Operadoras de distribuição de sinais de televisão vão passar a fornecer também serviços de internet e telefonia fixa

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As operadoras nacionais de distribuição de sinais de televisão, por subscrição, vão passar, a partir de agora, a garantir, também, os serviços de Internet e de telefonia fixo aos clientes.

Essa informação foi revelada no princípio dessa semana, pelo presidente do Conselho de Administração do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), Pascoal Borges Fernandes , no final de um acordo rubricado entre essa instituição pública com  os directores da FINSTAR – Sociedade de Investimentos e Participações, detentora da Multichoice Angola, Luís Henrique, e da TV Cabo Angola, Francisco Ferreira.

Com a implementação desta medida, sublinha Pascoal Borges, o mercado angolano vai ter assim mais ganhos, especialmente no domínio dos serviços de distribuição de televisão por subscrição, destacando ainda que estas empresas podem trabalhar com outros segmentos de mercado, de forma a obterem mais receitas às operadoras e ao Estado.

Com o surgimento de um maior número operadores, a prestação de serviços neste sector pode sofrer uma redução de preços significativa e ter ainda mais qualidade”, reiterou.

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O PCA do INACOM frisou também que vão ser mais rigorosos com as empresas prestadoras de serviços de televisão, em relação à quebra de determinados acordos, como a interrupção do sinal de TV após o termino da subscrição, em particular a Televisão Pública de Angola (TPA).

Existe um acordo que estabelece a continuidade do sinal, por um período limitado, de 120 dias, findo os quais o subscritor deve fazer o pagamento para estar habilitado, novamente, a um período igual de tempo”, explicou.

Segundo ainda o gestor público, o importante é garantir, junto das operadoras, que haja, efectivamente, o período de carência,  sem o pagamento do sinal de TV, em particular do Canal 1, da TPA, por já existir um acordo com o INACOM.

A instituição tem uma linha de reclamação, que atende com o número 15555

Por outro lado, para o director-geral da TV Cabo Angola, diz que esse acordo é essencial, por permitir as empresas do sector estarem autorizadas e licenciadas.

Antes tínhamos uma licença de multi-serviços que causava problemas na distribuição de conteúdos. Agora temos um bom acordo”.

Um problema que espera ver resolvido, em breve, disse, são as redes piratas, algumas chamadas de comunitárias, cujos serviços têm deturpados a qualidade das empresas legalizadas. O acordo ora assinado, revelou, dá às empresas licenciadas autonomia para explorar este segmento do mercado durante dez anos.

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