Tuenti é uma “nova” proposta de Rede Social que tem ganho algum espaço nos últimos tempos. A rede social espanhola que tem um nome derivado do inglês (20, twenty), tudo porque a mesma foi criada com a ideia de que o publico alvo seriam jovens na casa dos 20 anos (Twenty em inglês) e seguindo a ideia inicial do criador que desejava ter algo como “tu” e “você” (Tu en ti em espanhol).
Vista por muitos usuários como uma junção de Facebook e Whatsapp, Tuenti é tida como uma das redes sociais mais seguras quando o assunto é privacidade, e um dos pontos que fortalece isto é que os dados dos seus usuários não aparecerem na Google, segundo o fundador.
O Tuenti é visto como uma rede social e tido também como um serviço de mensagens instantâneas facebook messenger. Como os dados dos usuários não aparecem nos resultados no motores de busca, não existe a necessidade de se preocuparem com privacidade, isto aliado ao facto de que apenas os amigos podem ver as publicações e que as mensagens instantâneas são protegidas com o protocolo SSL (que não é infalível, mas já dá um bom jeito)
Um dos diferenciais do Tuenti, quando visto como comunicador instantâneo, é que podemos começar uma conversa pelo computador e, caso seja necessário, continuar a mesma no telefone, pois está disponível nas principais plataformas moveis: Android, iOS, Windows Phone, BlackBerry e Firefox OS. Para as aplicações moveis, para além da habitual função para chat, permite ligações voip, esta última disponível apenas para Android por enquanto.
Parecido ao Facebook, a maior fonte de renda do Tuenti é através de anúncios, mas ao contrario dos concorrentes, eles procuram não atrapalhar a navegabilidade, não poluindo as paginas colocando muitos anúncios. Outra fonte de renda do Tuenti é a parcela que recebem das operadoras com quem fazem contratos nos países aonde operam oficialmente, ao contrário da maior parte dos comunicadores instantâneos, o Tuenti acaba sendo um pouco amigo das operadoras móveis.
“Nossos anúncios aparecem mas não são invasivos como os do Facebook. A outra parte é a que recebemos da operadora. Não podemos competir com o WhatsApp, que cobra pelo seu aplicativo mas também não vamos inundar a página de anúncios e tornar a navegação terrível.
Queremos manter um ambiente legal para que a experiência dos usuários seja muito boa, muito limpa, com o mínimo de anúncios possível” disse Sebastián Muriel (vice-presidente de desenvolvimento)
De uns tempos pra cá, o braço de ferro entre as empresas gigantes do mundo da tecnologia (Apple, Samsung, Microsoft, Sony) tem sido um elemento que nem faz tanto sucesso assim: os relógios inteligentes (smartwatches).
Numa conversa com um amigo iUser (Apple user, Apple Lover, Apple Fan ou outro nome que queiram adicionar para designar os fiéis seguidores da Apple), lembrei-lhe que a Sony é pioneira na maior parte das tecnologias relacionadas com entretenimento. Falo de televisores, reprodutores de vídeo, rádios, relógios inteligentes… Sim, a Sony foi das primeiras empresas a investir nos relógios inteligentes e a torná-los compatíveis com um sistema operativo que tinha um futuro promissor na era, o sistema operativo Android.
Agora o Android não é mais uma criança, muito pelo contrário, tem pernas para circular por esse planeta todo e por isso a Sony pensou em dar continuidade a esse projecto dos relógios inteligentes, lançando o “Sony Smartwatch 2“.
O antigo Smartwatch da Sony usava Bluetooth para se comunicar com um smartphone Android, nesta nova versão a tecnologia usada será “NFC” . Com o relógio inteligente poderá receber notificações de E-mails, Facebook, Twitter , notificações de chamadas e de mensagens. Para além dessas funções, já existentes na 1ª versão, é possível fazer e atender chamadas (usando um auscultador/microfone Bluetooth), tirar fotos e navegar pelos mapas no smartphone à distância. Adicione a essas funcionalides, a sempre útil possibilidade de molhar o relógio. Segundo a Sony, ele é totalmente à prova de água. Pode se pedir mais?
Qual é a desvantagem desse tipo de relógio?
Quando não existir conexão com o smartphone e conexão à internet, ele servirá “apenas” para mostrar as horas, usar o alarme e a lanterna. Coisas que obtemos de um relógio comum.
Ainda não se sabe o preço oficial do dispositivo, ficaremos atentos. Para os que ainda não viram um desses smartphones, como por acaso já tive a chance de testar a primeira versão do relógio da Sony, tentarei publicar um vídeo com o gadget em acção.
Por enquanto fiquem com o vídeo promocional do Smartwatch 2
Quando começamos esse projecto, não sei se alguém acreditou que mais de mil pessoas em Angola gostassem de um site que publica 99% do tempo informações sobre tecnologia ( a estatística é empírica, mas a margem de erro é mínima). Ontem atingimos os 3000 “seguidores” no Facebook, o que mostra que de alguma forma o trabalho está ser bem feito.
Agora, resta-nos continuar a trazer informações originais, opiniões sinceras sobre serviços, aplicativos, dispositivos e esperar que todos vocês interajam connosco e que possamos ter definitivamente “mais Angola, mais Tecnologia“.
Não nos segue nas redes sociais? Esta é a sua chance para fazê-lo:
Se não podes vencê-los, junta-te a eles. Essa é a máxima aplicada para as causas perdidas e a pirataria é uma causa que está muito perto disso. Por mais que criem bloqueios, por mais que apareçam leis como a SOPA, a partilha ilegal continua bem viva. A “Baía dos piratas“(quem gosta do formato “.torrent” conhece) é um bom exemplo.
A Disney e a Sony decidiram usar uma abordagem diferente para ultrapassar esse problema: alugar os filmes que ainda estão no cinema. Assim os usuários podem ver os filmes em casa, usando esse serviço sob-demanda. Por enquanto este serviço está a ser testado apenas na Coreia do Sul.
Não é a solução mágica para o problema da pirataria, mas é um bom passo dado pela Sony e Disney, oferecer alternativas legais é sempre melhor do que deixar os usuários entre a espada e a parede. Se tivéssemos essa chance aqui em Angola, decerto que o Cineplace estruturaria melhor as suas estreias e salas de exibição…
A nova geração dos jogos e consolas já foi praticamente revelada, PS4 e Xbox One já não são segredos pra ninguém, excepto o preço em Angola claro. Mas e agora, como será a geração anterior (PS3 e Xobx 360) na época da nova geração?
VÃO PARAR DE LANÇAR JOGOS PARA A MINHA CONSOLA
Este é, sem dúvidas, um dos maiores pesadelos dos jogadores novatos, pensar que as desenvolvedoras irão parar de lançar jogos para a PS3 ou Xbox 360. A resposta é não, ainda vai durar um bom tempo até que isso aconteça mas alguns recursos dos jogos poderão não existir nas consolas da geração anterior.
Um exemplo de que isso não vai acontecer tão cedo é o caso do tão famosíssimo PlayStation 2 que até ao ano passado ainda recebeu os dois melhores simuladores de futebol que existem: PES 2013 e FIFA 13. Mas naturalmente que com o passar do tempo muitas desenvolvedoras irão se focar na nova geração.
MULTIPLAYER ONLINE VAI FUNCIONAR?
Esta é uma das funcionalidades queridas pelos gamers que começa a ser eliminada nos jogos já existentes no mercado com o passar do tempo, porque os jogos com modo multiplayer online necessitam de uma grande quantidade de servidores potentes para poderem interligar as consolas de vários gamers ao mesmo tempo, o que chega a ser muito dispendioso, então será preferível não mais dar suporte a estas funcionalidades em jogos antigos em detrimento dos novos lançamentos.
VENDER A VELHA PARA ADQUIRIR A NOVA
Isto é um facto real, vender a velha para comprar a nova, este mesmo facto já está a acontecer mesmo antes da nova geração estar disponível nas lojas. Alguns jogadores já reservam dinheiro para adquirir a nova consola, sendo que por isso o número de ofertas de consolas e jogos usados da geração vigente nos sites de compra e venda de usados em Angola tem crescido gradualmente.
Em suma as desenvolvedoras não vão simplesmente se esquecer do PS3 e da Xbox 360 mas se quisermos usufruir do avanço no mundo dos games teremos que estar por dentro da nova geração.
O sistema operativo para dispositivos móveis “Android”, tem uma coisa boa: ele é “livre“, ou seja, open source (código aberto, software livre… escolham um termo). Mas, também tem uma coisa péssima: ele é “livre”, ou seja, open source (código aberto… decerto que deu para entender).
Por ser livre, os fabricantes de hardware, as empresas que apenas montam os dispositivos, começam a pensar em usa-lo nos seus projectos, nem que sejam apenas “projectos teste”. O facto é que se funcionar, terão lucros com certeza, se não funcionar… bem, pelos menos tentaram.
A HP decidiu que é a sua vez de tentar essa estratégia e lançou um computador de secretária – chamado por nós de computador de mesa, ou ainda pelo termo mais comum “Desktop” – com sistema operativo Android. Sim, leram bem, um desktop com Android instalado, como o único sistema operativo.
Esse computador tem um ecrã de 21,5 polegadas, sensível ao toque(touchscreen) e vem no formato All-in-one( tudo em 1, veja a imagem acima). Ele foi apelidado de Slate 21 e na verdade esse computador se comporta como um tablet grande sustentado numa base.
Outras características
Sistema Operativo: Android 4.2.2
Processador: Tegra 4 da Nvidia.
Ecrã: De 21,5 polegadas , tecnologia IPS, com resolução de 1080p
Preço: 399 USD
Com essas características e esse preço, muitos devem estar a pensar em correr para as lojas e conseguir comprar esse computador, mas há uma contrapartida: o Slate 21 não tem bateria embutida, ou seja, teremos de mantê-lo sempre ligado, tal como um computador de secretária comum.
Se ainda assim ficou interessado no Slate 21, aguarde até setembro para ver como o Android se comporta em ecrãs bem maiores.
Este é o primeiro duma serie de artigos que irei publicar, desvendando alguns ‘segredos’ do funcionamento desta espectacular plataforma de serviços que funcionam na Web. Dizemos que são ‘segredos’, porque a maior parte da informação que discutiremos convosco foi providenciada pela Google e está disponível a quem quiser. Óbvio que procuraremos usar uma linguagem mais simples possível, tecnicamente acessível a maior parte de nós. Estamos em crer que é bastante interessante o que temos para vos relatar. A razão porque escolhemos a Google foi por termos verificado que esta corporação que iniciou numa sala dum laboratório universitário em Stanford, tornou-se poderosa, a ponto de consagrar-se um provedor de telecomunicações, publicidade, entretenimento, computação e acima de tudo começa a assumir posições de padronizador/dinamizador em campos de pesquisa absolutamente emergentes hoje em dia, como o BIGData que iremos falar mais adiante.
Eu queria iniciar por contar-vos uma pequena historia: Em 2004/2005 enquanto técnico médio e programador Web freelancer em ASP/ASP.Net/C#/SQL Server fui assistir a conferencia na UCAN que consagrou a já defunta Associaçao Angolana de Software Livre (ASL).
A conferencia estava cheia de gente com bagagem de primeiro grau, como por exemplo Dr Pedro Teta, Eng Dimonekene Ditutala e Msc Mateus Padoca Calado. No entanto o que me chamou mesmo a atenção, foi a declaração do Dr Aires Veloso (um experiente docente de programação), onde ressaltou que um sistema a serio tinha de ser criado com uma framework/linguagem de verdade, tal como .Net ou Java.
Aquelas palavras ficaram-me na mente, ainda mais, porque não possuía conhecimentos sobre computação paralela. Somente anos depois, percebi que fazia todo sentido ele ter dito aquilo. Aquela era a época dominada por linguagens para desenvolvimento dinâmico como Cold Fusion Modules (CFM), ASP e um tal de PHP, lol. Estas eram, na altura, linguagens não orientadas a objectos e sem suporte a computação paralela.
Por isso era somente natural que um serviço de buscas e publicidade como o Google que crescia a todo vapor se sentisse ‘tentado’ a optar por plataformas como ASP.Net e Java. Mas, nem pensar!!! O génio de Sergey Brin e Lauwrence Page ‘permitiu-os’ seguir um outro caminho: Optaram por utilizar uma linguagem que até então era desconhecida para a Web: O Python (esta linguagem que tive oportunidade de aprender enquanto estagiário numa das instituições governamentais).
De facto, Sergey e Larry, não a escolherem por acaso. Esta linguagem tinha suporte a orientação de objectos, sendo fortemente tipada (tipos de dados interessantes, como listas e dicionários) e sobretudo, é software livre. Tiveram ‘apenas’ o desafio de portar para a Web, porque até então não havia conhecimento do uso desta linguagem na Web de forma massiva, senão em desktop e também aí, muito mais em aplicações para administração de sistemas *.NIX.
Este desafio foi vencido recorrendo ao uso de CGI (Common Gateway Interface) sobre o servidor HTTP Apache, ou seja, por meio dessa interface era possível a código não nativo ser executado pelo Apache. Alguns de vocês deverão lembrar que antes de 2000 e um pouco posterior a isso programava-se para a Web até com linguagem C e C++ (na minha opinião algo terrível) justamente porque a CGI do Apache permitia essa versatilidade. Era algo estranho e inúmeros problemas de segurança envolvendo sobreposição de memoria (Buffer Overflow) sobre HTTP foram revelados. Mas isto está fora do nosso contexto.
Esta decisão, longe de ser uma espécie de estilo NERD por parte de Sergey e Larry, foi antes uma estratégia de longo prazo que viria a influenciar toda a politica de crescimento da infra-estrutura da Google, ou seja, seria suportada por produtos de baixo preço, mas de elevado desempenho operacional, o que permitiria que sua infra-estrutura fosse facilmente escalável sobre custos baixos. Se a Google apostasse em desenvolver a sua infra-estrutura sobre frameworks como ASP.Net ou Java, corria o risco de ficar muito dependente de patentes e tecnologias de empresas que sabiam eles, mais cedo ou mais tarde, seriam seus adversários de negócios.
O problema do crescimento
Com o aumento da quantidade de informação produzida via Web, os serviços de indexação da google foram crescendo de tamanho. Por exemplo de 1999 a 2009, ou seja em 10 anos a google passou a indexar de 70 milhões a muitos biliões de documentos, a media da pedidos processados/dia aumentou cerca de 1000 vezes, cada documento passou a ter 3 (três) vezes mais informações nos serviços de indexação.
Gerir tamanha quantidade de informação (índices e documentos) mostrou desde o inicio ser um desafio e tanto para o pessoal da Google.
Como todo projecto vencedor tem uma base forte, a Google não foge a regra. E a sua força encontra-se também na excelente esquematizar da sua arquitectura, simples mas sobretudo inteligente.
A principio a Google adoptou a seguinte arquitectura (1997):
Arquitectura Google em 1997
Apesar da sua aparente simplicidade, era uma arquitectura já aparentemente complexa possuindo elementos que estão a ser utilizados até hoje. Como podemos notar, existem dois grupos de servidores (clusters) que desempenham um papel importante por detrás dos pedidos de pesquisa (query) recebidos pelo servidor que chamaremos frontal (frontend): Os servidores de indexação e de documentação. Os servidores de indexação possuem algumas informações sobre paginas, como por exemplo um índice invertido duma URL, do tipo ‘com.wordpress.snnangola‘. Os servidores de documentação armazenam todos os documentos possíveis existentes na Web e os ordenam aleatoriamente por fragmentos de documentação que falaremos mais abaixo. Cada documento possui propriedades tais como, um ID único conhecido como docid, um conjunto de palavras-chave que permitirão corresponde-lo a uma possível procura, e um Score atribuído pelo algoritmo PageRank.
Quando um pedido de pesquisa é enviado para servidor frontal, este encaminha para o servidor de indexação que mapeia individualmente cada palavra do pedido para uma lista de documentos relevantes. A relevância (Score) ou o grau de importância do documento, é determinada pelo PageRank. Essa relevância determina a ordem de saída dos documentos para a resposta ao pedido do usuário (melhor PageRank sai primeiro).
Essa aparente facilidade, entretanto esconde uma alta complexidade. Como já dissemos, com o aumento do numero de documentos, usuários e mobilidade na Web, o numero de pedidos de pesquisa/segundo aumentou brutalmente, o que perigosamente poderia aumentar o latência (o atraso ou RTT time) na resposta aos pedidos dos usuários, afinal haveria mais pedidos disputando entre si, sobre quem seria atendido primeiro. Felizmente a Google também tem uma solução para este problema, recorrendo a computação paralela. Como assim?
Pela figura acima observamos que tanto os servidores de indexação, como os servidores de documentos, possuem fragmentos (shards). Interessa de facto, falar sobre os fragmentos de indexação, porque estes lidam directamente com os pedidos dos usuários, via servidor frontal, logo os servidores de indexação, estariam em teoria mais sujeitos a estresse. Bom, isto já não é um problema porque os fragmentos possuem aleatoriamente índices para um subconjuntos de documentos do índice total. Esta técnica é conhecida como particionamento da indexação por documento.
Isto constitui inúmeras vantagens, na medida que por exemplo, cada fragmento pode processar cada pedido independentemente, também melhora o desempenho do tráfego da rede, e facilita a gestão da manutenção de informação por documento.
Mas também tem os seus contras, na medida que cada fragmento precisa processar cada pedido, e cada palavra da pesquisa necessita de ser procurada em cada N fragmentos.
Para minimizar estes efeitos, os pedidos feitos a um fragmento são distribuídos a uma pool de servidores. Cada fragmento também está distribuído numa pool de servidores no cluster de indexação.
O processo de pesquisa pode então ser resumido da seguinte forma:
O usuário digita uma única/serie de palavra(s) (como por exemplo: ‘capital de angola‘);
O servidor frontal recebe o pedido e envia para um dos fragmentos localizado numa das pools do cluster de indexação;
O fragmento dado a(s) palavra(s) corresponde a uma lista ordenada de documentos composta por docid, score, etc;
Um dos fragmentos numa das pools do cluster de documentação recebe a mensagem do fragmento de indexação e dado o docid e a(s) palavra(s), gera um conjunto de documentos, composto por titulo e trecho. Claro que com o docid já é mais fácil localizar o documento completo no disco.
No entanto, isso levanta uma outra questão: Se um dos servidores dos cluster‘s de indexação/documentação vai abaixo, por qualquer motivo, a pesquisa é abolida? A reposta encontra-se na estratégia de computação distribuída que a Google adoptou desde o inicio.
Estratégia de computação distribuída
A google sempre adoptou uma estratégia de computação distribuída. Isso mesmo pode ser percebido pela sua arquitectura já descrita na figura acima, mas que actualizaremos já, sobre uma outra perspectiva na figura abaixo:
Arquitectura google 1997 suportando cache e Ad Sense
Podemos facilmente perceber as mudanças ocorridas:
Introdução de replicação
Introdução de caching
O investigador Português Jorge Cardoso no livro ‘Programação de sistemas distribuídos em JAVA, Editora FCA‘ escreveu que ‘o principio da localidade, admite que a comunicação entre computadores segue dois padrões distintos. Primeiro, é mais provável que um computador comunique com computadores que estejam mais próximos do que com computadores que estejam mais longe. Segundo, é provável que um computador comunique com o mesmo conjunto de computadores repetidamente‘.
Se você percebeu, notou claramente que o primeiro padrão é técnica de replicação, e o segundo a técnica de caching. Pela figura acima nota-se claramente a existência dos dois conceitos. Exactamente ao lado do servidor frontal notamos a presença dum conjunto de servidores de caching que não sabemos com toda certeza se pertencem a um cluster. Entretanto, isso é bastante útil, quando os usuários realizam pesquisas que não foram actualizadas. Nesse caso, se elas não mudaram então não é necessário encaminhar a pesquisa para o cluster de indexação, mas sim para o suposto cluster de caching que encaminha os documentos, já anteriormente pesquisados, para o usuário.
Pela figura acima notamos também a existência de replicação vertical nos fragmentos de indexação de de documentação. Isso é muito importante, na medida em que explica porque raramente sentimos uma pesquisa no Google ser abolida ou gerar um erro. Notamos, que ainda que um fragmento vá abaixo por causa dum erro lógico ou físico num dos servidores do cluster, pela capacidade de replicação, automaticamente a tarefa passa para outro fragmento pertencente a outra pool de servidores. Isso é uma maravilha, já que estamos em crer ser difícil que uma pool inteira falhe, mas mesmo que falhe haverá sempre outra pool para a substituir.
Por esta altura já conseguimos perceber porque o Google consegue responder de forma tão rápida as nossas pesquisas. Sim, existem outras técnicas e alguma delas iremos abordar mais adiante, no entanto, isso é em parte porque eles conseguem manter imagens de toda a Web replicadas em seus cluster’s de documentação por todo mundo.
Não existirão teoricamente muitos problemas de paginas armazenadas no cluster mas que já não existem nos servidores onde estavam alojadas. O sistema Google é inteligente o suficiente para verificar isso, e actualizar se possível, da forma mais rápida. Mas isso as vezes não acontecia tão rapidamente, e por um motivo muito simples. Os cluster’s da Google começaram a expandir-se muito rapidamente, até a escala global.
As vezes fazemos uma pesquisa a partir de Angola, e os resultados Web vem da Irlanda, mas os de Video (Youtube) vem do Brasil, o AdSense do Polo Norte (exagerei!!!) no entanto, não existe praticamente latência. Como tudo isso é possível? Se um cluster de documentação nos EUA actualiza os seus documentos, os cluster’s em todo mundo necessitam fazer isso de forma automática com mínimo de atrasos possíveis, sob pena de elevadas receitas serem perdidas.
O próximo artigo falará sobre isso.
Porquê concorrentes do Whatsapp? Isto porque acredito que é o principal serviço de mensagens instantâneas em Angola, e acredito que é o que melhor serve como termo de comparação.
Numa pequena pesquisa pela internet, consegui encontrar alguns dos principais concorrentes ao Whatsapp, que por acaso, alguns deles já são muito bem conhecidos por nós.
Skype, Facebook Messenger, Viber, WeTalk, KakaoTalk e Line são os principais e cada um com alguma particularidade que acaba os diferenciando.
As vezes verifico que as pessoas acabam tendo 2, 3 ou 4 serviços similares no seu smartphone e a primeira pergunta que me vem na mente é “porquê”???
As particularidades destes serviços é que provocam isto, e os usuários acabam por ficar sempre na busca pelo aplicativo mais completo e que tenha mais “amigos” usando, pois não interessa termos o Skype, por exemplo, quando 95% dos meus contactos usam o Viber.
Não há dados exactos de Angola, mas se analisarem no vosso ciclo de amigos, verão que o Whatsapp domina esse mercado de “comunicadores instantâneos”. E no resto do mundo, isso também se verifica?
Se puderem verificar na imagem, confirma-se a tendência tecnológica que Angola tem, em seguir o Brasil e a Europa(nessa imagem representada apenas pela Alemanha).
E vocês, usam o Whatsapp ou preferem um aplicato alternativo?
Todos conhecem aquela velha frase “Quanto maior a subida, maior é a queda…“, pelos vistos a Microsoft não se importa com isso e oferece um verdadeiro desafio aos usuários: “encontre um erro de segurança no Windows 8.1 e ganhe até 100 mil USD”.
É uma prática comum entre as empresas de tecnologia, conseguindo assim corrigir erros graves em tempo recorde. Segundo a Microsoft, quem conseguir encontrar “verdadeiras novas técnicas de exploração” poderá ganhar os tais 100 mi USD. Por outro lado, quem souber ainda como corrigir essas mesmas ameaças, poderá receber até 50 mil USD.
Se isso ainda não for economicamente atraente para si, adiciona-se o bónus especial, que poderá chegar aos 11 mil dólares para quem encontrar vulnerabilidades no Internet Explorer 11.
Não se Esses novos programas de recompensa começam a valer a partir do dia 26 de junho, data em que será disponibilizado o Windows 8.1 Preview. Vale a pena tentar, não?!
A Empresa Interbancária de Serviços – EMIS anunciou em conferência de imprensa na passada sexta-feira (21/06) que está em fase de estudos a implementação de um sistema de pagamentos por telemóvel, em parceria com as operadoras Unitel e Movicel, sob orientação do Banco Nacional de Angola.
A EMIS é a empresa que nasceu da união dos principais bancos de Angola e coordena a rede nacional de caixas automáticas, MultiCaixa, que em 2011 atingiu a marca de 1.629 ATMs, com mais de 1milhão de utilizadores ativos (Relatório EMIS 2011). O objectivo é aumentar a actuação no mercado aproveitando o aumento do número de usuários de telefonia móvel em Angola que em 2010 já ultrapassava os 8 milhões.
Esta “inovação” vai beneficiar não apenas os negócios formais, como acontece com os TPAs do Multicaixa , com serviço de pagamento por telemóvel vai ser possível até pagar a “Magoga” da rua com uma simples SMS. Não acredita? Então leia este artigo e saiba como os Quenianos já utilizam esta tecnologia de pagamentos por telemóvel, com um fluxo total de mais de 13 bilhões de dólares em 2012.
Infelizmente a EMIS ainda não adiantou muitos detalhes sobro o projecto, por isso ficamos por aqui com a promessa de acompanhar cada avanço deste assunto.