimento e será consolidado nos próximos três anos.

Com iniciativas estruturadas e a colaboração entre sectores público e privado, o director do IMA acredita que a aceleração digital em Angola é um caminho sem volta, prometendo modernizar os serviços e atender às necessidades da população de maneira inclusiva.

Já chegou o Spotify Wrapped. Qual a música que mais ouviste em 2024?

 

Depois de muita antecipação e ansiedade dos utilizadores do Spotify, o serviço de streaming disponibilizou (finalmente) o seu Wrapped 2024 – uma ferramenta que faz a avaliação do seu consumo de música e de podcasts durante o ano que está prestes a chegar ao fim.

MAIS: Spotify. Pacote gratuito vai voltar a ter letras das músicas

Caso não tenha recebido a notificação assim que entra no Spotify, os utilizadores do serviço podem ir até ao site dedicado (em desktop ou mobile) para começar a usar a ferramenta.

Além de lhe dizer os artistas e músicas que mais ouviu durante o ano, o Wrapped 2024 também lhe dirá de que forma o seu consumo de música evoluiu ao longo do ano.

Por fim, tal como é habitual, terá a possibilidade de partilhar os dados sobre a sua música preferida de 2024 em todas as redes sociais em que está presente.

Conheça as consolas de videojogos mais vendidas de sempre

Para celebrar os 30 anos da marca PlayStation, a Sony revelou quais são as suas consolas mais vendidas de sempre.

A informação foi partilhada no site criado pela Sony para celebrar os 30 anos da marca PlayStation, revelando que comercializou 160 milhões de unidades da PlayStation 2 (PS2) em todo o mundo. Este feito confirma oficialmente a PS2 como a consola mais vendida de todos os tempos, algo que já era amplamente aceite, mas que carecia de confirmação oficial.

A PS2 foi uma revolução no mercado, introduzindo avanços tecnológicos como o processador Emotion Engine, funcionalidades de jogo online e um catálogo extenso e variado.

Nenhuma outra consola conseguiu ultrapassar as vendas da PS2, nem mesmo as suas sucessoras. Este sucesso foi prolongado graças à introdução da versão Slim e ao impacto inicial limitado da PlayStation 3 (PS3). A PS2 manteve-se em produção até ao final de 2012,assegurando assim a sua relevância por mais de uma década.

1. PlayStation 2 (PS2)

A PS2 lidera a lista como a consola mais vendida de sempre, com mais de 160 milhões de unidades comercializadas. Lançada em março de 2000 no Japão e nos meses seguintes na América do Norte e Europa, rapidamente se tornou um fenómeno global. O seu catálogo diverso e funcionalidades inovadoras, aliados à sua longevidade, fizeram dela uma referência incontornável no mercado.

2. Nintendo DS

Com 154,02 milhões de unidades vendidas, a Nintendo DS ocupa o segundo lugar. Esta consola portátil foi lançada em 2004 nos Estados Unidos e Japão, chegando à Europa no ano seguinte. Inclui variantes como a DS Lite, DSi e DSi XL, que contribuíram para o seu sucesso. É importante notar que as vendas da Nintendo 3DS (75,94 milhões de unidades) não estão incluídas neste número.

3. Nintendo Switch

A atual consola da Nintendo é a terceira mais vendida da história, com 146,04 milhões de unidades até ao momento. Apesar do seu sucesso, é pouco provável que consiga superar a PS2, especialmente com a queda nas vendas e a expectativa em torno do lançamento da sua sucessora, a Switch 2. Mesmo assim, a Nintendo Switch continua a ser uma das consolas mais influentes e populares dos últimos anos.

4. Game Boy e Game Boy Color

O Game Boy, lançado no final dos anos 80, revolucionou o gaming portátil. Juntamente com a versão Game Boy Color, alcançou 118,69 milhões de unidades vendidas. Este marco histórico consolidou a posição da Nintendo como líder no mercado de consolas portáteis durante a década de 90.

5. PlayStation 4 (PS4)

A PS4 encerra o Top 5 com mais de 117 milhões de unidades vendidas desde o seu lançamento em 2013. Este modelo foi fundamental para a Sony, especialmente durante o período inicial da PlayStation 5, em que a procura superava largamente a oferta.

No que diz respeito à Xbox, a Microsoft tem sido menos transparente nas suas estatísticas de vendas nos últimos anos. A consola mais bem-sucedida da marca foi a Xbox 360, com mais de 84 milhões de unidades vendidas desde 2005. Segue-se a Xbox One, com cerca de 58 milhões, e as Xbox Series X|S, lançadas em 2020, que atingiram vendas estimadas em 28 milhões. A consola original Xbox, de 2001, registou 24 milhões de unidades vendidas.

Austrália aprova lei para restringir crianças nas redes sociais

Os principais partidos apoiaram o projeto de lei que torna plataformas como TikTok, Facebook, Snapchat, Reddit, X e Instagram passíveis de enfrentarem multas de até 50 milhões de dólares australianos (30,9 milhões de dólares) por falhas do sistema para impedir que crianças pequenas tenham contas.

A legislação foi aprovada por 102 votos a favor e 13 contra. Se o projecto de lei se tornar legislação esta semana, as plataformas vão ter um ano para encontrar uma forma de implementar as restrições de idade antes de as sanções serem aplicadas.

O deputado da oposição Dan Tehan disse ao parlamento que o Governo concordou em aceitar alterações no Senado que reforcem a proteção da privacidade.

“Será perfeito? Não. Mas alguma lei é perfeita? Não, não é. Mas se ajudar, mesmo que seja da forma mais pequena, fará uma enorme diferença na vida das pessoas”, disse Tehan no parlamento.

A ministra das Comunicações, Michelle Rowland, notou que o Senado vai debater hoje o projeto de lei. O apoio dos principais partidos garante praticamente que a legislação seja aprovada no Senado, onde nenhum partido detém a maioria dos assentos.

Os legisladores que não estavam alinhados nem com o Governo nem com a oposição foram os que mais criticaram a lei durante o debate, terça-feira e ontem quarta-feira.

As críticas incluem a aprovação à pressa no parlamento sem análise adequada, os riscos de privacidade para os utilizadores de todas as idades e a perda dos pais de autoridade para decidirem o que é melhor para os filhos.

Os críticos têm outros argumentos, defendendo ainda que a proibição vai isolar as crianças, privá-las dos aspetos positivos das redes sociais ou levá-las para a ‘dark web’.

A deputada independente Zoe Daniel afirmou que a legislação “não fará qualquer diferença em relação aos danos inerentes às redes sociais”.

“O verdadeiro objetivo desta legislação não é tornar as redes sociais seguras, mas sim fazer com que os pais e os eleitores sintam que o Governo está a fazer alguma coisa”, disse.

“Há uma razão para o Governo apresentar esta legislação como líder mundial: é porque nenhum outro país o quer fazer”, acrescentou.

As plataformas tinham pedido que a votação fosse adiada até, pelo menos, junho do próximo ano, altura em que uma avaliação, encomendada pelas autoridades, apresentasse o relatório final sobre a forma como a proibição poderia ser aplicada.

INTERPOL, AFRIPOL e Kaspersky detêm 1.000 cibercriminosos em África

A INTERPOL, a AFRIPOL e a Kaspersky estão a reivindicar o sucesso de uma operação recente – Serengeti – contra cibercriminosos. A Kaspersky associou-se recentemente a agências de aplicação da lei, à INTERPOL e à AFRIPOL num esforço conjunto para combater o cibercrime em África.

Esta operação específica surge na sequência de um recente acordo quinquenal que a Kasperksy assinou com a AFRIPOL para reforçar ainda mais o seu papel na criação de um clima mais seguro para o ciberespaço no continente. Durante a operação Serengeti, realizada de 2 de setembro a 31 de outubro, foram detidos mais de 1 000 indivíduos.

Os suspeitos estavam ligados a vários crimes informáticos, incluindo ransomware, comprometimento de correio electrónico empresarial, extorsão e burlas em linha, que resultaram em quase 193 milhões de dólares em perdas financeiras em todo o mundo. De acordo com o Relatório de Avaliação das Ameaças Cibernéticas em África 2024 da INTERPOL, estes crimes informáticos são ameaças proeminentes.

A Kaspersky afirmou que contribuiu para a operação através da partilha de informações sobre agentes de ameaças, dados sobre ataques e malware dirigidos à região, bem como indicadores actualizados de comprometimento de infra-estruturas maliciosas em toda a África.

“A Operação Serengeti mostra o que podemos conseguir trabalhando em conjunto, e estas detenções, só por si, pouparão inúmeras potenciais vítimas futuras a um verdadeiro sofrimento pessoal e financeiro,” Valdecy Urquiza, secretário-geral da INTERPOL.

“Através do Serengeti, a AFRIPOL reforçou significativamente o apoio à aplicação da lei nos Estados-Membros da União Africana. Facilitámos detenções importantes e aprofundámos os conhecimentos sobre as tendências da cibercriminalidade. O nosso enfoque inclui agora ameaças emergentes, como o malware baseado em IA e técnicas de ataque avançadas,” Jalel Chelba, director executivo interino da AFRIPOL.