Arrancou a Africacom 2022. Angola está representada no evento

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Arrancou nesta terça-feira(08) o AfricaCom 2022, no Centro Internacional de Convenções da Cidade do Cabo, África do Sul, um dos maiores eventos sobre tecnologia em África, com presença de empresas de todo o mundo e que abordam vários tópicos relevantes sobre tecnologia, destacando apresentações com profissionais com vastos anos de experiência.

Aquele sendo o maior encontro da comunidade de tecnologia no continente africano, e de acordo a organização, vai atrair mais de 11.000 especialistas em tecnologia e líderes de negócios numa ampla gama de setores verticais da indústria.

Que empresas estarão a representar Angola?

Com presença marcada nos últimos grandes eventos mundiais, a Unitel surge mais uma vez a representar Angola, com presença no evento das mais altas figuras da Administração, e pretende destacar o seu portfólio de produtos e serviços empresariais, com soluções inovadoras desenhadas para atender aos diferentes desafios e necessidades das pequenas, médias e grandes.

A AngolaCables é a outra empresa nacional presente no evento, com destaque para o seu CEO, Ângelo Gama, sendo palestrante na #AfricaCom2022 no Painel de Início: “A Nuvem Computação está a conduzir uma Revolução Africana de Infraestruturas” e falou sobre a corrida que está a decorrer para construir a infraestrutura de nuvens de África.

No dia inaugural a União Africana de Telecomunicações (ATU) realizou um fórum ministerial com participantes do Malawi, Namíbia, Uganda e Zâmbia, numa sessão que concentrou em métodos para criar um novo senso de esperança para a jornada da economia digital da África.

Sob o tema “Rise Stronger with Digital Economy: New Paths towards a Resiliente Recovery and Growth”, o fórum foi apoiado pela Huawei e moderado por Sharoda Rapeti, parceira não executiva da Delta Partners.

Apresentando a sessão, o secretário-geral da ATU, John Omo, falou sobre a transformação digital como o motor do crescimento econômico inclusivo, da criação de empregos, da melhoria da prestação de serviços públicos e da otimização dos serviços empresariais em África.

A África precisa de inovação digital para impulsionar em todos os segmentos de negócios e sociedade se quisermos fortalecer a nossa economia digital“, disse John Omo. “De acordo com o Banco Mundial, a África precisa de US$ 100 triliões para alcançar a transformação digital completa, e ninguém no setor público ou privado tem a capacidade de fazer isso sozinho. Através do poder do investimento e da regulação, juntos podemos criar uma estrutura que dê efeito ao crescimento e desenvolvimento que queremos ver.

Leo Chen, presidente da Huawei na região sul da África, enfatizou os três principais elementos da transformação digital: infraestrutura digital, serviços digitais e habilidades digitais.

Se fizermos essas três coisas bem, podemos conectar as pessoas e as empresas não conectadas, liberar totalmente a produtividade digital e desenvolver a economia digital, não importa qual seja sua definição“, reiterou.

Para isso, a Huawei inova para causar impacto com parceiros locais, para encontrar soluções locais para problemas locais“, disse Chen. “Somos uma empresa líder global em TIC, e a tecnologia é nosso ativo mais importante. Queremos manter o que importa mais na África. É por isso que fizemos investimentos significativos em transferência de pessoas e habilidades, por meio de treinamento, certificação e inovação conjunta.

Os convidados do fórum estavam em consenso de que a infraestrutura digital é fundamental para garantir a transformação digital dos seus respetivos países. Francis Bisika, secretário-chefe do governo eletrônico no Malawi, disse que 2.300 km de rede de fibras foram instalados em todo o país, inclusive em áreas rurais remotas.

Confira agora abaixo algumas fotos do evento captadas pela redação da MenosFios.

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