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Segunda-feira, Agosto 25, 2025
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EMIS. Kwik vai marcar o futuro dos pagamentos de retalho em Angola

A plataforma Kwık-Kwanza Instantâneo (KWIK) vai marcar o futuro dos pagamentos de retalho, em linha com o que tem surgido pelo resto do mundo, premiando a adoção das novas tecnologias como o telemóvel, na opinião de José Matos, Presidente da Comissão Executiva da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS).

Falando na 17.edição do Banca em Análise, estudo que se tem assumido como uma das principais iniciativas da Deloitte Angola, o gestor frisa que o Kwik “passa a ser o meio primordial para a utilização deste novo instrumento de pagamento, a transferência instantânea“.

Pela primeira vez, um sistema de pagamentos reúne num mesmo sistema participantes bancários e não bancários, garantindo a interoperabilidade entre estes dois mundos, trazendo inúmeros benefícios para o sistema de pagamentos e a população em geral. Ou seja, num mesmo sistema, será possível juntar o que comumente chamamos de Pagamentos Móveis e as suas Carteiras Digitais, e o sector bancário tradicional, garantido, através do Arranjo e marca Kwik a interoperabilidade entre contas de pagamento e contas bancárias“, disse José Matos.

MAIS: [FILDA 2023] EMIS lança KWIK para incluir pessoas fora sistema financeiro

Para o responsável, o objetivo é criar uma plataforma onde, os prestadores de serviços de pagamentos, cujo target é a população não bancarizada, possam transacionar e realizar inúmeras operações, prestando serviços inovadores e levando assim os serviços financeiros à camada da população menos servida.

Interessa ainda relembrar que este serviço de transferências se baseia não só no número de conta tradicional, o IBAN, mas ainda na utilização de identificadores alternativos, como o número de telefone, o e-mail e outros, possibilitando a transferência de fundos utilizando apenas estes dados para a identificar a conta do destinatário“, frisou.

José Matos salienta que o KWIK pretende ser a próxima grande marca nacional de pagamentos, com acesso generalizado e constituir-se assim como o futuro dos pagamentos em Angola, contando com a chancela da EMIS, e tudo aquilo que isso significa, no respeito da segurança, fiabilidade e qualidade de serviço.

Threads perde 82% dos usuários ativos um mês após lançamento

A nova rede social da Meta, a Threads, foi lançada no dia 6 de julho e, na semana seguinte, conseguiu ultrapassar os 100 milhões de inscritos. Todavia, parece que os utilizadores têm passado cada vez menos tempo na rede social.

Diz a plataforma de análise de desempenho Sensor Tower que o número de utilizadores ativos por dia na plataforma teve uma queda de 82%, dados estes referentes ao dia 21 de julho. A empresa refere que, por dia, acedem à Threads apenas 8 milhões de pessoas. Muito menos do que o máximo de 44 milhões de pessoas que acederam à plataforma no dia 7 de julho.

MAIS: Threads ganha feed cronológico

Serve recordar que o fundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, reconheceu na mais recente apresentação de resultados financeiros da empresa que a retenção de utilizadores da Threads era um problema, notando que a plataforma continuará a ser desenvolvida para melhorar esta questão.

Tupuca. startup angolana avança expansão na RDC

Mais de 20 mil pessoas na República Democrática do Congo utilizam os serviços da Tupuca, startup angolana que oferece aos seus clientes o serviço de Take Away e entrega ao domicílio de alimentos.

Segundo o CEO da startup, Erickson Mvezi, falando na margem da I edição do Fórum Económico Angola-RDC, o projeto inovador angolano gerou mais de 50 empregos, número que prevê aumentar para 100 nos próximos tempos.

 “O interessante deste mercado, é o poder de compra bastante alto, inclusive em relação ao nosso país”, frisou Erickson Mvezi, salientando que “o objetivo da empresa é continuar a ser pioneiro e a interligar os dois povos através das soluções digitais e logísticas”.

MAIS: Tupuca entre as startups africanas selecionadas para o MultiChoice Africa Accelerator

Em um ano de expansão na RDC, o responsável frisa que várias pessoas utilizam os serviços de táxi e aplicativos de encomenda da Tupuca para lojas, mercados e restaurantes, onde o objetivo para os próximos tempos, são realizar mais de 400 mil por ano.

O nosso foco é criar uma solução inclusiva, estamos aqui para servir as outras empresas, um posicionamento positivo”, prosseguiu.

Depois vincou que a Tupuca pode elevar o nome de Angola e fazer parte da SADC.

Apple vai continuar a investir no desenvolvimento de Inteligência Artificial

O CEO da Apple, Tim Cook, adiantou na mais recente apresentação de resultados financeiros que a empresa continua a investir fortemente no desenvolvimento de Inteligência Artificial (IA).

O presidente executivo apontou até para o orçamento do departamento de investigação e desenvolvimento da empresa que, no último trimestre, ultrapassou os 20 mil milhões de euros.

MAIS: Apple: Vendas do iPhone caíram, mas serviços mantiveram resultados financeiros da Apple

Todavia, um dos analistas mais respeitados em temas relacionados com a Apple, Ming-Chi Kuo, teceu comentários antes da apresentação de Cook onde referiu que não acredita que a empresa lance em breve o seu próprio rival do ChatGPT da OpenAI.

O progresso da Inteligência Artificial generativa da Apple está significativamente atrás da concorrência, notou Kuo, contrariando outros rumores que afirmam que a ‘Empresa da Maçã’ deverá apresentar nos próximos anos mais produtos relevantes para a área da IA.

Africell chega a província da Huíla

A partir da próxima quarta-feira, 16 de agosto, os cidadãos da província da Huíla já poderão usufruir todos os serviços da quarta operadora móvel em Angola, Africell, com a ativação das suas instalações de redes de infraestruturas para gerir as operações na província, com destaque para a cidade do Lubango.

Com a chegada Huíla, a Africell passa assim a funcionar em quatro regiões (com Luanda, Kwanza Sul e Benguela), sendo que a empresa espera chegar a mais três províncias até ao final do ano, nomeadamente Huambo, Cabinda e Zaire, numa altura em que já conta com mais de sete milhões de clientes em apenas um ano de operações.

Pelo que a redação da MenosFios apurou, a morosidade no processo de expansão da rede da Africell em todo o país não é devido a um problema financeiro, mas sim estruturais, bem como outras questões.

Temos que fazer obras em todas as províncias, temos que importar material, instalar, otimizar, licenciar e testar. Todo este trabalho leva tempo e a demora não tem a ver com a questão financeira“, disse Gonçalo Farias, administrador para estratégia da Africell.

Falando no V Fórum de Transformação Digital do Jornal Expansão, o gestor frisou também que as dificuldades se batem com a capacidade de assegurar que os fabricantes forneçam os equipamentos necessários no decurso das datas estipuladas, reiterando que existe uma grande procura de equipamentos de telecomunicações em todo o mundo.

Quanto a pressão feita pela comunicação social e pelos clientes sobre a Africell não ter cobertura nacional, Gonçalo Farias deixou como exemplo o caso da Unitel, que demorou três anos para se alargar para lá das fronteiras de Luanda e seis anos para atingir a cobertura nacional, ressaltando que a Africell opera há menos de um ano.

Moçambique com pouco investimento em tecnologias de informação, revela FSDMoç

 

O investimento em tecnologias de informação em Moçambique é “quase zero”, segundo a Diretora Executiva da FSDMoç, Esselina Macome, falando do contributo da tecnologia para captar investidores para a Bolsa de Valores de Moçambique.

A gestora deu exemplos de países como Uganda e Nigéria em que os investidores são captados através das empresas que usam a tecnologia de informação, tendo adiantado que são poucas as empresas que investem em tecnologias de informação no país.

A tecnologia pode jogar por dois lados, ou seja, para as próprias empresas, mas também facilitar os investimentos para outras. Em relação às tecnologias de informação em Moçambique, o investimento é quase zero, mas estamos a trabalhar no sentido de colocar as nossas empresas mais apetecíveis”, disse.

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Segundo a 6.Edição do Absa Africa Financial Markets Index aponta que Moçambique é um dos piores países para se investir devido aos altos impostos que também condicionam o desenvolvimento do país. Na opinião da Diretora da Banca Corporativa e de Investimentos do Absa Bank Moçambique, Patrícia Darsam, a recente reforma fiscal, anunciada pelo Governo no âmbito das medidas de aceleração económica, deve impulsionar o desenvolvimento da economia e não só o sector fiscal.

O investidor interessa-se por aquele imposto que não o afeta diretamente que é o imposto sobre o rendimento que é gerado. Se é um investimento nacional ou estrangeiro que investe na bolsa, este imposto incide sobre esse rendimento é-lhe benéfico, mas não podemos olhar só para a questão desse imposto. A reforma fiscal deve ser algo que possa impulsionar o desenvolvimento da economia, não só no sector financeiro e no mercado de capitais, mas como um todo”, sublinhou.

Estónia vai ajudar Angola na implementação da tecnologia verde

A Estónia vai ajudar Angola em matérias de economia azul e tecnologia verde –para proteção dos oceanos –, no âmbito de cooperação entre os dois países, segundo o embaixador daquele país para África, Daniel Schaer.

Falando no final de uma cerimónia que marcou a abertura do Consulado Honorário daquele país europeu em Luanda, o diplomata salientou que a abertura do Consulado honorário vai estimular os laços de cooperação entre os dois países, nomeadamente o Memorando de Entendimento em matéria de Governação Digital e Modernização Administrativa, assinado em abril deste ano, na cidade de Tallin, Estónia.

Rui Tati considerou a implementação da digitalização – e não só – um dos grandes desafios constantes da estratégia do Governo angolano, sendo a Estónia “o parceiro certo para esta iniciativa”.

De informar que a Estónia é um dos principais países que apoia a transição digital em Angola, afirmando que a mesma vai reduzir o tempo e o custo ao cidadão, prestando somente o serviço que se considere necessário, além de agregar valor e, acima de tudo, assegurar que o cidadão encontre um serviço seguro e coeso.

Como fortalecer a segurança de dados para o Office 365

No meio de um aumento alarmante de tentativas de ransomware e de violações da segurança de dados na nuvem a nível mundial, a Obsidian Systems, um fornecedor de soluções de software de código aberto, aconselha as empresas africanas a reavaliarem as suas estratégias de proteção de dados para o Microsoft Office 365.

Apesar da infraestrutura robusta e segura da Microsoft, as empresas não devem ignorar o seu papel fundamental no modelo de responsabilidade partilhada. Muitas empresas, grandes e pequenas, assumem erradamente que os seus dados estão totalmente protegidos pelo fornecedor de serviços na nuvem. No entanto, esta ideia errada expõe-nas a riscos consideráveis, especialmente no que diz respeito aos dados que residem em ambientes de produção e sandbox.

“A proteção de dados é uma responsabilidade intrínseca de todas as empresas”, afirma Muggie van Staden, Diretor-Geral da Obsidian Systems. “Isto inclui os dados que entram, vivem e saem do sistema. É vital manter uma proteção proativa e a longo prazo para todos os nossos ambientes de TI.”

Mesmo para além dos utilizadores mal-intencionados, há muitos cenários que podem resultar em perda de dados. Por exemplo, eliminações acidentais, ataques de ransomware e atrasos no restauro de dados podem ter implicações graves nas operações organizacionais. Multas regulamentares, dados encriptados e inutilizáveis ou potenciais interrupções na continuidade do negócio são alguns dos cenários que as empresas podem enfrentar.

Para combater estes riscos, a Obsidian aconselha as empresas a concentrarem-se em quatro necessidades fundamentais de proteção de dados do Microsoft 365: Isolamento de dados, retenção alargada, restauro flexível e conformidade com o Acordo de Nível de Serviço (SLA):

  • Isolamento de dados: É crucial manter cópias de segurança separadas fora dos ambientes de origem. Esta prática recomendada atenua os riscos associados à corrupção de dados e aos ataques de ransomware.
  • Retenção alargada: A retenção de dados a longo prazo sem limitações nativas pode proteger contra eliminações acidentais e garantir a capacidade de recuperação, mesmo quando as perdas de dados só são descobertas meses mais tarde.
  • Restauro flexível: As opções de recuperação de dados rápidas e de fidelidade total podem reduzir ao mínimo as interrupções da atividade. As empresas não devem subestimar o tempo potencial necessário para restaurar totalmente todos os dados e estruturas do sítio.
  • Conformidade com o SLA: As empresas necessitam de controlos específicos para cumprir os requisitos do objetivo de ponto de recuperação (RPO) e do objetivo de tempo de recuperação (RTO). O cumprimento destas normas não é apenas uma questão de conformidade; trata-se de garantir a continuidade do negócio.

“Posso aconselhar todas as empresas a utilizarem a segurança multicamadas, que engloba medidas como air-gaps virtuais de dados de cópia de segurança, encriptação AES de 256 bits, capacidades de deteção precoce de ameaças e controlos de acesso de confiança zero”, afirma van Staden.

No atual panorama digital, as empresas africanas não se podem dar ao luxo de ser complacentes. A proteção de dados é uma componente vital da gestão de riscos e deve ser uma prioridade de topo no planeamento estratégico de todas as empresas.

TED Bengo volta a ocorrer após 4 anos, suspensa pela pandemia da Covid-19

Será no próximo mês de setembro que a província do Bengo vai a segunda edição da Feira Tecnológica, Empreendedorismo e Diversificação (TED), e que tem como objectivo de conciliar o potencial de alunos, profissionais, especialistas, gestores, empreendedores e startups.

A decorrer no Instituto Médio Politécnico do Bengo, o certame volta a realizar-se para motivar e incentivar alunos, empreendedores e startups a desenvolverem competências para resolver problemas tecnológicos, sociais, de empregabilidade e diversificação da economia de Angola.

Segundo dados revelados pela organização, a edição de 2023 do TED contará com a participação de escolas de todos os níveis do subsistema de ensino, sendo que vai premiar as melhores nas categorias de melhor empreendedor, diversificação, expositor, jogo, jogo educativo e projeto inovação e revelação.

MAIS: Bengo: ONG promove educação e inclusão digital na comunidade da Santa Mboleia

O vencedor será distinguido com o prémio Master Feira Ted – Edições Pro, sendo a mais alta distinção do certame.

A Feira Tecnológica, Empreendedorismo e Diversificação é uma organização do Grupo Feira TED – Edições Pro, no âmbito do “projeto de educação para ciência, tecnologia, inovação e diversificação

[Moçambique] Frelimo incentiva equilíbrio entre o impresso e o digital

A Secretária do Comitê Central da Frelimo para a Comunicação e Imagem, Ludmila Maguni, encoraja a Sociedade do Notícias (SN) a não parar de imprimir os seus jornais, mesmo com os desafios da digitalização que se impõem atualmente.

O repto foi lançado na visita de cortesia que a porta-voz do partido Frelimo efetuou à sede da empresa, proprietária do matutino “Notícias”, dos semanários “Domingo” e “Desafio” e ainda da maior e mais moderna unidade gráfica do país.

Recentemente eleita para o cargo, em sede do XII Congresso desta formação política, Ludmila Maguni, anteriormente secretária de Estado na província de Inhambane, foi às instalações do “Notícias” para estreitar laços de parceria entre as duas organizações.

Para além do encontro com os membros do Conselho de Administração da empresa, nomeadamente, Júlio Manjate, presidente, e Cezerilo Matuce, administrador, Ludmila Maguni visitou as redações dos jornais da firma, onde recebeu explicações pormenorizadas sobre o modelo de produção das notícias que todos os dias saem à rua, através do pael ou que são distribuídas pelas plataformas digitais.

Ouvimos sobre este desafio da digitalização que o Jornal abraçou e achamos que é bastante importante”, estimulou a porta-voz do partido no poder, observando, no entanto, que não se deixe de continuar a imprimir.

Segundo justificou, é fundamental que sejam mantidos os valores tradicionais também em respeito aos leitores que ainda gostam de folhear o jornal impresso para se informar e se formar, defendendo, por isso, a necessidade de assegurar o equilíbrio no processo de transição do papel para o digital-

A porta-voz da Frelimo disse ter compreendido o trabalho em curso a nível da empresa, destacando o processo de rejuvenescimento das redações da sociedade, com a entrada de profissionais mais novos para fazer o equilíbrio com os mais velhos que, por força de lei, vão à aposentação, após longos anos ao serviço do jornal.

Como partido, queremos continuar a contar com este órgão de comunicação social de referência para a divulgação dos nossos trabalhos”, sublinhou Maguni, incentivando os investimentos que a SN está a realizar em outras áreas como na indústria gráfica. Por seu turno, o PCA da Sociedade do Notícias valorizou a visita, assinalando que a mesma serviu para “renovar uma velha amizade”.

Há uma abertura de ambas as partes e nós fomos dando algumas ideias sobre aquilo que achamos que pode ser feito para melhorar a qualidade do trabalho que temos feito, como é característica dos nossos jornais”, disse.

Júlio Manjale explicou que, numa outra dimensão, a do negócio da SN Gráfica, a Frelimo é um potencial cliente, tal como outros partidos políticos, sobretudo numa altura em que se avizinham os pleitos eleitorais e será necessário produzir diferentes materiais de propaganda.