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Terça-feira, Agosto 26, 2025
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Conheça a rede 5G mais rápida do planeta

Com o 5G a ser já uma realidade no dia a dia, estas redes estão a ganhar novas capacidades e a garantir aos utilizadores velocidade ainda mais elevadas. Para medir e avaliar esta realidade, a Ookla recolhe dados de todo o planeta e há um vencedor anunciado.

Apesar de ter os mesmos princípios e a mesma tecnologia em todo o lado, as redes 5G variam muito entre os operadores. Cada um, procura oferecer aos utilizadores as melhores velocidades e a menor latência possível, para uma melhor experiência de utilização.

A Ookla é conhecida por oferecer no seu serviço a informação sobre as diferentes redes destes operadores. Ao mesmo tempo, recolhe dados de utilização dos utilizadores e complementa os seus mapas e informação partilhada.

A mais recente análise feita às redes 5G descobriu qual o país com a mais rápida e com melhor qualidade de serviço oferecido. Foi nos Emirados Árabes Unidos que foram registadas velocidades médias de download 5G de 557,63 Mbps no segundo trimestre de 2023.

Se olharmos mais em detalhe, temos a operadora etisalat by e&, localizada nos Emirados Árabes Unidos, que tem a rede 5G mais rápida do mundo. Esta consegue velocidades médias de 680,73 Mbps. Também a du, outra operadora desse país, está entre as principais no 5G com uma velocidade de download de 453,93 Mbps.

Os Emirados Árabes Unidos são seguidos pela Coreia do Sul (501,56 Mbps), Qatar (465,62 Mbps), Brasil (447,30 Mbps) e Singapura (388,55 Mbps) nos países com as redes 5G mais rápidas. Importa referir que estes dados são referentes ao segundo trimestre de 2023.

Singapura normalmente está no topo destas listas quando se fala de redes de banda larga fixa mais rápidas. No entanto, os Estados Unidos e a Índia não conseguiram entrar nos 10 principais lugares da tabela de resultados com as suas redes 5G.

 

Angola ganha uma rede sísmica de última geração

Angola conta agora com uma rede sísmica composta por cinco estações, constituídas por sensores de última geração que ajudam a transmitir em tempo real para o servidor central do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET), bem como informações de movimentação da crosta terrestre (placas tectónicas).

Distribuídas pelas províncias do Bengo, Cuanza Sul, Lunda Norte, Moxico e Huíla, os sensores sísmicos tecnológicos vêm no âmbito do Projeto de Modernização do INAMET, onde possibilitam o monitoramento sísmico instigando a preservação de vida e o apoio aos diferentes sectores socioeconómicos, em especial ao de construção civil.

De informar que na última semana, o INAMET registou recentemente um abalo sísmico de classe leve, com magnitude de aproximadamente 3.1 MW (na escala de Ritcher) ocorrido no dia 14 deste mês pelas 00:41 horas (horário local), cujo epicentro localizou-se no município da Gabela, província do Cuanza Sul.

MAIS: INAMET vai beneficiar-se de modernização tecnológica para antecipar ocorrências

Graças a nova tecnologia, também observou-se a ocorrência de um abalo sísmico intenso, com magnitude de 6.7 MW (na escala de Ritcher) com uma profundidade de 190 km, cujo epicentro localizou-se em Neuquen, Argentina.

O evento foi registado pelo INAMET às 03:05 horas (horário local) e de acordo com os relatos da imprensa Argentina não foram identificadas vítimas ou danos materiais graves na região de Neuquem.

Expansão dos serviços em Angola depende da partilha de infraestruturas de telecomunicações

A partilha de infraestruturas de telecomunicações possibilita a expansão rápida e consistente dos serviços para todo o território angolano, inclusive em zonas remotas, sendo que isso é o que precisamos agora”, segundo o administrador da Anglobal, Paul da Gama.

Falando numa nota de imprensa divulgada pela ANGOP, o gestor salienta que o desenvolvimento da economia digital nas suas diversas formas dependem significativamente de telecomunicações eficientes e apesar dos desafios logísticos, o mercado angolano nesta área apresenta uma notável evolução.

Paul da Gama frisa que num mundo tão competitivo como nos dias a partilha de conhecimento, tanto como a partilha de infraestrutura torna-se vital para evolução e progressão de indicadores fortemente identificados a nível da disponibilidade dos serviços tendo como condição a qualidade dos serviços no que concerne as telecomunicações.

MAIS: Partilha das infraestruturas entre as operadoras do sector das telecomunicações é uma obrigação

Com muito para se fazer pretende-se aumentar a penetração dos serviços moveis com destaque para as áreas rurais, mas com o altíssimo custo de infraestrutura leva consequentemente a um preço elevado onde as operadoras o fazem no intuito de recuperar o seu investimento. As empresas de telecomunicações em áfrica podem vivenciar uma redução nas despesas de capital ate 60% reduzindo as necessidades individuais o que consequentemente reduzira o período de retorno de investimento.

De informar que muito recentemente a operadora de telefonia móvel Africell acusou a Unitel de “extorsão”, pôr cobrar preços muito altos no acesso a infraestruturas, cuja partilha está definida por lei, nomeadamente o decreto presidencial Nº 166/14 de 10 de julho.

Segundo o que foi revelado pelo Jornal Expansão, essa atitude da Unitel fez com que a Africell falha-se o arranque da comercialização duas vezes.

Banco Mundial vai continuar a apoiar a transformação digital em Angola

O Banco Mundial vai continuar a apoiar a transformação digital em Angola, através da iniciativa emblemática Economia Digital do Grupo Banco Mundial para a África (DE4A), apoiando assim a Estratégia de Transformação Digital para a África (2020–30), preparada pela União Africana.

A informação foi revelada durante a 3ª edição do Fórum do Instituto de Modernização Administrativa (IMA), pela especialista em Desenvolvimento Digital Naomi Halewood, salientando que o objetivo é examinar os caminhos pelos quais os países podem acelerar o processo de transformação digital, aproveitando as oportunidades para avançar, mitigando os riscos e, ao longo do processo, aumentar o desenvolvimento inclusivo em Angola.

A especialista alertou para a criação de infra-estrutura digital com base sólida na estrutura política, legal e regulatória do sector, com autonomia acrescida num futuro próximo, infra-estrutura de conectividade internacional de última geração altamente desenvolvida, vários operadores de rede em cada segmento do mercado, com potencial de crescimento, cabo de fibra óptica de propriedade de empresas de energia e ferrovias abertas para o uso por operadoras de telecomunicações, por meio de regulamentação de partilha.

MAIS: Empresários pedem uma maior aposta na transformação digital para indústria nacional

Naomi Halewood defendeu, ainda, a implementação de planos governamentais para alienação de ações do Estado nas empresas de telecomunicações selecionadas, potencial significativo para Angola se tornar num centro de distribuição digital para a região de África Serviços Públicos Digitais: principais forças e oportunidades, legislação abrangente de proteção de dados.

Uma estratégia forte de Governo Eletrónico (2013 – 2017) que define metas, objetivos, projetos, programas e o Plano Estratégico do IMA (2022 – 2027), bem como a existência de uma agência governamental que lidera projetos digitais do Governo, iniciativa de identificação digital ambiciosa, oferta expandida de serviços digitais por meio de portais, aplicativos e sistemas”, esclareceu a especialista.

A 3ª edição do Fórum do Instituto de Modernização Administrativa decorreu no último dia 27 de julho, reunindo diversos atores do sector público e privado em prol da modernização do Estado.

Esta edição voltou a abordar a digitalização e interoperabilidade da Administração Pública Angolana, promovendo a participação de vários atores do processo de conceção, operação e de decisão das distintas iniciativas ao nível da prestação dos serviços públicos.

Governo vai continuar a apostar em infraestruturas para assegurar futuro tecnológico

O Governo angolano vai continuar a apostar em infraestruturas para assegurar o futuro tecnológico do país, segundo o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.

Falando na chegada em Angola do maior sistema de cabos submarinos do mundo, o 2África, Mário Oliveira frisou que com a referida ligação, Angola vai registar melhorias em diversos segmentos, como de conhecimento, desenvolvimento, ciência, economia digital, melhoria do emprego e “um futuro melhor para todos”.

Um país só se constrói com conhecimento, consciência, desenvolvimento e também com uma grande liderança. O nosso país tem uma grande liderança e a prova disso é o apoio que nós demos à Unitel, de formas a abraçarmos esse grande projeto que é o 2África”, disse o Ministro.

MAIS: João Lourenço: Ligação por fibra óptica insere Angola na rede única africana

O dirigente salientou que, com a infraestrutura, o sector está a pôr em prática o que se encontra plasmado no livro branco das telecomunicações e tecnologia de informação, “nomeadamente na transformação de Angola numa “hub” importante para as telecomunicações em africanas.

Mário Oliveira destacou que, com o referido cabo, o país dará o seu contributo na melhoria das comunicações nos países fronteiriços.

O ministro lembrou que ainda neste mês de julho foi inaugurada mais uma ligação em fibra óptica com a Zâmbia e com a República Democrática do Congo (RDC).

Com mais esta infraestrutura, disse, o país estará em condições de melhorar as ligações com esses países e dar corpo a uma rede africana que está a ser construída com a colaboração de todos os países africanos.

Pelo que foi revelado, o cabo do consórcio 2Àfrica tem mais de 45.000 km de comprimento, projetado para fornecer conectividade internacional contínua para aproximadamente 3 bilhões de pessoas, representando 36% da população global e conectando três continentes, África, Europa e Ásia.

O sistema, que está previsto para entrar em operação em 2024, prevê entregar mais do que a capacidade total combinada de todos os cabos submarinos que atendem África, atualmente, com uma capacidade de até 180 Tbps (Terabits por segundo) nos segmentos principais do sistema.

 O projeto é um consórcio com a Vodafone, WIOCC, China Mobile International, MTN, Orange, Telecom Egypt, STC e a Meta (Facebook).

Programa do CMC de apoio às startups, pequenas e médias empresas com balanço positivo

O “Programa Emergentes”, lançado para apoiar Startups, pequenas e médias empresas (PME), com elevado potencial de crescimento no mercado, teve um balanço positivo visto que vai captar financiamento junto do mercado de capitais, contribuindo, desta forma, para a diversificação das fontes de financiamento, promovendo a inclusão das Pequenas e Médias Empresas (PME) no mercado de capitais e potenciando o crescimento dos diversos sectores da economia.

Essa informação foi revelada por Vanessa Simões, Presidente do Conselho de Administração da Comissão do Mercado de Capitais (CMC), falando na 17.edição do Banca em Análise, estudo que se tem assumido como uma das principais iniciativas da Deloitte Angola, frisando que o Programa Emergentes foi desenhado e é implementado em parceria com aceleradoras, incubadoras e consultoras, tendo por objetivo a preparação das PMEs.

Segundo a PCA, após o processo de candidaturas, foram registadas cento e trinta e quatro empresas das diversas províncias do país, destacando a província de Luanda com um peso de 75%, Benguela com 7%, Huíla e Namibe com 4%, igualmente, nos diferentes sectores de atividade, com as prestadoras de serviços em maior representatividade, com o peso de 77%, seguindo o sector da agricultura e pecuária com 5% e o sector do comércio com 4%.

MAIS: Programa “Emergentes” orientado para apoiar Startups com mais de 130 candidaturas

De acordo com Vanessa Simões, o programa encontra-se em fase de seleção das dez startups que apresentam maior robustez, com vista a beneficiarem do programa de mentoria, perspetivando-se uma futura admissão dos projetos no segmento do mercado de PME da BODIVA.

Portanto, do ponto de vista operacional, faz-se um balanço positivo do programa uma vez que, até ao momento, decorre nas expectativas iniciais, o que nos faz acreditar que as empresas conseguirão alcançar o fim último do programa, sendo o de se financiarem junto do mercado de capitais“, disse.

Lançado no ano passado, o Programa Emergentes destina-se a apoiar as pequenas, médias empresas (PME) e statups, com elevado potencial em diversos estágios de crescimento, bem como aprimorar as práticas de governação e gestão, maturação dos seus produtos e serviços, de forma a habilitá-las a emitir instrumentos financeiros no mercado de capitais.

De acordo com a subdiretora do Gabinete de Desenvolvimento da CMC, Juceline Paquete, o programa enquadra-se no âmbito da missão desta instituição de regular, fiscalizar, supervisionar e promover o mercado de capitais, em Angola. Com duração de três anos, avançou, a iniciativa realiza-se também no quadro das ações de promoção do mercado de capitais, permitindo que a economia angolana tenha mais e diversificadas opções de financiamento (crowdfunding e capital de risco), potenciando o crescimento sustentável.

iPhone 15: Novos rumores do mercado

Não é novidade para muitos de nós, o quão é expectante que se espera do iPhone 15, mas a cada dia que passa surgem vários rumores que no final todos ter a certeza no momento do lançamento via Apple. Quanto ao futuro smartphone da Apple, espera-se que algumas grandes mudanças ocorram na linha do iPhone 15 Pro deste ano, mas também podem vir acompanhadas de um aumento de preço (Não chores. kkk).

Quais são os novos Rumores?

Os novos modelos Pro virão com armações de titânio, em vez de aço inoxidável, tornando-os mais fortes e leves, de acordo com o reporter Mark Gurman pela Bloomberg. As suas telas também terão bordas mais finas, graças a uma nova tecnologia de exibição, diminuindo o tamanho da borda preta em cerca de um terço. Conforme relatado anteriormente, espere que o botão mudo seja trocado por um botão personalizável e a porta Lightning, seja substituída por USB-C.

Espera-se que o modelo padrão do iPhone caia em favor do Dynamic Island, tornando-o mais parecido com os modelos Pro, Gurman também relata que o próximo processador do Apple Watch, o S9, terá um “aumento de desempenho bastante considerável”, marcando o primeiro aumento de velocidade notável desde 2020.

Isso tudo pode ter um preço, no entanto, diz-se que se espera um aumento de preço do iPhone fora dos EUA e “não se descartaria um aumento de preço nos EUA” também. Isso segue relatórios no início desta semana e uma nota de um analista sugerindo que os preços podem subir até 200 USD quando se trata do modelo Max.

INACOM tem estado a travar a subida de preço da TV por assinatura

O número de casas ou domicílios com acesso à Tv por satélite em Angola em 2022 atingiu 6% de cobertura nacional, de acordo com os números revelados pelo Instituto Angolano das Comunicações (INACOM). Segundo os números do INACOM, as assinaturas de Tv por satélite no exercício económico de 2022 atingiu um total de 2,03 milhões de assinaturas nas modalidades de cabo e satélite, o que representa um aumento de 8% em relação a dezembro de 2021.

Além de subir o número de assinaturas no mercado, devido à forte desvalorização do kwanza face ao dólar as Operadoras de TV por assinatura querem aumentar preços. Segundo o Jornal Expansão, a DSTV e a TV Cabo referem que os custos não param de subir e que, por isso, estão obrigadas a aumentar preços aos seus clientes, mas que, até agora, essa vontade tem sido travada pelo Instituto Angolano das Comunicações (INACOM). A forte desvalorização cambial afeta as estruturas de custos das operadoras.

Os operadores de Tv por cabo pretendem aumentar os preços dos seus serviços para cobrir as estruturas de custos, penalizadas pela forte desvalorização cambial iniciada em maio deste ano, as operadoras telefónicas descartam, pelo menos para já, esses aumentos que têm de ser aceites pelo INACOM.

A DSTV e a Tv Cabo referem que os custos não param de subir e que, por isso, estão obrigadas a aumentar preços aos seus clientes, mas que, até agora, essa vontade tem sido travada pelo Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), regulador do sector, visto que os preços dos serviços de “comunicações eletrónicas são fixos pelos titulares de departamentos ministeriais que superintendem as comunicações eletrónicas e as finanças”, de acordo com Regulamento Geral das Comunicações Eletrónicas, decreto presidencial nº 108/16 de 25 de Maio.

O Jornal expansão detetou um questionário as referidas operadoras SOBRE A SUBIDA DE preços, onde cada uma delas respondeu:

DSTV: “Estamos a aguardar uma autorização do Governo, sem colocar pressão, mas cientes de que se esta situação se mantiver de forma prolongada iremos ter de tomar decisões mais difíceis para salvaguardar a sustentabilidade do nosso negócio”, avançou ao Expansão Estefânia Sousa, diretora de assuntos corporativos da Multichoice Angola, “dona” da DSTV.

TV CABO: Para a atividade dos operadores de televisão por satélite e a cabo, todos os equipamentos instalados nas residências dos clientes são comprados lá fora, o que faz com que cada vez que o Kwanza desvalorize acaba por agravar os custos da estrutura. “Falámos com o regulador e explicámos tudo, mas o INACOM justifica que serviços de comunicações eletrónicas são considerados sensíveis e a conjuntura económica não é agradável”, lamenta Francisco Ferreira, diretor geral da Tv Cabo.

É importante ainda salientar que, esta solicitação de alteração dos preços ao INACOM não é de hoje, pois os operadores estão a fazer pressão permanente, até porque o mercado cambial angolano é muito volátil, com crises cíclicas. Ainda assim a tarifa tem-se mantido inalterada, uma vez que os preços não são atualizados desde 2019.

[Moçambique] Taxímetro pode resolver disputas entre taxistas que utilizam aplicativo na Cidade de Maputo

Há conflito entre os taxistas “tradicionais” e os que usam o aplicativo em relação à fixação dos preços, em que os primeiros se queixam de concorrência desleal. A Associação Moçambicana para o Estudo e Defesa dos Consumidores sugere o uso obrigatório do Taxímetro para evitar as disputas entre os operadores de táxi na Cidade de Maputo.

Já há algum tempo que os taxistas, do modelo tradicional, se queixam de concorrência desleal dos operadores de táxi que usam aplicativos para contacto com os passageiros, alegadamente por estes estarem a especular o preço, lesando, assim, a sua atividade.

A Associação dos Taxistas diz que os preços cobrados por quilometragem pelos táxis por aplicativo tornam a atividade insustentável.

Os táxis por aplicativo vieram criar desmandos. Praticamente estão a cobrar 50% abaixo do valor que nós cobramos”, disse Albino Mabalane, membro da direção da Associação dos Taxistas.

Eles estão a cobrar 90 meticais (cerca de 1.200 kwanzas) por dois quilómetros”, lamentou Anibal Fernandes, também taxista. Para a Associação dos Taxistas, o preço ideal a ser aplicado por todos os operadores é de 100 meticais por quilometragem.

Nesta disputa, que já dura anos, muitas vezes, o passageiro é o mais prejudicado, porque não existe um instrumento legal que determine o preço a ser aplicado por cada quilómetro percorrido.

Eu pretendia viajar da Avenida Angola para o Aeroporto Internacional de Mavalane, ia acompanhar algumas pessoas. Por estar com pessoas de pele branca, cobraram-nos um valor injusto (especulado). Mas, porque tínhamos urgência em chegar ao destino, pagámos”, disse um usuário do serviço de táxis.

Um quilometro tem mil metros. Não é fácil calcular, a olho nu, os mil metros. Eu acho que seria melhor que houvesse um taxímetro nos veículos”, sugeriu o outro.

O taxímetro é um aparelho que mede o valor cobrado pelo serviço, com base numa combinação entre distância percorrida e o tempo do percurso.

O instrumento pode ser acoplado ao veículo, mas com a crescente evolução tecnológica já existe em forma digital, por meio de aplicativos que fazem, automaticamente, os cálculos.

Quando a central recebe uma solicitação de um passageiro, reencaminha para mim, por meio do celular. Após buscar o passageiro, quando vou iniciar a viagem, ponho o celular a calcular os quilómetros. Chegado ao destino, o aplicativo apresenta a quilometragem percorrida e o valor correspondente, de acordo com o que a empresa já definiu”, explicou um taxista do modelo por aplicativo.

A confusão neste sector de transporte deriva do facto de não haver um padrão, no que diz respeito ao valor a ser cobrado por cada quilómetro percorrido. Assim, os táxis por aplicativo definem o seu valor e os tradicionais também usam os seus critérios para fazer o mesmo. O consumidor acaba por optar pelo aplicativo, que tem aplicado preços geralmente mais baixos.

De acordo com a Associação Moçambicana para o Estudo e Defesa dos Consumidores (ProConsumers), o litígio entre os taxistas seria resolvido se ambos tivessem o sistema de taxímetro.

Sectores tão vitais sugerem e firmam-se no mercado, sem instrumentos concretos para a sua implementação, depois os governantes vão atrás do prejuízo. O conflito entre os taxistas já é antigo, porque, até agora, não existe uma regulamentação. O Governo tem d«que desenhar uma política para este sector, regulamentar e impor disciplina”, apelou Alexandre Bacião, Diretor-executivo da Associação Moçambicana para o Estudo e Defesa dos Consumidores (ProConsumers).

Os taxistas com mais tempo no sector não têm o aparelho, por isso determinam o valor da viagem em função da sua experiência. Com um taxímetro, o valor a ser aplicado seria mais preciso e uniforme.

A direção de Mobilidade, Transportes e Trânsito, no Município de Maputo, diz que já existe um plano para uniformizar os preços.

O que eles (taxistas) pretendem é que se estabeleça uma tarifa única. Nós acolhemos a proposta e está a ser analisada. Posteriormente, será submetida para ser apreciada pela Assembleia Municipal”, referiu.

Vários veículos dos taxistas “tradicionais” não possuem velocímetro, segundo constatou o jornal “O País”. Para a ProConsumers, isto pode indicar que o problema é complexo. Por isso, a associação aconselha o Conselho Municipal a fazer uma auscultação das partes, para obter melhores resultados.

Apple reconhece erros nas restrições parentais nos iPhones

A Apple reconheceu a existência de um erro em dispositivos como o iPhone, o iPad e o iPod Touch que afeta as restrições parentais da sua funcionalidade Screen Time.

O erro em questão afeta a capacidade dos pais estabelecerem remotamente as horas que os seus filhos não podem usar os dispositivos, de nome Downtime. Entretanto, ao reconhecer a existência deste erro, a Apple adiantou que está a trabalhar numa solução.

MAIS: Apple está a desenvolver IA para rivalizar com o ChatGPT

Estamos ao corrente de que alguns utilizadores estão a notar um problema onde as definições do Screen Time são reiniciadas. Levamos estes relatos muito a sério e estamos a trabalhar em atualizações para melhores a situação, adiantou a Apple de acordo com o The Wall Street Journal.